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Festas e Rodeios

Duda Beat comenta pressão por ‘likes’ e polêmica com Emicida: ‘Termo plagiadora não me cabe’

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‘Meus fãs falam: ‘Como essa cantora maravilhosa não tem um milhão de seguidores?’ Eu acho isso.’ Ela foi entrevistada ao vivo no g1 Ouviu e falou sobre caso ‘Magia Amarela’ x ‘AmarELO’. Duda Beat fala da polêmica com a música “Magia Amarela”, lançada ano passado com Juliette
Duda Beat foi entrevistada ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta sexta-feira (10). A conversa fica disponível em vídeo e podcast no g1, no YouTube, no TikTok e nas plataformas de áudio.
A cantora pernambucana, dona do hit “Bixinho”, comentou sobre a pressão que ela sente diariamente. “Eu abro a internet, eu me comparo… E meus fãs também, eles falam: ‘como a Duda Beat, essa cantora maravilhosa, não tem um milhão de seguidores?’ E isso acaba gerando uma pressão em mim. Eu também acho isso. Como? Como? São três álbuns icônicos! É claro que eu olho pro lado e falo: ‘Caraca, poxa’. Eu vejo a galera fazendo mutirão pra gringo ganhar seguidor e não estou falando só de mim, são vários artistas incríveis no país que precisam de reconhecimento. Então, é óbvio que tem essa pressão. Eu tento muito olhar pra mim, buscar minha essência e não comparar tanto. É difícil, mas a gente batalha.”
Segundo ela, existe uma mentalidade diferente sobre a questão de bombar nas redes sociais… Ela disse que uma vez a produtora Paula Lavigne disse a ela que o que importa é “vender bilhete”, não ter milhões de seguidores.
Duda falou das diferenças do mercado musical entre o primeiro lançamento, em 2018, e hoje. “Não existia TikTok”, ela resumiu, rindo. “Não tinha essa urgência de entregar coisas. Você tem que estar produzindo o tempo inteiro para não cair no esquecimento. O tempo entre uma coisa e outra era maior e mais respeitado pela indústria.”
A cantora explicou ainda que não pensa tanto no potencial que as músicas teriam nas redes sociais, quando está compondo. “Teve uma vez que eu pensei assim ‘ah, vou fazer uma coisa mais comercial’. Foi a ‘Deitchada’ e não deu em nada, é óbvio. A letra era uma verdade que eu queria passar, mas a maneira como foi construído para tentar no lugar… O Tomás [Tróia, guitarrista, produtor e namorado] diz que quando você quer muito fazer um hit, Deus sai da sala. Ele está completamente certo”.
‘Magia Amarela’ x ‘AmarELO’
Duda Beat é entrevistada no programa ‘g1 Ouviu’, em São Paulo
Fábio Tito/g1
Na entrevista, Duda falou da polêmica com a música “Magia Amarela“, parceria de Juliette com Duda Beat lançada no ano passado como tema de uma campanha publicitária. O conceito geral tinha semelhanças com o projeto “AmarElo” (2019), de Emicida. A campanha foi cancelada e os vídeos despublicados. “Foi muito triste. Pouca gente sabe, mas eu liguei para o Emicida e a gente conversou sobre isso. Eu sinto que esse episódio foi um pouco mal conduzido.”
Duda completou sua resposta sobre o caso envolvendo a campanha publicitária e “AmarElo”. “Deveria ter sido limitada essa discussão. Óbvio que eu tenho minha responsabilidade, era minha cara e a da Juliette lá. Mas eu acho que deveria ter se atido à marca, à agência e aos cantores que se sentiram lesados. O termo plagiadora não me cabe, não tomei esse termo para mim, porque não sou plagiadora. A música já estava pronta, eu fui lá fazer o comercial. Eu precisava desse dinheiro, é meu trabalho, fui lá e fiz. O que eu deveria ter feito e não fiz era ter seguido minha intuição, porque apitou a coisa do ‘AmarElo’ pra gente, mas a gente falou: ‘Ah, acho que tá tudo bem’. E aí segui. Eu deveria ter…”, disse ela, fazendo um sinal de parar.
Como é o novo álbum?
Capa do álbum ‘Tara e tal’, de Duda Beat
Divulgação
Duda ficou conhecida em 2018 com o disco “Sinto Muito” e o hit viral “Bixinho”. Nos anos seguintes, ela se consolidou como um dos nomes mais celebrados do pop brasileiro, cobiçada para parcerias com artistas como Tiago Iorc, Anavitória e Juliette. Em abril de 2024, ela lançou “Tara e Tal”, seu terceiro álbum de estúdio, o mais eletrônico da carreira.
“Eu sou uma artista que adoro me arriscar, fico entediada quando uma música não acontece um ‘plot twist’, quando fica a mesma coisa do início ao fim. A música eletrônica me lembra um momento muito legal da minha vida, início dos anos 2000 principalmente, quando tinha em Recife umas tendas de eletrônica muito massas. Eu me divertida e era o auge do drum n’ bass, miami bass. Eu estava me descobrindo como mulher, saindo da fase de adolescente. Eu queria resgatar esse momento feliz da minha vida”, explicou a cantora.
Duda Beat também falou das influências deste álbum que vão de Caetano Veloso a System of a Down. Ela disse que tem se divertido com os reacts do álbum, os vídeos de fãs reagindo às novas canções. Embora ela adore pesquisar referências, a cantora revelou que não gosta de ouvir lançamentos quando está compondo. “Enquanto estou fazendo álbum, não escuto música. Isso é muito doido. Enquanto estou fazendo letra e melodia, vejo os lançamentos acontecendo e não vou ouvir para não me contaminar com melodias que os outros estão fazendo.”
Duda disse que gosta de baladas, de sair para dançar e curtir, mas não exagera. Em uma viagem recente para a ilha grega de Mykonos com amigas, incluindo Anitta, ela disse que voltou super cansada. “Foi uma semana muito intensa. Todo dia a gente ia pra festa, a gente até acabou virando meme. Cada dia uma se escorava [nas fotos]. Isso eu não contei pra ninguém: eu voltei da viagem com uma dor nas costas do tanto que eu rebolei”, contou ela, rindo.
Duda Beat no g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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Inimigo do fim, Milton Cunha curte até o ‘after’ no ‘busão’ ao fim do Rock in Rio; VÍDEO

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Pelo menos 750 atrações se apresentaram nos palcos do Rock in Rio nessa edição. E para voltar para casa, o apresentador embarcou no ônibus ‘a raspa do tacho’ e caiu na noitada. Milton Cunha se despede da Cidade do Rock e aproveita o ‘after’ no último dia do RIR
Em clima de despedida, Milton Cunha aproveitou até o último segundo o Rock In Rio 2024, que terminou na madrugada desta segunda-feira (23) após apresentação de 750 atrações em 7 dias de festival.
Em busca de outros “inimigos do fim” e atrás do “after”, o apresentador encontrou fãs que mesmo cansados queriam aproveitar o festival.
“Vai deixar um gostinho de quero mais”, disse uma gari da Comlurb.
Outra, fã da Xuxa, revelou a emoção que sentiu no show da artista. “Realizei um sonho de criança”, contou a trabalhadora, que acompanhou Milton Cunha no coro do hit “Ilariê”.
Milton Cunha acha o ‘after’ e aproveita festa dentro de ônibus no último dia de festival.
Reprodução/TV Globo
Caminhar pela Cidade do Rock foi uma realidade dos fãs que aproveitaram o festival. Mesmo com os pés cansados, o público quis curtir os últimos segundos. E de dentro da escultura do tênis sujo de lama que marcou a história do RIR, Milton Cunha, mostrou que ainda tinha energia para gastar.
O apresentador foi até o estúdio de tatuagem que funcionou durante todos os dias do Rock In Rio 2024. Segundo os tatuadores, mais de mil tatuagens foram feitas nos fãs no megaevento.
“O pessoal estava se casando ali na capela de verdade e vinha para cá fazer a tatuagem”, disse um dos tatuadores.
Depois dos shows oficiais, Milton Cunha foi amanhecer com o público que curtia o “after” – como são conhecidas as festas para quem não quer ir embora. No caso do Rock in Rio, o lugar para isso é o palco de música eletrônica, o New Dance Order.
Na hora de ir embora, mais festa, desta vez em movimento. O apresentador embarcou no ônibus “a raspa do tacho” e acabou em uma festa com fãs dentro do “busão”.
“Parar para quê?”, disse uma inimiga do fim.
ROCK IN MILTON É BABADO!
Milton Cunha acompanha passagem de som na Cidade do Rock
Milton Cunha desbrava a Cidade do Rock
Milton Cunha testa a montanha-russa do Rock in Rio

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Osmar Milito, grande pianista de jazz e bossa nova, morre no Rio aos 83 anos

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Em cena desde 1964, o músico paulistano teve atuação relevante nas carreiras de artistas como Djavan, Maria Bethânia, Jorge Ben Jor e Nara Leão. O pianista Osmar Milito (1941 – 2024), morto hoje, terá o corpo velado e enterrado amanhã, 24 de setembro, em cemitério do Rio de Janeiro (RJ)
Divulgação
♫ OBITUÁRIO
♪ Ocorrida hoje de causa não revelada e já anunciada nas redes sociais do artista, a morte de Osmar Milito (27 de maio de 1941 – 23 de setembro de 2024) tira de cena, aos 83 anos, um dos maiores e mais importantes pianistas do universo do jazz e da bossa nova.
Nascido Osmar Amilcar Milito em São Paulo (SP), cidade onde se iniciou no estudo do piano ao sete anos, Milito floresceu como músico no Rio de Janeiro (RJ), cidade para onde veio morar com 22 anos, onde pôs os pés na profissão – tocando nas boates situadas no lendário Beco das Garrafas – e onde será velado a partir das 12h de amanhã, 24 de setembro, no Cemitério São João Batista, onde o enterro do corpo do músico está previsto para as 15h.
Quando decidiu ser músico profissional aos 16 anos, Osmar Milito já absorvera as informações do be bop, estilo de jazz que conhecera na pré-adolescência através dos discos ouvidos pelo irmão, Hélcio Milito (1931 – 2014), baterista projetado no Tamba Trio.
Em cena desde 1964, ano em que debutou nos estúdios como músico do disco Flora Purim é M.P.M., Osmar Milito deixa álbuns cultuados no universo do jazz brasileiro como …E deixa o relógio andar (1971) e Nem paletó, nem gravata (1973).
Também compositor e arranjador, o pianista paulistano militou muito na noite carioca, onde virou músico de respeito. Tanto que Milito foi responsável pela admissão do então desconhecido Djavan na noite carioca, em difícil momento da trajetória do compositor alagoano antes da fama.
Em 1974, o músico teve papel fundamental nas orquestrações do álbum A tábua de esmeraldas, um dos títulos mais aclamados da discografia de Jorge Ben Jor.
Antes, nos anos 1960, Osmar Milito pusera o toque do piano em shows de cantoras como Leny Andrade, Maria Bethânia, Nara Leão (1942 – 1989) e Sylvia Telles (1935 – 1966). No exterior, o pianista trabalhou com Sergio Mendes (1941 – 2024) durante dois anos.
A propósito, Osmar Milito morou e trabalhou um tempo no México. Na volta ao Brasil, no início dos anos 1970, o pianista logo se enturmou e trabalhou com gigantes da MPB como Chico Buarque e Nana Caymmi.
Por falar a língua do jazz com fluência, Osmar Milito foi muito requisitado para tocar com estrelas internacionais como Sarah Vaughan (1924 – 1990) e Tony Bennett (1926 – 2023) nas passagens desses cantores pelo Brasil.
Nos últimos meses, Osmar Milito vinha fazendo série de shows no Blue Note Rio, mostrando ao pequeno público da casa a destreza no toque do piano e transitando pelo jazz e a bossa nova com a técnica que encantou o Brasil e o mundo ao longo de 60 anos de carreira.

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‘Ainda estou aqui’ é selecionado do Brasil para tentar vaga em filme internacional do Oscar 2025

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Lista com pré-selecionados vai ser anunciada em 17 de dezembro. Adaptação de livro de Marcelo Rubens Paiva ganhou prêmio por roteiro no Festival de Veneza e estreia em 7 de novembro. Assista ao trailer de ‘Ainda Estou Aqui’
“Ainda estou aqui” foi o escolhido pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional.
O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema, na manhã desta segunda-feira (23). Pouco depois, a produção ganhou data de estreia no país: 7 de novembro.
A Academia de Hollywood, organizadora do Oscar, divulga uma lista de pré-selecionados em 17 de dezembro.
“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. ‘Ainda Estou Aqui’ é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, disse Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção.
O filme estava entre os seis filmes finalistas aprovados pela Academia Brasileira de Cinema para concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar.
Além dele, concorriam à vaga:
“Cidade Campo”, de Juliana Rojas
“Levante”, de Lillah Halla
“Motel Destino”, de Karim Aïnouz
“Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges
“Sem Coração”, de Nara Normande e Tião
Prêmio em Veneza e elogios
Ganhador do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, no dia 9, o filme é o reencontro do diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro. Em “Central do Brasil” (1998), a dupla conseguiu a última indicação do país na categoria (quando ainda se chamava melhor filme estrangeiro).
‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza.
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“Ainda estou aqui” também recebeu críticas positivas da mídia estrangeira após exibição no Festival de Toronto. Alguns colocam a produção brasileira entre os favoritos para conseguir a indicação a melhor filme internacional.
Fernanda Torres foi elogiada por sua atuação como a protagonista da adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, de 2015. No filme, ela interpreta Eunice Paiva, mãe do escritor (Montenegro, mãe da atriz, faz participação como a personagem mais velha).
A obra conta a história de Eunice, que estudou Direito e se reinventou como uma das mais importantes ativistas dos Direitos Humanos no Brasil depois do assassinato de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar em 1971.
Antes da estreia oficial, o filme vai ser exibido na Mostra de Cinema de São Paulo, que acontece entre os dias 17 e 30 de outubro.

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