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Festas e Rodeios

Kurt Cobain: 30 anos após sua morte, líder do Nirvana mantém legado ao influenciar rappers de diferentes gerações

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Morto em 5 de abril de 1994, músico é citado como referência por nomes como Jay-Z, Kendrick Lamar e Lil Nas X. Kurt Cobain canta no ‘Unplugged’ do Nirvana, em 1993
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Um breve histórico do cenário roqueiro do fim dos anos 1980 e início dos 1990: reinavam as bandas de hard rock e hair metal, com integrantes que sustentavam longas cabeleiras e shows pomposos, com letras muitas vezes sexistas e homofóbicas.
Então, em setembro de 1991, veio “Nervermind”, segundo álbum do trio Nirvana, liderado por Kurt Cobain. A banda ia na contramão do rock mainstream, ao aparecer com discurso em favor de grupos formados por mulheres, se opor ao racismo e à homofobia e avisar aos adolescentes que eles podiam fazer o que quisessem.
O impacto foi tão grande, que poucos meses depois de seu lançamento o disco desbancou “Dangerous”, de Michael Jackson, do primeiro lugar das paradas.
“Nevermind” e a faixa “Smells like teen spirit”, cujo título surgiu depois de uma noite de bebedeira com a vocalista do Bikini Kill, Kathleen Hanna, redefiniu a cena musical daquele início de década e colocou de vez o grunge no mapa global da cultura pop.
Cobain, no entanto, lidava com problemas de saúde mental e vício em heroína. Foi encontrado morto, aos 27 anos, em 8 de abril de 1994, em sua casa em Seattle, nos Estados Unidos. A polícia constatou que a data do óbito, por suicídio, ocorreu em 5 de abril. Há exatos 30 anos.
A morte trágica é um elemento adicional a fazer com que a obra do artista seja debatida e sirva de influência para gerações de músicos. E não apenas roqueiros, mas rappers também.
O próprio Cobain dizia gostar do estilo, mas criticava a misoginia de certas letras e afirmava que pessoas brancas não poderiam fazer rap.
“Eu acho que o rap é a única forma vital de música que foi introduzida […] há muito tempo, desde o punk rock. Eu nunca faria rap. Não. Simplesmente não faz sentido. As pessoas que fazem rap fazem isso muito bem… Eu, geralmente, me sinto ofendido por pessoas como Vanilla Ice e coisas do tipo”, declarou certa vez à revista “Billboard”.
“O homem branco já copiou o homem negro por tempo suficiente. Ele deveria deixar o rap para os afro-americanos, porque eles fazem isso tão bem e é tão vital para eles.”
Rappers de diferentes gerações já fizeram referências a Kurt Cobain. Veja, nesta reportagem, citações em trabalhos de:
Onyx
Public Enemy
Kendrick Lamar
Jay-Z
Lil Peep
Kid Cudi
Post Malone
Lil Nas X
Onyx
O grupo de hip-hop Onyx lançou uma das músicas mais marcantes do gênero em 1993, chamada “Slam”.
]Ela não menciona Cobain ou o Nirvana nominalmente, porém Fredo Starr, um dos fundadores do Onyx, afirmou que a inspiração da música e do clipe veio surgiu de eles terem a assistido ao vídeo de “Smells like teen spirit”.
Public Enemy
Em seus diários, Cobain fez uma lista dos 50 discos favoritos do Nirvana, e entre eles está “Take a nation of millions to hold us back”, do Public Enemy. Anos mais tarde, em 1999, o grupo de rap de Chuck D faz menção a Kurt em “Do you wanna go our way”, do álbum “There’s a poison goin’ on”.
Letras original: “So I parallel the brains of Cobain / Show no shame like the pain of Kane / Gettin’ mad opposition hip to the game / It’s that gran ol’ pe ammo”
Tradução: “Então, eu faço um paralelo com o cérebro de Cobain / Não mostro vergonha como a dor de Kane / Enlouquecendo a oposição no jogo / É aquela grande e velha munição”
Kendrick Lamar
Kendrick Lamar durante apresentação no Lollapalooza 2019
Fábio Tito/G1
Kendrick Lamar usa Kurt Cobain como referência em suas composições. A faixa “”Is it love”, de um EP lançado 2009, traz uma delas.
Letra original: “Give me vanity, give me Kurt Cobain sanity / Give me a city where Channel 7 newscasters cameras be”
Tradução: “Me dê vaidade, me dê a sanidade de Kurt Cobain / Me dê uma cidade onde as câmeras dos telejornais da Channel 7 estejam presentes”
Cobain também aparece em “HiiiPower”, faixa do álbum de estreia de Kendrick, “Section.80”. A música tem como temas o racismo e o fato de a sociedade fazer as pessoas enlouquecerem, ao colocá-las em um pedestal. O rapper menciona de isso levou Lauryn Hill a se afastar dos palcos e Cobain a tirar a própria vida.
Letras original: “They play musical chairs once I’m on that pedestal / Frightenin’, so fuckin’ frightenin’ / Enough to drive a man insane, a woman insane / The reason Lauryn Hill don’t sing, or Kurt Cobain / Loaded that clip and then said bang”
Tradução: “Eles jogam dança das cadeira uma vez que estou naquele pedestal / Assustador, tão assustador / Suficiente para enlouquecer um homem, uma mulher enlouquecer / A razão pela qual Lauryn Hill não canta ou Kurt Cobain / Carregasse aquele pente e então disse bang”
Jay-Z
Jay Z se apresenta em Nova York, em 2017
Scott Roth/Invision/AP
“Holy Grail”, do álbum “Magna Carta Holy Grail”, de 2013, de Jay-Z, tem a participação de Justin Timberlake. No refrão, o rapper fez uso da melodia de “Smells like teen spirit”. (Vale dizer: a faixa ganhou um Grammy de melhor rap/colaboração.)
Letra original: “I know nobody to blame / Kurt Cobain, I did it to myself, uh / And we all just entertainers / And we’re stupid, and contagious / Know we all just entertainers”
Tradução “Eu não conheço ninguém para culpar / Kurt Cobain, fiz isso a mim mesmo, uh / E todos nós somos apenas artistas / E somos estúpidos e contagiosos / Sabemos que todos nós somos apenas artistas”
Lil Peep
O rapper Lil Peep
Reprodução/Facebook/Lil Peep
O rapper era um artista em ascensão ao fazer misturas do hip hop com elementos do emo, punk e do trap. Ele morreu em 2017 depois de uma overdose acidental, aos 21 anos. Suas composições traziam carga altamente emotiva e abordavam temas como depressão, ansiedade e também sobre o uso de drogas.
Na ocasião da morte Lil Peep, o jornal americano “The New York Times” o chamou de “Kurt Cobain do rap lo-fi”. E Peep, de fato, era fã do líder do Nirvana. Em 2016, ele lançou a faixa “Cobain”, ao lado de Lil Tracy.
Letra original: “Sniffin’ cocaine ‘cause I didn’t have no Actavis / Smokin’ propane with my clique and the bad bitches / Call me Cobain, she can see the pain / Look me in the eyes, girl, we are not the same”
Tradução “Cheirando cocaína porque eu não tinha Actavis / Fumando propano com minha turma e as garotas más / Me chame de Cobain, ela pode ver a dor / Olhe nos meus olhos, garota, nós não somos iguais”
Kid Cudi
Outro artista que idolatra Kurt Cobain é Kid Cudi. O artista, que tem em seu trabalho composições mais introspectivas e sombrias, revelou em algumas entrevistas que o líder do Nirvana e a banda são uma inspiração.
Em 2018, na faixa “Cudi Montage”, do álbum “Kids see ghosts”, ele usou um sample de “Burn the rain”, esboço musical “composto” por Cobain e que faz parte da coletânea “Montage of Heck: The home recordings”, formada por gravações usadas no documentário “Montage of Heck”, de 2015.
Post Malone
Post Malone no 2º dia do Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Post Malone tem cerca de 70 tatuagens pelo corpo, e várias delas são em homenagens a artistas e celebridades como Johnny Cash, George Harrison, John Lennon, Elvis e Kurt Cobain. Além do rosto do vocalista do Nirvana, ele tem a palavra “nevermind” escrita na palma da mão.
As homenagens a Cobain não ficam apenas no corpo. É comum que Post faça covers do Nirvana em suas apresentações. Ele apresentou, inclusive, uma live em tributo ao Nirvana.
Em 2019, o rapper lançou a música “Goodbyes”, do “Hollywood’s bleeding”, em que lembra Cobain.
Letra original: “Me and Kurt feel the same, too much pleasure is pain / My girl spites me in vain, all I do is complain / She needs something to change, need to take off the edge / So – it all tonight / And don’t tell me to shut up / When you know you talk too much
Tradução “Eu e Kurt sentimos o mesmo, muito prazer é dor / Minha garota me despreza em vão, tudo que faço é reclamar / Ela precisa de algo para mudar, precisa aliviar a tensão / Então – é tudo esta noite / E não me diga para calar a boca / Quando você sabe que fala demais / Mas você não tem – o que dizer”
Lil Nas X
Lil Nas X no clipe da música ‘J Christ’
Reprodução/YouTube
Lil Nas X, na verdade, conheceu o álbum “Nevermind” só depois de gravar sua faixa “Panini”. Ele não sabia, mas seu duo de produtores, Take a Daytrip, usaram a música “In Bloom”, de “Nevermind”. Mas, sim, Frances Bean Cobain, filha de Kurt, autorizou o uso, segundo o artista.
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Kurt Cobain com a filha, Frances Bean Cobain
Reprodução/Instagram/Frances Bean Cobain
Kurt Cobain em 1993, durante show na MTV
Reprodução/IMDB

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido; VÍDEO

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A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
O cantor Gusttavo Lima, que teve prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) nesta segunda-feira (23), esteve no Rock in Rio na noite do último domingo (22).
Em vídeos compartilhados em suas redes sociais, o sertanejo aparece visitando o “Vipão”, camarote do evento, e acompanhando o show do Akon. Ele também teve um encontro com Roberto Medina, fundador do festival.
Gusttavo ainda mostra uma maquete do The Town, gerando comentários de que poderia ser um dos nomes do festival de São Paulo em 2025. Ao final do passeio, ele comentou: “Foi sensacional”.
Gusttavo Lima conversa com Roberto Medina no Rock in Rio e mostra maquete do The Town
Reprodução/Instagram
Antes de ir à Cidade do Rock, Gusttavo Lima se apresentou no Rodeio de Jaguariúna na madrugada de domingo (22) e fez dueto “surpresa” com Zezé di Camargo.
Mandado de prisão
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram
A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.
Akon no Rock in Rio
Além de Gusttavo Lima, uma multidão se espremeu para assistir ao show de Akon no Palco Mundo, no Rock in Rio deste domingo (22). O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Entre as diversas gafes que marcaram o show do cantor, estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido (veja no vídeo abaixo).
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sertanejo no Rock in Rio
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O Rock in Rio 2024 ficará marcado na história do festival como a edição em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, no último sábado (21), com programação exclusivamente brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, subiram ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho e Xororó.
Uma das atrações esperadas para o dia, o sertanejo Luan Santana cancelou sua participação por causa do atraso de mais de uma hora nos shows do festival.
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram

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Após 400 shows usando bolhas sobre público, Sorocaba dá dicas para Akon depois de cantor não conseguir usar artifício no Rock in Rio

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‘Pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, eu achei que a bolha era muito pequena. Teria que ter um diâmetro quase que dobrado’, analisa o sertanejo em entrevista ao g1. Akon em seu show no Rock in Rio, segundos antes de a bolha inflável murchar, e Sorocaba durante show em 2013
Reprodução/Instagram
Entre as diversas gafes que marcaram o show do Akon na noite de encerramento do Rock in Rio, neste domingo (22), estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido.
O artifício é usado pela dupla Fernando e Sorocaba há mais de dez anos. Os artistas sertanejos já passaram sobre o público usando a bolha em ao menos 400 shows, segundo Sorocaba. E, ainda de acordo com o cantor, ele só passou por incidente semelhante ao do Akon uma vez.
“A gente teve um contratempo uma vez na vida, porque tem uma alcinha do zíper que sempre tem que ser travada pra ninguém puxar. Eu tava me deslocando num show lá atrás e, no meio do caminho, um sujeito abriu”, afirmou o cantor em entrevista ao g1.
“Não aconteceu nada demais, simplesmente a bolha murchou e eu acabei caindo no meio do público. As pessoas ficaram ouriçadas, aquela história toda, mas ninguém se machucou. Não considero um acidente.”
Sorocaba afirmou que assistiu ao incidente com Akon. E acredita que a falha tenha acontecido por causa do zíper, que é bastante frágil.
“Quando você desce uma escada e dá o azar de pisar exatamente onde vai o zíper, a chance de abrir a bolha é grande. É o que deve ter acontecido ali com o Akon.”
O cantor também aponta que a bolha usada pelo artista senegalês era pequena demais.
“Eu achei que a bolha dele, pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, era muito pequena. Ela teria que ter um diâmetro quase que dobrado dessa daí.”
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sorocaba ainda afirmou que, se pudesse dar um conselho para o artista, diria para ele inflar a bolha já na altura do público, evitando, assim, passar por obstáculos, como a escada.
“Pode ser feito uma base que suba uma cortina, da forma como a gente faz. Esconde, as pessoas ficam curiosas para saber o que está acontecendo lá dentro, e na hora que abre essa cortina, ele já vai estar inflado na bolha. Eu acho que surpreenderia muito mais.”
Ainda assim, Sorocaba elogiou a tentativa de Akon de colocar o artifício no show.
“Eu acho uma operação incrível, um efeito especial no show incrível. É algo que realmente gera uma interatividade única do fã com o artista. É meio que quase tocar o artista.”
“É algo muito legal para se fazer num show, uma grande sacada.”
Leia crítica: Akon mistura R&B com funk e samba em show com gafes e propósito confuso no Rock in Rio
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Funcionamento da bolha
Sorocaba, que faz uso da bolha inflável em seus shows desde 2013, explicou que ela é feita de um material plástico bastante resistente.
“O artista entra, a gente enche de ar, e a ideia é dividir o peso da pessoa que está dentro da bolha na mão de dezenas de pessoas que estão embaixo.”
O cantor explicou que é preciso usá-la quando o show está com bastante público. Era o caso de Akon no Rock in Rio.
“Imagina dezenas de mãos levantadas. Aquilo vira praticamente uma no chão e você vai se deslocando sobre a galera.”
Por segurança, Sorocaba costuma colocar seguranças à paisana pelo caminho que vai percorrer entre o público.
Eles ficam ali para indicar se tem alguma pessoa debilitada no caminho ou até para socorrer o artista em caso de qualquer acidente.
Fernando e Sorocaba evento “Isso é Churrasco On Fire”
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Bolhas para artistas e público
Em 2021, durante a pandemia, quando os shows tiveram uma pausa, a banda de rock americana Flaming Lips colocou, não somente os músicos, mas também o público dentro de bolhas infláveis para que pudessem manter o distanciamento social contra o risco do coronavírus.
O grupo realizou dois shows e contou com 100 balões, cada um com capacidade para até três pessoas. As apresentações aconteceram no Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.
A engenhosa ideia partiu do líder da banda, Wayne Coyne, que já usava bolhas antes da pandemia para “rolar” dentro da cápsula pelo público em muitos de seus shows, assim como faz Sorocaba – e Akon tentou fazer.
Apresentação do Flaming Lips teve bolhas para o público e para os músicos
Flaming Lips/Divulgação via BBC

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