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Festas e Rodeios

Portela e amigos lamentam a morte de Monarco; veja repercussão

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Zeca Pagodinho, em vídeo, diz que ‘o mundo do samba está triste’. Baluarte e presidente de honra da Portela, Hildemar Diniz morreu aos 88 anos após complicações de uma cirurgia no intestino. Monarco, da velha guarda da Portela, em desfile de 2019
Rodrigo Gorosito/G1
A morte do baluarte e presidente de honra da Portela, Monarco, confirmada neste sábado (11) pela família do sambista, repercutiu no mundo do samba. Amigos, escolas de samba e o América, clube de coração de Monarco, prestaram homenagens.
Nascido na Zona Norte do Rio, Hildemar Diniz, nome de batismo, mais conhecido como Monarco, é do bairro de Cavalcante, e no início da adolescência, foi morar em Oswaldo Cruz, bairro onde nasceu a Portela.
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Ainda muito novo, ganhou o apelido de Monarco, quando começou a frequentar blocos do bairro onde morava, fazendo participações nos sambas, já mostrando seu dom de compor.
Veja abaixo a repercussão:
Zeca Pagodinho, em vídeo, diz que ‘o mundo do samba está triste’. O sambista foi um dos primeiros a lamentar a morte de Monarco, a quem chamou de “mestre
Zeca Pagodinho comenta morte de Monarco, aos 88 anos.
“Perdemos Monarco, nosso mestre, a Portela tá triste, o mundo do samba está triste. Só tenho a falar que teve uma missão bacana, não fez feio, cumpriu a missão dele bacana e Deus recebe”, afirmou Zeca Pagodinho.
Paulinho da Viola, músico e portelense ilustre
Paulinho da Viola lamenta a morte de Monarco
“Hoje nós perdemos, não só para o povo da Portela, mas para todos aqueles que têm um amor pelo samba, e sabem da importância do samba na cultura brasileira, nós perdemos uma das figuras mais importantes dos últimos tempos, que é o Monarco. Eu tive o prazer de conviver e de gravar músicas dele. Eu conheci o Monarco em 1964, quando cheguei na Portela, e ele já era um sucesso”, relembrou o músico, portelense ilustre.
“O seu samba, Portela Passado de Glória, gravado por muitos artistas, fazia um sucesso não só na quadra, mas também nas casas das pessoas, nos bares, e foi assim que eu conheci essa figura tão ímpar, tão maravilhosa, esse compositor maravilhoso que foi o Monarco. É um dia de grande tristeza para todos nós, portelenses e aqueles que amam o samba”, completou Paulinho da Viola.
Moacyr Luz, músico e compositor
“A morte do Monarco é uma ruptura importantíssima na história do samba. Ele era atuante até hoje, cantava uma hora e meia de um repertório não só dele, como de outros parceiros. Líder da Velha Guarda da Portela. Com ele, esse elo de passado de glória e glória futura da Portela se perde muito. Ele costurou essa coisa que vinha do passado, da fundação da escola, até o dia de hoje. É uma falta que você vai fazer, mestre Monarco.
Dudu Nobre, músico e compositor
“É um legado monstruoso que ele deixa e com certeza vai ser sempre lembrado por todos nós que amamos o samba, que vivemos do samba e que levamos o samba no coração”
Marisa Monte, cantora e compositora
“Durante as gravações do disco “Portas”, Mauro Diniz veio gravar com a gente o samba “Elegante Amanhecer” em homenagem à Portela. Falando do Monarco, resolvemos ligar para ele, que estava isolado em casa. Monarco sempre foi um mestre nato, de personalidade generosa que gostava de compartilhar seu saber e suas histórias. Sua memória prodigiosa guardava os melhores sambas e era nossa enciclopédia. Testemunha viva da história do samba, a ele a gente recorria quando queria saber sobre os assuntos dos bambas. Um homem generoso e gentil. Um grande brasileiro. Nesse dia eu pude dizer o quanto o amo e digo agora que o amarei para sempre. Obrigada mestre, você viverá eternamente ✨”
Conheça a vida de Monarco e como nasceu seu amor pela Portela
Teresa Cristina, compositora e cantora
Teresa Cristina se emociona ao falar de Monarco
“Gente, isso é uma notícia muito triste. Eu gostaria de falar da história, da importância do Monarco, com as gerações mais novas, com quem não possa saber quem é o Monarco. O Monarco é a história da Portela, uma pessoa íntegra, um compositor espetacular, muito querido por todas as escolas”, disse Teresa Cristina, emocionada.
América Football Clube
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Império Serrano
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Mangueira
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Eduardo Paes, prefeito do Rio e portelense
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Portela divulga nota
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Em nota oficial, a Portela lamentou a morte de Monarco.
“Luto no mundo do samba! Portela lamenta a morte de seu Presidente de Honra, Mestre Monarco.
“É com tristeza profunda que a Portela informa a morte de nosso Presidente de Honra, Monarco, aos 88 anos. O Mestre estava internado desde o mês de novembro no Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, onde se internou para fazer uma cirurgia no intestino. Infelizmente, não resistiu às complicações. Ele deixa esposa, filho, netos e uma legião de fãs e admiradores. Por enquanto, não há informações sobre velório e enterro do corpo”, escreveu a escola de samba em nota.
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Segundo a escola, Monarco foi homenageado durante a inauguração da sala de troféus da Portela, que leva o seu nome. Seu último show foi em outubro, na quadra da escola.
“Sua última apresentação em público foi onde mais gostava de cantar, em casa, na quadra da Majestade do Samba! Na ocasião, participou da edição de outubro da Feijoada da Família Portelense ao lado de seus companheiros de estrada e de vida da Velha Guarda Show”, diz a nota.
Governador Cláudio Castro
Em nota, o governador do Estado do Rio lamentou a perda do sambista, compositor e baluarte do samba.
“O samba perde uma de suas maiores expressões. Lamento profundamente o falecimento de Mestre Monarco e expresso meus mais profundos sentimentos à família portelense e ao mundo do samba, ao qual ele dedicou seus 88 anos de vida.”
Veja abaixo vídeos sobre o cantor e compositor:
Sambistas repercutem a morte de Monarco
Relembre os sambas que marcaram a carreira de Monarco
Morre Monarco, um dos maiores sambistas do Brasil
Zeca Pagodinho fala sobre o que Monarco representa para sua vida
Monarco: ‘Portela passou tranquila, brincou o carnaval’, disse Monarco em desfile de 2017

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Gaby Amarantos alfineta Rock in Rio ao cobrar presença de artistas do Pará em show de MPB no festival

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‘Pará tem muitos artistas que poderiam estar nesse palco’, disse a cantora. Em abril, anúncio da programação do Dia Brasil sem nomes do estado foi criticado. Gaby Amarantos se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
A cantora Gaby Amarantos aproveitou sua rápida participação no Rock in Rio, neste sábado (21), para alfinetar o festival. Em um show com outros astros da MPB, ela cobrou mais representatividade paraense na programação.
“O Pará tem muitos artistas incríveis, que poderiam estar nesse palco, principalmente nossas artistas mulheres”, disse.
Gaby foi escalada para um bloco de apresentações de MPB no Dia Brasil do Rock in Rio, com line-up dedicado apenas a artistas nacionais.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Em abril deste ano, quando a programação foi divulgada sem nomes do Pará, público e artistas criticaram o festival.
“O maior festival de música do país tem um Dia Brasil e nos coloca da porta pra fora”, escreveu a paraense Fafá de Belém no Instagram. “A Amazônia não faz parte do Brasil? A cultura amazônica, nortista, não é parte deste país? Onde está Dona Odete, Gaby Amarantos, vencedora do Grammy, Joelma, Aíla, onde estou eu?”.
Em nota divulgada em meio à polêmica, o Rock in Rio disse que ainda não havia finalizado as negociações da programação do Dia Brasil. Depois, incluiu no line-up, além de Gaby, Zaynara, Gang do Eletro e as Suraras do Tapajós.
Ao surgir para cantar o hit “Ex My Love”, Gaby Amarantos já havia avisado ao público que foi a primeira cantora do estado a pisar no Palco Mundo. Ela cantou outras três músicas e passou a bola para a baiana Majur.
Problemas no som
Daniela Mercury
Miguel Folco/g1
Em um dia de shows com horários atrasados, astros da MPB fizeram uma apresentação corrida no Palco Mundo, que enfrentou problemas técnicos. O som dos instrumentos ficou com volume desregulado e, em alguns momentos, o batuque muito alto da percussão assustou o público.
Além de Gaby Amarantos e Majur, Ney Matogrosso, Zeca Baleiro, Carlinhos Brown, Daniela Mercury e a banda Baiana System se revezaram no Palco Mundo, cantando de três a nove músicas cada um.
Carlinhos e Daniela foram os que tiveram mais espaço, na metade final da apresentação. Ele pediu o fim da homofobia ao apresentar “A Namorada” e, cantando um trecho do clássico “Mais que Nada”, homenageou Sergio Mendes, músico que espalhou a bossa nova pelo mundo e morreu neste mês.
Já a cantora entrou com o microfone desligado. Com o som já normalizado, ela mostrou sucessos do carnaval da Bahia, com o público abrindo rodas de dança. Em “Macunaima”, gritou em defesa da Amazônia e dos povos indígenas.
Margareth Menezes, anunciada na programação do show, não participou.
Carlinhos Brown no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1

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Luan Santana cancela participação no Rock in Rio 2024 por causa de atraso do festival

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Sertanejo tem show em SC no mesmo dia e atraso de mais de uma hora inviabilizou apresentação. Luan Santana percorre 17 anos de carreira com multidão na Arena da Festa do Peão de Barretos 2024
Érico Andrade/g1
Luan Santana cancelou sua participação no Rock in Rio 2024, neste sábado (21), por causa do atraso de mais de uma hora nos shows do festival.
O cantor tem uma apresentação em São José (SC) no mesmo dia.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.

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VÍDEOS Rock in Rio: o melhor do dia 21/9

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