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Festas e Rodeios

Carol Duarte se destaca em ‘La Chimera’, filme italiano destaque no Festival de Cannes: ‘Tenho sorte’

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Atriz de ‘A força do querer’ contracena com Josh O’Connor, de ‘Rivais’. Longa sobre escavações ilegais feitas por contrabandistas estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (25). Nos últimos cinco anos, Carol Duarte participou de duas edições do Festival de Cannes. Em 2019, “A vida invisível”, sua estreia no cinema, ganhou a mostra Um Certo Olhar de Cannes. Em 2023, a atriz paulista de 32 anos voltou a Cannes com “La Chimera”, o segundo filme de sua carreira. Ele estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (25) e participou da competição oficial pela Palma de Ouro. O prêmio foi para “Anatomia de uma queda”.
No longa dirigido por Alice Rohrwacher (de “As Maravilhas”, ganhador do Grande Prêmio do Júri de Cannes de 2014), ela interpreta Itália, jovem que se refugia na casa de Flora (Isabella Rossellini), sua professora de canto e avó de Arthur (Josh O’Connor, de “Rivais”), por quem acaba se encantando, apesar do jeito sombrio do rapaz.
“Eu tenho uma sorte porque o meu primeiro filme é do Karim. E aí a gente vai para Cannes. Aí o meu segundo filme é o ‘La Chimera’. Eu estou lá de novo na mostra competitiva e por coincidência, Karim também”, diz Carol ao g1. É o festival que todo mundo quer estar, porque é uma vitrine para o mundo. Então, é uma honra mesmo.”
Assista ao trailer do filme “La Chimera”
Carol conta que Rohrwacher a escolheu para o papel de Itália pouco antes de começar as filmagens. O convite aconteceu via “A vida invisível”: a diretora de fotografia, Hélène Louvart, é a mesma das duas produções. Foi ela quem sugeriu o nome de Carol.
O teste aconteceu por vídeo conferência porque a cineasta morava na Europa e Carol estava no Brasil. Cerca de dez dias depois, a atriz recebeu uma ligação: estava aprovada. Mais dez dias depois, ela já estava no set de filmagens, que aconteceram em 2022.
Itália (Carol Duarte) e Arthur (Josh O’Connor) numa cena de ‘La Chimera’
Divulgação
Atuação poliglota
Carol Duarte não teve muito tempo para se aprofundar no italiano. Mesmo assim, a atriz impressiona em cena com sua desenvoltura. Em algumas sequências, sua personagem chega a falar três idiomas numa mesma frase.
Questionada se teve dificuldades nesses momentos, a atriz conta que isso pode acontecer até quando tem que falar em português. “Às vezes, escapa uma palavra ou outra errada. Mas em outra língua, eu acho que o processo de relação afetiva na cena muda, então meu esforço foi ter um domínio mínimo do italiano, não só de uma conversa banal, mas um pouquinho mais para eu poder falar pelo meu coração. E do meu coração direto para a boca, sem uma lombada.”
A atriz só falou mais em português com a atriz Julia Vella, que vive Colombina, sua filha, porque ela é ítalo-brasileira.
Conectada com a vida
Carol Duarte e Josh O’Connor protagonizam o filme italiano ‘La Chimera’
Divulgação
Em “La Chimera”, Itália é uma espécie de contraponto do protagonista Arthur. Ele é um homem que sofre com a morte da esposa e prefere viver na escuridão das catacumbas, em busca de objetos funerários e relíquias com um grupo de amigos que buscam ganhar dinheiro com escavações ilegais. A personagem de Carol Duarte busca mostrar a Arthur que ele pode dar uma nova chance ao amor.
“A Alice não faz isso à toa. Ela também é a roteirista de seus filmes e isso é importante porque ela conduz bem essas duas forças. Essa linha tênue entre a vida que às vezes é cômica e às vezes é dramática. Foi aí que eu explorei muito com essa personagem. A Itália é uma mulher, em certa medida, destemida e conectada ao que existe”, resume Carol.
Outro momento marcante é uma cena em que Itália dança com Arthur e seus amigos. A atriz disse que se divertiu. “Foi bonito porque foi um momento da Itália, que você vê ela se divertindo consigo mesma. Então, foi uma ‘diária’ muito legal”, diz a atriz.
E o que dizer sobre a coincidência de “La Chimera” e “Rivais”, também estrelado por O’Connor, estrearem no mesmo dia no Brasil? “Eu acho Josh um ator fantástico. Antes mesmo de trabalharmos juntos, eu já o tinha visto em ‘The Crown’ (série em que interpretou o então Príncipe Charles). Acho ótimo o Josh no Brasil em dose dupla.”
Carol Duarte se prepara para rodar uma cena de ‘La Chimera’
Divulgação
Durante as filmagens de “La Chimera”, Carol descobriu a existência de um mercado marginal na Itália, que comercializa artefatos encontrados mais ou menos da maneira que o filme, ambientado em 1980, mostra. A atriz achou interessante o fato de esses “invasores” serem profundos conhecedores e amantas da arqueologia. “Então, foi super curioso estando lá e conhecendo os museus e tal, é fascinante esse outro mundo, né?”, pergunta Carol.
Amor por Ivan
Carol ficou mais conhecida no Brasil quando interpretou Ivana, que se torna o homem trans Ivan em “A Força do Querer” (2017), seu primeiro trabalho na TV. Ela conta que, mesmo sete anos depois, ainda recebe o carinho do público por causa de seu trabalho na novela de Glória Perez.
“Olha que loucura, como o tempo passa rápido! Eu sou super feliz porque novela é um negócio que atinge muita gente e as pessoas são sempre tão carinhosas comigo, sabe? Tão carinhosas por esse personagem que eu tenho muito amor”, diz Carol.
“Poderia dar muito errado. Mas quando dá certo, é uma equipe, né? Eu tenho uma gratidão muito grande com o Rogério Gomes [diretor], que comprou comigo essa direção para a Ivana. É uma novela da Glória Perez, ela deu toda a batuta ali, então foi uma alegria imensa.”
O personagem Ivan, de Carol Duarte, na novela ‘A Força do Querer’
Estevam Avellar/TV Globo
Depois de Cannes, Carol Duarte esteve na edição 2024 do Festival de Sundance, nos Estados Unidos, com a exibição de “Malu”, filme dirigido por Pedro Freire.
No longa, ainda não lançado no Brasil, ela interpreta Joana, filha de Malu (Yara de Novaes). A protagonista é uma atriz instável e desempregada, que vive com sua mãe conservadora em uma casa humilde de uma favela do Rio de Janeiro, próxima ao mar.

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Cazuza ressurge como dono do verbo mais incisivo do rock dos anos 1980 em livro que inventaria a obra do poeta

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Com 27 obras inéditas, a definitiva antologia ‘Cazuza – Meu lance é poesia’ reitera a força perene de artista que já nasceu grande ao escrever os primeiros versos em 1975, aos 17 anos. Capa do livro ‘Cazuza – Meu lance é poesia’, organizado por Ramon Nunes Mello
Avani Stein (1985) / Capa do livro ‘Cazuza – Meu lance é poesia’
♫ OPINIÃO SOBRE LIVRO
Título: Cazuza – Meu lance é poesia
Autor: Cazuza (1958 – 1990) – Organização de Ramon Nunes Mello
Cotação: ★ ★ ★ ★ ★
♪ Tentar elevar Cazuza (4 de abril de 1958 – 7 de julho de 1990) como o maior poeta do rock brasileiro dos anos 1980 em detrimento de Renato Russo (1960 – 1996) – ou vice-versa – é bobagem tão inútil quanto mesquinha. Ambos estão irmanados no panteão dos poetas imortais do gênero.
Contudo, se Renato seguiu por trilha poética mais introspectiva, jogando luz sobre as sombras de alma em cancioneiro que versou sobre amor e fé, Cazuza foi o dono do verbo mais incisivo. O poeta desbocado que apontou os ratos do piscinão nacional, desnudando a hipocrisia da sociedade brasileira em letras que pareciam mixar a rebeldia da poesia de Rimbaud (1854 – 1891) com as vísceras de Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974) e com a fossa de Maysa (1936 – 1977) enquanto hasteava a bandeira da liberdade.
Essa soberania do artista na crueza nua dos versos salta das 320 páginas de Cazuza – Meu lance é poesia, livro ora posto no mercado em edição viabilizada através de parceria da WMF Martins Fontes com a sociedade Viva Cazuza.
Trata-se do inventário completo e definitivo da obra musical e poética de Agenor de Miranda Araújo Neto, garoto branco e rico da cidade do Rio de Janeiro que deixou de ser o filhinho do papai João Aráujo (1935 – 2013), poderoso diretor da gravadora Som Livre, quando encontrou a própria turma no universo do rock que emergiu no Brasil a partir de 1982, ano do primeiro álbum do Barão Vermelho, banda que admitiu Cazuza como vocalista – seguindo indicação de Leo Jaime – e que foi a plataforma inicial para a exposição nacional do poeta.
Cazuza saiu da banda em 1985, de forma ruidosa, e cresceu como artista em carreira solo porque sempre foi maior do que o grupo que o lançou como cantor e compositor.
Vendido de forma avulsa e também em box que abarca a fotobiografia Protegi teu nome por amor, o livro Cazuza – Meu lance é poesia reitera essa grandeza, tendo sido organizado por Ramon Nunes Mello, que contextualiza a criação de cada obra. Também poeta, Ramon aprimora e amplia as informações contidas no songbook anterior, Cazuza – Preciso dizer que te amo (2001).
O atual livro reúne 238 poemas escritos entre 1975 e 1989, sendo 27 inéditos, encontrados pela mãe protetora do artista, Lucinha Araújo, nas pastas com documentos originais do Arquivo Viva Cazuza. E, no caso de Cazuza, poesia abarca letras de música, já que as duas formas de arte se borraram o tempo todo na trajetória musical do artista.
O lance que valoriza o livro nem é tanto a safra inédita, mas o conjunto da obra, embora do baú venham curiosidades como o verborrágico poema Work in progress, escrito em 1980 com versos imagéticos como “… que a minha espinha é uma guitarra explorando mares que as próprias ondas vão avançando sem nunca ter pensado”.
O livro também revela Pobreza, parceria de Cazuza com Leo Jaime, escrita em 1980 e nunca gravada, talvez por ter letra bobinha, nascida de brincadeira entre os dois amigos.
A disposição dos poemas em ordem cronológica possibilita ao leitor acompanhar a evolução do artista, embora seja até arriscado falar em progresso quando o primeiro título da antologia é o denso Poema, escrito por Cazuza em 1975, aos 17 anos, para a avó paterna, Maria José Pontual Rangel (1898 – 1998).
Poema ficou guardado com a musa inspiradora dos versos até a morte de Maria José em 1998, ano em que foi entregue a Lucinha pela filha da anciã e ganhou melodia inspirada de Roberto Frejat, virando música na voz de Ney Matogrosso em álbum, Olhos de farol, gravado ainda naquele ano de 1998 e lançado nos primeiros dias de 1999.
Aliás e a propósito, Poema é a única música realmente boa surgida da exumação da obra poética de Cazuza. Todo o resto ficou aquém da grandeza de um poeta que, no mesmo ano de 1975, criou o verso “o banheiro é a igreja de todos os bêbados” ao escrever a letra da canção-blues Down em mim, gravada em 1982 no primeiro álbum do Barão Vermelho. Em bom português, Cazuza já nasceu grande.
Incrementado com textos analíticos de Augusto Guimaraens Cavalcanti, Eliane Robert Moraes, Italo Moriconi e Silviano Santiago, além de artigos de nomes como Caio Fernando Abreu (1948 – 1996), Karina Buhr e Nelson Mottta, o livro também recupera versões originais de músicas como Exagerado 1985), Eu queria ter uma bomba (1985) e Um dia na vida (1985), sendo que somente a letra de Exagerado, canção tornada epíteto do poeta, sofreu transformações mais radicais (para melhor) ao ser gravada em 1985 no primeiro álbum solo de Cazuza.
Enfim, o poeta continua vivíssimo, tanto pela força natural e perene da obra quanto pela proteção amorosa de Lucinha Araújo, mãe que só é feliz quando revitaliza e expande essa obra em shows, discos, musicais de teatro e livros em tributo a Cazuza.

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‘Que Xou da Xuxa é esse?’: fã encontra rainha dos baixinhos e recria meme no Rock in Rio

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Após virar meme ao aparecer no trailer de ‘Para Sempre Paquitas’, a professora Patrícia Veloso se encontrou com a apresentadora Xuxa Meneghel na Cidade do Rock. Protagonista do meme ‘que Xou da Xuxa é esse’ encontra com a eterna rainha dos baixinhos no Rock in Rio
Reprodução
Que ‘Xou da Xuxa’ é esse? Aos 47 anos, Patrícia Veloso finalmente conseguiu uma resposta para sua pergunta indignada de infância.
A mulher que acabou virando meme ao aparece no trailer série documental ‘Para Sempre Paquitas’, do Globoplay, conheceu a rainha dos baixinhos na última sexta (21), após ser convidada ao Rock in Rio.
Rock in Rio 2024: Os melhores e os piores shows… Os destaques e as decepções do festival
Paolla Oliveira perde passaporte e passa perrengue em aeroporto de Paris
VÍDEO: Will Smith faz show para garis, janta com Iza e ganha ‘parabéns para você’ em padaria com Luciano Huck
Nos bastidores da Cidade do Rock, Patrícia teve a oportunidade de dar um abraço na apresentadora e repetir a pergunta feita na década de 1980, quando tinha apenas 9 anos e esperava na fila para entrar no programa.
A apresentadora Xuxa Meneghel, que se apresentou no festival pela primeira vez, comentou que a fã ‘continuava pequenininha’ e aproveitou para perguntar se Patrícia havia conseguido vencer a fila do ‘Xou da Xuxa’. Ela negou.
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‘Bolo’ de Ryan SP, erros de Akon e dancinha de Livinho: as gafes e mancadas do último fim de semana do Rock in Rio; VÍDEOS

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Segundo final de semana teve grandes shows, mas também contou com cancelamentos de artistas, gafes e fãs frustrados. Rock in Rio 2024: show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
O segundo final de semana do Rock in Rio teve grandes shows e momentos divertidos, mas também contou com algumas mancadas. Alguns artistas desmarcaram em cima da hora, enquanto outros cometeram gafes e enfrentaram problemas em cima do palco.
Relembre os principais “vacilos” e problemas do último final de semana de festival:
MC Ryan SP não aparece em show e vai ao jogo do Corinthians
Ryan SP posta vídeo em jogo do Corinthians após ausência no palco do Rock in Rio
Anunciado no Rock in Rio, Ryan SP não apareceu no show Pra Sempre Trap, que abriu o Palco Mundo na tarde do sábado (21).
Minutos depois da apresentação, o trapper publicou um vídeo no Instagram no qual aparecia chegando à Neo Química Arena, estádio que recebeu a partida entre Corinthians e Atlético-GO. O cantor ainda fez um post com a filha Zoe, de 9 meses, nos braços e escreveu: “Mostrando pra minha princesinha o timão”. O Corinthians venceu o time goiano por 3 a 0.
Show de trap atrasa e é interrompido por problemas técnicos
“A gente vai esperar eles se organizarem para voltar para o palco”, diz Matuê
A abertura do Dia Brasil, que prometia ser um pancadão de trap no Palco Mundo, foi totalmente atrapalhada por uma sucessão de erros técnicos na aparelhagem de som no sábado (21). O problema começou antes mesmo do início da apresentação, que foi atrasada em 1h15.
“Vamos deixar o palco e esperar eles se organizarem, valeu, pessoal?”, reclamou Matuê após a segunda música da tarde ser interrompida por mais um erro.
O show foi interrompido por completo três vezes. Mesmo assim, artistas tentaram manter o bom humor e brincar com a situação, ao contrário da plateia que vaiou a plenos pulmões.
MC Livinho invade reportagem sobre tragédia e faz dancinha
MC Livinho invade reportagem ao vivo sobre tragédia em rodovia para dancinha e recebe críticas na web
MC Livinho foi alvo de críticas neste sábado (21) depois que invadiu uma reportagem ao vivo sobre o acidente de ônibus na Dutra para fazer dancinhas. A repórter Isabela Campos falava para o RJ1 sobre a tragédia, que deixou pelo menos 3 mortos, quando o funkeiro apareceu no vídeo, se aproximou da câmera, hesitou por alguns segundos e começou a dançar. A imagem foi tirada do ar, e, no lugar, entraram cenas do veículo acidentado, enquanto Isabela terminava de dar as informações.
Após críticas, o cantor pediu desculpas. “Desejar meus pêsames, aí, a perda que teve aí, né? Porque agora que eu entrei aqui na internet, vi, os fãs mandando, ‘Foi um acidente, pai’. Então, meus sentimentos a todos aí”, destacou.
Luan Santana cancela e fãs se revoltam
Fãs choram e se revoltam com o cancelamento de Luan Santana no Rock in Rio
Frustrados, fãs de Luan Santana se revoltaram com a ausência do cantor no show do Para Sempre Sertanejo, no Rock in Rio do último sábado (21). O músico cancelou sua participação após mudanças repentinas na grade horária do festival, causadas devido a uma sequência de atrasos no Dia Brasil.
Segundo a assessoria de Luan, ele só aceitou participar do Rock in Rio “sob o compromisso da organização de que não haveria atraso, visto que ele já tinha um grande show agendado para esta mesma data em São José (SC)”.
Akon confunde capitais e cumprimenta público de SP no Rock in Rio
Akon confunde capitais e cumprimenta público de São Paulo em show no Rock in Rio
O cantor americano Akon foi escalado para se apresentar no último dia do Rock in Rio, no último domingo (22). Mas, durante o show, confundiu as capitais e cumprimentou o público de São Paulo.
“São Paulo, como vocês estão se sentindo hoje?”, questionou. Ele foi corrigido por fãs da plateia, que gritaram em coro o nome do Rio de Janeiro.
Bolha de Akon ‘fura’ durante show
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Akon também ficou vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável, com a qual pretendia se jogar e ser carregado pelo público. A bolha estourou com apenas alguns segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido.

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