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Festas e Rodeios

C6 Fest começa nesta sexta: veja atrações do line-up que valem a pena ser vistas

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Em sua segunda edição, festival no Parque do Ibirapuera, segue apostando em ícones alternativos e nomes internacionais interessantes, mas que ainda não estouraram de vez. Romy, Daniel Caesar, Raye e Ayra Starr são atrações do C6 Fest, evento em São Paulo
Divulgação
Herdeiro do Tim Festival e do Free Jazz, o C6 Fest promove sua segunda edição a partir desta sexta-feira (17), no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Como nos festivais que deram origem a ele, o formato tem vários mini eventos dentro de um mega festival, com ingressos comprados separadamente (veja detalhes no final).
1ª EDIÇÃO: Relembre como foi o festival em 2023
ENTREVISTA: Weyes Blood explica pop intenso e experimental: ‘Quero chorar as lágrimas do mundo’
A programação também respeita a tradição dos eventos produzidos por Monique Gardenberg, diretora e fundadora da Dueto, produtora responsável pelos três eventos.
Os line-ups costumam ter atrações do jazz, medalhões brasileiros, ícones alternativos e nomes internacionais interessantes, mas que ainda não estouraram de vez.
Abaixo, o g1 lista atrações do evento que valem ser vistas:
Raye
Raye começou a ser mais falada em 2017, quando entrou na cobiçada lista BBC sound of, que ajudou a impulsionar a carreira de Adele, Florence e Sam Smith Em 2024, a inglesa foi a grande vencedora do Brit Awards, com seis estatuetas. Na premiação, apareceu em categorias voltadas para o Pop e para o R&B, o que dá pistas de seu som. Ele é ao mesmo tempo cantarolável, mas vem carregado do peso e da melancolia da soul music. Além da própria carreira, Raye compõe para outros artistas e já teve músicas gravadas por Beyoncé, Jennifer Lopez, David Guetta e Anitta.
Ayra Starr
Ayra Starr é um dos nomes da cena afrobeats, o pop dançante que mistura estilos mais óbvios como R&B e rap com ritmos mais tradicionais da África Ocidental. A cantora nigeriana de 20 anos costumava soltar a voz enquanto assistia séries e desenhos da Disney. Aos 16, começou uma carreira de modelo. “Todo mundo dizia que eu não era alta o suficiente, mas eu disse pra eles: ‘aguardem e confiem’. Fui lá e fiz.” Pouco depois, foi convencida pela mãe que ela deveria postar covers no Instagram. Seis horas depois de publicar o primeiro vídeo, Don Jazzy (dono da gravadora Marvin Records) mandou uma DM. Três dias depois, ela foi contratada.
Daniel Caesar
O cantor canadense é um dos nomes mais celebrados do novo soul. Daniel Caesar consegue evocar a suavidade do R&B anos 90, mas com arranjos eletrônicos que deixam tudo menos datado. Sendo simplista, ele é como um Bruno Mars menos mainstream. Ou mais alternativo. O que une os dois é um romantismo ao mesmo tempo nostálgico, mas modernizado. Caesar é um nome raro. São poucos hoje que conseguem criar músicas ao mesmo tempo sofridas, classudas e com feats que não influenciam tanto o som: de John Mayer a Pharrell Williams passando por Brandy.
Romy
Integrante do The xx, grupo de indie eletrônico super elogiado, Romy se dedica a canções bem mais diretas em sua carreira solo, sem os mesmos versos e arranjos viajados da banda. Com ajuda dos produtores Fred Again e Stuart Price, a ideia do álbum de estreia (“Mid Air”, de 2023) é fazer um som dançante descompromissado que bebe de vertentes da música eletrônica como house, trance e eurodance. Deu certo, o som equilibrado e as letras confessionais (muitas sobre a relação com a esposa (a fotógrafa Vic Lentaine) fizeram o disco aparecer nas listas de melhores do ano de “Billboard”, “NME”, “The Guardian” e NPR.
Black Pumas
Em 2017, o cantor e guitarrista Eric Burton estava tocando na rua, para ganhar uns trocados, no pier de Santa Monica, na Califórnia. Em 2018, conheceu Adrian Quesada, guitarrista que fazia um som latino com a Banda Fantasma. Os dois se juntaram para fazer soul rock psicodélico no Black Pumas e, em 2020, foram indicados a artista revelação no Grammy. No ano seguinte, tocaram na posse do presidente americano Joe Biden. E, em 2022, foram atração do Lollapalooza. No festival, fizeram uma apresentação com raras interações com a plateia, mais baseada em música do que em falação. Um dos destaques foi a dupla de poderosas vocalistas de apoio a serviço de músicas como “Colors”, “Fire” e “Sugar Man”, cover do cantor americano Sixto Rodriguez. Ele teve história retratada em “Procurando Sugar Man”, ganhador do Oscar de Melhor Documentário em 2013.
Cat Power canta Dylan
Cat Power tem um histórico de shows imprevisíveis no Brasil. A cantora americana de 52 anos já brigou com o público em 2001; redimiu-se em 2007; distribuiu frutas em 2009; apareceu na Virada Cultural de SP em 2010; e no metrô Paraíso em 2014. Em 2022, cantou suas canções indies melancólicas no Popload Festival. Charlyn Marie Marshall, nome real dela, é exaltada por novas cantoras como Lana Del Rey, Lorde e Billie Eilish. Cat pode ser considerada uma pioneira das baladas suaves de voz sussurrada (e um tanto “chapada”). Hoje, esses vocais estão a serviço das músicas de Bob Dylan, em turnê que já passou pelos Estados Unidos e pela Europa.
Pavement
Entre idas e vindas, o Pavement faz barulho para indies “dançarem” de forma blasé, com cinco álbuns de estúdio lançados entre 1992 e 1999. Após longas pausas, o retorno atual da banda americana veio em 2022, ainda sem discos de inéditas, mas com um repertório matador de rock alternativo lo-fi e sarcástico.
Soft Cell
A dupla inglesa de pop com sintetizadores estreia no Brasil com o show no festival. O duo formado por Marc Almond e David Ball viveu seu auge entre 1978 e 1984, época em que lançou o hit “Tainted Love”, cover de uma música soul com versão original cantada pela americana Gloria Jones, em 1964. Além dos três álbuns nos anos 80, eles lançaram dois outros em 2002 (“Cruelty Without Beauty”) e 2022 (“Happiness Not Included”).
Programação completa e horários do C6 Fest
Onde: Parque Ibirapuera – Avenida Pedro Álvares Cabral, Vila Mariana
Quando: Sexta (17), sábado e domingo
Ingressos: entre R$ 224 e R$ 1.320 pelo site oficial
Sexta-feira (17)
Auditório Ibirapuera
19h30: Daniel Santiago e Pedro Martins
20h30: Charles Lloyd Quartet
22h: Jihye Lee Orchestra
23h: Jakob Bro ‘Uma Elmo’
Sábado (18)
Arena Heineken
16h: CimaFunk
17h30: Ayra Starr
19h: Raye
20h30: Black Pumas
Tenda Metlife
16h30: Jaloo e Gaby Amarantes
17h50: Romy
19h20: Soft Cell
20h50: 2MANYDJS
Pacubra
16h: DJ P8
19h: Pista Quente
23h: Fausto Fawcett
0h: Valentina Luz
Domingo (19)
Arena Heineken
16h: Paris Texas
17h30: Baile Cassiano
18h50: Young Fathers
20h20: Daniel Caesar
Tenda Metlife
15h: Jair Naves
16h15: Squid
17h35: Noah Cyrus
19h05: Cat Power
20h35: Pavement
Pacubra
17h: DJ Meme
19h: David Morales
Auditório Ibirapuera
22h: Chief Adjuah
23h: Dinner Party

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Por que Chappell Roan e outras estrelas do pop estão denunciando comportamento tóxico de fãs

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Recentemente, cantora disse que “pode ​​sair” da indústria musical se o assédio contra ela e as pessoas mais próximas não diminuir. Chappell Roan criticou “comportamento assustador” de alguns fãs
Getty Images/Via BBC
Em apenas oito meses, Chappell Roan deixou de ser uma desconhecida para chegar ao topo das paradas como uma das maiores novas estrelas pop do planeta.
Mas, enquanto a jovem de 26 anos, nascida no Missouri, conclui uma turnê esgotada pelo Reino Unido, a consequência obscura da megafama e os fãs invasivos ameaçam lançar uma sombra sobre o seu sucesso.
Em agosto, ela postou dois vídeos no TikTok, agora visualizados mais de 30 milhões de vezes, denunciando o “comportamento assustador” que ela vivenciou e pedindo aos fãs para respeitarem seus limites.
E no Instagram, ela escreveu “mulheres não devem” nada, depois que um fã a agarrou e a beijou em um bar. Em outro episódio, a polícia teve que intervir quando um fã em busca de autógrafo não aceitou um não como resposta.
Esta semana, ela deu um passo além, dizendo à revista The Face que “pode ​​sair” da indústria musical se o assédio contra ela e as pessoas mais próximas não diminuir.
A fama, ela concluiu, tem a “energia de um ex-marido abusivo”.
Alguns veem os comentários de Roan — e observações semelhantes de outros artistas — como evidência de que o relacionamento entre as estrelas e seus fãs está mudando drasticamente.
“Não consigo lidar com essa responsabilidade”
Chappell Roan é o alter ego drag de Kayleigh Amstutz. E ela tentou manter as duas identidades separadas.
A autenticidade da artista é a chave para seu apelo entre os fãs. Mas ser famosa tem desvantagens para uma estrela pop moderna.
“É um mundo tão interessante em que vivemos, onde todos querem ver quem você realmente é nas redes sociais. Mas há essa ilusão de que eles conhecem você e que podem lhe dizer qualquer coisa”, ela disse à revista Glamour no ano passado.
Em encontros, os fãs LGBT despejam suas difíceis experiências de revelação sobre ela. “Minha música ajudou muitas pessoas a superar esse trauma, e eu amo isso”, ela acrescentou.
“Mas, pessoalmente, como Kayleigh, não consigo lidar com essa responsabilidade.”
As tentativas de Roan de estabelecer limites e redefinir os relacionamentos modernos entre fãs e artistas, sem surpresa, levaram a uma reação negativa.
Em seu podcast, Perez Hilton e Chris Booker apoiaram os apelos de Roan por relacionamentos mais saudáveis ​​com fãs, mas alertaram que suas críticas repetitivas à fama – tudo isso enquanto cortejava a atenção da mídia – a deixaram aberta a acusações de ser uma “rabugenta”.
Roan no tapete vermelho do VMA Awards no início deste mês
Getty Images/Via BBC
Nas redes, há quem interprete os comentários de Roan como ingratos, pois argumentam que qualquer lado negativo da atenção são parte da fama e da fortuna.
No entanto, a maioria dos fãs apoia Roan. Lily Waite, uma mulher trans de 29 anos, disse à BBC News que achou a franqueza da estrela inovadora e fortalecedora, e afirmou entender seu pedido por reações mais respeitosas.
“A maioria dos fãs é maravilhosa, sincera e respeitosa, mas esses não são os fãs aos quais ela se dirige ou se refere em seus vídeos pedindo limites”, diz Waite, que sente que a misoginia está por trás de grande parte da reação negativa.
Rebecca Clark, 35, que se identifica como queer (pessoas que não se identificam com gênero ou orientação sexual estabelecidos), sugere que a experiência de Roan na cena drag/queer – que Clark argumenta ser mais compreensiva com a saúde mental – deixou a artista mais “exposta no cenário mundial”.
Ainda assim, Clark a apoia, principalmente porque ela desafia a superficialidade daqueles que só apoiam a autenticidade das estrelas quando ela é positiva. “Ela é autoconsciente o suficiente para ter visto o que aconteceu no passado com outras estrelas pop e ativamente estabeleceu um limite para seus fãs.”
“Como a primeira estrela pop feminina massivamente assumida desde Lady Gaga, ela é incrível. Mas, novamente, isso não significa que ela deva aos fãs um encontro pessoal. Ela é apenas uma pessoa também.”
Se Roan está fazendo a tentativa mais intensa e de alto nível de impor limites, ela certamente não está sozinha em falar sobre o tema.
Hayley Williams, do Paramore, disse que os comentários de Roan foram “corajosos e infelizmente necessários”.
EPA/Via BBC
A cantora do Paramore Hayley Williams apoiou publicamente os comentários. “Isso acontece com todas as mulheres que conheço desse ramo, inclusive eu”, ela escreveu. “A mídia social piorou isso. Estou muito grata que Chappell esteja disposta a abordar isso de uma forma real, em tempo real. É corajoso e infelizmente necessário.”
A cantora Mitski deu boas-vindas para a cantora no “clube onde estranhos acham que você pertence a eles e eles encontram e assediam seus familiares”.
A banda indie Muna também criticou elementos “tóxicos” de sua própria base de fãs. A música The Diner (O jantar, em português) de Billie Eilish discutiu de forma semelhante sobre ser perseguida.
Para Sarah Ditum, autora de Toxic, um livro que explora o estrelato feminino nas últimas décadas, este ano marcou “um ponto de inflexão” em celebridades dizendo abertamente que os fãs estão cruzando uma linha.
Ela acredita que é mais fácil para esta geração de estrelas falar sobre isso porque elas cresceram com a linguagem da saúde mental e dos limites, já que “a cultura pop tem reavaliado o tratamento dado às estrelas nos anos 2000″ — em particular Britney Spears.
Como a princesa do pop millennial, o arco de Spears serve como um aviso para todos que a seguem. Ela simboliza tanto a exploração da época – comercializada para as massas como uma adolescente sexual com apenas 16 anos – quanto a mudança nas pressões da fama provocadas por uma mídia em mudança.
Experimentando o auge da fama na era pré-mídia social, a carreira rigidamente controlada de Spears a deixou sufocada pelos paparazzi e executivos do sexo masculino até um colapso público.
Para Roan, a atenção agora vem dos fãs que, graças às redes sociais, podem formar relacionamentos parassociais – o termo psicológico para descrever a ilusão de uma amizade ou vínculo com uma estrela que nunca conheceram.
Isto torna a fama particularmente intensa para esta geração, diz Ditum.
“Em certo sentido, as mídias sociais são um poder incrível em suas mãos. Eles não precisam passar por uma imprensa potencialmente hostil e podem falar diretamente ao seu público em seus próprios termos.”
“Mas também dá um grande poder ao público.”
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Febre na China, microdramas com episódios de 1 minuto (na vertical) já concorrem com cinema e miram Hollywood

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Especialistas apontam que vídeos de formato curto são concorrente cada vez mais forte para o setor cinematográfico chinês. ‘Eles não vão mais ao cinema’, diz um ator veterano sobre o público, que descreve como trabalhadores de meia-idade e aposentados, em grande parte. O ator Zhu Jian, de 69 anos, durante gravação de um microdrama em um salão de Zhengzhou, na província de Henan, na China
Tingshu Wang/Reuters
Em um set de filmagem que se assemelha ao castelo medieval chinês, Zhu Jian está ocupado dando dor de cabeça à segunda maior indústria cinematográfica do mundo.
O ator de 69 anos está interpretando o patriarca de uma família rica que comemora seu aniversário com um banquete luxuoso. Mas, sem o conhecimento de nenhum deles, a empregada em cena é sua neta biológica. Uma segunda reviravolta: Zhu não está filmando para as telas de cinema.
“Grandma’s Moon” é um microdrama, composto por episódios de um minuto, filmados na vertical, com frequentes reviravoltas na trama, criados para manter milhões de espectadores presos às telas de seus celulares – e pagando para ver mais.
“Eles não vão mais ao cinema”, disse Zhu sobre seu público, que ele descreveu como sendo composto em grande parte por trabalhadores de meia-idade e aposentados. “É muito conveniente segurar um telefone celular e assistir a qualquer coisa quando quiser.”
Equipe grava microdrama em um salão de Zhengzhou, na província de Henan, na China
Tingshu Wang/Reuters
O setor de micro dramas da China, que movimenta US$ 5 bilhões por ano, está em expansão, de acordo com entrevistas da Reuters com 10 pessoas do setor e quatro acadêmicos e analistas de mídia.
De acordo com alguns especialistas, os vídeos de formato curto são um concorrente cada vez mais forte para o setor cinematográfico chinês, que só perde em tamanho para Hollywood e é dominado pela estatal China Film Group.
E a tendência já está se espalhando para os Estados Unidos, em um raro exemplo de exportações culturais chinesas que encontram força no Ocidente.

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Rock in Rio 2024: Veja fotos do 7º dia

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Último dia de evento tem shows de Shawn Mendes, Akon, Ne-Yo e Luisa Sonza no Palco Mundo. Mariah Carey e Ney Matogrosso são alguns dos destaques do Palco Sunset. Olodumbaiana abre Palco Sunset no último dia de Rock in Rio
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Público chega para último dia de Rock in Rio
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