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Festas e Rodeios

‘Planeta dos Macacos: O Reinado’ investe na ação e mantém o bom nível da franquia; g1 já viu

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Quarta parte da série cinematográfica ganha pontos por tornar os personagens digitais ainda mais convincentes. Wes Ball, da franquia ‘Maze Runner’, assume a direção. Depois de “Planeta dos Macacos: A guerra” (2017) fechar tão bem a nova trilogia iniciada em 2011, com “A Origem” e, depois “O Confronto” (2014), a chegada de “Planeta dos Macacos: O reinado” despertou uma certa desconfiança nos fãs: Será que o novo filme vai conseguir, pelo menos, ser digno em relação aos três filmes anteriores?
Para a tristeza daqueles que duvidavam, a resposta é: sim. O quarto longa da nova versão da série, que estreia nesta quinta-feira (9), mantém a qualidade atingida pelas outras produções.
Isso se deve a uma boa história, personagens carismáticos e, claro, efeitos visuais incríveis que deixam os primatas criados através de computação gráfica e captura de movimentos ainda mais convincentes.
A nova trama se passa muitas gerações depois que Cesar (Andy Serkis) se sacrificou para que os macacos pudessem ter um lugar para viver em paz após os eventos de “A guerra”.
No local, foi criada uma aldeia, onde vive o Clã Águia, símios pacíficos que se mantém isolados do resto mundo e dos humanos restantes (que eles chamam de “Ecos”). Um desses macacos é Noa (Owen Teague, de “It: A Coisa”), que cresceu sem saber quem realmente foi Cesar e o que ele fez de tão importante para a sua espécie.
Assista ao trailer do filme “Planeta dos Macacos: O Reinado”
Só que as coisas mudam quando um grupo de macacos que obedece as ordens de Próximo Cesar (Kevin Durland, de “Abigail”) invade a aldeia de Noa e sequestra todos os seus habitantes.
Disposto a salvar seu clã, o protagonista parte em uma viagem em direção ao local dominado pelo tirano, um primata que domina tudo com mão de ferro e distorce os ideais do lendário símio para obter mais poder. No caminho, faz amizade com o orangotango Raka (Peter Macon, da série “The Orville”), que abre a sua cabeça sobre coisas do passado que ele não tinha a menor ideia.
A dupla se junta à humana Mae (Freya Allan, da série “The Witcher”), que surpreende por se mostrar mais inteligente que os outros de sua raça. Aos poucos, Noa e Raka percebem que Mae também é cobiçada pelo vilão e pode ser essencial tanto para os planos de dominação do déspota quanto também para a liberdade do povo escravizado.
Ação com evolução
“Planeta dos Macacos: O Reinado” não é tão profundo ou filosófico quanto os filmes da primeira trilogia. Mas compensa isso com um capricho nas cenas de ação que são muito bem executadas e prendem a atenção do começo ao fim da história.
Mae (Freya Allan) vive uma situação de perigo no filme ‘Planeta dos Macacos: O Reinado’
Divulgação
O mérito disso vem todo do diretor Wes Ball, que ficou conhecido após comandar três capítulos de uma outra franquia, “Maze Runner”. O tempo parece que fez bem para Ball, que se mostra um cineasta mais maduro.
O único pecado de Ball é não criar momentos mais emotivos no filme. Algumas cenas até têm alguma emoção, mas não chegam ao nível dos antecessores.
O roteiro escrito por Jeff Friedman, da série “Foundation”, trabalha de forma interessante a questão de como certos ideais podem ser corrompidos por aqueles que só desejam poder, enquanto emulam uma pretensa nobreza ou divindade.
Noa (Owen Teague) e Baka (Peter Macon) numa cena de ‘Planeta dos Macacos: O Reinado’
Divulgação
Friedman também acerta ao criar novos personagens a esse universo, que tinham a difícil missão de comandar a trama, no lugar de ícones como Cesar. Felizmente, Noa, Mae, Baka e Próximo estão à altura do desafio.
Ao evitar maniqueísmos, a trama faz deles indivíduos complexos, com erros e acertos. No entanto, o roteiro derrapa em algumas reviravoltas, que não chegam a ser tão surpreendentes quanto poderiam, e em não desenvolver tão bem algumas situações que são encerradas antes do necessário.
Quase real (até demais)
A maior qualidade de “Planeta dos Macacos: O Reinado” está mesmo em sua parte técnica. Em especial seus efeitos visuais. O realismo dos primatas é, desde o começo, um dos grandes responsáveis pelo sucesso da nova franquia. No quarto longa da série, a evolução ainda é notória.
Próximo Cesar (Kevin Durand) é o grande vilão de ‘Planeta dos Macacos: O Reinado’
Divulgação
Todos os personagens símios parecem mesmo serem animais verdadeiros, com uma riqueza de detalhes impressiona. Texturas da pele, presas, pelos e outras partes do corpo dos personagens virtuais estão perfeitos.
Em alguns momentos, não dá para distinguir os atores de animais de verdade. Especialmente em uma cena na água, tão bem realizada que é fácil esquecer que tudo foi criado através de computação gráfica. Só por isso, já vale o ingresso.
Mas o truque não seria tão bem feito se não fosse o talento dos atores envolvidos. Os pouco conhecidos Teague e Macon dão personalidade a Noa e Raka e transmitem bem o crescimento da relação de confiança entre os dois.
Já Durand, habituado a fazer personagens mais sinistros, faz de Próximo Cesar um dos destaques do filme ao dar a ele um jeito amedrontador e dissimulado. Os outros atores que fazem os símios restantes também fazem bons trabalhos, ainda que sem grandes destaques.
Noa (Owen Teague) tenta salvar seu clã em ‘Planeta dos Macacos: O Reinado’
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Allan, a única “humana” relevante do elenco, constrói bem sua personagem de forma correta e não atrapalha o resultado final. Ela convence ao mostrar Mae como alguém que sabe o que fazer para sobreviver, ao mesmo tempo em que tenta estabelecer uma boa relação com seus amigos primatas. Diante de um papel um pouco mais complexo, a atriz tem uma boa atuação.
“Planeta dos Macacos: O Reinado” mostra que a franquia ainda tem muito a explorar. O filme é um bom pontapé inicial para uma (possível) nova trilogia e deve manter os fãs (e mesmo os não tão interessados) com vontade de ver mais no futuro. Basta manter a qualidade bem lá no alto.

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Grupo quebra grades para tentar invadir a Cidade do Rock; VÍDEO

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Segundo a assessoria do festival, a segurança e a polícia atuaram para conter os adolescentes, que não conseguiram entrar no Rock in Rio. Grupo tenta invadir a Cidade do Rock neste domingo (22)
Um grupo de adolescentes forçou uma das grades da Cidade do Rock e tentou invadir o Rock in Rio neste domingo (22).
Um vídeo que circula por redes sociais mostra o momento em que os jovens conseguem passar por uma das barreiras (veja acima).
Assista aos shows ao vivo
Segundo a assessoria do festival, no entanto, a segurança e a polícia atuaram “para conter os invasores, que foram retidos e não conseguiram adentrar na Cidade do Rock”.
Ainda segundo o festival, a grade foi reparada.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda um posicionamento.
Grupo passa por grade e tenta invadir a Cidade do Rock
Reprodução

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VÍDEO: Ne-Yo chama fãs ao palco para competição de dança com ‘sarrada’

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O artista foi uma das atrações do último dia do festival. Ne-Yo traz ao Brasil sua turnê “Champagne & Roses”. que celebra os hits de sua carreira. Ne-yo chama fãs ao palco para competição de dança
Durante show no Rock in Rio deste domingo (22), o cantor Ne-Yo chamou fãs ao palco para competição de dança com direito a dueto sensual com o cantor e “sarrada”.
Ne-Yo recebe MC Daniel em show no Rock in Rio 2024 e diz que vão lançar música juntos
As três fãs escolhidas subiram ao palco durante a apresentação de Push Back, canção do álbum Good Man (2018). Sob a supervisão de Ne-Yo, elas se apresentaram individualmente, e o público teve a missão de escolher a campeã, que saiu ovacionada e ainda ganhou um abraço e a toalha suada do cantor.
Ne-yo chama fãs para competição de dança durante show no Rock in Rio
Reprodução/TV Globo
O artista foi uma das atrações do último dia do Rock in Rio 2024. Ne-Yo traz ao Brasil sua turnê “Champagne & Roses”. que celebra os hits de sua carreira. Ele também se apresentou em São Paulo na quinta-feira (19), onde promoveu uma competição de dança similar.
No sábado (21), o cantor foi visto malhando na academia ao ar livre do Arpoador, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ida do americano à “SmartFlintstones” ou “BodyTreco” — como o espaço rústico é chamado — aumentou a lista dos rolês aleatórios dos astros pela cidade.
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Olodumbaiana agita público do Rock in Rio com o hit “Lucro”

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Ne-Yo convida MC Daniel e mostra fórmula infalível com revival dos anos 2000 no Rock in Rio

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Astro dos anos 2000 salpicou repertório com hits de rádio FM. Funkeiro fez participação relâmpago para cantar ‘Vamo de pagodin’. Leia crítica do g1. Ne-Yo canta sucesso ‘So sick’
O cantor americano Ne-Yo, um dos maiores astros da música dos anos 2000, mostrou no Rock in Rio neste domingo (22) sua fórmula infalível de show com hits nostálgicos de rádio FM.
Em setembro de 2023, o artista fez uma das apresentações mais empolgantes do The Town, festival em São Paulo. Para sorte do público do Rock in Rio, ele quase não mudou o enredo.
A única grande novidade foi uma aparição relâmpago do funkeiro paulista MC Daniel. Ele entrou para cantar a sua “Vamo de pagodin”, hit viral no Brasil, com uma camiseta que pedia “Parem as queimadas”.
MC Daniel faz participação em show de Ne-Yo no Rock in Rio com ‘Vamo de pagodin’
O festival é transmitido no Globoplay e no Multishow.
“Eu passei os últimos dias no Brasil trabalhando com uns artistas daqui. Quero trazer alguém com quem eu tenho trabalhado”, disse. Muito rápida e sem interação, a participação ficou estranha.
Projetado para o mundo com o álbum “In My Own Words”, de 2006, Ne-Yo vendeu milhões de discos, ganhou três prêmios Grammy e um dia já foi apontado como “herdeiro de Michael Jackson” — o amaldiçoado rótulo, também já colado em Chris Brown e Justin Timberlake.
Diferentemente de ambos, o cantor superou uma fase de ostracismo para conquistar um novo auge em meio a um revival cultural da penúltima década. “Essa é um clássico”, disse antes de “So Sick”, seu single de estreia, que em 2005 alcançou o topo da parada americana de músicas.
Ne-yo chama fãs ao palco para competição de dança
Ele salpicou o repertório com muitos outros hits. As sensuais “Because of You” e “Sexy Love” apareceram no começo; “Miss Independent no meio, com o público cantando em coro; “Give me Everything” e “Time of Your Lives”, mais animadas, ficaram para o fim, para todo mundo pular.
Não bastasse seus próprios sucessos, Ne-Yo também tirou vantagem por ser autor de  “Irreplaceable”, gravada por Beyoncé. Mas não cantou, só mostra a música na voz da artista e se gabou: “Vocês conhecem essa?”. Ele também fez isso no The Town.
Em “Push Back”, o cantor organizou um divertido “concurso” de dança com três fãs no palco. Tudo muito bem ensaiado (as garotas são pré-selecionadas para não truncar a performance). Elas se apresentam para o público e “sarram” em Ne-Yo, numa coreografia sensual. Foi outro número repetido do festival em São Paulo.
Quem viu as duas apresentações pode não ter se surpreendido, mas esses são exceções. Para a maioria no Rock in Rio, em um dia dominado por atrações nostálgicas, foi um momento mágico de saudade.
Cartela resenha crítica g1
g1
Ne-Yo se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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