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Festas e Rodeios

Ritchie amplia parceria com Fausto Nilo e canta Mutantes em álbum com músicas inéditas e regravações de hits

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Artista lança em 5 de abril o single ‘Ando meio desligado’, com capa que expõe foto do astro com Rita Lee em 1972, e apresenta canção que, mesmo sem fazer mágica, tem o D.N.A. pop do compositor. Ritchie lança em 5 de abril os dois primeiros singles do próximo álbum do artista, ‘Saudade sem paisagem (Ela jamais virá)’ e ‘Ando meio desligado’
Alessandra Tolc / Divulgação
Capa do single ‘Saudade sem paisagem (Ela jamais virá)’, de Ritchie
Arte de Kiko Dias
Resenha de singles
Títulos: Saudade sem paisagem (Ela jamais virá) / Ando meio desligado
Artista: Ritchie
Compositores: Ritchie e Fausto Nilo / Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias
Edição: Biscoito Fino
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Quando amealhava o repertório do álbum e DVD Outra vez – Ao vivo no estúdio, lançados em 2009, Ritchie retomou a parceria com o poeta e letrista cearense Fausto Nilo, aberta em 1988 com a gravação da música Temporal no quinto álbum do artista britânico, Pra ficar contigo.
Para o retrospectivo registro audiovisual de 2009, Ritchie compôs duas músicas que ganharam letras de Nilo. Uma delas, Cidade tatuada, entrou no repertório gravado ao vivo no estúdio. A outra permaneceu inédita por 15 anos, mas enfim virá à tona em gravação feita para o álbum que marca a estreia de Ritchie na gravadora Biscoito Fino.
Feito com produção musical orquestrada por Eron Guarnieri (teclados e programações) e Renato Gallozi (guitarra e programações) com o próprio Ritchie, o álbum também tem os toques dos músicos Igor Pimenta (baixo) e Luís Capano (bateria), totalizando 14 faixas.
No disco, Ritchie apresenta músicas inéditas autorais e rebobina sucessos próprios e alheios, procurando satisfazer o apetite do mercado por discos retrospectivos e, ao mesmo tempo, ampliar o cancioneiro autoral.
O repertório será apresentado ao longo de 2024 em série de singles que serão sempre lançados em pares, apresentando uma inédita e uma regravação a cada lançamento duplo. O primeiro par tem edição programada pela gravadora Biscoito Fino para 5 de abril.
O single Saudade sem paisagem (Ela jamais virá) apresenta a música composta por Ritchie em 2009, mas excluída do DVD porque o arranjo não ficou pronto a tempo da gravação. O outro single, Ando meio desligado, traz abordagem da música de Arnaldo Baptista, Rita Lee (1947 – 2023) e Sérgio Dias lançada pelos Mutantes em 1970 no terceiro álbum do trio paulistano.
A música Ando meio desligado integra o roteiro do show A vida tem dessas coisas (2023), estreado por Ritchie em agosto do ano passado para celebrar três décadas de carreira solo. Já a parceria inédita com Fausto Nilo passa a fazer parte do roteiro do show a partir de abril.
Ainda em cena, em turnê que percorre o Brasil, o show hi-tech conquistou o público e a crítica, repondo o nome de Ritchie na pauta do pop nacional e mostrando que Richard David Court ainda faz mágica com cancioneiro autoral calcado no tecnopop vigente na década de 1980.
O sucesso da turnê abriu caminho para a gravação do álbum e a assinatura do contrato com a Biscoito Fino. E, a julgar pelos dois singles iniciais, Ritchie voltará ao mercado fonográfico com disco digno.
Mesmo sem a alquimia das melhores canções do mago do tecnopop, Saudade sem paisagem (Ela jamais virá) é música que cresce a cada audição. Tem o D.N.A. de Ritchie na parte melódica e harmônica – e curiosamente até na letra, escrita por Fausto Nilo, dentro do universo pop do compositor, sobre mulher que habita o imaginário do eu-lirico da canção pop.
Aliás, nesse sentido, a capa criada por Kiko Dias para o single Saudade sem paisagem (Ela jamais virá) é perfeita por sinalizar que a cabeça de Ritchie abarca todo um universo.
Capa do single ‘Ando meio desligado’, de Ritchie
Acervo pessoal de Ritchie com arte de Alexandre Arrabal & Eduardo Seabra
E por falar em capa, a do single Ando meio desligado – criada por Alexandre Arrabal & Eduardo Seabra a partir de foto acerto pessoal de Ritchie – é belo chamariz para a correta abordagem da música Ando meio desligado. A foto flagra Ritchie e Rita Lee em 1972, no dia em eles visitaram o País de Gales. O mesmo dia em que Rita convidou Ritchie para vir ao Brasil.
Com a palavra, o cantor: “Rita foi a primeira brasileira que eu conheci em Londres, em 1972, quando ela apareceu no estúdio onde eu estava gravando flauta no disco de uma banda londrina. Ficamos amigos de cara, ajudei Rita a escolher sua primeira flauta transversal e ela, por sua vez, me mostrou Ando meio desligado, música que já havia sido um grande hit dos Mutantes em 1970. Arrisco acrescentar que, se não fosse pelo encontro fortuito com Rita e com toda aquela turma que veio junto com ela para Londres, um grupo que incluía o Liminha e a “Cilibrina” Lucinha Turnbull, talvez eu jamais tivesse pisado em solo brasileiro. Os Mutantes me hospedaram na casa deles na Serra da Cantareira, em São Paulo. Rita, Arnaldo e Sérgio me ajudaram a formar minha primeira banda brasileira, a Scaladácida, naquele mesmo ano”, contextualiza Ritchie, lembrando fatos e acasos que ajudaram a pavimentar a trilha seguida pelo artista britânico no Brasil.
Trilha coerente, ora estendida com Saudade sem paisagem (Ela jamais virá) e Ando meio desligado, os dois singles que abrem caminho para o primeiro álbum autoral gravado por Ritchie em estúdio com músicas inéditas desde Auto-fidelidade (2002).

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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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