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Festas e Rodeios

Lollapalooza 2024: O que deu certo e o que deu errado no festival?

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Veja tudo o que funcionou bem e mal na 11ª edição brasileira do festival, que aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A 11ª edição brasileira do Lollapalooza aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
1º dia teve vocalistas ‘sem voz’ e ‘Águas de Março’ no clima e no palco
2º dia teve lama, hits roqueiros dos anos 2000 e Kings of Leon impecável
3º dia teve tributo a Michael Jackson, convidados surpresa e show digno de popstar
As principais atrações foram Blink-182, Arcade Fire, Kings of Leon, Limp Bizkit, Titãs, SZA e Sam Smith.
Abaixo, o g1 lista o que deu certo e o que deu errado na edição.
SZA se apresenta no Palco Budweiser do Lollapalooza 2024
Luiz Franco/g1
O QUE DEU CERTO
O transporte
O acesso ao evento foi fácil e prático, sem complicações para chegar. Além disso, todas as linhas de metrô e trem de São Paulo funcionaram 24 horas para desembarque, algo inédito no festival.
O local do evento era a aproximadamente 850 metros da estação Autódromo (Linha 9 – Esmeralda).
Também havia disponível as opções do Lolla Express (serviço de ônibus urbano comum, localizado em quatro pontos de embarque na cidade) e do Lolla Transfer (transporte feito em ônibus executivo).
Sem superlotação
A entrada ao festival foi tranquila, sem demora. O mesmo pode ser dito das filas para usar banheiros e comprar comida e bebida.
O grande motivo é que, ao contrário de edições anteriores, não houve superlotação. O público de 2024 foi nitidamente menor. Questionada sobre a quantidade de pessoas, a organização do festival disse que não irá divulgar o número de participantes.
Estações com água gratuita
O Lolla contou com estações de água gratuita, o que é uma novidade no festival. Ótima para garantir a hidratação do público.
Qualidade do som
Em todos os palcos, o som das apresentações estava ótimo.
Com ilhas sonoras espalhadas em pontos estratégicos — que não prejudicaram a visão do palco —, foi possível ouvir os setlists a longas distâncias. E sem que o som de um palco se sobressaísse sobre os outros.
Banheiro
Com banheiros de contêineres, muito mais práticos do que os químicos, a edição de 2024 ofereceu um bom serviço no quesito.
Na maioria das vezes, havia papel higiênico e sabonetes nas pias.
O QUE NÃO DEU CERTO
Lamaçal
Público adota estratégias para lidar com a lama no Lollapalooza em SP
Fábio Tito/g1
Sem dúvidas, a lama foi a pior parte do festival. Nos três dias do evento, o público caminhou sobre um lamaçal que, mais do que encardir sapatos, tornou o ambiente perigoso, fácil de escorregar. Também havia muitas poças de água.
Uma pessoa ouvida pelo g1, Stella Ferreira, diz ter sofrido um corte na perna, ao se desequilibrar em meio ao barro.
Além de perigosa, a lama prejudicou a experiência de assistir aos shows. Na área dos palcos Galaxy e Alternativo, o problema era tão grande que a plateia ficou cheio de buracos, com bolsões de barro. Por isso, muitas vezes o espaço ficou mal distribuído.
Lollapalooza vira ‘lamapalooza’ e fãs dão dicas de como lidar com lamaçal no festival
Entre os palcos, até existiam caminhos de asfalto e de tapume sobre a grama, mas isso não foi o suficiente. Inevitavelmente, quem transitou pelo festival pisou no lama de um jeito ou de outro.
Entrevistadas pelo g1, pessoas do público questionaram à organização do evento o porquê do Lolla não acontecer em épocas menos chuvosas — o evento ocorre tradicionalmente em março. Também perguntaram sobre a possibilidade de colocar tapumes nas áreas de gramado.
O g1 levou as dúvidas à assessoria do festival, mas a equipe não se manifestou até o momento da publicação da reportagem.
Má iluminação
A iluminação do festival falhou ao deixar o espaço escuro demais. Havia poucas lâmpadas espalhadas, o que por si só já é perigoso, mas fica pior diante de um lamaçal escorregadio.
Em vários momentos, a reportagem presenciou pessoas usando lanternas de celular para a locomoção entre os palcos.
Vendas
Nem todo vendedor ambulante aceitava cartão, o que limitou a compra de alimentos e bebidas em casos que não dependiam de pulseira.
Atrações deslocadas
Pop punk, indie rock, pop, R&B, MPB, funk e trap foram gêneros contemplados pelo line-up. A princípio, parece diverso, mas, na prática, a realidade mostrou um festival nichado, com muito foco no pop punk e no rock.
Com isso, muitas atrações ficaram deslocadas e mal escaladas. Por exemplo, os funkeiros Livinho e MC Daniel se apresentaram em horários cedo demais para o nível de sucesso que têm.
Já Kevin O Chris foi prejudicado pelo pouco entusiasmo do público de bandas de rock, como Kings of Leon e Limp Bizkit, principais atrações da noite em que o funkeiro se apresentou.

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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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