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Festas e Rodeios

Show em troca de hospedagem, namoro e oito anos de estrada: conheça Benziê, duo que se apresenta no Lollapalooza

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Vic Conegero e Du Pessoa são de Sorocaba (SP) e possuem quase 200 mil ouvintes mensais nas plataformas digitais. Duo abrirá o palco Budweiser, neste domingo (24), em São Paulo. Duo com oito anos de carreira se apresenta neste domingo
Julia Pavin
Vic Conegero e Du Pessoa namoravam há quase um ano quando planejaram um “mochilão” pela Colômbia, ainda em 2016. Ela já tinha uma carreira musical, enquanto o companheiro havia acabado de deixar a vida musical para retornar à área de publicidade. O plano era montar um repertório de músicas brasileira e se hospedar em hostels do país. Em alguns destes locais, uma proposta era feita: “aceitam ouvir música brasileira ao vivo em troca da hospedagem?”
A sugestão dada pelo casal não só foi aceita por alguns estabelecimentos como marcou o início de uma jornada repleta de composições autorais que e um estilo próprio para a nova Música Popular Brasileira. Era o nascimento do duo Benziê, que neste domingo (24), abrirá o palco Budweiser, no Lollapalooza, em São Paulo, que começa nesta sexta-feira (22).
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Para chegar até o palco de um dos maiores festivais do mundo e transformar o sonho de viver da música em realidade, o casal precisou superar dificuldades financeiras e estudar o mercado para, então, empreender.
“Acredito que o maior desafio que um músico independente enfrenta, ou qualquer pessoa que está iniciando uma carreira, é realmente fazer acontecer e monetizar. Transformar o plano em algo rentável”, comenta Vic.
“Para isso, fomos ampliando nossas opções, explorando mais caminhos: envolvemos publicidade, direitos autorais, toda a questão dos royalties [valor cobrado pelo uso da música]. Fomos aprendendo como funciona a parte de negócios e empreendedorismo”, completa.
Saída do interior
Duo Benziê, de Sorocaba (SP), se apresenta neste domingo no Lollapalooza
Julia Pavin
Para focar na carreira, Vic e Du saíram de Sorocaba, no interior de São Paulo, para a capital paulista. Se familiarizar com o novo ambiente e promover uma imersão ainda maior no mundo da música foram alguns dos obstáculos enfrentados por eles.
“Não é tão simples entrar em certos lugares sendo independentes e começando do zero. Porém, acredito que esse espaço só é conquistado com muito trabalho. Focamos em fazer boa música, construir carreira sólida para atrair as pessoas certas e fazer as coisas acontecerem de fato”, explica Vic.
A receita deu certo. Atualmente, o duo tem mais de 200 mil ouvintes mensais nas plataformas digitais e conta com mais de 200 mil seguidores nas redes sociais (ouça Benziê abaixo).
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A conexão e o amor entre o casal é algo que se estende para o palco. Fã de rock, Du toca guitarra, enquanto Vic fica no violão e incorpora a dança e movimento corporal – o que o companheiro também acompanha.
“Ali em cima você precisa ser muito mais do que naturalmente é, não é mesmo? Então os movimentos expressivos proporcionam isso, permitindo que você se torne uma figura marcante e poderosa, transmitindo isso para o público”, explica Du.
Os preparativos para o Lolla
Há três anos, a produtora do duo enviou um material para a equipe do festival conhecê-los. No entanto, foi em 2024 que o sonho tornou-se realidade. “Foi uma grande surpresa para nós. Realmente não estávamos esperando. Era um sonho, sabíamos que tocaríamos no Lolla, tínhamos essa certeza, mas não imaginávamos que seria agora. Aceitamos e estamos muito felizes em poder nos aventurar em mais um palco tão importante”, relata o casal.
Segundo Vic, além da surpresa, o sentimento de perplexidade tomou conta dos dois, que chegaram a questionar se o convite era apenas uma cotação ou eles realmente tocariam no festival.
“Foi uma grande realização de um sonho, até um sonho de infância em tocar num palco grande. Esses dias achei uma foto minha pequenininha com um microfone nas mãos, devia ter uns dois ou três anos, aquele momento em que a gente fazia aquelas apresentações pras nossas famílias, sempre imaginando que estava num palco gigante, e agora chegou esse momento”, relembra.
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O duô vem preparando a setlist da apresentação e ensaiando para o grande momento. A apresentação está prevista para iniciar às 12h45 deste sábado. Além deles, Hungria, Nothing But Thieves, Phoenix e Sza tocaram no mesmo palco.
“São muitas coisas, mas estamos muito felizes e empolgados, preparando tudo com muito amor no coração! É a realização de um sonho, então estamos fazendo da melhor forma possível, com calma, apesar da correria louca”, finalizam.
Confira a programação completa do Lollapalooza 2024
A 11ª edição do Lollapalooza acontecerá no Autódromo de Interlagos, em SP, e segue até domingo (24). Confira os headliners:
Blink-182 e Arcade Fire tocam na sexta-feira (22);
Kings of Leon, Limp Bizkit e Titãs se apresentam no sábado (23);
SZA e Sam Smith fazem show no domingo (24).
Além deles, Hozier, The Offspring, Thirty Seconds to Mars e Gilberto Gil também integram o lineup.
G1 no Lollapalooza 2024: As apostas do festival
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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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