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Festas e Rodeios

Musa das manifestações, Ju Isen diz não se sentir bem se vendo no espelho: ‘Medo de envelhecer’

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Série do g1 mostra por onde andam musas que fizeram parte da história do site Ego. Ju divide seu tempo entre o Brasil e Estados Unidos e planeja investir em clínica de estética. Por onde andam as musas do site Ego
Há nove anos, Ju Isen apareceu com um shortinho branco e adesivos nos mamilos em uma manifestação que pedia por reforma política, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Depois disso, repetiu a aparição seminua para protestar em outros locais. Inclusive no Sambódromo do Anhembi, quando desfilou pela Unidos do Peruche. Ela arrancou a parte de cima da fantasia, sendo expulsa logo em seguida. A escola acabou perdendo pontos na apuração, mas escapou do rebaixamento.
Nesta semana, o g1 publica uma série de matérias para contar por onde andam algumas das musas que marcaram época com as publicações do site Ego.
Ju Isen hoje e em ensaio fotográfico em 2016
Reprodução-Instagram/Celso Tavares-ego
Conhecida pelos sites de celebridades como a Musa das Manifestações, Ju Isen voltou para o carnaval no ano seguinte, em 2017. Dessa vez, foi pela Nenê de Vila Matilde. Mas um incidente durante uma entrevista acabou causando problemas.
Atendendo um pedido de uma emissora de TV, a socialite, que usava apenas uma pintura corporal verde, desceu até o chão. Ela acabou mostrando mais do que gostaria em rede nacional. Desde então, Ju Isen faz tratamento contra a depressão.
“Foi aquele caso do carnaval que me despertou isso, por isso também a minha falta de interesse [em voltar para o carnaval]. Eu fui convidada para várias escolas, sou amiga de presidente de escola de samba apesar dos pesares. E eu fiquei totalmente broxada nesse aspecto, né?”
“Acho que as pessoas são muito maldosas e eu fiquei muito abalada por conta disso. Faço terapia até hoje.”
Vida após carnaval polêmico
Ju Isen com o corpo pintado para o carnaval de 2017
Letícia Macedo/g1
Sete anos após o incidente, Ju divide seu tempo entre o Brasil e os Estados Unidos. A socialite fica seis meses por ano em Baltimore. Nos últimos dias, está no Brasil para acompanhar a avó, diagnosticada com depressão após a morte da filha. A mãe de Ju Isen morreu em 2022, vítima de infarto.
Ju participou do reality “Love On Top”, em Portugal, investiu em uma marca de óculos e segue trabalhando com locação de imóveis. “Todos estão no Brasil, a maior parte em Salvador, na Bahia, porque foi o que meu avô me deixou quando ele faleceu. Então acabei sendo herdeira.”
Procedimentos estéticos
Ju Isen
Amauri Nehn/Arquivo Pessoal
O que não é novidade na vida de Ju são os procedimentos estéticos. Ao longo dos últimos anos, ela contabiliza sete lipoaspirações, três trocas de silicone e muitos outros procedimentos estéticos, que já superam 40 cirurgias.
“A gente tem que sempre tá em manutenção”, afirmou a modelo. Durante a entrevista ao g1, ela estava com a pele do rosto avermelhada por causa de um laser facial que havia feito dias antes.
Aos 38 anos de idade, ela confessa:
“Eu morro de medo de envelhecer. Não tenho essa cabeça de ter essa aceitação ainda.”
“Eu acho que pelo fato de ter vivido muito em busca de estar bem, essa competição é muito grande entre as mulheres, então essa aceitação para mim ainda não é clara. Eu não consigo.”
“Eu me olho no espelho e eu não me sinto bem. Eu tô cada vez mais em busca… A minha vó até brinca comigo e fala: ‘você vai chegar lá em Salvador e ninguém vai te reconhecer. Vão achar que você não existe mais, porque toda hora você tá mudando’.”
Ju Isen é retirada da avenida durante desfile da Unidos do Peruche e sofre queda
G1
A avó de Ju, inclusive, também fica de olho no que a neta está fazendo de procedimentos. Aos 94 anos, Terezinha Isen, que chegou a ser candidata do concurso Miss Bumbum Melhor Idade 2016, costuma acompanhar a neta nos tratamentos estéticos, sempre que possível.
“Quando eu falo: ‘vó, vou fazer uma coisa’. Ela fala: ‘pergunta para o médico se eu posso fazer também’.”
Prazer com cirurgias?
Em uma postagem no Instagram, em 2019, Ju aparece com o corpo todo roxo após realizar mais uma lipo. Ao ser questionada se a alegria com o resultado supera a dor do pós-cirúrgico, Ju é bem direta:
“Eu não tenho nem dor, eu tenho um orgasmo. Não tenho nem dor porque para mim é satisfatório me olhar no espelho e ver, de fato, que eu queria que estivesse assim.”
“Eu até brincava com meu médico e falava: ‘eu venho para cá achando que eu tô vindo no shopping, e que eu vou chegar amanhã cheio de sacola’. Olha que maravilhoso.”
Sem arrependimentos
Ju Isen em imagens de 2024
Reprodução/Instagram
Entre tantas polêmicas que se envolveu no passado – ela chegou a ser detida em um dos protestos em que apareceu seminua –, Ju garante não se arrepender de nada. “Faria tudo de novo, eu não sou o tipo de pessoa que me arrependo de coisas que eu faço. Eu me arrependo de coisas que eu não faço. Eu vivo muito intensamente a minha vida. Então não me arrependo de absolutamente nada.”
Para o futuro, ela pretende montar uma clínica de estética em parceria com uma amiga, nos Estados Unidos. Na vida pessoal, ela descarta casamentos. Ju diz sofrer de gamofobia, que é o medo de se casar. “Desenvolvi com algum trauma. Não tenho relacionamentos, não tem filho, só tem um cachorro, sou apaixonada pelos animais.”
“E não tenho interesse em ter um relacionamento convencional, porque eu sou muito independente. Eu acho que é muito complicado para os homens ter uma mulher muito independente e que se posicione.”
“Gosto muito de ficar sozinha, gosto muito da minha liberdade, de poder, vir, pegar um avião e ir pra Miami, voltar e ir para onde eu quiser. Mas óbvio, né? Quando aparece alguém, eu flerto.”

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Inimigo do fim, Milton Cunha curte até o ‘after’ no ‘busão’ ao fim do Rock in Rio; VÍDEO

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Pelo menos 750 atrações se apresentaram nos palcos do Rock in Rio nessa edição. E para voltar para casa, o apresentador embarcou no ônibus ‘a raspa do tacho’ e caiu na noitada. Milton Cunha se despede da Cidade do Rock e aproveita o ‘after’ no último dia do RIR
Em clima de despedida, Milton Cunha aproveitou até o último segundo o Rock In Rio 2024, que terminou na madrugada desta segunda-feira (23) após apresentação de 750 atrações em 7 dias de festival.
Em busca de outros “inimigos do fim” e atrás do “after”, o apresentador encontrou fãs que mesmo cansados queriam aproveitar o festival.
“Vai deixar um gostinho de quero mais”, disse uma gari da Comlurb.
Outra, fã da Xuxa, revelou a emoção que sentiu no show da artista. “Realizei um sonho de criança”, contou a trabalhadora, que acompanhou Milton Cunha no coro do hit “Ilariê”.
Milton Cunha acha o ‘after’ e aproveita festa dentro de ônibus no último dia de festival.
Reprodução/TV Globo
Caminhar pela Cidade do Rock foi uma realidade dos fãs que aproveitaram o festival. Mesmo com os pés cansados, o público quis curtir os últimos segundos. E de dentro da escultura do tênis sujo de lama que marcou a história do RIR, Milton Cunha, mostrou que ainda tinha energia para gastar.
O apresentador foi até o estúdio de tatuagem que funcionou durante todos os dias do Rock In Rio 2024. Segundo os tatuadores, mais de mil tatuagens foram feitas nos fãs no megaevento.
“O pessoal estava se casando ali na capela de verdade e vinha para cá fazer a tatuagem”, disse um dos tatuadores.
Depois dos shows oficiais, Milton Cunha foi amanhecer com o público que curtia o “after” – como são conhecidas as festas para quem não quer ir embora. No caso do Rock in Rio, o lugar para isso é o palco de música eletrônica, o New Dance Order.
Na hora de ir embora, mais festa, desta vez em movimento. O apresentador embarcou no ônibus “a raspa do tacho” e acabou em uma festa com fãs dentro do “busão”.
“Parar para quê?”, disse uma inimiga do fim.
ROCK IN MILTON É BABADO!
Milton Cunha acompanha passagem de som na Cidade do Rock
Milton Cunha desbrava a Cidade do Rock
Milton Cunha testa a montanha-russa do Rock in Rio

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Osmar Milito, grande pianista de jazz e bossa nova, morre no Rio aos 83 anos

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Em cena desde 1964, o músico paulistano teve atuação relevante nas carreiras de artistas como Djavan, Maria Bethânia, Jorge Ben Jor e Nara Leão. O pianista Osmar Milito (1941 – 2024), morto hoje, terá o corpo velado e enterrado amanhã, 24 de setembro, em cemitério do Rio de Janeiro (RJ)
Divulgação
♫ OBITUÁRIO
♪ Ocorrida hoje de causa não revelada e já anunciada nas redes sociais do artista, a morte de Osmar Milito (27 de maio de 1941 – 23 de setembro de 2024) tira de cena, aos 83 anos, um dos maiores e mais importantes pianistas do universo do jazz e da bossa nova.
Nascido Osmar Amilcar Milito em São Paulo (SP), cidade onde se iniciou no estudo do piano ao sete anos, Milito floresceu como músico no Rio de Janeiro (RJ), cidade para onde veio morar com 22 anos, onde pôs os pés na profissão – tocando nas boates situadas no lendário Beco das Garrafas – e onde será velado a partir das 12h de amanhã, 24 de setembro, no Cemitério São João Batista, onde o enterro do corpo do músico está previsto para as 15h.
Quando decidiu ser músico profissional aos 16 anos, Osmar Milito já absorvera as informações do be bop, estilo de jazz que conhecera na pré-adolescência através dos discos ouvidos pelo irmão, Hélcio Milito (1931 – 2014), baterista projetado no Tamba Trio.
Em cena desde 1964, ano em que debutou nos estúdios como músico do disco Flora Purim é M.P.M., Osmar Milito deixa álbuns cultuados no universo do jazz brasileiro como …E deixa o relógio andar (1971) e Nem paletó, nem gravata (1973).
Também compositor e arranjador, o pianista paulistano militou muito na noite carioca, onde virou músico de respeito. Tanto que Milito foi responsável pela admissão do então desconhecido Djavan na noite carioca, em difícil momento da trajetória do compositor alagoano antes da fama.
Em 1974, o músico teve papel fundamental nas orquestrações do álbum A tábua de esmeraldas, um dos títulos mais aclamados da discografia de Jorge Ben Jor.
Antes, nos anos 1960, Osmar Milito pusera o toque do piano em shows de cantoras como Leny Andrade, Maria Bethânia, Nara Leão (1942 – 1989) e Sylvia Telles (1935 – 1966). No exterior, o pianista trabalhou com Sergio Mendes (1941 – 2024) durante dois anos.
A propósito, Osmar Milito morou e trabalhou um tempo no México. Na volta ao Brasil, no início dos anos 1970, o pianista logo se enturmou e trabalhou com gigantes da MPB como Chico Buarque e Nana Caymmi.
Por falar a língua do jazz com fluência, Osmar Milito foi muito requisitado para tocar com estrelas internacionais como Sarah Vaughan (1924 – 1990) e Tony Bennett (1926 – 2023) nas passagens desses cantores pelo Brasil.
Nos últimos meses, Osmar Milito vinha fazendo série de shows no Blue Note Rio, mostrando ao pequeno público da casa a destreza no toque do piano e transitando pelo jazz e a bossa nova com a técnica que encantou o Brasil e o mundo ao longo de 60 anos de carreira.

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‘Ainda estou aqui’ é selecionado do Brasil para tentar vaga em filme internacional do Oscar 2025

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Lista com pré-selecionados vai ser anunciada em 17 de dezembro. Adaptação de livro de Marcelo Rubens Paiva ganhou prêmio por roteiro no Festival de Veneza e estreia em 7 de novembro. Assista ao trailer de ‘Ainda Estou Aqui’
“Ainda estou aqui” foi o escolhido pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional.
O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema, na manhã desta segunda-feira (23). Pouco depois, a produção ganhou data de estreia no país: 7 de novembro.
A Academia de Hollywood, organizadora do Oscar, divulga uma lista de pré-selecionados em 17 de dezembro.
“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. ‘Ainda Estou Aqui’ é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, disse Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção.
O filme estava entre os seis filmes finalistas aprovados pela Academia Brasileira de Cinema para concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar.
Além dele, concorriam à vaga:
“Cidade Campo”, de Juliana Rojas
“Levante”, de Lillah Halla
“Motel Destino”, de Karim Aïnouz
“Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges
“Sem Coração”, de Nara Normande e Tião
Prêmio em Veneza e elogios
Ganhador do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, no dia 9, o filme é o reencontro do diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro. Em “Central do Brasil” (1998), a dupla conseguiu a última indicação do país na categoria (quando ainda se chamava melhor filme estrangeiro).
‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza.
Divulgação
“Ainda estou aqui” também recebeu críticas positivas da mídia estrangeira após exibição no Festival de Toronto. Alguns colocam a produção brasileira entre os favoritos para conseguir a indicação a melhor filme internacional.
Fernanda Torres foi elogiada por sua atuação como a protagonista da adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, de 2015. No filme, ela interpreta Eunice Paiva, mãe do escritor (Montenegro, mãe da atriz, faz participação como a personagem mais velha).
A obra conta a história de Eunice, que estudou Direito e se reinventou como uma das mais importantes ativistas dos Direitos Humanos no Brasil depois do assassinato de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar em 1971.
Antes da estreia oficial, o filme vai ser exibido na Mostra de Cinema de São Paulo, que acontece entre os dias 17 e 30 de outubro.

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