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Festas e Rodeios

Blink-182 enfim estreia no Brasil em show nostálgico no Lolla com bons arranjos e ‘piadas de quinta série’

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Trio fechou sexta-feira (22) de festival. ‘Demoramos 30 anos para tocar aqui… foi o tempo que levou para vocês mostrarem que valia à pena’, brincou vocalista. Blink 182 toca “All The Small Things” no Lolla 2024Blink 182
No final dos anos 90 e começo dos anos 2000, quem cansou de ouvir Blink-182 por meio de CDs, dos clipes exibidos na MTV ou dos MP3 baixados no Soulseek já deve ter pensado o seguinte. Será que um dia eu vou ver esses três carinhas no Brasil? Demorou, mas finalmente a banda se apresentou por aqui.
Eles tocaram no Lollapalooza, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nesta sexta (22).
“Demoramos 30 anos para tocar aqui… foi o tempo que levou para vocês mostrarem que valia à pena”, disse o baixista e vocalista Mark Hoppus, obviamente zoando.
Bem longe do auge, mas ainda em forma, os integrantes hoje têm entre 48 e 52 anos. Sobra disposição e nostalgia, falta um pouco de fôlego nos vocais do guitarrista Tom DeLonge. No Blink de 2024, Mark pode facilmente ser eleito o dono da melhor voz da banda.
Blink-182 se apresenta no Lollapalooza 2024
Fabio Tito/g1
FOTOS: Veja imagens do 1º dia de Lollapalooza 2024
É claro que há coisas boas a serem ditas sobre o show: a começar pela simpatia deles, natural como a de poucos artistas desse porte. As introduções estendidas, bem pensadas e bem tocadas, trazem novo frescor às músicas. Dão aquele climinha de suspense antes que se saiba qual é aquela música do repertório.
Essas partes instrumentais também provam que o baterista Travis Barker é disparado o melhor músico do trio. Não por acaso, o marido de Kourtney Kardashian tem a carreira solo mais bem-sucedida, com um invejável currículo como produtor (Willow Smith, Machine Gun Kelly, Avril Lavigne, Trippie Redd).
Travis Barker no palco do Lollapalooza 2024
Fabio Tito/g1
É maldade falar que Tom provou que é mais fácil ter vida inteligente fora da Terra do que no pop punk. Mas essa provocação boba tem lá alguma verdade: talvez esse estilo precise de alguma renovação.
Ele tem um projeto que busca objetos voadores não identificados. Em 2019, a Marinha americana confirmou a autenticidade de vídeos feitos pela equipe dele. As gravações registravam “Fenômenos Aéreos não identificados”.
Blink 182 toca “I Miss You” no Lolla 2024
“O Brasil tem as mulheres mais lindas do mundo… Nosso palco está como nossas mulheres. Precisam vir pessoas aqui para secar tudo de tão molhado que está”, avisa Mark, enquanto funcionários do festival passam rodos para tirar a água do palco nesta noite chuvosa.
Nesse momento, os dois vocalistas se olham, rindo, como se fossem caras de 20 anos tocando “Reckless Abandon” em um pardieiro para 40 pessoas.
Blink-182 sobe ao palco do Palco Budweiser no Lollapalooza 2024
Fabio Tito/g1
O setlist encontra espaço para todos os álbuns, mas foca no mais recente (“One more time”, de 2022, que marcou o retorno de Tom para a banda) e nos três mais conhecidos.
“Enema of the State”, de 1999, fez o trio ficar mundialmente conhecido, graças aos já citados clipes engraçadinhos. “Take off your Pants and Jacket” (2001) consolidou o fã-clube da banda e trouxe algum amadurecimento nas letras e no som. “Blink-182” (2003) é como um último ato do auge da banda, com som mais melancólico.
Blink-182 se apresenta no Lollapalooza 2024
Fabio Tito/g1
Nono disco da carreira, “One more time” apresenta uma reflexão sobre mortalidade e a relação profissional e pessoal dos três integrantes. Outro tema é a depressão e o câncer de Mark. Ele foi diagnosticado com um linfoma em março de 2021 e disse estar curado em setembro do mesmo ano. A doença do baixista foi o principal motivo para o retorno de Tom, assunto também tratado no disco.
Mas a seriedade do álbum mais recente pouco reflete na performance ao vivo. No palco do Lolla, os três ainda fazem as piadas idiotas de sempre, com um humor quinta série que cita mãe, lubrificação, genitais e coisas do tipo. Esse pop punk desbocado, meio turma do fundão, ainda faz sentido em 2024? A plateia do Lolla mostrou que sim.
Tom Delonge durante show do Blink 182 no Lollapalooza SP 2024
Fábio Tito/g1
Mark Hoppus no palco do Lollapalooza 2024
Fabio Tito/g1

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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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