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Festas e Rodeios

‘Onde está meu coração’, ‘Cidade invisível’, ‘Dom’: o top 10 das melhores e mais faladas séries nacionais de 2021

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Lista tem ainda ‘Sessão de terapia’, ‘Manhãs de Setembro’ e ‘Filhas de Eva’. G1 relembra tramas e entrevistas com os protagonistas. ‘Cidade invisível’
Detalhe do cartaz da primeira temporada de ‘Cidade Invisível’
Divulgação
(Netflix) – “Cidade Invisível” foi criada por Carlos Saldanha, que queria fazer uma série de aventura, fantasia e suspense com personagens do folclore brasileiro. Saldanha ficou mais conhecido por dirigir animações como “Rio”, “A Era do Gelo” e “O touro Ferdinando”.
Na primeira temporada, um fiscal ambiental vivido por Marco Pigossi descobre o mundo oculto das entidades mitológicas ao encontrar uma conexão entre o aparecimento de um golfinho de água doce, já morto, numa praia do Rio de Janeiro e a morte de sua mulher.
Entre os personagens folclóricos, estão lá o Saci, Curupira e a Cuca (ou Inês, vivida por Alessandra Negrini).
ENTREVISTA AO G1: Carlos Saldanha relembra carreira
‘Sessão de terapia’
Veja making of da nova temporada de ‘Sessão de terapia’
(Globoplay) – Na nova temporada de “Sessão de terapia”, Selton Mello e Rodrigo Santoro contracenaram após 13 anos. Além de tentar ajudar seus pacientes, o personagem de Selton teve que lidar com a sua própria criança interior nos episódios de 2021.
“Quando o Caio chega na primeira sessão, ele se sente absolutamente incomodado com aquele ambiente, porque tem brinquedos, coisas lúdicas”, contou o ator ao Fantástico. Além de atuar, ele também dirige a produção.
“Eu tenho uma admiração muito grande pelo trabalho dos terapeutas, porque é um exercício de compaixão. Mais do que nunca, a gente está precisando ser abraçado, ser acolhido, com tudo o que a gente está vivendo”, comentou Santoro.
ENTREVISTA AO G1: Selton Mello fala de ‘Sessão de terapia’
‘Manhãs de Setembro’
Liniker e Karine Teles falam sobre a série “Manhãs de Setembro”
(Amazon Prime Video) – Na série “Manhãs de Setembro”, Liniker retomou o sonho de atuar após 7 anos. Ela estreou como protagonista na primeira temporada sobre uma viajante do interior a São Paulo na busca do sonho de se tornar cantora.
“Eu já fazia teatro em Araraquara, e já compunha e cantava, mas cantar e compor não era o que eu queria de profissão. Eu queria ser atriz. Queria fazer cinema, e aí no meio da minha formação eu me encontrei com a música”, contou a cantora, compositora e agora mais uma vez atriz, ao g1.
Em “Manhãs de setembro”, Liniker interpreta Cassandra, uma mulher que começa a encaminhar sua vida com seu primeiro lugar para morar sozinha, um namorado (Thomas Aquino) e o sonho de cantar quando descobre que tem um filho (Gustavo Coelho) com uma conhecida que não vê há anos.
Por trás da mãe do jovem garoto está Karine Teles, uma atriz que tem formado sua carreira com personagens marcantes e completamente diferentes. Desde a odiosa patroa de “Que horas ela volta?” (2015) e a forasteira maligna de “Bacurau” (2019), à mãezona batalhadora de “Benzinho” (2018).
“É uma escolha consciente minha ir pelos assuntos, pelas discussões”, contou a atriz. “Acho que essa diferença entre os personagens é muito por conta das diferenças entre os projetos.”
ENTREVISTA AO G1: Liniker fala de ‘Manhãs de setembro’
‘Sintonia’
Christian Malheiros como o Nando de ‘Sintonia’
Divulgação / Netflix
(Netflix) – A segunda temporada da série “Sintonia”, criada pelo diretor Kondzilla, seguiu contando a história de três amigos em uma comunidade de São Paulo, em uma conexão entre funk, tráfico e religião.
A trama é narrada pelas perspectivas de três personagens diferentes: Doni, Nando e Rita. Eles cresceram juntos em uma mesma favela, onde foram influenciados pelo fascínio do funk, das drogas e da igreja.
Um dos destaques foi o ator Christian Malheiros, o Nando da série. Quase tudo dá errado para os personagens vividos por ele (não só em “Sintonia”, mas em “Sessão de Terapia”). Azar na ficção, sorte na carreira do ator de 22 anos, que começou a atuar aos 9 e cresceu em projetos sociais na periferia de Santos. O G1 contou a história do ator.
ENTREVISTA AO G1: quem é o funkeiro de ‘Sintonia’?
‘Onde está meu coração’
‘História de uma família que tem uma desconstrução’, diz Fábio Assunção sobre ‘Onde Está Meu Coração’
(Globoplay) – Uma médica que cuida de um paciente, mas, no instante seguinte, entra no banheiro para usar droga. Uma filha que se cobra para ser tão competente quando o pai. Uma mulher que se transforma e se afasta do marido ao entrar de vez no mundo do crack. Todas essas mulheres são Amanda, personagem de Letícia Colin, na série “Onde Está Meu Coração”.
A jovem de classe média alta é residente em um hospital e namora o arquiteto Miguel (Daniel de Oliveira). Juntos, eles experimentam crack em uma festa, mas as coisas saem do controle.
“Infelizmente ninguém acredita que vai se viciar de primeira. Mas acontece, e muito. Da mesma maneira que muitas pessoas ainda não acreditam que não usar máscara mata”, afirma Letícia ao g1. “Eu não sei… É uma coisa de ‘comigo não vai acontecer’, uma prepotência, de estar acima dos outros… É horrível.”
ENTREVISTA AO G1: Ninguém acredita que vai se viciar de 1ª, diz Letícia Colin
‘Sob pressão’
Ator Júlio Andrade fala sobre a estreia da nova temporada de Sob Pressão
(Globoplay) – Na quarta temporada de “Sob Pressão”, Carolina (Marjorie Estiano) e Evandro (Júlio Andrade) estão trabalhando em um hospital maior no centro do Rio de Janeiro. Depois de uma crise na relação, eles parecem estar bem até que Diana (Ana Flavia Cavalcanti), ex-namorada de Evandro, aparece com o filho Francisco doente.
O enredo seguiu mesclando os casos do hospital, muitos derivados de situações de violência, aos dramas pessoais dos personagens. Nos novos episódios, a pandemia ainda está presente, mas não é o foco principal.
“É uma temporada em que vemos a medicina voltando um pouco ao seu dia a dia, ainda com a pandemia como pano de fundo, mas com foco nas demais doenças e destacando também novos códigos sociais que acreditamos que entrarão na prática de todos”, explicou Andrucha Waddington, diretor artístico da série.
Leia mais sobre a quarta temporada de ‘Sob Pressão’
‘Filhas de Eva’
‘Histórias reais de personagens reais’, diz Giovanna Antonelli sobre ‘Filhas de Eva’
(Globoplay) – Uma festa de bodas de ouro normalmente é um momento de celebração, mas serve, em “Filhas de Eva”, como gatilho para mostrar que a vida pode ser melhor. A série play estreou no Dia Internacional da Mulher, com a história de três mulheres de faixas etárias e classes sociais diferentes: Stella (Renata Sorrah), Lívia (Giovanna Antonelli) e Cléo (Vanessa Giácomo).
Quem “causa” na festa e decide se separar ali mesmo é Stella, mulher de Ademar (Cacá Amaral) por 50 anos. Ela vê a retrospectiva do casamento, percebe que não está feliz e decide que sua vida vai mudar aos 70 anos.
Todos são pegos de surpresa e só Dora (Débora Ozório), a neta feminista, apoia a postura da avó. A jovem faz um contraponto enérgico que contrasta com as outras gerações de mulheres na trama.
ENTREVISTA AO G1: Vanessa Giácomo fala de ‘Filhas de Eva’
‘Dom’
Elenco de ‘Dom’ fala sobre série inspirada na história real de Pedro Dom
(Amazon Prime Video ) – No começo dos anos 2000, não foram poucos os prédios invadidos por uma gangue liderada pelo “bandido gato” no Rio de Janeiro. Pedro Machado Lomba Neto, o Pedro Dom, era um jovem de classe média, um dependente químico que acabou indo para o crime.
A história bateu na porta do diretor Breno Silveira, através do pai de Pedro Dom, Luiz Victor Lomba. O policial o procurou, porque queria contar o outro lado de uma história que as páginas policiais cobriram à exaustão até a morte de Dom aos 23 anos, em 2005. Intrigado com os relatos de Victor e as notícias que pareciam coisa de cinema, Silveira criou “Dom”, série de ficção inspirada em eventos reais e na história de Pedro e Victor, vividos por Gabriel Leone e Flavio Tolezani.
“A escolha do roteiro e do Breno é falar sobre os efeitos disso da família e da relação familiar dentro de tudo. É uma série que tem ação, mas a pauta ali é a relação do pai e do filho e a desestruturação que acontece por conta disso tudo”, explicou Tolezani ao g1.
ENTREVISTA AO G1: Elenco fala de ‘Dom’
‘Impuros’
O elenco da série ‘Impuros’
Divulgação
(Star+) – A terceira temporada de “Impuros”, assim como “Dom”, seguiu mostrando uma trama baseada em uma história real que aconteceu no Rio de Janeiro.
Nos anos 90, Evandro (Raphael Logam) está disposto a fazer de tudo para se tornar um empresário renomado. Ele acaba entrando no mundo do crime, formando uma organização criminosa.
O drama policial tem ainda Rui Ricardo Diaz, Leandro Firmino, Lorena Comparado e André Gonçalves no elenco e se apoia principalmente na rivalidade entre Evandro e o policial veterano Morello (Diaz). A série foi duas vezes indicadas ao Emmy Internacional, em 2020 e 2019.
‘Segunda Chamada’
‘Segunda Chamada’ vai incluir pessoas em situação de rua na discussão sobre educação de jovens e adultos
Mauricio Fidalgo/Globo
(Globoplay) – A segunda temporada de “Segunda Chamada” incluiu no ensino de jovens e adultos pessoas em situação de rua. A ideia das autoras Carla Faour e Júlia Spadaccini é aprofundar a discussão do poder transformador da escola, com personagens ainda mais vulneráveis ao acesso à educação.
“A temporada fala da aceitação, de romper um preconceito que você tem em relação a essa população de rua. Em alguma esfera, essas pessoas não se sentem no direito de frequentar a escola”, diz Carla Faour. “É quase como se fosse um universo inacessível para eles. A gente retrata na série essa inadequação, esse sentimento de não pertencimento. Não é um processo romantizado, é um processo de conquista, de aceitação.”
Hélio, personagem interpretado por Ângelo Antônio, segue na trama. O homem passa a viver na rua depois de uma tragédia familiar e vai se envolver com a professora Lúcia (Bloch). Para o ator, uma das cenas mais marcantes foi a do desabamento da casa em que Hélio vivia, gravada no período das fortes chuvas em Minas Gerais em que muitas pessoas perderam tudo e ficaram desabrigadas.
“No dia exato que eu estava gravando a cena estava acontecendo aquilo. Foi muito impressionante, não tinha como não sentir a angústia daquelas famílias que estavam vivendo aquilo”, contou o ator ao g1.
Nova temporada de ‘Segunda Chamada’ estreia no Globoplay abordando a evasão escolar

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Pra Sempre Rap tem Djonga no meio do povo e Xamã com tributo a Marília Mendonça no Rock in Rio

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Show em homenagem ao rap trouxe sete representantes com seus respectivos pocket shows na noite deste sábado (22) no Rock in Rio. Leia crítica do g1. Djonga vai pra roda no meio do público no Rock in Rio
Na maior parte do tempo do show Para sempre Rap, quase não houve interações entre os convidados, e a sensação foi a de que eram apresentações independentes e não um encontro de fato do rap nacional em si.
O resultado, no entanto, engrenou bem, já que esses convidados eram grandes e bons nomes da cena com sucessos consistentes.
Rincon Sapiência, Karol Conka, Xamã, Rael, Djonga, Marcelo D2 e Criolo apresentaram músicas relevantes das suas carreiras, quase sem interações entre eles, diferentemente do que aconteceu em outros tributos, como o de samba e de sertanejo.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Xamã canta sucesso ‘Malvadão 3’ no Palco Sunset do Rock in Rio
Rincon Sapiência abriu o show com uma gravação de áudio com outros nomes importantes para a história da cena, como Racionais e Sabotage. “Afro rep” foi a primeira música do artista.
Ele tentou muito ganhar a plateia que nesse início de apresentação parecia apática. Ricon conseguiu engatar as mãos para cima e aplausos em “Linhas de soco” e em “Ponta de lança”.
Rincon foi o responsável por chamar Karol Conka. A rapper entra com tudo com a música “É o poder”. Arrebatou a plateia com seu hit “Tombei”.
Karol Conká canta “Tombei” no palco Sunset
“Quero deixar minha homenagem às mulheres que pavimentaram o caminho para eu estar aqui”, disse no palco citando Dina Di, Negra Li, Tássia Reis e Flora Matos.
Xamã veio em seguida e sem surpresas arrancou gritinhos da plateia. Foi bonita a homenagem a Marília Mendonça, com a música “Leão”
“Malvadão 3”, de 2021, continua sendo o grande sucesso do cara. Ele ainda puxou o trecho de “Rap da felicidade” antes de sair do palco e convocar Rael. No roteiro dele, “Ela me faz”, “Hip hop é foda” e “Envolvidão” foram apresentadas, sendo que a última foi a mais cantada pelos fãs.
Djonga se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
De Minas Gerais, Djonga veio com sangue nos olhos para “Junho de 94”. A faixa mereceu os celulares para cima registrando o momento. “Solto” ainda fez abrir rodinhas de punk, incentivadas pelo rapper.
O primeiro encontro entre os rappers aconteceu em “Olho de tigre”, do verso “fogo nos racistas”. Na plateia, foi a hora da enorme roda de punk se abrir. O próprio Djonga pulou a grade e se jogou entre os fãs.
Criolo canta o hit ‘Não existe amor em SP’
Marcelo D2 entrou em seguida com “1967”, “Desabafo” e ainda “Mantenha o respeito”, que ganhou Djonga, Rael, Xamã, Daniel Ganjaman e Rincon ao fundo.
Aí sim, a turma ficou no palco para Criolo, que começou sua parte com “Subirusdoistiozin” e“Não existe amor em SP”.
Eles uniram vozes em “Convoque seu buda”, que encerrou a participação do rap no Dia do Brasil.

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‘Quem não gostou, paciência’, diz Chitãozinho sobre estreia do sertanejo no Rock in Rio

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Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes cantaram na 1ª vez do estilo musical no festival neste sábado (21). Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O sertanejo fez, enfim, sua estreia no Rock in Rio. Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes subiram ao Palco Mundo na primeira vez do estilo no festival neste sábado (21).
“Vai mudar tudo. Esse festival é conhecido no mundo inteiro, e nós sempre sonhamos um dia subir neste palco”, diz Chitãozinho sobre a importância da entrada do sertanejo no festival, em coletiva de imprensa. “Foi uma grande conquista para nós”.
Durante muitas edições, parte do público pedia a inclusão do estilo no line-up do festival. Porém, outra parte torceu o nariz quando foram anunciados.
“Aos que gostaram a gente agradece. Os que não gostaram, paciência para eles”, diz Chitãozinho.
Para Ana Castela, “Evidências” é uma das músicas com poder para fazer a plateia mudar de ideia. “Eu tenho certeza de que quem não gostou conhece a música ‘Evidências'”, diz a cantora.
Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Ele tinha um show marcado na mesma noite, São José (SC).
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio

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Sem Luan Santana, sertanejos fazem estreia gloriosa, mostrando que têm demanda no Rock in Rio

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‘Evidências’ teve maior coro da edição até agora. Luan cancelou participação por causa de atraso na programação; Simone Mendes e Ana Castela cantaram hits. Chitãozinho E Xororó cantam “Fio de cabelo” no Rock in Rio
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicada ao sertanejo neste sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Foi uma estreia gloriosa. A organização acertou ao escolher Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. Para os fãs de sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio
“Evidências”, música da dupla que se tornou quase um hino nacional, foi deixada para o final do show. Naturalmente, teve o maior coro da edição até agora. Milhares de pulseirinhas coloridas na plateia — ao estilo show do Coldplay — ajudaram a criar uma cena inesquecível para quem estava lá.
O restante das músicas do repertório dos dois também foi recebido com empolgação. Em “Alô”, milhares de celulares com lanternas ligadas iluminaram a plateia. “Galopeira” teve o público envolvido em um desafio para segurar pelo maior tempo possível a nota do refrão.
“Quando nós começamos a cantar música caipira, era quase impossível tocar na rádio. Não tínhamos espaço na mídia, nossa música só era tocada na madrugada ou ao entardecer”, lembrou Xororó.
Simone Mendes canta “Erro gostoso” no Rock in Rio
“Até que um dia chegou às nossas mãos essa música, que mudou nossas vidas”. Era “Fio de Cabelo”, incluída no álbum “Somos Apaixonados”, que em 1982 tornou Chitãozinho e Xororó conhecidos nacionalmente.
Desfalque
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de incluir nomes do sertanejo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
A dupla Chitãozinho e Xororó se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Florianópolis na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Outros convidados seguraram bem o show. Simone Mendes foi convidada para um bonito dueto com Chitãozinho e Xororó em “Página de Amigos”. A cantora, ex-dupla da irmã Simaria, também apresentou seu hit “Erro Gostoso”, umas das músicas mais tocadas do Brasil em 2023 — deu para sentir pelo tamanho do coro.
Ana Castela se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Ana Castela entrou para apresentar “Sinônimos”, que tem versão gravada em parceria com a dupla, e a sua “Nosso Quadro”. Muitas menininhas emocionadas com seus chapéus de boiadeira apareceram no telão — a cantora é popular entre as crianças.
“Foi aqui que a Katy Perry pisou”, perguntou Ana, no mesmo palco onde a cantora americana se apresentou nesta sexta-feira (20).
Tanto Ana quanto Simone saíram correndo depois de suas participações, avisando que tinham compromissos em outros lugares do Brasil — uma na Bahia, outra em Minas Gerais. Luan não foi citado, mas ficou a impressão de que havia um recado a ser dado.
Junior se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
O clima no show só esfriou na segunda metade, quando Chitãozinho e Xororó chamaram o rapper Cabal para cantar “Vida Marvada”, música lançada em parceria em 2006, pouco conhecida. Foi uma aposta ousada, que não deu certo.
Uma participação de Junior, filho de Xororó, também não engrenou. Com o pai e o tio, ele apresentou “Nascemos pra Cantar”. O irmão de Sandy ainda mostrou “Fome”, de seu recém-lançado álbum “Solo”. Problemas no microfone atrapalharam — além do atraso, o sábado de Rock in Rio ficou marcado por uma série de problemas técnicos no Palco Mundo.
Mas logo veio o final apoteótico com “Evidências”, a evidência definitiva de que o sertanejo tem demanda no Rock in Rio. Se para alguns foi um erro a inclusão do estilo, quem estava lá pode dizer com convicção que foi um erro muito gostoso.

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