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Festas e Rodeios

Martinho da Vila faz cantoria familiar em show no Rio para festejar 50 anos de álbum que marcou época em 1974

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Entre partidos e sambas-enredos de alto quilate, o artista de 86 anos se confirma bamba em cena dividida com as filhas Mart’nália, Analimar Ventapane, Maíra Freitas e Alegria Ferreira. Martinho da Vila celebra reencontro com o público na estreia do show ‘Canta canta, minha gente’ na casa Qualistage, no Rio de Janeiro (RJ)
Babi Furtado e Dantas Jr. / Divulgação casa Qualistage
Resenha de show
Título: Canta, canta, minha gente
Artista: Martinho da Vila
Local: Qualistage (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 27 de abril de 2024
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Há 50 anos, em 1974, Martinho da Vila lançou álbum, Canta canta, minha gente, que consolidou a trajetória do bamba fluminense, revelado em festival de 1967 e projetado dois anos depois com a edição em 1969 de um primeiro álbum de repertório blockbuster.
Com o disco de 1974, Martinho voltou às paradas com a força do LP inicial, a reboque de repertório que destacou o samba Disritmia e a faixa-título na safra autoral desse compositor que, na segunda metade da década de 1960, revolucionara o samba-enredo e trouxera o partido alto para os lares de classe média.
Na noite de ontem, 27 de abril de 2024, Martinho celebrou o cinquentenário do disco Canta canta, minha gente no palco da casa Qualistage, no Rio de Janeiro (RJ), cidade que abriga o artista nascido há 86 anos em Duas Barras (RJ).
A rigor, o conceito do show Canta canta, minha gente se diluiu ao longo do roteiro seguido por Martinho com quatro filhas – Mart’nália, Analimar Ventapane, Maíra Freitas e Alegria Ferreira – no coro e com big band.
Entre sucessos de várias fases dos 60 anos de carreira, o cantor reviveu nove das 12 músicas do disco – faltaram Tribo dos Carajás (Aruanã Açu), Nego vem cantar e Dente por dente – em roteiro bem mais festivo do que o do show anterior do artista, Negra ópera (2023), com o qual Martinho versou sobre os reversos da vida em repertório de tom trágico.
De clima similar à festa feita pelo bamba no show Unidos e misturados (2022), apresentado pelo cantor há dois anos na mesma casa Qualistage, a celebração surtiu efeito entre o público porque a obra de Martinho da Vila é das maiores grandezas da música do Brasil.
Curiosamente, o número de efeito mais catártico foi herdado do show de 2022. Trata-se da versão à moda negra norte-americana de O show tem que continuar (Sombrinha, Arlindo Cruz e Luiz Carlos da Vila, 1988) em que Maíra Freitas, já no bis, fez baixar o santo de Elza Soares (1930 – 2022) em terreiro em que jazz, blues e samba estão unidos e misturados.
Em um segundo bis, Martinho fez baixar o ponto de umbanda conhecido como O sino da igrejinha, arremate do álbum de 1974 e do show de 2024.
Martinho da Vila faz o show com as filhas Analimar Ventapane (à esquerda), Maíra Freitas (de amarelo), Alegria Ferreira e Mart’nália (à direita)
Babi Furtado e Dantas Jr. / Divulgação Qualistage
Do disco cinquentenário, apareceram músicas raras nos shows de Martinho. Filha mais famosa do artista, Mart’nália entrou em cena – “Me meti no show”, gracejou ao ser chamada ao palco pelo pai – para cair no suingue de Viajando (Martinho da Vila, 1974) e de Visgo de jaca (Rildo Hora e Sérgio Cabral, 1974), samba conhecido pelas novas gerações por conta da gravação feita pela cantora paulistana Céu no EP Cangote (2009).
Alguns números depois, Mart’nália – que permanecera no palco, tendo se juntado às irmãs no coro – foi novamente chamada pelo pai, desta vez para, no toque da sanfona de Rildo Hora, viajar para o interior do estado do Rio de Janeiro, terra ruralista onde brotou Calango vascaíno (Martinho da Vila, 1974).
Além de cantar o calango, Mart’nália tocou triângulo, instrumento também percutido no número seguinte, Patrão, prenda seu gado, samba seminal de 1931 – de autoria da santíssima trindade formada por Donga (1889 – 1974), João da Baiana (1887 – 1974) e Pixinguinha (1897 – 1973) – emendado com o pioneiro Pelo telefone (Donga e Mauro Almeida, 1916). A lembrança fez sentido porque Martinho regravou o samba de 1931 no álbum Canta canta, minha gente.
Antes da entrada de Mart’nália em cena, Martinho abrira espaço para Analimar dar voz ao samba-enredo Renascer das cinzas (Martinho da Vila, 1974). Alguns números depois, outros sambas-enredo entraram no desfile.
Reouvir Onde o Brasil aprendeu a liberdade (Martinho da Vila, 1971 – Unidos de Vila Isabel, Carnaval de 1972) – cantado com as vozes das quatro filhas do compositor no coro – e Sonho de um sonho (Martinho da Vila, Rodolpho de Souza e Tião Graúna, 1979 – Unidos de Vila Isabel, Carnaval de 1980) é constatar a contribuição inestimável dada por Martinho na fase áurea do gênero com obras-primas de arquitetura singular.
Os sambas-enredos de Martinho da Vila sempre soaram originais, às vezes até arrojados, caso de Gbala – Viagem ao templo da criação (1992), samba com o qual a Unidos de Vila Isabel desfilou no Carnaval de 1993 em enredo reeditado na folia de 2023. No show, Martinho cantou Gbala somente com o toque do violão virtuoso de Claudio Jorge no início do número, finalizado com toda a banda em arranjo envolvente.
Na distribuição do repertório do álbum Canta canta, minha gente, a filha caçula de Martinho, Alegria Ferreira, deu voz – ainda em processo de maturação – à antiga canção romântica Malandrinha (Freire Júnior, 1928).
Na sequência, em tom africano, Alegria refez o medley que une a canção angolana Muadiakime (Bonga e Landa) com Semba dos ancestrais (Martinho da Vila e Rosinha de Valença, 1985) – tal como fizera no álbum Mistura homogênea (2022) e no show Unidos e misturados (2022).
Enfim, a cantoria familiar de Martinho da Vila foi animada e fez jus ao título do show com o Qualistage sendo a casa do bamba.
Desde a abertura com pot-pourri em que o cantor agregou os partidos altos autorais Quem é do mar não enjoa (1969), Saideira (1979), Não chora meu amor (1973) e Segure tudo (1971), até o fim antes do bis com Devagar devagarinho (Eraldo Divagar, 1995), samba que é cara desse partideiro de cadência bem própria, o show do veterano bamba segurou a atenção do público, menos interessado na lembrança do antológico álbum de 1974 do que em ouvir os sucessos que toda a gente adora cantar.
Martinho da Vila segue roteiro de 28 músicas no show
Babi Furtado e Dantas Jr. / Divulgação casa Qualistage
♪ Eis as 28 músicas do roteiro seguido por Martinho da Vila em 27 de abril de 2024 na estreia do show Canta canta, minha gente na casa Qualistage, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com as presenças das filhas Alegria Ferreira, Analimar Ventapane, Maíra Freitas e Mart’nália:
1. Quem é do mar não enjoa (Martinho da Vila, 1969) /
2. Saideira (Martinho da Vila, 1979) /
3. Não chora meu amor (Martinho da Vila, 1973) /
4. Segure tudo (Martinho da Vila, 1974)
5. Canta canta, minha gente (Martinho da Vila, 1974)
6. Tom maior (Martinho da Vila, 1968)
7. Renascer das cinzas (Martinho da Vila, 1974) – com Analimar Ventapane
8. Viajando (Martinho da Vila, 1974) – com Mart’nália
9. Visgo de jaca (Rildo Hora e Sérgio Cabral, 1974) – com Mart’nália
10. Malandrinha (Freire Júnior, 1928) – com Alegria Ferreira
11. Muadiakime (Bonga e Landa) / – com Alegria Ferreira
12. Semba dos ancestrais (Martinho da Vila e Rosinha de Valença, 1985) – com Alegria Ferreira
13. Onde o Brasil aprendeu a liberdade (Martinho da Vila, 1971 – Unidos de Vila Isabel, Carnaval de 1972)
14. Kizomba, a festa da raça (Rodolpho de Souza, Luiz Carlos da Vila e Jonas, 1987 – Unidos de Vila Isabel, Carnaval de 1988)
15. Sonho de um sonho (Martinho da Vila, Rodolpho de Souza e Tião Graúna, 1979 – Unidos de Vila Isabel, Carnaval de 1980)
16. Ciranda de roda (Martinho da Vila, 1984)
17. Calango vascaíno (Martinho da Vila, 1974) – com Mart’nália
18. Patrão, prenda seu gado (Pixinguinha, Donga e João da Baiana, 1931) / – com Mart’nália
19. Pelo telefone (Donga e Mauro de Almeida, 1916) – com Mart’nália
20. O pequeno burguês (Martinho da Vila, 1969)
21. Pra que dinheiro (Martinho da Vila, 1968)
22. Disritmia (Martinho da Vila, 1974)
23. Ex-amor (Martinho da Vila, 1981)
24. Devagar devagarinho (Eraldo Divagar, 1995)
Bis:
25. O show tem que continuar (Sombrinha, Arlindo Cruz e Luiz Carlos da Vila, 1988) – com Maíra Freitas
26. Mulheres (Toninho Geraes, 1995)
27. Madalena do Jucu (Martinho da Vila, 1989)
Bis 2:
28. O sino da igrejinha (Ponto de umbanda tradicional)

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‘Bolo’ de Ryan SP, erros de Akon e dancinha de Livinho: as gafes e mancadas do último fim de semana do Rock in Rio; VÍDEOS

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Segundo final de semana teve grandes shows, mas também contou com cancelamentos de artistas, gafes e fãs frustrados. Rock in Rio 2024: show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
O segundo final de semana do Rock in Rio teve grandes shows e momentos divertidos, mas também contou com algumas mancadas. Alguns artistas desmarcaram em cima da hora, enquanto outros cometeram gafes e enfrentaram problemas em cima do palco.
Relembre os principais “vacilos” e problemas do último final de semana de festival:
MC Ryan SP não aparece em show e vai ao jogo do Corinthians
Ryan SP posta vídeo em jogo do Corinthians após ausência no palco do Rock in Rio
Anunciado no Rock in Rio, Ryan SP não apareceu no show Pra Sempre Trap, que abriu o Palco Mundo na tarde do sábado (21).
Minutos depois da apresentação, o trapper publicou um vídeo no Instagram no qual aparecia chegando à Neo Química Arena, estádio que recebeu a partida entre Corinthians e Atlético-GO. O cantor ainda fez um post com a filha Zoe, de 9 meses, nos braços e escreveu: “Mostrando pra minha princesinha o timão”. O Corinthians venceu o time goiano por 3 a 0.
Show de trap atrasa e é interrompido por problemas técnicos
“A gente vai esperar eles se organizarem para voltar para o palco”, diz Matuê
A abertura do Dia Brasil, que prometia ser um pancadão de trap no Palco Mundo, foi totalmente atrapalhada por uma sucessão de erros técnicos na aparelhagem de som no sábado (21). O problema começou antes mesmo do início da apresentação, que foi atrasada em 1h15.
“Vamos deixar o palco e esperar eles se organizarem, valeu, pessoal?”, reclamou Matuê após a segunda música da tarde ser interrompida por mais um erro.
O show foi interrompido por completo três vezes. Mesmo assim, artistas tentaram manter o bom humor e brincar com a situação, ao contrário da plateia que vaiou a plenos pulmões.
MC Livinho invade reportagem sobre tragédia e faz dancinha
MC Livinho invade reportagem ao vivo sobre tragédia em rodovia para dancinha e recebe críticas na web
MC Livinho foi alvo de críticas neste sábado (21) depois que invadiu uma reportagem ao vivo sobre o acidente de ônibus na Dutra para fazer dancinhas. A repórter Isabela Campos falava para o RJ1 sobre a tragédia, que deixou pelo menos 3 mortos, quando o funkeiro apareceu no vídeo, se aproximou da câmera, hesitou por alguns segundos e começou a dançar. A imagem foi tirada do ar, e, no lugar, entraram cenas do veículo acidentado, enquanto Isabela terminava de dar as informações.
Após críticas, o cantor pediu desculpas. “Desejar meus pêsames, aí, a perda que teve aí, né? Porque agora que eu entrei aqui na internet, vi, os fãs mandando, ‘Foi um acidente, pai’. Então, meus sentimentos a todos aí”, destacou.
Luan Santana cancela e fãs se revoltam
Fãs choram e se revoltam com o cancelamento de Luan Santana no Rock in Rio
Frustrados, fãs de Luan Santana se revoltaram com a ausência do cantor no show do Para Sempre Sertanejo, no Rock in Rio do último sábado (21). O músico cancelou sua participação após mudanças repentinas na grade horária do festival, causadas devido a uma sequência de atrasos no Dia Brasil.
Segundo a assessoria de Luan, ele só aceitou participar do Rock in Rio “sob o compromisso da organização de que não haveria atraso, visto que ele já tinha um grande show agendado para esta mesma data em São José (SC)”.
Akon confunde capitais e cumprimenta público de SP no Rock in Rio
Akon confunde capitais e cumprimenta público de São Paulo em show no Rock in Rio
O cantor americano Akon foi escalado para se apresentar no último dia do Rock in Rio, no último domingo (22). Mas, durante o show, confundiu as capitais e cumprimentou o público de São Paulo.
“São Paulo, como vocês estão se sentindo hoje?”, questionou. Ele foi corrigido por fãs da plateia, que gritaram em coro o nome do Rio de Janeiro.
Bolha de Akon ‘fura’ durante show
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Akon também ficou vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável, com a qual pretendia se jogar e ser carregado pelo público. A bolha estourou com apenas alguns segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido.

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520 mil litros de chope, meio milhão de latas de energético, 8 mil descidas na Tirolesa: os números do Rock in Rio

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Nos 7 dias, 730 mil pessoas passaram pela Cidade do Rock, 46% de fora do RJ. Roberta Medina responde ao público sobre escolha das atrações do Rock in Rio
O Rock in Rio 2024 terminou na madrugada desta segunda-feira (23), com o DJ Kaskade no palco eletrônico New Dance Order, após 500 horas de experiências em 7 dias de shows, com 750 atrações.
A organização do festival e órgãos públicos divulgaram o balanço da festa, e o g1 destacou alguns números.
Público
730 mil pessoas passaram pela Cidade do Rock, 46% de fora do RJ;
Vieram turistas de 31 países diferentes;
O musical “Sonhos, Lama & Rock and Roll” recebeu 12,5 mil pessoas no teatro montado na Arena 2;
A Roda Gigante recebeu 27 mil pessoas;
23 mil foram no Mega Drop;
O Discovery recebeu 21 mil;
6,9 mil andaram na Montanha-Russa;
8,2 mil desceram na Tirolesa.
Comida e bebida
Zeca Pagodinho abre show Pra Sempre Samba no Palco Sunset, no Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
O Gourmet Square vendeu 7 toneladas de comida. Hits: pizza de calabresa, sanduíche de costela e lasanha de costela;
520 mil litros de chope foram consumidos em 1,1 milhão de vendas;
322 mil Coca-Colas;
190 mil águas Crystal;
290 mil Schweppes Mixed;
500 mil latas de Red Bull;
80 mil copos de café da Três Corações;
7 toneladas de molho Hellmann’s;
161 mil hambúrgueres e 30 mil milk-shakes do Bob’s;
150 mil chocolates KitKat;
65 mil pizzas da Domino’s;
50 mil Cup Noodles;
30 mil espetinhos no Espetto Carioca;
35 mil sanduíches e frangos fritos do Hot ‘n Tender;
A Bacio di Latte vendeu 33 mil sorvetes;
O Vulcano, mais de 24 mil sanduíches;
Pastel do Rio vendeu 23 mil pastéis;
Foram 23 mil batatas no cone;
17 mil cachorros-quentes da Geneal;
12 mil hot dogs da Seara;
5 mil frangos crocantes da Seara;
10 mil sanduíches da Bimbo;
10 mil sanduíches e 6 mil polentas do Cheia de Graça;
10 mil esfihas do Nasaj;
4,5 mil pastéis de nata da Casa das Natas;
3 mil açaís do Porto do Sabor e mais de 2 mil castanhas glaceadas.
2º fim de semana do Rock in Rio: o que brilhou e o que flopou nos shows
Reciclagem e lixo
Na primeira venda, foram 604.880 copos com bebida, seguido de 1.393.292 compras no reúso;
150 mil copos foram recolhidos, lavados e que retornaram para operação;
Na área VIP, 1,5 tonelada de copos foi recolhida para reúso. Com a ação, o festival deixou de gerar mais de 14 toneladas de resíduos;
Até o último sábado, a Comlurb recolheu 370 toneladas de resíduos — 288,5 toneladas na parte interna, das quais 129,8 toneladas eram de materiais potencialmente recicláveis, e 81 toneladas no entorno;
Destes recicláveis, 50% já foram triados por 81 catadores e catadoras da Rede Movimento e apoio técnico da Ancat.
Casórios
Larissa Manoela e André Luiz Frambach renovam votos no Rock in Rio
Rafael Nascimento/g1 Rio
Na Capela Chilli Beans, foram mais de 1 mil celebrações do amor realizadas pelo personagem Elvis Presley e 3 casamentos oficiais celebrados pela juíza de paz Maria Vitória Riera;
Celebridades entraram na brincadeira e renovaram os votos de casamento, como Larissa Manoela e André Luiz Frambach; Marcelo Serrado e Roberta Fernandes; Gretchen e Esdras de Souza; e o CEO do Rock in Rio, Luis Justo e Roberta Coelho.
Achados e perdidos
A Central já devolveu 39 documentos e 8 celulares, além de 14 itens diversos, como relógios, óculos e roupas;
Ainda há 23 documentos, 13 celulares e 38 itens diversos aguardando retirada pelos proprietários;
296 documentos, 6 celulares e 136 outros itens estão disponíveis para busca.
Transporte e trânsito
A Mobi-Rio transportou 251 mil pessoas no BRT Expresso Rock in Rio em 13.082 viagens de ida e volta;
26.536 veículos autorizados circularam dentro da área bloqueada por dia, volume bastante reduzido em relação ao habitual.
Ordem urbana
A Secretaria Municipal de Ordem Pública e a Guarda Municipal apreenderam 1.750 itens de ambulantes irregulares, entre vestuário, bebidas e eletrônicos;
Agentes aplicaram 1.026 multas de trânsito, e 62 veículos foram rebocados por estacionamento irregular;
As equipes registraram 29 conduções de suspeitos para delegacias da área por flagrantes de crimes como furto, venda de drogas e cambismo.

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Longas caminhadas, busca por sombra, filas para banheiro: g1 mostra que o público se diverte, mas também ‘rala’ no Rock in Rio

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Cidade do Rock tem 385 m² e sete palcos, onde acontecem atrações simultâneas. O espaço foi preparado para receber 700 mil pessoas, mas só tinha um estande vegano. Quanta experiência cabe dentro dos sete dias do Rock in Rio? Durante a cobertura do festival, o g1 acompanhou os fãs em êxtase com os artistas, mas também viu que nem tudo são flores: tem que andar muito de um palco para o outro, pegar sol na cabeça, fila para banheiro… Ou seja, o público se diverte, mas também tem que ter disposição (veja no vídeo acima).
O festival tem um palco principal e um palco secundário, que já são bem conhecidos do público. Mas, há também outros cinco palcos que fazem as atrações acontecerem, muitas vezes, de forma simultânea.
No Global Village, por exemplo, as apresentações étnicas acontecem quase que ininterruptamente. Nesse contexto, é preciso muita disposição para caminhar ou se locomover dentro dos 385 m² da Cidade do Rock.
Um grande espaço, com pouca cobertura. Tirando os lounges e as cabines dos banheiros, o público não tinha muitas opções de lugares com um teto sobre as cabeças, ficando à mercê do clima.
Na primeira semana, um solzinho insistente fez a galera abusar do protetor solar, óculos escuros e bonés. Na segunda semana, uma ventania chegou trazendo chuva e uma mudança no visual: as capas de chuva e manga comprida dominaram. No domingo, o sol reapareceu com muito calor.
Entre um show e outro dos palcos principais, o público revezava o local de descanso. Ora as cangas eram estendidas no gramado próximo ao Mundo; ora próximo ao Sunset. O dormitório a céu aberto, no entanto, foi desfeito, no final da tarde de sábado (21) por conta da chuva.
Banheiros bem cuidados, mas com filas
Os banheiros estavam sempre limpos, arrumados e abastecidos com papel e sabonetes. Cada unidade possuía dezenas de cabines. Mas, para um grande evento, capaz de receber 700 mil pessoas, não é de se espantar que, vez ou outra, as filas davam voltas pelas grades divisórias. Principalmente próximo ao término de algum show.
Outras filas chamativas eram as dos brindes. De algumas marcas, as pessoas chegaram a esperar quase duas horas para participar das atividades.
E não parou por aí. Pois a busca pelos mimos foi tão intensa, que chegou a ter planilha criada pelo público para elencar os melhores presentes dentre cosméticos, comidas, acessórios e roupas.
Comidas e brinquedos
Fila para roda gigante no Rock in Rio neste domingo
Raoni Alves/g1
As opções de comidas no Rock in Rio foram muitas. Mas estande vegano só teve um. Diferente dos hamburgueres, que em cada ponto de alimentação, havia várias opções de marcas diferentes.
Os brinquedos do Rock in Rio sempre foram uma atração à parte, né? Mas, para conseguir se aventurar no parque do rock, era preciso ser rápido.
Os portões do festival abriram, todos os dias, por volta das 14h. Mas, às 14h30 o agendamento para alguns já havia sido encerrado.

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