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Festas e Rodeios

Banda curitibana Jovem Dionísio reabre programação de shows na Ópera de Arame: ‘Vai ser irado’

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Após quase dois anos sem shows devido à pandemia, espaço volta a ter espetáculos no domingo (19). Banda tem 1.568.240 ouvintes mensais em uma das principais plataformas streaming. Banda Jovem Dionísio reabre programação de shows na Ópera de Arame
A amizade que começou ainda na infância levou cinco jovens curitibanos apaixonados pela música a caminhos que nem eles esperavam. A banda Jovem Dionísio, que iniciou tocando na brincadeira, em festas pequenas e churrascos, tem se destacado no Brasil e até no mundo.
O grupo foi escolhido para reabrir a programação de shows da Ópera de Arame, que é um dos principais símbolos do entretenimento e também um dos cartões postais de Curitiba. A última apresentação musical no local foi em janeiro de 2020.
“Vai ser irado. Faz bastante tempo que estamos preparando e está ficando lindo. A gente espera todo mundo em uma noite linda e quente. Os curitibanos vão apreciar uma música boa”, diz o guitarrista Rafael “Fufo” Duna.
Além dele, fazem parte da banda Bernardo Pasquali (vocal e guitarra), Gabriel “Mendão” Mendes (bateria), Gustavo Karam (vocal e baixo) e Bernardo Hey (teclados). Eles afirmam que a banda não tem um gênero definido, mas acreditam que seja mais para o “pop alternativo”.
“Na banda tem vizinho, tem irmão, tem amigo. O Fufo e o Mendão são irmãos. E eles são vizinhos do Ber Hey. Eles estudaram no mesmo colégio do Karam. Eu fui o último a conhecer eles e fui para esse colégio depois. Nesse condomínio que eles são vizinhos, eu conheci o Fufo porque a minha prima morava nesse lugar e eu ia para lá para andar de skate”, comenta Pasquali.
Banda curitibana Jovem Dionísio reabre programação de shows na Ópera de Arame em Curitiba
Felipe Fonseca
Com o objetivo de abordar temas presentes na vida dos jovens, o quinteto traz letras que geram identificação do público, além de melodias leves.
“O lance é que cada um da banda traz uma referência diferente. Eu gosto bastante de MPB, outro gosta muito de pop. Um gosta mais de rap, outro gosta mais de surf music, outro gosta mais de samba. E isso vai dando meio que o nosso estilo. A gente não consegue se definir direito”, revela Mendão.
O jovens, que atualmente conseguem se manter fazendo o som que gostam, são formados em áreas totalmente alheias à música.
Pasquali é formado em engenharia civil, Karam em engenharia química, Ber Hey em direito, Fufo em economia e Mendão está cursando agronomia.
“A banda hoje super se paga e a gente está conseguindo fazer as coisas da nossa vida com a banda, então, por enquanto, as coisas estão dando certo e vamos ver como que vai ser daqui para frente, se isso para de ser um hobby e vira um trabalho. É porque muitas vezes se confunde, a gente trabalha com isso, mas é a coisa que a gente mais curte fazer. É uma linha tênue entre diversão e trabalho”, diz Pasquali.
O começo da banda
Gustavo Karam conta que, no início, a banda era formada somente por ele, Mendão, Fufo, Ber Hey e Lucas Suckow, o “Meta” – que atualmente é produtor do grupo.
“A gente foi fazer uma apresentação para o colégio e sabia que o Fufo tocava guitarra, que o Mendão tocava bateria, e a gente resolver tentar se juntar para tocar alguma coisa. Essa foi a nossa primeira apresentação, lá por 2012. E, desde lá, a partir do terceirão, a gente começou a tocar em eventos juntos”.
Com o nome “Huff”, a banda começou tocando covers, mas depois viram que a brincadeira estava dando certo e decidiram pensar na música profissionalmente.
“O Pasquali entrou na banda quando o Karam viajou e a gente precisava de alguém para tocar. E foi assim que juntou”, lembra Ber Hey.
Banda curitibana Jovem Dionísio
Livia Rodrigues
Nessa época, em que eles ainda eram somente alunos fazendo um som que curtiam, foi que surgiu o que se tornaria uma espécie de “marca”: a banda dos meninos hidratados.
“Teve uma vez que a gente fez um show em uma acolhida de calouros da PUC [Pontifícia Universidade Católica] e daí era um showzinho meio engraçado, não tinha muita gente. Para piorar, começou a chover e eu tentei chamar a galera para a pista. Tinha, sei lá, 30 pessoas e a galera já estava indo embora. Eu falei: ‘Venham para cá, aproveitem a chuva, se hidratem’, e alguns foram mesmo”, conta Pasquali.
Atualmente, a história de manter-se hidratado se tornou até parte da descrição da banda nas plataformas de música e perfis nas redes sociais.
“Na época eu falei isso, mas, por uma grande coincidência. Um mês depois, a gente foi escrever a descrição do Spotify, daí escrevi algumas coisas e falei: ‘Cara, acho que seria massa deixar alguma mensagem aqui, tipo, sei lá, se cuide’. Daí colocamos ‘se hidrate’. Nas redes somos também a ‘banda dos menino hidratado’. E a galera super comprou a pira”, brincou ele.
Banda tem 1.568.240 ouvintes mensais em uma das principais plataformas streaming
Divulgação
Bar inspirou nome da banda
Os artistas contam que “Dionísio” surgiu do nome do dono de um bar que eles costumavam frequentar em Curitiba. Mas, por ser considerado um nome de pessoa mais de idade e também por parecer que se trata de apenas um artista, eles optaram por inserir o “jovem” antes.
“A gente frequentava muito na época o bar do Dionísio, que foi um boteco que o Ber Hey descobriu, e a gente ficou viciado lá. Daí buscando um nome novo para a banda, eu comentei que gostava muito do nome Dionísio, que é o nome do dono do bar, e daí a galera falou: ‘Pô, é massa, mas é um nome próprio. Fica um lance um pouco estranho porque fica configurando uma pessoa só’. Aí a gente achou que a palavra ‘jovem’ na frente ficava engraçado porque não fazia muito sentido e a gente não conhecia nenhum Dionísio jovem”, explica Pasquali.
Segundo eles, o bar os inspirou bastante também pela questão de estética, desde a paleta de cores até os objetos. Os jovens chegaram a fazer uma sessão de fotos no estabelecimento e um vídeo de divulgação.
“Dionísio” que compõe o nome da banda surgiu do nome do dono de um bar que eles costumavam frequentar em Curitiba
Livia Rodrigues
Em 2019, na primeira apresentação do grupo com o novo nome, a banda reuniu mais de 500 pessoas em uma pequena casa de shows no Centro Histórico da capital. Logo na segunda apresentação, eles receberam um convite para abrir o show da banda Lagum, na Ópera de Arame.
Mas, foi durante a pandemia que eles conseguiram lançar novas canções e atingiram um público muito maior do que o que estavam acostumados.
Hits e parcerias
A faixa “Pontos de Exclamação” é a de maior sucesso deles e chegou, inclusive, a emplacar o grupo na lista de músicas mais virais do Brasil (2º) e do mundo (23º) no Spotify, em 2020. Até dezembro deste ano, a música tinha sido tocada mais de 21 milhões de vezes no Spotify.
O videoclipe de “Pontos de Exclamação” foi selecionado para um dos maiores festivais de videoclipe do mundo, o Shortlist, no Berlin Commercial 2020. No YouTube, o clipe tem mais de 10 milhões de visualizações.
Faixa “Pontos de Exclamação” chegou a emplacar o grupo na lista de músicas mais virais do Brasil (2º) e do mundo (23º) no Spotify
Divulgação
Essa música encantou também o DJ Lukas Ruiz Hespanhol, mais conhecido como Vintage Culture, que convidou os jovens para remixar a “Pontos de Exclamação”. A nova versão foi tocada quase 40 milhões de vezes no Spotify.
“No ano passado, um pouco antes de a gente lançar o remix com o Vintage, foi uma avalanche e a galera começou a conhecer muito a gente. Logo em seguida, veio o remix do Vintage, que daí foi outro rolê, uma parada que não tinha nada a ver com isso, que também fez um monte de gente nos conhecer porque era outro nicho, o eletrônico, que a gente não estava inserido e, de repente, a gente estava dentro”, conta Pasquali.
Neste ano, a banda fez mais dois lançamentos importantes que os ajudaram a atingir mais público.
“A primeira música que mais ‘bateu’, que fez as pessoas escutarem a gente, foi a ‘Pontos de Exclamação’, sem dúvida, mas, nesse ano agora, a gente fez dois feats [parceria] que fizeram a gente crescer bastante e crescer o público também”, diz Mendão.
Entre as parceiras, está “Algum Ritmo”, com a banda Gilsons, e “Aguei”, com a dupla Anavitória. Até o momento, “Algum Ritmo” foi ouvida mais de 8 milhões de vezes no Spotify, e “Aguei” mais de 3 milhões.
Atualmente, a banda Jovem Dionísio tem 1.568.240 ouvintes mensais na plataforma.
Entre os feats está “Algum Ritmo”, em parceria com o trio Gilsons, e “Aguei”, com a dupla Anavitória
Twitter Jovem Dionísio/Divulgação
No YouTube eles também colecionam bons números. Ao todo, são mais de 33 milhões de visualizações. Já no Instagram, eles possuem mais de 63 mil seguidores.
Na sexta-feira (17), o grupo lançou uma nova música chamada “Risco”.
Depois da apresentação em Curitiba, em 19 de dezembro, a Jovem Dionísio também fará show em Itajaí (SC), no dia 27, em Florianópolis (SC), no dia 29, e na Praia do Rosa, em Imbituba (SC), no dia 30.
Pensando no futuro, a banda pretende levar as canções também para fora do Brasil.
“Temos vários objetivos. Acho que tocar fora, sim, com certeza. Tudo ainda é muito novo pra nós e a gente está querendo provar de verdade tudo isso. Tanto viajar muito quanto como vai ser nossa rotina, nossa criação. Mas, se a banda só continuar do jeito que está, já está bom demais. Estamos felizes”, projeta Pasquali.
Banda curitibana Jovem Dionísio reabre programação de shows na Ópera de Arame em Curitiba
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Karol G convida Pabllo e faz até chover para mostrar que reggaeton tem chance no Rock in Rio

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Colombiana chamou Pabllo Vittar, Sevdaliza e Yseult para 1ª performance ao vivo do hit ‘Alibi’. Em show mais simples do que de costume, ela levou ritmo latino pela 1ª vez ao Palco Mundo. Pabllo Vittar, Sevdaliza e Yseult cantam ‘Alibi’ no show de Karol G
Pela segunda vez no Brasil neste ano, Karol G levou ao Rock in Rio nesta sexta-feira (20) um show dedicado, com mimos ao público do país. Não foi como qualquer outra apresentação: ela está obstinada a conquistar os brasileiros.
“Esperei por essa noite horas, dias, semanas, meses. Sei que vocês vão fazer a grande noite da minha vida”, disse em inglês, logo depois de abrir o setlist com a dobradinha de “Bichotag” e “Oki Doki”.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Primeira artista de reggaeton a pisar no Palco Mundo, escalada para preparar o terreno para Katy Perry, a cantora seria a atração principal da noite se o festival acontecesse em qualquer outro país da América Latina.
Ela enfileira recordes e domina paradas no restante do continente, mas ainda pena para emplacar suas músicas no maior mercado da América do Sul, um país com baixa aderência a ritmos latinos.
Para tentar mudar esse quadro, Karol contou com a ajuda de uma amiga brasileira. No momento mais empolgante do show, convidou Pabllo Vittar para a primeira performance ao vivo de “Alibi”, com a cantora iraniana de pop experimental Sevdaliza e a francesa Yseult, que também apareceram.
Karol G se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Feita com base na referência de uma canção tradicional colombiana do início do século 20, a música se tornou um hit global improvável, e chegou a ser a 12ª mais ouvida do mundo no Spotify, em julho deste ano.
Pabllo já tinha cantado ao lado de Karol G em São Paulo, em maio de 2024, numa apresentação que reuniu cerca de 13 mil pessoas no Centro Esportivo Tietê, no Centro da capital. “São 13 mil pessoas aqui esta noite, mas eu acho que no futuro vão ser muito mais”, disse a colombiana na ocasião.
No Rock in Rio, com capacidade para 100 mil pessoas, ela mostrou uma estrutura bem mais simples, sem um tubarão gigante no palco, nem pulseirinhas de luzes coloridas na plateia.
Ainda assim, por cerca de uma hora e quinze minutos, segurou um público com olhos vidrados em seus movimentos, especialmente quando fez chover no palco para dançar sobre a água. Jatos também foram jogados no público.
‘Mañana Será Bonito’
Nascida em Medellín, Karol lançou seu álbum de estreia, “Unstoppable”, em 2017. Dois anos depois, viralizou com o hit “Tusa”, parceria com a rapper Nicki Minaj — cantada em coro por um público animado, logo no início do show no Rock in Rio.
Mas foi no quarto trabalho de estúdio, “Mañana Será Bonito” (2023), que a cantora mudou de patamar na carreira. O disco foi o primeiro em espanhol, feito por uma mulher, a chegar ao topo da parada americana e, em 2024, ganhou um Grammy de música urbana, inédito na carreira da artista.
Karol G recebe Yseult, Sevdaliza e Pabllo Vittar em show no Rock in Rio 2024
Reprodução/Globoplay
A turnê global do álbum foi a primeira de uma artista latina com a maior parte das apresentações acontecendo em estádios. Em 2023, Karol foi a campeã latina de bilheteria, ao arrecadar US$ 155,3 milhões em ingressos.
Ela encerrou a série de mais de 60 shows em julho, com um mega espetáculo para 65 mil pessoas em Madri, na Espanha. Transmitida ao vivo, a performance foi assistida por mais 1 milhão de pessoas on-line.
Em suas músicas, Karol mescla mensagens de empoderamento com letras de sofrência, como “Amargura”, que poderia muito bem ser um feminejo, mas é um reggaeton. Ela grita “papiiii” de um jeito angustiado antes do refrão, e todo mundo entende que dá para sofrer por amor em qualquer idioma.
No palco, a artista é acompanhada por dançarinos e uma banda formada só por mulheres. Ela canta sobre as bases pré-gravadas, que são comuns em shows de pop, onde é preciso coordenar música, performance e dança. Mas sua voz potente se sobressai, especialmente nas músicas mais lentas, como “Mi Ex Tenia Razon”, do “Mañana”.
Antes dessa, Karol celebrou as bandeiras de outros países da América Latina na plateia e segurou, ela mesma, uma bandeira do Brasil. A essa altura, já havia aparecido no setlist o remix do funk “Tá Ok”, uma versão gravada pela artista em parceria com o conterrâneo Maluma e os brasileiros Kevin O Chris e Dennis DJ.
Karol G se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Nas canções mais dançantes, como um remix do sucesso “Provenza”, movimentos de câmera criativos criaram imagens hipnotizantes de Karol e seus dançarinos no telão, embora o cenário escuro e a iluminação baixa tenham atrapalhado um pouco a visão.
No fim, com o megahit latino “Si Antes te Hubiera Conocido” (nem tão conhecido assim no Brasil), Karol chamou fãs para cantar no palco e fazer brincadeiras para a câmera do telão.
“Eu lembro que, uma vez, estava assistindo ao Rock in Rio pela TV e falei para mim mesma que gostaria muito de estar nesse palco e trazer o melhor de mim para minha galera no Brasil”, havia dito antes, dessa vez em bom português.
Ainda não dá para saber se o show no festival será o suficiente para fazer a carreira dela finalmente decolar no país, mas Karol deixou uma boa impressão. Mostrou que o reggaeton tem chance por aqui.
Yseult, Sevdaliza, Pabllo Vittar e Karol G antes de show no Rock in Rio 2024
Gabriel Renné/Divulgação

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Gloria Gaynor transforma Rock in Rio em karaokê coletivo com vozeirão e hits da disco music

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Cantora de 81 anos se apresentou no Palco Sunset nesta sexta-feira (20) e deixou seu maior hit, ‘I will survive’, para o final. Leia crítica do g1. Gloria Gaynor encerra show com seu maior hit ‘I Will Survive’
Poucas cantoras fazem jus àquela desgastada expressão “caminhou para que as outras pudessem correr”. Gloria Gaynor é uma dessas. A americana de 81 anos se apresentou no Palco Sunset, nesta sexta-feira (20), para fãs de divas pop como Dua Lipa, Doja Cat, Lady Gaga e, claro, Katy Perry. Todas essas, em maior ou menor dose, já beberam na disco music da qual Gloria é pioneira.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Ao som “Goin’ Out of My Head”, uma mãe explicou ao filho de cerca de 10 anos que “assim que era a música nos anos 80”. A faixa seguinte, uma versão de “Unstoppable”, da australiana Sia, sonoriza uma dancinha de TikTok de um trio de amigas de idade escolar. Encontro de gerações é um clichê. No show de Gloria, foi uma realidade.
Gloria Gaynor canta “Killing me Softly” no Rock in Rio
“Vamos fazer de tudo para vocês se divertirem hoje a noite. Quando vocês ouvirem uma música que gostem, cantem comigo”, convidou no começo.
A plateia atendeu e foi se soltando no decorrer do setlist, que decola a partir de “Never can say goodbye”, a primeira música a liderar a parada de dance music da revista “Billboard”, quando o ranking nasceu nos anos 1970. Há também espaço uma novidade: “Reaching for the gold” estará no próximo álbum dela.
Além de “Unstoppable”, Gloria enche seu repertório com outras músicas. Em “Beautiful” (Christina Aguilera), mostra seu vozeirão ainda afiado, em uma versão dançante da balada. Em “Happy” (Pharrell Williams) passa o microfone para seu trombonista cantar.
Gloria Gaynor se apresenta no Palco Sunset no Rock in Rio
Miguel Folco/g1
Momentos como esses e o medley em tributo a Donna Summer (1948-2012) deixam o Palco Sunset com um delicioso clima de karaokê coletivo ou festa de casamento. Nesse quesito, nada supera “Like I’m gonna lose you”. Nunca duvide do potencial de um solo de saxofone na frente de um telão cheio de coraçõezinhos flutuantes.
Como era de se esperar, ela guarda seu megahit “I Will Survive” para perto do fim. É uma despedida do tamanho da voz de Gloria, uma lenda vivíssima e ainda em forma. Após o festival, ela se apresenta em São Paulo no sábado (21) e em Curitiba, na segunda-feira (23).

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Estrutura importada, ‘truque’ e só um ensaio: Os bastidores do voo de Ivete Sangalo no Rock in Rio

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Em entrevista ao g1 depois do show, cantora contou como conseguiu fazer tudo funcionar: ‘Todo o protocolo de segurança foi obedecido dentro de um arranjo musical’; veja VÍDEO. Os bastidores do voo de Ivete Sangalo no Rock in Rio
Quatro torres de sustentação foram instaladas numa área central do Rock in Rio para que Ivete Sangalo pudesse fazer um voo mágico sobre a plateia do festival nesta sexta-feira (20). Durante sua apresentação no Palco Mundo, a cantora foi suspensa por cabos sobre o público, enquanto cantava o clássico “Eva”. Foi o ponto alto do show — com o perdão do trocadilho.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Uma operação complexa foi necessária para fazer tudo funcionar como planejado. Ivete só teve um dia para ensaiar a performance na Cidade do Rock, local onde acontece o evento, na zona oeste do Rio. Minutos depois da apresentação, ela disse em entrevista ao g1:
“Conseguimos graças à minha equipe. Minha moçada é da pesada. é um nível profissional altíssimo. Se só temos um dia para ensaiar, vamos conseguir executar.”
Ivete Sangalo voa sobre a plateia, beija Liniker e maceta resistência roqueira pela 19ª vez no Rock in Rio; saiba como foi o show
Ivete Sangalo ‘sobrevoa’ show no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
A estrutura que segurou a cantora no ar foi importada da Holanda especialmente para a performance — ela não usou equipamentos do próprio festival. Mas o verdadeiro segredo do número foi uma espécie de “truque musical”, nas palavras de Ivete.
Enquanto cantava “Rua da Saudade”, ela desceu do palco para abraçar fãs na plateia, o que a deixou mais perto do ponto de decolagem. Ao fim da música, ela teve cerca de 3 minutos para vestir todo o equipamento de segurança antes do voo.
Enquanto isso, não se via a cantora em lugar nenhum, mas a banda continuava tocando. Ela explicou:
“Tudo foi cronometrado: a saída do palco, o momento de vestir o equipamento e o que a banda ia tocar isso enquanto isso. Todo o protocolo de segurança foi obedecido dentro de um arranjo musical.”
“Tanto que foi imperceptível. Quando as pessoas viram, eu já estava voando”, acrescentou Ivete, que confirmou não ter medo de altura. “Quem tem fé não tem medo.”
Ivete Sangalo ‘sobrevoa’ show no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
19ª vez no Rock in Rio
O voo sobre o público foi um truque repetido do show que comemorou os 30 anos de carreira da cantora, no Maracanã, em dezembro de 2023. Mas o público do Rock in Rio se emocionou como se fosse a primeira vez. E Ivete também. No alto, ela chorou e, já em terra firme, celebrou durante a apresentação: “Que experiência maravilhosa!”.
Foi a 19ª participação de Ivete no festival, considerando edições do Brasil, Portugal, Espanha e Estados Unidos. Em 2024, além do número de flutuação, a novidade foi “Seus Recados”, música recém-lançada com a paulista Liniker, que apareceu no palco para cantar. As duas deram selinhos, celebrados pelos fãs.
Ivete Sangalo ‘sobrevoa’ show no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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