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Festas e Rodeios

‘Minecraft’, ‘Battlefield’, ‘Candy Crush’… O que faz da Suécia um polo de desenvolvimento de games

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Pequeno país europeu com 10 milhões de pessoas é um dos principais produtores do mundo. Invernos longos e ‘lei de Jante’ ajudam a explicar, dizem desenvolvedores. Pode parecer brincadeira, mas o frio e a escuridão do longo inverno da Suécia ajudam a explicar o grande sucesso do país como produtor de desenvolvedores de grandes games.
Pelo menos é o que pensam alguns dos líderes por trás de “Minecraft” – criação sueca que completa 15 anos nesta sexta-feira (17) como o jogo mais vendido do mundo, com mais de 300 milhões de unidades vendidas.
Desenvolvedores de ‘Minecraft’ brincam sobre Herobrine e contam história por trás da lenda urbana
O game do estúdio Mojang não é o único exemplo. Com pouco mais de 10,5 milhões de pessoas, o pequeno país do norte da Europa tem papel de destaque na indústria de games mundial. Em 2022, suas empresas de games somaram receitas de mais de 8,2 bilhões de euros.
Games e franquias como “Battlefield”, “Just Cause”, “Crusader Kings”, “Star Wars Battlefront” e, é claro, “Candy Crush” são todos suecos.
E estúdios e desenvolvedoras como o Avalanche, a Dice, a MachineGames e a Massive Entertainment ainda têm pela frente alguns dos principais lançamentos de 2024, como “Indiana Jones and the great circle” e “Star Wars Outlaws”.
Para os desenvolvedores de “Minecraft”, tamanho sucesso pode ser explicado por alguns fatores:
O frio e a escuridão do inverno;
um fundamento da cultura sueca, chamado de “lei de Jante”, que prega contra o individualismo;
o tamanho do país e do idioma, que incentivam a população a ter uma mentalidade “global”;
e políticas de assistência social e educação gratuita.
O g1 publica esta semana uma série de reportagens sobre os 15 anos de “Minecraft”, suas lendas urbanas e sua origem sueca.
Desenvolvedores de ‘Minecraft’ falam sobre Herobrine e outras lendas urbanas do jogo
Um dia frio, um bom lugar pra fazer um game
Oficialmente, o inverno sueco acontece entre dezembro e fevereiro. Mas o frio pode começar em outubro e durar até abril, com temperaturas abaixo de 0ºC e dias curtos.
“Acho que tem um pouco a ver com o frio e a escuridão”, diz Agnes Larsson, diretora de jogo em “Minecraft”.
“Eu sei que parece meio bobo, mas temos tantos meses do ano que não queremos sair de casa, que é melhor você ter algo divertido para fazer. Como games ou música (porque a indústria da música é grande também).”
Ela também lembra da famosa “lei de Jante”, um fundamento da cultura sueca. Basicamente, ela diz que “ninguém é especial como indivíduo. O seu trabalho pode ser”.
O diretor de criação do estúdio, Jens Bergensten, cita os mesmos dois pontos de forma espontânea.
“O que você faz é especial, mas não quem você é. E você vê muito dessa cultura aqui – até no Mojang. Todo mundo pode falar, porque todos queremos o melhor resultado”, fala o desenvolvedor, que trabalha em “Minecraft” desde 2010.
“Também somos um país muito pequeno e o sueco é uma língua muito pequena. Desde pequenos sabemos que temos que aprender um outro idioma, por exemplo, como inglês. Sempre foi assim na Suécia. Nos dá uma perspectiva global. Não só em games, mas também temos o Spotify, por exemplo, ou a indústria da música, desde Abba ou Roxette.”
(A Suécia também é uma potência na música pop mundial, como ambos falaram. Desde os anos 1990, produtores suecos dominaram as paradas de sucessos ao trabalharem com nomes como Britney Spears, Justin Timberlake e Taylor Swift.)
‘Candy Crush Saga’ é outro estrondoso sucesso sueco
Reprodução/King
Segurança para ousar
Åsa Bredin, presidente do estúdio desde 2023, lembra ainda da educação sueca e do interesse geral pela área no país.
“Aqui, escolas e universidades são de graça. A maior parte da população vai longe na educação e muitas faculdades focam em desenvolvimento de games. Então, há muitos novos talentos nessa área”, afirma a executiva.
A questão também anda de mãos dadas com a familiaridade da população com computadores. Em 1998, o governo adotou uma iniciativa para incentivar a compra de aparelhos – o que por sua vez aproximou as pessoas de games, em especial durante longos invernos.
Políticas do governo também influenciaram no interesse popular pela área de outra forma, de acordo com Larsson.
“Também havia bons sistemas de segurança sociais que levavam às pessoas a tomarem mais riscos. Elas tinham ideias e ousavam se arriscar com elas.”
‘Battlefield V’, parte de uma das principais franquias de tiro do mundo
Reprodução

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Luísa Sonza grita muito, mas canta pouco em show de hits virais no Rock in Rio; leia crítica

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Em estreia no Palco Mundo, cantora privilegiou repertório dançante, mas ficou sem fôlego em medleys acelerados. Em músicas intimistas, ânsia para mostrar evolução vocal atrapalhou. Luisa Sonza canta ‘Folhetim’ e emenda em ‘Chico’
Para fisgar o público em sua estreia no Palco Mundo do Rock in Rio, a cantora gaúcha Luísa Sonza privilegiou seu repertório mais dançante, com coreografias virais reproduzidas por uma multidão neste domingo (22), último dia do festival.
O festival está sendo transmitido no Globoplay e no Multishow.
Foi um show bem diferente do apresentado em sua última participação num festival do mesmo grupo do Rock in Rio: o The Town, em São Paulo, em setembro de 2023. Naquela ocasião, Luísa havia acabado de lançar “Escândalo Íntimo”, álbum em que propõe expor faces mais profundas de sua personalidade. Com um repertório mais próximo da MPB, ela substitui letras sobre sexo e graves de funk por melodias carregadas e reflexões sobre amor, angústia e decepção. Para inaugurar a nova fase, preferiu uma performance mais recatada.
Luísa Sonza canta no Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
Já no Rock in Rio, ela retomou hits sensuais que a transformaram em uma das artistas femininas mais ouvidas do país. Luísa ficou conhecida, além das fofocas com seu nome, por hits com letras apimentadas e coreografias insinuantes que, talvez por serem tão difíceis de reproduzir, viraram sensação nas redes.
Ela dedicou o início e a parte final da apresentação a esse repertório. Em “Dona Aranha”, desceu com o bumbum empinado e a mão no chão para mostrar como a dona aranha sobe pelas paredes do quarto. Um passo parecido apareceu para imitar outra espécie em “Anaconda”. No palco, a cantora é acompanhada por um ótimo balé.
Também entraram “Campo de Morango”, “Toma”, “Modo Turbo”, “Cachorrinhas”, “Sentadona”, “Braba” e “Sou Musa do Verão”, gravada em parceria com o DJ americano Marshmello. Na correria para incluir a maior quantidade possível de sucessos, Luísa cortou músicas que já são curtas originalmente. Deu a sensação de estar vendo o TikTok.
Luísa Sonza se apresenta no Rock in Rio 2024.
Stephanie Rodrigues/g1
Também ficou sem fôlego ao precisar coordenar os passos de dança do medley acelerado. Por causa disso, cantou pouco as faixas mais agitadas, deixando a função para o público, que correspondeu.
A voz teve mais espaço num bloco de canções mais intimistas, no meio do show. Luísa evoluiu vocalmente ao longo da carreira. Mas, na ânsia para deixar isso bem claro para todo mundo, ela exagera na gritaria em músicas como “Penhasco” e “Penhasco2” — também apresentadas em versões reduzidas.
Ela também pesou a mão ao mostrar um trecho à capela de “Folhetim”, música de Chico Buarque, antes de emendar sua “Chico”, hit romântico do fim do ano passado, indicado ao Grammy Latino de Melhor Canção em Língua Portuguesa em 2024. “Essa música vai ganhar um Grammy”, torceu a cantora.
Em 2023, Luísa fez “Chico” em homenagem ao então namorado, o influenciador Chico Veiga, mas o romance terminou com um relato de traição no programa “Mais Você” (TV Globo). Desde então, ela apresenta o refrão substituindo o nome dele por um trecho do clássico de Chico Buarque: “Se acaso me quiseres, sou dessas mulheres…”.
Sem tanta ornamentação vocal, Luísa foi muito melhor na performance de “Principalmente me Sinto Arrasada”, música do “Escândalo Íntimo” que tem mudanças bruscas de melodia, com todas funcionando bem ao vivo. Em cena, ela interpreta a letra da música atuando com expressões histéricas — e dá uma piscadinha para a câmera que filma as imagens do telão, quebrando a quarta parede, como dizem na linguagem teatral.
Também criou um momento bonito em “Melhor Sozinha”, que tem versão gravada com Marília Mendonça (1995-2021). “Essa é uma das músicas mais importantes da minha carreira porque me permitiu ter uma música com uma das melhores cantoras que já pisaram nesse mundo”, disse.
No fim, Luísa homenageou outra referência, ao cantar “Lança Menina”, que sampleia “Lança Perfume”, de Rita Lee. No telão, apareceu um vídeo viral da artista, criticando alguém por ser “toda boazinha, toda do bem, tão galera”.

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Rock in Rio: Fãs jovens aprovam presença de pop e sertanejo no festival

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Edição de 2024 teve a maior presença de nomes pop da história do evento. Fãs pedem que a tendência se mantenha nas próximas edições. Irmãs Ana Júlia e Ana Clara, 18 e 20 anos, na primeira
Henrique Coelho/g1 Rio
Prestes a curtir mais um dia de Rock in Rio, fãs no último dia de evento aprovaram a edição com mais artistas pop da história do evento, e pedem que a tendência se mantenha nas próximas edições.
As irmãs Ana Clara, de 20, e Ana Júlia, de 18, vieram de Pará de Minas, em Minas Gerais, para curtir o show de Shawn Mendes.
“Eu não escuto tanto rock, então acho que fica melhor para voltar em um futuro próximo”, disse Ana Clara.
A irmã Ana Júlia, apaixonada pelo artista, já tinha tentado ver um show do cantor em 2019. “Eu fiquei muito ansiosa. Eu vinha para o show de 2019, em São Paulo, mas acabaram os ingressos”, contou.
Há quem venha pensando mais em curtir os eventos, depois de ver shows de rock em outras edições.
“É uma tendência a virar mais comercial. Em outros eventos, eu vim pelo Red Hot Chilli Peppers e Offspring, hoje eu venho mais pelo evento”, disse Gabriel Oliveira, 27 anos.
Manuelle da Silva, de 28 anos é fã de Luísa Sonza e Shawn Mendes e quer mais música pop nas próximas edições, mas sugeriu que o Rock in Rio aposte no sertanejo:
“Me agrada bastante. Mas ontem eu vi o show do Chitãozinho e Xororó e gostei muito. Poderiam investir inclusive mais [no sertanejo]. Gosto muito da Ana Castela”, disse a jovem.
Manuelle, de 28 anos, aprova sertanejo no festival.
Henrique Coelho/g1 Rio

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ANTES E DEPOIS: elenco principal de Castelo Rá-Tim-Bum se reencontra 20 anos depois

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Clássico programa infantil dos anos 90 completou 30 anos de lançamento em 2024. Elenco do ‘Castelo Rá-tim-bum’ faz reencontro histórico durante evento de cultura geek
Reprodução/Instagram
Um momento nostálgico para os nascidos nos anos 90: os protagonistas de ‘Castelo Rá-tim-bum’ Luciano Amaral, Fredy Allan e Cassio Scapin e Cinthya Raquel se reencontraram neste sábado (21), em um registro histórico compartilhado nas redes sociais.
No clássico infantil, eles deram vida a Nino, Pedro, Zequinha e Biba, respectivamente.
Cassio Scapin, intérprete de Nino, celebrou o encontro em publicação em suas redes sociais, marcando o fim de um hiato de duas décadas:
“Hoje encontro maravilhoso quatro pessoas que se adoram e não conseguiram em 20 anos estarem no mesmo tempo e espaço juntos!”, diz o texto.
Já a atriz Cinthya Rachel compartilhou uma foto dos atores na qual eles aparecem refazendo a clássica foto de divulgação da série (veja abaixo).
Elenco reproduziu imagem clássica do Castelo Rá-Tim-Bum
Initial plugin text
“Zeca, Nino, Pedro, Biba! Quem leu cantando levanta a mão! Fazia mais de 20 anos que nós quatro não nos encontrávamos ao mesmo tempo. E cá estamos deixando o seu coração quentinho”, diz o texto em seu Instagram.
As fotos foram tiradas durante o Santos Festival Geek, evento de cultura nerd realizado neste fim de semana em Santos (SP). Os atores tiveram um bate-papo e sessão de fotos com fãs.
O programa infantil completou 30 anos de lançamento em 2024. Ele foi ao ar pela primeira vez no dia 9 de maio de 1994 pela TV Cultura.

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