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Festas e Rodeios

Single vintage de Maria Maud mostra como a melodia já foi mais valorizada e abundante na trilha sonora do Brasil

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Artista rebobina sucessos de Marina Lima e Tim Maia em elegantes versões acústicas de disco alusivo às músicas ouvidas nas viagens de carro com os pais. Capa do single ‘A trilha do carro dos meus pais’, de Maria Maud
Acervo pessoal de Maria Maud
Resenha de single
Título: A trilha do carro dos meus pais (acústico)
Artista: Maria Maud
Compositores: Alvin L (Não sei dançar) / Cassiano e Silvio Roachel (Eu amo você)
Edição: Soho Music Records
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ O sedutor single acústico lançado por Maria Maud na noite de quinta-feira, 21 de março, A trilha do carro dos meus pais, suscita questões sobre a corrente trilha sonora do Brasil e de todo o universo pop.
Há muitos beats, efeitos e programações na música do século XXI. Em contrapartida, há poucas melodias realmente cativantes em uma indústria pop que valoriza mais a batida do arranjo do que a música em si. Em que a imagem imprimida pelo artista no mercado e nas redes sociais importa mais do que o canto e o som desse artista.
De arquitetura orgânica, o single A trilha do carro dos meus pais desafia os atuais padrões industriais e confirma o talento de Maria Maud com certo ar vintage na produção musical orquestrada por Rodrigo Lampreia e Ale Washington.
O título A trilha do carro dos meus pais alude às músicas ouvidas por Maud na infância, nas viagens feitas de carro com os pais. Para quem ainda a desconhece, Maria Maud é cantora e compositora carioca em ascensão, nascida em 6 de fevereiro de 2001, fruto da união da atriz Claudia Abreu com o cineasta José Henrique Fonseca.
Maud entrou em cena em agosto de 2019 e, como muitos artistas, pôs os pés na profissão de cantar com apresentação em bar da cidade natal. Dois anos depois, em agosto de 2021, a artista debutou em disco com o single Sempre chega, dividido com Bruno Chelles, e deu início à trajetória fonográfica impulsionada em outubro de 2022 quando inédita gravação cool de Dengo (Daniel Mendes e Rodrigo de Jesus Martins, o Diggo, 2022) – feita por Maud com o astro do piseiro João Gomes – embalou as cenas românticas do casal Ari (Chay Suede) e Chiara (Jade Picon) na novela Travessia (Globo, 2022 / 2023).
O sucesso de Dengo na novela abriu caminho para que, em maio do ano passado, a artista lançasse o primeiro álbum, Maud (2023), com repertório que destacou abordagem contemporânea de Não sei dançar, balada introspectiva de autoria de Alvin L lançada por Marina Lima em álbum de 1991.
A primeira gravação de Não sei dançar por Maud está sendo amplificada na trilha sonora do remake da novela Renascer (Globo, 2024), como tema da personagem trans Buba (Gabriela Medeiros). A segunda aparece no lado A do single A trilha do carro dos meus pais em versão acústica em que o canto grave e afinado de Maud se harmoniza com o toque do violão de Rodrigo Lampreia, também responsável pela mixagem e masterização do disco, feitas no Estúdio Soho.
No lado B, figura a maior novidade do single. Trata-se de gravação de Eu amo você, balada de alma soul apresentada ao Brasil em 1970 na voz de Tim Maia (1942 – 1998), em gravação curiosamente alocada na abertura do lado B do primeiro álbum do cantor.
A versão acústica de Maud é embasada pelo toque do piano de Ale Washington, que criou com Rodrigo Lampreia sutis efeitos que criam clima envolvente, unidos com a voz e os vocais de Maud (prova de que efeitos pode ter valor quando não utilizados para abafar deficiências melódicas e/ou vocais).
Composição de Cassiano (1943 – 2021) e Silvio Roachel, também parceiros na criação de Primavera (outra balada soul lançada por Tim Maia no consagrador ano de 1970), Eu amo você poderia ser a trilha dos avós de Maud.
Como há melodia (e das boas), a canção atravessou gerações, alcançou os pais da artista e agora, em 2024, pode chegar a novos ouvidos na elegante versão acústica de Maria Maud.
Contracapa do single ‘A trilha do carro dos meus pais’, de Maria Maud
Acervo pessoal de Maria Maud

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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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