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Festas e Rodeios

‘Ficção americana’ critica clichês da cultura negra sem grande profundidade; g1 já viu

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Filme do estreante Cord Jefferson concorre a cinco Oscars, incluindo os de melhor filme, ator e ator coadjuvante. Grande surpresa da temporada de prêmios, “Ficção Americana” chegou ao Brasil sem passar pelos cinemas, indo direto para o Prime Vídeo. O filme dirigido pelo estreante Cord Jefferson era o último que faltava ficar disponível para o público brasileiro, dentre os dez indicados ao Oscar 2024 de Melhor Filme.
O longa busca fazer uma crítica sobre como os americanos veem e absorvem a cultura afro-americana. A premissa interessante, ainda que não inédita, nunca consegue se aprofundar nessa polêmica. Ainda assim, é um filme agradável, que prende a atenção e conta com ótimo elenco.
Assista ao trailer de “American Fiction”
Adaptada do livro “Erasure” (inédito no Brasil) de Percival Everett, a trama é centrada em Thelonius “Monk” Ellison (Jeffrey Wright, de “Batman”). Ele é um escritor que vive uma crise após ter seu mais recente livro recusado pelas editoras, apesar dos esforços de seu agente, Arthur (John Ortiz). Além disso, suas publicações anteriores não foram sucesso de vendas por serem consideradas “difíceis”.
Frustrado após constatar que livros reforçando os estereótipos dos afro-americanos se tornam best-sellers, em especial um escrito por Sintara Golden (Issa Rae, de “Barbie”), “Monk” decide usar um pseudônimo. Então, ele escreve uma história cheia dos clichês que repudia para chocar os editores. Para a surpresa dele, o livro não só é publicado como se torna um hit literário.
Com o inesperado sucesso, ele se vê forçado a assumir uma vida dupla que complica ainda mais sua vida. Especialmente nos relacionamentos com seu irmão, Cliff (Sterling K Brown, de “Pantera Negra” e da série “This is Us”) e sua namorada, Coraline (Erika Alexander, de “Corra!”).
Sterling K Brown, Jeffrey Wright e Erika Alexander numa cena de ‘Ficção americana’
Divulgação
Mais estranho que a ficção (mas nem tanto…)
“Ficção americana” tem como objetivo levar o público à reflexão sobre como a cultura afro-americana só parece ter relevância quando são criadas obras que reforçam clichês batidos a respeito dos negros. O filme faz isso com o inesperado sucesso do protagonista, após lançar seu livro repleto de erros gramaticais, frases “impactantes” e uma falsa autenticidade que viria das ruas.
O longa reforça a visão do negro nos Estados Unidos em cenas emblemáticas, como na sequência em que o protagonista vê um comercial de TV sobre uma sessão de filmes sobre gangues de rua, empregadas domésticas, escravidão e outros lugares-comuns. Ou na sequência em que Thelonius ouve um trecho narrado pela personagem de Issa Rae cheio de exageros do gênero. Nesses momentos, o filme acerta na questão que quer discutir.
Issa Rae vive uma escritora de sucesso em ‘Ficção americana’
Divulgação
O problema é que o roteiro do diretor Cord Jefferson, indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado, desenvolve seu principal tema de forma espaçada e com pouca profundidade.
O filme nunca decola, porque nunca vai ao fundo de sua denúncia e nem aproveita para salientar o surrealismo que seu argumento apresenta. Por causa disso, ele acaba perdendo força à medida que a trama avança.
O script ainda perde tempo se preocupando mais com as questões familiares de “Monk”, como os problemas de saúde da mãe, o comportamento irresponsável do irmão ou o vai e vem de seu romance com Coraline. Só na parte final é que o texto volta a discutir como a sociedade americana vê os afrodescendentes. Aí só faltam poucos minutos para o fim. Tarde demais.
Erika Alexander e Jeffrey Wright numa cena de ‘Ficção americana’
Divulgação
Elenco salvador
Se “Ficção americana” não vai longe como filme, pelo menos ele tem a seu favor os ótimos atores que compõem o seu elenco. A começar por Jeffrey Wright. O ator tinha uma difícil tarefa de não tornar “Monk” uma pessoa pedante e desagradável por causa de sua erudição e de seu desdém com coisas populares.
Com uma série de bons trabalhos no cinema e TV, Wright consegue deixar o protagonista mais humano. Ele nunca faz com que o público implique com seu comportamento. Por essa ótima atuação, o protagonista de 58 anos conseguiu ser indicado ao Oscar de Melhor Ator.
Sterling K. Brown também merece elogios, em um papel um pouco diferente do que se está acostumado a ver. O ator mostra sua versatilidade ao tornar seu personagem Cliff como uma pessoa que não quer ter tanta responsabilidade. O cara só quer curtir sua vida, como uma espécie de contraparte do irmão sério e maduro. A boa química com Wright deve ter pesado para sua indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.
Sterling K. Brown foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu trabalho em ‘Ficção americana’
Divulgação
Entre as mulheres, o destaque vai para Issa Rae. Embora apareça pouco, ela tem um papel essencial para a trama e mostra firmeza em sua atuação. Erika Alexander, como Coraline, está convincente e Tracee Elis Ross, como Lisa, a irmã de “Monk” e Cliff, está apenas correta.
“Ficção americana” já pode se considerar um filme vencedor só por ter conseguido ser um dos finalistas da categoria principal do Oscar. O longa tem qualidades, mas está abaixo de seus concorrentes (talvez um pouco acima de “Maestro”) e entra como azarão na disputa principal pela estatueta dourada.
Se fosse um pouco mais ácido ou incisivo com sua proposta, o filme poderia ser mais memorável. Do jeito que ficou, é daquelas produções que dá para assistir sem problemas, mas sem tantas expectativas.

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Pastel da Zara Larson, picanha do Ed Sheeran e banho de mar do Shawn Mendes: os rolês aleatórios do Rock in Rio

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Festival de música acontece de 13 a 22 de setembro, no Rio de Janeiro. Dennis DJ recebe Zara Larsson em casa após parceria no Rock in Rio
Os artistas internacionais que desembarcaram no Rio de Janeiro para apresentações no Rock in Rio não hesitaram em se esbaldar em “rolês aleatórios” na capital fluminense.
A cantora Zara Larsson, por exemplo, aproveitou a praia com o namorado, conheceu a estátua do Cristo Redentor e provou comidas brasileiras, como o pastel.
🌶️ Sentada em uma mesa de boteco, como definiu a influenciadora Nah Cardoso, Zara se esbaldou com uma porção de pastel frito regado a pimenta após se apresentar no primeiro sábado de festival, dia 14.
👍Questionada se havia gostado, Zara fez sinal de “sim” enquanto mastigava o salgado. Depois, a sueca ainda participou de “churrasquinho e resenha” na casa do Dennis DJ.
🏖️ Shawn Mendes não se contentou em ficar olhando a areia clara de Ipanema apenas da janela do hotel e desceu até a praia para uma voltinha (cercado de seguranças e fãs, claro).
🤳 O alvoroço foi certeiro, mas ele reagiu com bom humor aos inúmeros pedidos de fotos e ainda soltou um “be careful” (tome cuidado, em tradução livre do inglês) para um fã mais alvoroçado.
Shawn Mendes é cercado por multidão de fãs na praia de Ipanema
🎂 O rapper e ator Will Smith ganhou parabéns de Luciano Huck em uma padaria (com participação de clientes e funcionários); se encontrou com Naldo; jantou com Iza, Maju Coutinho e mais famosos; e fez um show para garis.
Will Smith ganha ‘parabéns para você’ em padaria com Luciano Huck
🍕 Já Katy Perry visitou as instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, interagiu com fãs da janela do hotel e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do local.
Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
🥩O cantor Ed Sheeran também escolheu provar comidas típicas brasileiras. No carro, sem faca e em um pote aparentemente de plástico, ele comeu uma picanha e disse ter gostado muito.
Ed Sheeran come picanha no Rio de Janeiro
Reprodução Instagram

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Rock in Rio tem mais de 20 mil itens barrados na revista: veja o que pode ou não pode levar para o festival

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Itens como tesouras, facas, sinalizadores e drogas estão entre os que foram barrados pela segurança na entrada da Cidade do Rock. Objetos apreendidos na revista da Cidade do Rock
Reprodução
Fãs descartam álcool gel, sucos e outros itens proibidos no Rock in Rio
Mais de 20 mil itens como tesouras, facas, sinalizadores e drogas foram apreendidas e descartadas pela segurança do Rock in Rio até sexta-feira (20), na Cidade do Rock.
“Estamos falando em, aproximadamente, cinco mil itens por dia no mínimo. Vai desde uma lata até capacete brilhante com várias pontas. Além de maquiagem com pincel que pode ser transformado num material de ponte agudo e pode ferir. Impedidos a entrada de sinalizadores e drogas. Mesmo o festival alertando que não pode entrar com várias coisas, as pessoas tentam entrar”, diz Frank Ribeiro, diretor-executivo de vendas e marketing da Segu
O que pode ou não levar?
Proibidos:
Guarda-chuva
Garrafas de vidro ou de metal independentemente da capacidade;
Garrafas com embalagem superior a 500ml;
Vapes;
Embalagens rígidas e com tampa (exemplo: potes de plásticos do tipo “tupperware”);
Copos térmicos, de vidro ou metal;
Latas;
Capacetes;
Armas de fogo ou armas brancas de qualquer tipo (facas, soco inglês, canivetes, etc);
Brinquedos/réplicas que possam ser identificados erroneamente como armas;
Barracas, bancos, cadeiras, correntes, cordas e lanternas;
Guarda-chuvas;
Objetos pontiagudos;
Objetos perfurantes ou cortantes (tesoura, estiletes, pinças, cortadores de unha, saca-rolhas);
Fogos de artificio, dispositivos explosivos, sinalizadores e aparatos incendiários de qualquer espécie;
Objetos de vidro, plástico ou metal (perfumes, cosméticos, inclusive desodorantes de qualquer tipo, pasta ou escova de dente);
Substâncias inflamáveis e/ou corrosivas;
Sprays;
Máquinas de incapacitação neuromuscular (tasers);
Ponteiros de laser, luzes estroboscópicas ou outros dispositivos emissores de luz;
Bebidas (em qualquer tipo de recipiente), exceto água;
Skate, bicicleta ou qualquer tipo de veículo motorizado ou não;
Isopor, cooler ou qualquer tipo de utensílio para armazenagem;
Bastão de selfie (extensor para tirar autorretrato);
Câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais ou com lente destacável;
Objetos profissionais para captura de imagem e som, como, por exemplo: máquinas fotográficas profissionais (lente intercambiável), equipamentos de filmagem profissionais, drones ou outros objetos voadores;
Itens que possam ser utilizados para marketing de emboscada;
Substâncias venenosas e/ou tóxicas, incluindo drogas ilegais;
Bandeiras ou cartazes contendo mensagens ou símbolos com divulgações comerciais ou ainda com referências a causas discriminatórias, ofensivas, homofóbicas, racistas ou xenófobas;
Drones;
Buzinas de ar comprimido;
Megafones, computadores portáteis, tablets, powerbank de dimensões superiores a um aparelho celular;
Tintas, corantes e outros produtos relacionados;
Bolsas/malas/mochilas (com ou sem alça) de grandes dimensões.
Permitidos:
Garrafas plásticas e transparentes de até 500ml contendo água, com tampa;
Batom;
Alimentos, com um limite de até 05 (cinco) itens por pessoa;
Protetor solar;
Protetor labial;
Repelente;
Boné;
Viseira;
Capa de chuva.
Tem guarda-volumes?
Sim, há armários pagos que já podem ser contratados no site. Mas neles não pode ser guardado nenhum dos itens acima.
Há 3 tipos de locker, variando por capacidade, custando de R$ 48 a R$ 78 por noite. Cada armário tem saída USB para carregar celular, mas é necessário levar o cabo.

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Cerveja fabricada no interior de SP abastece o Rock in Rio; saiba como funciona a produção da bebida

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Quase 1 milhão de litros de cerveja e ‘chopp’ estão sendo servidos na 40ª edição do festival do RJ. A bebida do festival foi produzida por três cervejarias do país. O g1 visitou uma delas em Jacareí, no interior de São Paulo, para mostrar como funciona o processo de produção. Imagem de arquivo – Cerveja e chopp são bebidas muito consumidas durante o Rock in Rio.
Érico Andrade/g1
Além de shows com artistas renomados do mundo inteiro, o Rock in Rio conta também com outras ações para o público, como brinquedos de aventura, atividades para ganhar brindes e uma estrutura que funciona como uma praça de alimentação. No ramo das bebidas, um número chama a atenção: são quase um milhão de litros de cerveja e chopp para atender o público.
Segundo a organização, foi montada uma grande estrutura para servir as bebidas durante a edição que comemora os 40 anos do festival na Cidade do Rock, zona oeste do Rio de Janeiro.
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Segundo a indústria que produz a cerveja, pelo menos 850 mil litros dos produtos saíram de três cervejarias diferentes – Jacareí (SP), Araraquara (SP) e Blumenau (SC) – em 15 carretas, com capacidade de 35 mil litros cada, e 6 mil barris que totalizam 300 mil litros das bebidas.
O g1 visitou a fábrica da Heineken em Jacareí (SP), onde boa parte da cerveja e do ‘chopp’ do Rock in Rio foram produzidos, para entender como funciona o processo de fabricação desses produtos que são grandes paixões do brasileiro.
Tanques de cerveja da fábrica da Heineken em Jacareí (SP)
Léo Nicolini/g1
🍺Processos de fabricação da cerveja
Antes de entender os processos de fabricação da cerveja, é preciso entender quais são os ingredientes usados no produto. São quatro ingredientes básicos, mas, dependendo da marca, são adicionadas frutas, especiarias e essências. Confira:
Água: compõe mais de 90% da cerveja e é usada em toda a cadeia – do plantio de cereais à produção.
Malte de cevada: a cevada é o principal cereal usado na cerveja. Ela passa por um processo de malteação, em que os grãos são germinados, sendo então capaz de determinar a cor, o aroma e outras características do produto final.
Levedura: são micro-organismos usados na produção para fermentar a bebida. Eles consomem o açúcar extraído do malte de cevada e o transformam em álcool e gás carbônico. Esse ingrediente também ajuda a definir o aroma e o sabor das cervejas.
Lúpulo: é uma planta cujas flores fêmeas são usadas na produção da cerveja. A flor contém glândulas que determinam o nível do amargor do produto. Outro benefício desse ingrediente é que ele age como um conservante natural e evita a contaminação.
Lúpulo, uma das matérias-primas da cerveja
Darlan Helder/g1
O processo de fabricação da cerveja começa justamente na escolha e tratamento dos ingredientes, mas há uma série de outras etapas. Veja abaixo:
Mosturação: os grãos de cevada são moídos e cozidos em alta temperatura, convertendo o amido do cereal em açúcares fermentáveis e produzindo o mosto.
Fervura: o lúpulo é adicionado ao mosto e perde parte do amargor. Nesta etapa, o sabor e o aroma da cerveja já começam a ganhar forma.
Decantação: é um processo de filtragem que retira o resíduo sólido do lúpulo e componentes insolúveis da mistura.
Resfriamento: como está em alta temperatura, o mosto passa por resfriamento para uma média de 10°C (a temperatura varia dependendo da marca e tipo da cerveja).
Fermentação: é a etapa em que a levedura é adicionada ao mosto para consumir o açúcar do malte e transformá-lo em álcool e gás carbônico, que gera a espuma da cerveja.
Maturação: é o momento em que o excesso de levedura é retirado do líquido e o aroma e o sabor da cerveja são lapidados – inclusive quando são adicionadas essências na cerveja, como por exemplo algum extrato de fruta.
Filtração: nesta etapa, o líquido passa por uma nova filtração, mas dessa vez com o objetivo de deixá-lo mais límpido e claro – algumas cervejas mais escuras não passam por esse processo.
Envase: a cerveja é armazenada em tanques e, em seguida, colocada e rotulada nos diferentes recipientes, como latas, long necks, garrafas de vidro e barris.
Pasteurização: última etapa da fabricação da cerveja, em que o líquido passa por um ‘choque térmico’ para aumentar a validade do produto. O líquido é envasado gelado, a até 2°C, e passa para 60°C na pasteurizadora. Depois, é novamente resfriado e mantido em temperatura ambiente até a venda para as distribuidoras.
Simulação do setor de envase das cervejas da Heineken em Jacareí (SP)
Divulgação/Heineken
Segundo a empresa, o tempo de produção depende de cada marca, mas o processo é quase sempre o mesmo, começando pela malteação: o grão de cevada sai do campo e é malteado por fornecedores. Depois, o malte é levado para as cervejarias e é transformado através do processo de fabricação. Na sequência, é adicionada o lúpulo e o líquido é fervido, chegando no ‘mosto’.
“Depois a gente passa por um processo de fermentação, maturação desse líquido e filtração, para depois partir para a área de envasamento nas latas, garrafas, barris, nas embalagens que a gente tem para poder atender as necessidades do consumidor”, explicou o vice-presidente de produção do Grupo Heineken no Brasil, Rodrigo Bressan.
No caso das cervejas que estarão no Rock in Rio, a produção leva no mínimo 21 dias e no máximo 28 dias. Outras marcas podem demorar bem menos para serem produzidas – cerca de 11 dias.
Cerveja no Rock in Rio
Divulgação/Grupo Heineken
❓ Qual a diferença entre chopp e cerveja?
A principal diferença é que o chopp não passa pelo processo de pasteurização. Isso quer dizer que, até passar pela pasteurização, toda cerveja ainda é chopp.
Essa etapa tem como objetivo aumentar a validade do produto – enquanto o chopp tem duração de cerca de 60 dias, a cerveja (a depender da marca) tem duração de cerca de nove meses.
A fábrica da Heineken em Jacareí pertencia à Kaiser desde 1987, mas foi comprada pela empresa holandesa em 2010.
G1 em 1 Minuto: Quanto custa comer no Rock in Rio? Balde de pipoca sai por R$ 60
Tanques horizontais de cerveja da fábrica da Heineken em Jacareí (SP)
Léo Nicolini/g1
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