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Festas e Rodeios

Lollapalooza: 2º dia tem lama, hits roqueiros dos anos 2000 e Kings of Leon impecável

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Chuva mudou cara do Autódromo de Interlagos — e também os looks do público. Nos palcos, sábado foi marcado por sons de diferentes vertentes do rock; saiba o que rolou. Kings of Leon toca ‘Sex on Fire’ no Lolla 2024
Quem foi ao Lollapalooza neste sábado (23) teve que lidar com muita lama. A chuva persistente que cai em São Paulo desde a sexta-feira (22) mudou a cara do Autódromo de Interlagos, onde acontece o festival — mudou também o look de muitos participantes.
Nos palcos, o segundo dia do evento foi marcado por diferentes vertentes roqueiras. O Kings of Leon, principal atração da noite, mostrou um repertório que vai do rural ao indie, em um show que reproduz ao vivo, de forma impecável, o que se ouve nas versões de estúdio. A banda americana entrou na programação do sábado de Lolla no lugar do Paramore, que cancelou a apresentação.
Público adota estratégias para lidar com a lama no Lollapalooza em SP
Fábio Tito/g1
Grupo sobrevivente do nu metal, o Limp Bizkit fez uma viagem no tempo e levou seus fãs antigos de volta para o fim dos anos 1990 e início de 2000, com sucessos como “Break Stuff” e “Rollin'”. Outro momento nostálgico foi o show dos Titãs, com integrantes da formação clássica e um apanhado das quatro décadas de carreira.
Veja abaixo o resumo do que rolou no segundo dia do Lollapalooza 2024
Kings of Leon
‘Kings Of Leon’ toca ‘Use Somebody’ no Lolla 2024
Em sua sexta vinda ao Brasil, o Kings of Leon provou (de novo) ser uma aposta pouco arriscada para fechar festivais. O grupo americano foi escalado de última hora no lugar do Paramore, mais um cancelamento por “motivos de força maior”.
Poucas bandas em atividade reproduzem ao vivo de forma tão impecável o que se ouve nas versões de estúdio. Para o bem e para o mal. Fazer versões quase idênticas às originais sempre foi uma escolha deles. Foi assim em performances por aqui em festivais como SWU, Planeta Terra e no próprio Lolla, em 2019.
Neste sábado, o quarteto americano criou um setlist representando as três eras dos 25 anos de carreira. Após dois álbuns com rock mais cru e rural, a banda de Nashville se reaproximou do rock mais direto e mauricinho, uma coisa meio Bon Jovi indie rocker. Leia mais sobre o show do Kings of Leon no Lollapalooza.
Limp Bizkit
Limp Bizkit toca ‘Rollin’ no Lolla 2024
Limp Bizkit fez uma viagem no tempo e levou seus fãs antigos de volta para o fim dos anos 1990 e início de 2000, quando a banda estava estourada.
O setlist enxuto pincelou seus maiores sucessos, de “Break Stuff”, “Rollin'”, além de “Faith”, um cover da música de George Michael, do primeiro álbum dos caras, “Three Dollar Bill, Y’all”, de 1997.
A área do Palco Samsung estava tão lotada que Fred Durst fez questão de agradecer quem estava no topo do morro, assim que encerrou a primeira música, “Break stuff”. Durst, de barba branca e boné, não poupou a garganta para fazer “a festa acontecer”. Leia mais sobre o show do Limp Bizkit no Lollapalooza.
Titãs
Titãs toca ‘Epitáfio’ no Lolla 2024
Com o apanhado de uma carreira de quatro décadas, os Titãs encerraram a turnê de reencontro em grande estilo, com a reunião de músicas que marcaram o rock nacional.
Em uma edição de Lollapalooza em que se resgataram hits antigos do Offspring, Blink-182 e Limp Bizkit, todos dos anos 1990, os Titãs foram ainda mais longe, para a década de 80.
O roteiro foi reduzido para caber no festival. “Diversão”, “Lugar Nenhum” e “Homem Primata” foram as primeiras a serem acompanhadas pelo público em coros. Leia mais sobre o show dos Titãs no Lollapalooza.
Kevin O Chris
Kevin O Chris se apresenta no Palco Alternativo do Lollapalooza 2024
Fabio Tito/g1
Kevin O Chris estreou como atração do Lollapalooza em um show carismático, prejudicado pelo pouco entusiasmo do público de bandas de rock como Kings of Leon e Limp Bizkit, principais atrações da noite.
Hits como “Vamos pra Gaiola”, “Finalidade Era Ficar em Casa” e “Dentro do Carro” (com sample de “Day Tripper”, dos Beatles), que em outras ocasiões gerariam explosão na plateia, foram celebrados de forma tímida pela plateia deslocada.
Debaixo de uma chuva fina, Kevin cantou acompanhado de banda e dançarinos. O nervosismo da estreia atrapalhou um pouco, mas não o fez perder a simpatia. Leia mais sobre o show de Kevin O Chris no Lollapalooza.
Thirty Seconds to Mars
Marcelo, lateral do Fluminense, participa do show do Thirty Seconds to Mars
Fazer do show uma sequência de peripécias já virou rotina para os irmãos Jared e Shannon Leto, do Thirty Seconds to Mars. E os fãs gostam disso, como ficou evidente no show da dupla no Lollapalooza deste sábado (23).
Uma das apresentações mais enérgicas do festival até o momento, o show fez uma multidão ver a dupla americana debaixo de garoa e pular de forma eufórica sobre um piso com muita lama — muita mesmo.
Um dos momentos mais marcantes do show foi quando Jared vestiu a camiseta da seleção brasileira e levou para o palco o jogador de futebol Marcelo, do Fluminense. Leia mais sobre o show do Thirty Seconds to Mars no Lollapalooza.
Hozier
Hozier encerra show no Lolla 2024 com ‘Take Me to Church’
Fora do Brasil, o talento de Hozier o fez ser atração principal em festivais como o Lollapalooza americano, com o nome no topo do cartaz. Na edição paulistana do festival, o cantor irlandês se apresentou no fim de tarde, no segundo espaço mais importante do evento. Merecia mais.
A reação do público foi digna de um esmerado coadjuvante, e dono da até agora melhor performance vocal de um evento marcado por tantos vocalistas pouco inspirados.
Havia fãs cantando perto da grade, é claro, mas a maioria parecia formada por curiosos ocupando o tradicional morrinho desse palco. Também merecia mais. Leia mais sobre o show do Hozier no Lollapalooza.
Xamã
Xamã canta “Malvadão 3” no Lolla 2024
Jason Fernandes, ou Xamã, começou a apresentação tentando transformar o Lollapalooza em um grande karaokê.
Abraçando o perfil de animador de torcida, ele tentou empolgar o público — que enfrentou lama e chuva no Palco Samsung — com grandes hits do funk.
O auge do show, claro, veio quando ele cantou “Malvadão 3”, uma das músicas mais ouvidas no streaming em 2021. Quem acompanhava o show até fez dancinha no estilo do TikTok. Leia mais sobre o show de Xamã no Lollapalooza.

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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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