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Festas e Rodeios

‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’ perde equilíbrio entre nostalgia e nova geração; g1 já viu

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Novo filme da franquia não consegue repetir sucesso de ‘Mais Além’, que ressuscitou série nos cinemas em 2021. Aventura estreia nesta quinta-feira (11). “Ghostbusters: Apocalipse de gelo” pode até divertir o público, já que apresenta a mesma mistura de comédia, terror e ficção científica que os fãs (novos e antigos) tanto gostam, mas não mantém o mesmo nível de qualidade dos episódios anteriores, mesmo com grande potencial.
O quarto filme da franquia principal — ignorando a tentativa de um recomeço sem ligação direta, com uma equipe totalmente feminina, em 2016 — chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (11), após o sucesso de público e de crítica de seu antecessor.
Lançado em 2021, “Ghostbusters: Mais Além” trouxe a série cinematográfica iniciada em 1984 de volta à vida graças ao bom equilíbrio encontrado pelo diretor Jason Reitman (“Juno”), filho do diretor lendário dos dois primeiros filmes, em misturar nostalgia com novos elementos.
Dedicada a Ivan Reitman, que morreu em 2022, a continuação infelizmente não consegue a mesma harmonia entre características tão delicadas.
Assista ao trailer do filme “Ghostbusters: Apocalipse de gelo”
Depois dos eventos do filme anterior, Callie Spengler (Carrie Coon, de “Garota exemplar”) volta a Nova York com seus filhos Trevor (Finn Wolfhard, de “Stranger Things”) e Phoebe (McKenna Grace, de “Annabelle 3”) e assume o legado dos Caça-Fantasmas.
Auxiliados pelo ex-professor (e agora namorado de Callie), Gary Grooberson (Paul Rudd, de “Homem-Formiga”), a família enfrenta diversas atividades paranormais, apesar da pressão das autoridades que gostariam de acabar com suas atividades permanentemente.
As coisas pioram quando um misterioso artefato vendido por Nadeem (Kumail Nanjiani, de “Eternos”) para o ex-Ghostbuster Ray (Dan Aykroyd, de “Os irmãos Cara de Pau”) liberta um espectro que deseja criar um exército de fantasmas e congelar toda Nova York.
Diante dessa nova ameaça, os Spengler contam com a ajuda do grupo original, formado por Ray, Peter Wenkman (Bill Murray) e Winston Zeddemore (Ernie Hudson) para enfrentar a poderosa entidade e impedir uma nova Era do Gelo.
Peter Wenkman (Bill Murray) e Winston Zeddmore (Ernie Hudson) voltam à ação em ‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’
Divulgação
Nostalgia mal aplicada
A primeira parte de “Apocalipse de gelo” é até promissora. Ela empolga ao colocar os novos Caça-Fantasmas em boas sequências de ação, em especial nas cenas em que o grupo persegue os espíritos pelas ruas de Nova York. Ao mesmo tempo, introduz a chegada da principal ameaça do filme, com momentos tensos e intrigantes, que despertam a curiosidade do expectador.
À medida que a trama avança, o filme usa a nostalgia criada pela participação dos atores dos dois primeiros longas de forma cada vez menos inspirada. Bom exemplo disso é a recriação de uma cena emblemática do “Caça-Fantasmas” de 1984 que, removida, não faria a menor diferença.
Outro exemplo é uma situação envolvendo o personagem de Wolfhard e o Geleia, o fantasma mais famoso da franquia, que volta a aparecer após não ter dado as caras no filme anterior. A subtrama não é divertida e não acrescenta nada a história.
Geleia, um dos personagens mais famosos da franquia, está de volta em ‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’
Divulgação
“Apocalipse de gelo” tem mini histórias demais, uma para cada personagem (Phoebe com problemas de relacionamento, Gary cobrado para se impor no grupo, Trevor quer ser visto como um adulto) e por aí vai.
Até questões envolvendo a idade dos Ghostbusters originais aparecem no roteiro, escrito pelo diretor Gil Kenan (de “A Casa Monstro”) e Jason (que retorna como produtor da sequência), desperdiçam tempo demais e diminuem o ritmo da trama. Nem mesmo o principal vilão da história chega a assustar de verdade, graças ao seu pouco desenvolvimento.
“Apocalipse de gelo” também escorrega no humor. A franquia é conhecida por ter boas piadas e trocadilhos que, dessa vez, não funcionam. Um ou outro momento é realmente divertido, mas, na maioria dos casos, só arrancam um sorriso amarelo do espectador.
Apesar de ter também sido uma figura importante no recomeço dos Caça-Fantasmas no cinema, já que foi co-roteirista e produtor de “Mais Além”, Kenan não é um cineasta tão bom quanto Jason.
É perceptível a queda de qualidade em sua direção, um trabalho esforçado, porém longe de notável ou com tanto calor humano quanto o seu de colega. Apenas dá para o gasto. Tanto para o humor quanto para o terror.
Phoebe (McKenna Grace) durante um experimento numa cena do filme ‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’
Divulgação
Novatos e veteranos
Assim como no filme anterior, o grande destaque do elenco de “Ghostbusters: Apocalipse de gelo” é a atuação de Grace. A jovem atriz volta a funcionar como a neta de Egon (Harold Ramis, um dos membro originais), imitando bem os trejeitos do ator, que morreu em 2014, e tira de letra os problemas envolvendo sua subtrama.
Já Rudd está apenas funcional em seu papel e tem pouco espaço para se destacar, mesmo nas cenas de ação. O mesmo problema atinge Coon, Wolfhard, Celeste O’Connor, que estão corretos, embora pouco tenham a oferecer. Até Logan Kim, que tinha se destacado no filme anterior com seu bom humor, está menos engraçado do que deveria.
Entre as novas adições do elenco, Nanjiani apresenta performance irregular. Por isso, algumas cenas que deveriam divertir ficam no meio do caminho. Se ele aparecer em futuros filmes da franquia, seu humor precisa ser melhor trabalhado.
Peter Wekman (Bill Murray) e Gary Grooberson (Paul Rudd) se encontram numa cena de ‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’
Divulgação
A grande decepção, surpreendentemente, está na participação fraca e preguiçosa de Murray, um dos grandes responsáveis por tornar a franquia famosa mundialmente. O astro aparece pouco, como se fosse um mero adereço, e notadamente sem vontade de estar ali.
Se se esforçasse um pouco mais, talvez suas cenas fossem mais divertidas e interessantes. Do jeito que ficou, parece que ele só foi cumprir tabela e ir logo para casa, com um belo pagamento no bolso. Não será surpresa se o ator não voltar para as próximas produções.
Pelo menos, Aykroyd, Hudson e Annie Potts ainda mostram vontade de continuar em seus papeis e gosto pelos novos rumos da série. Juntos, eles despertam aquele sentimento bom da nostalgia que os Ghostbusters geram no público.
“Apocalipse de gelo” perde para o filme anterior até na cena pós-crédito. Ao contrário das duas cenas que apareciam no longa de Jason Reitman, que divertiam e aqueciam o coração dos fãs, a sequência traz um momento que é só mera bobagem, que carece de graça. O que mostra que as coisas mudaram. E não foram para melhor.
Os Caça-Fantasmas originais enfrentam uma nova ameaça no filme ‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’
Divulgação

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido; VÍDEO

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A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
O cantor Gusttavo Lima, que teve prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) nesta segunda-feira (23), esteve no Rock in Rio na noite do último domingo (22).
Em vídeos compartilhados em suas redes sociais, o sertanejo aparece visitando o “Vipão”, camarote do evento, e acompanhando o show do Akon. Ele também teve um encontro com Roberto Medina, fundador do festival.
Gusttavo ainda mostra uma maquete do The Town, gerando comentários de que poderia ser um dos nomes do festival de São Paulo em 2025. Ao final do passeio, ele comentou: “Foi sensacional”.
Gusttavo Lima conversa com Roberto Medina no Rock in Rio e mostra maquete do The Town
Reprodução/Instagram
Antes de ir à Cidade do Rock, Gusttavo Lima se apresentou no Rodeio de Jaguariúna na madrugada de domingo (22) e fez dueto “surpresa” com Zezé di Camargo.
Mandado de prisão
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram
A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.
Akon no Rock in Rio
Além de Gusttavo Lima, uma multidão se espremeu para assistir ao show de Akon no Palco Mundo, no Rock in Rio deste domingo (22). O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Entre as diversas gafes que marcaram o show do cantor, estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido (veja no vídeo abaixo).
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sertanejo no Rock in Rio
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O Rock in Rio 2024 ficará marcado na história do festival como a edição em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, no último sábado (21), com programação exclusivamente brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, subiram ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho e Xororó.
Uma das atrações esperadas para o dia, o sertanejo Luan Santana cancelou sua participação por causa do atraso de mais de uma hora nos shows do festival.
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram

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Após 400 shows usando bolhas sobre público, Sorocaba dá dicas para Akon depois de cantor não conseguir usar artifício no Rock in Rio

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‘Pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, eu achei que a bolha era muito pequena. Teria que ter um diâmetro quase que dobrado’, analisa o sertanejo em entrevista ao g1. Akon em seu show no Rock in Rio, segundos antes de a bolha inflável murchar, e Sorocaba durante show em 2013
Reprodução/Instagram
Entre as diversas gafes que marcaram o show do Akon na noite de encerramento do Rock in Rio, neste domingo (22), estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido.
O artifício é usado pela dupla Fernando e Sorocaba há mais de dez anos. Os artistas sertanejos já passaram sobre o público usando a bolha em ao menos 400 shows, segundo Sorocaba. E, ainda de acordo com o cantor, ele só passou por incidente semelhante ao do Akon uma vez.
“A gente teve um contratempo uma vez na vida, porque tem uma alcinha do zíper que sempre tem que ser travada pra ninguém puxar. Eu tava me deslocando num show lá atrás e, no meio do caminho, um sujeito abriu”, afirmou o cantor em entrevista ao g1.
“Não aconteceu nada demais, simplesmente a bolha murchou e eu acabei caindo no meio do público. As pessoas ficaram ouriçadas, aquela história toda, mas ninguém se machucou. Não considero um acidente.”
Sorocaba afirmou que assistiu ao incidente com Akon. E acredita que a falha tenha acontecido por causa do zíper, que é bastante frágil.
“Quando você desce uma escada e dá o azar de pisar exatamente onde vai o zíper, a chance de abrir a bolha é grande. É o que deve ter acontecido ali com o Akon.”
O cantor também aponta que a bolha usada pelo artista senegalês era pequena demais.
“Eu achei que a bolha dele, pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, era muito pequena. Ela teria que ter um diâmetro quase que dobrado dessa daí.”
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sorocaba ainda afirmou que, se pudesse dar um conselho para o artista, diria para ele inflar a bolha já na altura do público, evitando, assim, passar por obstáculos, como a escada.
“Pode ser feito uma base que suba uma cortina, da forma como a gente faz. Esconde, as pessoas ficam curiosas para saber o que está acontecendo lá dentro, e na hora que abre essa cortina, ele já vai estar inflado na bolha. Eu acho que surpreenderia muito mais.”
Ainda assim, Sorocaba elogiou a tentativa de Akon de colocar o artifício no show.
“Eu acho uma operação incrível, um efeito especial no show incrível. É algo que realmente gera uma interatividade única do fã com o artista. É meio que quase tocar o artista.”
“É algo muito legal para se fazer num show, uma grande sacada.”
Leia crítica: Akon mistura R&B com funk e samba em show com gafes e propósito confuso no Rock in Rio
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Funcionamento da bolha
Sorocaba, que faz uso da bolha inflável em seus shows desde 2013, explicou que ela é feita de um material plástico bastante resistente.
“O artista entra, a gente enche de ar, e a ideia é dividir o peso da pessoa que está dentro da bolha na mão de dezenas de pessoas que estão embaixo.”
O cantor explicou que é preciso usá-la quando o show está com bastante público. Era o caso de Akon no Rock in Rio.
“Imagina dezenas de mãos levantadas. Aquilo vira praticamente uma no chão e você vai se deslocando sobre a galera.”
Por segurança, Sorocaba costuma colocar seguranças à paisana pelo caminho que vai percorrer entre o público.
Eles ficam ali para indicar se tem alguma pessoa debilitada no caminho ou até para socorrer o artista em caso de qualquer acidente.
Fernando e Sorocaba evento “Isso é Churrasco On Fire”
Divulgação
Bolhas para artistas e público
Em 2021, durante a pandemia, quando os shows tiveram uma pausa, a banda de rock americana Flaming Lips colocou, não somente os músicos, mas também o público dentro de bolhas infláveis para que pudessem manter o distanciamento social contra o risco do coronavírus.
O grupo realizou dois shows e contou com 100 balões, cada um com capacidade para até três pessoas. As apresentações aconteceram no Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.
A engenhosa ideia partiu do líder da banda, Wayne Coyne, que já usava bolhas antes da pandemia para “rolar” dentro da cápsula pelo público em muitos de seus shows, assim como faz Sorocaba – e Akon tentou fazer.
Apresentação do Flaming Lips teve bolhas para o público e para os músicos
Flaming Lips/Divulgação via BBC

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