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Festas e Rodeios

Corpo de Ziraldo é enterrado no Cemitério São João Batista

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Cartunista e desenhista morreu aos 91 anos, na tarde deste sábado (6), em casa, de causas naturais. Corpo de Ziraldo chega ao Cemitério São João Batista, no Rio
O corpo do desenhista e escritor Ziraldo foi enterrado na tarde deste domingo (7) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio.
O desenhista morreu aos 91 anos em casa, dormindo, de causas naturais. O velório, aberto ao público, ocorreu entre a manhã e a tarde no no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro. com a presença de fãs, amigos, parentes, autoridades e artistas.
Corpo de Ziraldo é enterrado no Cemitério São João Batista
Reprodução/GloboNews
Ziraldo também foi homenageado neste domingo, no Maracanã, no jogo entre Flamengo, seu time de coração, e Nova Iguaçu, pela final do Campeonato Carioca. O rubro-negro entrou com um desenho do Menino Maluquinho na faixa de capitão da equipe.
Flamengo homenageia Ziraldo na faixa de capitão
Reprodução/Instagram Flamengo
No velório, ao lado do caixão, um boneco do Menino Maluquinho, personagem mais conhecido criado pelo artista, e outro de Jeremias, o Bom. Durante a cerimônia, foi reproduzido um áudio com palavras de Ziraldo, o que foi longamente aplaudido pelos presentes.
Familiares, amigos e fãs se despedem de Ziraldo
Bonecos do Menino Maluquinho e de Jeremias o Bom ao lado do caixão de Ziraldo.
Suelen Bastos/ g1
A cineasta Daniela Thomas, filha de Ziraldo, conta que um de seus maiores orgulhos é o trabalho do pai ter atravessado gerações.
“Meu pai é uma pessoa cuja obra tem uma grande conexão com as pessoas. Naquelas filas enormes das bienais vinham o avô, o filho e o neto e, às vezes, o bisneto. Todos com um livro esmagado, lido, usado. E isso é lindo”, destacou Daniela.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, definiu Ziraldo como “um mineiro que mudou o Rio” e disse que ele terá todas as homenagens possíveis.
“Ziraldo é um mineiro que marcou a história do Rio de Janeiro e construiu um legado, de educador, de homem da cultura e de pessoa interessante que era. Uma vida bem vivida”, afirmou o prefeito.
Corpo de Ziraldo é velado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Suelen Bastos/ g1
Jornalista e escritor Zuenir Ventura no velório de Ziraldo, no MAM
Milton Oliveira/ GloboNews
Fabrizia Pinto, filha de Ziraldo, destacou a importância do desenhista na luta contra a ditadura militar.
“Ele é uma das pessoas que salvou o Brasil da ditadura. Ele ficou no Brasil para lutar com a pena. Com papel, com ideias pequenas e pérolas. Uma pessoa como essa não vai embora”, disse a filha.
Quem também lembrou a luta contra a ditadura foi o ator Antônio Pitanga.
“Aquele menino que pintou o Brasil, que fez gerações rirem, esse era o Ziraldo. No AI-5, a gente, em pleno Natal, o Exército chegou lá, a polícia, o soldado, o tenente, para prender o Ziraldo. Quando ele chegou na porta e viu a família, ele olhou para o Ziraldo, em pleno 68, e disse ‘Termine de cear com a sua família, que nós esperamos você lá embaixo, para levar para o Forte para o Copacabana. Isso é o Ziraldo. E está partindo com brilho, com luz, com bondade”, destacou o ator.
Os atores Antônio e Camila Pitanga no velório de Ziraldo
Suelen Bastos/ g1
Débora Ovídio, fã de Ziraldo, chegou cedo para homenagear o escritor que mudou a forma como ela enxergava a realidade. Ela vestia uma camiseta que retrata Ziraldo como seu personagem mais famoso, o Menino Maluquinho.
“Eu conheci Ziraldo quando a minha avó morreu, que foi também em um dia 7 de abril, há 18 anos. E eu fui presenteada com o livro Menina Nina, que conta a história do falecimento da primeira esposa do Ziraldo, e ele escreveu esse livro para a neta”, explicou.
Débora Ovídio foi prestar a última homenagem ao escritor e desenhista Ziraldo
Reprodução/ TV Globo
Ela destacou que, ao longo do tempo, passou a manter uma relação amistosa com Ziraldo.
“Comecei a ir em todas as feiras do livro e ele começou a me chamar de ‘tipo neta’ quando ele descobriu que eu o conheci quando perdi a minha avó. Então, para mim, está sendo muito difícil porque hoje eu estou no velório do meu ‘tipo vô’”, disse Débora.
Frederico Pinto, sobrinho de Ziraldo, e Santinha Alves Teixeira, irmã do desenhista
Suelen Bastos/ g1
Santinha Alves Teixeira, Irmã de Ziraldo, contou que a grandiosidade do artista era tida como natural pela família. Ela contou que o desenhista era uma pessoa amorosa e que prezava pela união da família.
“Desde que eu nasci ele já era famoso, já era uma pessoa pública. Era muito natural dele ser tão amoroso assim. Mas ele também era muito presente, foi um irmão maravilhoso, tio, pai”, disse Santinha.
O sobrinho de Ziraldo, Frederico Pinto, lembrou que o tio abriu portas para o mundo, e também para a própria família, que se inspirou nos caminhos dele.
“Ele deixa um conforto pra família, porque abriu portas para o mundo inteiro. Fez todos nós nos sentirmos especiais. Depois dele muitos viraram artistas na família. Ele incentivava e nos deixava confortáveis para fazermos nossas escolhas”, contou.
O jornalista Daniel Alves Pinto, sobrinho do artista, lembrou do bom humor do tio.
“Ele gostava de criar e gostava de ter esse contato com as pessoas, de reconhecer”, destacou.
Áudio de Ziraldo é aplaudido durante velório do artista
Velório do escritor e desenhista Ziraldo no Museu de Arte Moderna
Milton Oliveira/ GloboNews
A cerimônia estava marcada inicialmente para acontecer na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro, mas a família decidiu pela troca do local.
Os fãs também fizeram questão de prestar as últimas homenagens.
“Eu era fã dele, já o vi uma vez e ele autografou minha camisa. Eu queria fazer o cartaz de tinta, mas como foi muito em cima da hora, fiz de canetinha mesmo porque não queria deixar de fazer essa homenagem. Ele marcou a minha geração, né”, contou um fã que levou um cartaz.
Fã levou cartaz para homenagear Ziraldo
Suelen Bastos/ g1
Criador de personagens como “O Menino Maluquinho” e a “Turma do Pererê”, Ziraldo também foi chargista, caricaturista e jornalista. Ele foi um dos fundadores do jornal “O Pasquim”, um dos principais veículos a combater a ditadura militar no Brasil.
FOTOS: veja imagens de Ziraldo
VÍDEOS: Relembre momentos da carreira de Ziraldo
Veja a repercussão da morte de Ziraldo
Pai de personagens inesquecíveis, Ziraldo publicou 1º desenho aos 6 anos
Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932 em Caratinga (MG), onde passou a infância. Mais velho de uma família com sete irmãos, foi batizado a partir da combinação do nome da mãe (Zizinha) com o nome do pai (Geraldo). Leitor assíduo desde a infância, teve seu primeiro desenho publicado quando tinha apenas seis anos de idade, em 1939, no jornal “A Folha de Minas”.
Veja a seguir fotos da carreira de Ziraldo:
FOTOS: veja imagens de Ziraldo
Iniciou a carreira nos anos 1950, na revista “Era uma vez…”. Em 1954, passou a fazer uma página de humor no mesmo “A Folha de Minas” em que havia estreado.
Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte. No mesmo ano, entrou para o time das revistas “A Cigarra” e, depois, “O Cruzeiro”. Em 1958, casou-se com Vilma Gontijo, sua namorada havia sete anos. Tiveram três filhos, Daniela, Fabrizia e Antônio.
Já na década seguinte, destacou-se por trabalhar também no “Jornal do Brasil”. Assim como em “O Cruzeiro”, publicou charges políticas e cartuns. São dessa época os personagens Jeremias, o Bom, Supermãe e Mineirinho.
Nelson Motta dedica a coluna a Ziraldo, autor de “O Menino Maluquinho”
No período, pôde enfim realizar um “sonho infantil”. Ele se tornou autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero com um só autor, sobre a “Turma do Pererê”.
‘O Menino Maluquinho’: filme da obra de Ziraldo está no Globoplay
Os personagens eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja.
A revista deixou de ser publicada em 1964, a partir do início do regime militar. Cinco anos mais tarde, Ziraldo fundou, com outros humoristas, “O Pasquim”.
Com textos ácidos, ilustrações debochadas e personagens inesquecíveis, como o Graúna, os Fradins ou o Ubaldo, o semanário entrou na luta pela democracia.
Ziraldo
Divulgação
Ao mesmo tempo que combatiam a censura, Millôr, Henfil, Jaguar, Tarso de Castro, Sérgio Cabral, Ivan Lessa, Sérgio Augusto e Paulo Francis, dentre outros colaboradores do jornal, sofriam com ela.
Um dia depois do AI-5, baixado em 13 de dezembro de 1968, Ziraldo foi detido em casa e levado para o Forte de Copacabana.
Em 1969, publicou seu primeiro livro infantil, “FLICTS”. Em 1979, passou a se dedicar à literatura para crianças.
Seu maior sucesso, “O Menino Maluquinho”, saiu em 1980. É considerado um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro em todos os tempos.
O mural gigante Última Ceia, pintado em 1967 por Ziraldo, que estava encoberto na antiga casa de show Canecão, será restaurado pela UFRJ e aberto à visitação pública a partir de abril
Fernando Frazão/Agência Brasil

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido; VÍDEO

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A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
O cantor Gusttavo Lima, que teve prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) nesta segunda-feira (23), esteve no Rock in Rio na noite do último domingo (22).
Em vídeos compartilhados em suas redes sociais, o sertanejo aparece visitando o “Vipão”, camarote do evento, e acompanhando o show do Akon. Ele também teve um encontro com Roberto Medina, fundador do festival.
Gusttavo ainda mostra uma maquete do The Town, gerando comentários de que poderia ser um dos nomes do festival de São Paulo em 2025. Ao final do passeio, ele comentou: “Foi sensacional”.
Gusttavo Lima conversa com Roberto Medina no Rock in Rio e mostra maquete do The Town
Reprodução/Instagram
Antes de ir à Cidade do Rock, Gusttavo Lima se apresentou no Rodeio de Jaguariúna na madrugada de domingo (22) e fez dueto “surpresa” com Zezé di Camargo.
Mandado de prisão
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram
A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.
Akon no Rock in Rio
Além de Gusttavo Lima, uma multidão se espremeu para assistir ao show de Akon no Palco Mundo, no Rock in Rio deste domingo (22). O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Entre as diversas gafes que marcaram o show do cantor, estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido (veja no vídeo abaixo).
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sertanejo no Rock in Rio
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O Rock in Rio 2024 ficará marcado na história do festival como a edição em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, no último sábado (21), com programação exclusivamente brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, subiram ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho e Xororó.
Uma das atrações esperadas para o dia, o sertanejo Luan Santana cancelou sua participação por causa do atraso de mais de uma hora nos shows do festival.
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram

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Após 400 shows usando bolhas sobre público, Sorocaba dá dicas para Akon depois de cantor não conseguir usar artifício no Rock in Rio

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‘Pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, eu achei que a bolha era muito pequena. Teria que ter um diâmetro quase que dobrado’, analisa o sertanejo em entrevista ao g1. Akon em seu show no Rock in Rio, segundos antes de a bolha inflável murchar, e Sorocaba durante show em 2013
Reprodução/Instagram
Entre as diversas gafes que marcaram o show do Akon na noite de encerramento do Rock in Rio, neste domingo (22), estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido.
O artifício é usado pela dupla Fernando e Sorocaba há mais de dez anos. Os artistas sertanejos já passaram sobre o público usando a bolha em ao menos 400 shows, segundo Sorocaba. E, ainda de acordo com o cantor, ele só passou por incidente semelhante ao do Akon uma vez.
“A gente teve um contratempo uma vez na vida, porque tem uma alcinha do zíper que sempre tem que ser travada pra ninguém puxar. Eu tava me deslocando num show lá atrás e, no meio do caminho, um sujeito abriu”, afirmou o cantor em entrevista ao g1.
“Não aconteceu nada demais, simplesmente a bolha murchou e eu acabei caindo no meio do público. As pessoas ficaram ouriçadas, aquela história toda, mas ninguém se machucou. Não considero um acidente.”
Sorocaba afirmou que assistiu ao incidente com Akon. E acredita que a falha tenha acontecido por causa do zíper, que é bastante frágil.
“Quando você desce uma escada e dá o azar de pisar exatamente onde vai o zíper, a chance de abrir a bolha é grande. É o que deve ter acontecido ali com o Akon.”
O cantor também aponta que a bolha usada pelo artista senegalês era pequena demais.
“Eu achei que a bolha dele, pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, era muito pequena. Ela teria que ter um diâmetro quase que dobrado dessa daí.”
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sorocaba ainda afirmou que, se pudesse dar um conselho para o artista, diria para ele inflar a bolha já na altura do público, evitando, assim, passar por obstáculos, como a escada.
“Pode ser feito uma base que suba uma cortina, da forma como a gente faz. Esconde, as pessoas ficam curiosas para saber o que está acontecendo lá dentro, e na hora que abre essa cortina, ele já vai estar inflado na bolha. Eu acho que surpreenderia muito mais.”
Ainda assim, Sorocaba elogiou a tentativa de Akon de colocar o artifício no show.
“Eu acho uma operação incrível, um efeito especial no show incrível. É algo que realmente gera uma interatividade única do fã com o artista. É meio que quase tocar o artista.”
“É algo muito legal para se fazer num show, uma grande sacada.”
Leia crítica: Akon mistura R&B com funk e samba em show com gafes e propósito confuso no Rock in Rio
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Funcionamento da bolha
Sorocaba, que faz uso da bolha inflável em seus shows desde 2013, explicou que ela é feita de um material plástico bastante resistente.
“O artista entra, a gente enche de ar, e a ideia é dividir o peso da pessoa que está dentro da bolha na mão de dezenas de pessoas que estão embaixo.”
O cantor explicou que é preciso usá-la quando o show está com bastante público. Era o caso de Akon no Rock in Rio.
“Imagina dezenas de mãos levantadas. Aquilo vira praticamente uma no chão e você vai se deslocando sobre a galera.”
Por segurança, Sorocaba costuma colocar seguranças à paisana pelo caminho que vai percorrer entre o público.
Eles ficam ali para indicar se tem alguma pessoa debilitada no caminho ou até para socorrer o artista em caso de qualquer acidente.
Fernando e Sorocaba evento “Isso é Churrasco On Fire”
Divulgação
Bolhas para artistas e público
Em 2021, durante a pandemia, quando os shows tiveram uma pausa, a banda de rock americana Flaming Lips colocou, não somente os músicos, mas também o público dentro de bolhas infláveis para que pudessem manter o distanciamento social contra o risco do coronavírus.
O grupo realizou dois shows e contou com 100 balões, cada um com capacidade para até três pessoas. As apresentações aconteceram no Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.
A engenhosa ideia partiu do líder da banda, Wayne Coyne, que já usava bolhas antes da pandemia para “rolar” dentro da cápsula pelo público em muitos de seus shows, assim como faz Sorocaba – e Akon tentou fazer.
Apresentação do Flaming Lips teve bolhas para o público e para os músicos
Flaming Lips/Divulgação via BBC

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