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Festas e Rodeios

Como viajar com cachorro no avião? Veja dicas de segurança

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Avião é considerado seguro pelos veterinários, mas o estresse da viagem pode causar danos para o pet se ele não estiver pronto. Saiba quais são os cuidados necessários ao viajar com o animal. Na maioria dos casos, viajar de avião é considerado seguro pelos veterinários, mas o estresse da viagem pode causar danos para o pet se ele não estiver pronto. A ansiedade do ambiente novo para ele pode aumentar a frequência cardíaca, prejudicar a respiração, fazer com que ele tenha uma síncope e, em casos extremos, levá-lo a morte.
A morte de um cachorro durante o transporte aéreo após um erro no destino levantou um alerta sobre os fatores que interferem na saúde dos pets ao viajar de avião. Em outro caso, a Justiça de São Paulo condenou a Latam em R$ 30 mil pela morte de um cão em 2021, em um voo entre Guarulhos (SP) e Aracaju (SE).
Veja a seguir quais cuidados devem ser tomados ao viajar com cachorros:
Como preparar o animal?
Quando é melhor não viajar?
Cabine ou porão?
Como deve ser a caixinha?
O que verificar ao chegar ao destino?
1. Como preparar o animal?

Planeje a viagem com antecedência. O bichinho precisa passar por um tipo de treinamento do que vai enfrentar no dia, explica Juliana Stephani, veterinária e fundadora da PETFriendly Turismo.
O ideal é que esta experiência tenha cerca de três meses. A primeira etapa é adquirir a caixinha na qual o animal será transportado (veja mais abaixo como escolher). Permita que o bicho crie costume dentro dela.
Para isso, escolha um canto da casa e deixe a porta sempre aberta, para que o ele possa entrar e sair quando quiser, recomenda Karina Mussolino, gerente técnica do Centro Veterinário Seres. Para incentivar esse comportamento, pode-se colocar petiscos dentro do ambiente. Tente também usar a caixa dentro do carro.
Exponha o pet a barulhos semelhantes ao do avião. Deixe estes efeitos sonoros ligados quando você sair de casa. Se o animal for na cabine, o leve para passear no shopping e lugares movimentados, como a feira, diz Juliana.
Além do treinamento, as companhias aéreas e – no caso das viagens internacionais – cada país possuem suas exigências em relação à saúde do animal. Verifique, portanto, quais vacinas e documentações são obrigatórias no seu trajeto.
Nacionalmente, a vacinação contra a raiva e um atestado do veterinário comprovando que o animal está saudável são obrigatórios. Também é preciso fazer a microchipagem, que é um microchip com a identificação do pet para caso ele se perca, explica Karina.
No dia da viagem, deixe o animal de jejum por cerca de 4 horas, pois o percurso pode causar náuseas.
Nunca dê calmantes ou sedativos, estes medicamentos são proibidos, afirma Juliana. Para mantê-lo calmo, um truque é brincar bastante com o pet no dia anterior para que durante a viagem ele esteja cansado.
2. Quando é melhor não viajar?
Juliana comenta que animais idosos ou muito jovens, com problemas de saúde ou dificuldade de locomoção não podem viajar em porão, pois a adaptação deles é mais complicada. Além disso, em caso de remédio controlado, o tutor precisa de acesso para medicá-lo.
Ainda assim, Karina ressalva que, se as enfermidades estiverem controladas e o veterinário autorizar, esses bichos podem conseguir viajar.
Da mesma maneira, cachorros braquicefálicos, que são os de focinho curto, não devem ser transportados dessa maneira, pois eles têm mais dificuldade para respirar.
3. Cabine ou porão?
O local do avião onde o pet será transportado é determinado por cada companhia aérea, que estabelece o peso máximo para voo na cabine. Mas, independente de onde forem, os animais precisam da caixinha.
Em caso de cães guias, essa regra deixa de valer e eles automaticamente podem viajar com os tutores. De mesmo modo, eles têm direito de ir aos pés do passageiro, fora da caixa, sem que seja necessário pagar mais uma passagem, explica Juliana.
Para isso, além das documentações exigidas para os outros pets, é preciso também um certificado de adestramento.
Há também como recorrer juridicamente para que o animal viaje na cabine em caso de doenças e dos cães de focinho curto. Também é possível recorrer caso o animal seja de suporte psiquiátrico e haja um laudo médico comprovando esta função.
Apesar do animal não estar com o tutor, a veterinária Juliana afirma que o porão também é seguro. Ela explica que o ambiente possui uma temperatura entre 10° e 23° C controlada pelo piloto do avião e é pressurizado, ou seja, tem a circulação de ar.
4. Como deve ser a caixinha?
O ideal para a caixinha é que o animal fique confortável. O bichinho deve conseguir ficar de pé, dar uma volta de 360° e a cabeça não pode encostar no teto nem o focinho nas laterais. O recipiente também deve seguir medidas específicas determinadas pela companhia aérea.
Existem três materiais permitidos: plástico, madeira e metal. Este último não é recomendado por Juliana, pois deixa o ambiente interno mais quente. No caso da caixa de madeira, é preciso ter um revestimento interno, para que o animal não roa as paredes e possa se machucar.
Também é necessário ter aberturas nas laterais para a circulação de ar e mais de três trincos para garantir que o pet não vai conseguir abrir a porta. Além disso, é importante usar um tapete higiênico. Acessórios, como brinquedos e paninhos são proibidos.
5. O que verificar ao chegar ao destino?
Veja como o animal está se comportando após a viagem e, se for preciso, leve-o para o veterinário. Estar ofegante ou não levantar são sinais de que o pet não está bem. O ideal é que ele saia da caixinha como se nada tivesse acontecido, explica Juliana.
Karina também recomenda a aferição de temperatura, verificar se as mucosas não estão azuladas ou pálidas, se não está babando excessivamente – o que pode significar náuseas – e se a caixinha não tem resquícios de diarreia, urina ou sangue.
Juliana comenta que o tutor deve oferecer água e comida após o desembarque. Contudo, não se espante se ele não comer de imediato, pois é normal que animais tenham enjoo durante e após o voo.
Cachorro morre durante transporte de companhia aérea

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Pra Sempre Rap tem Djonga no meio do povo e Xamã com tributo a Marília Mendonça no Rock in Rio

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Show em homenagem ao rap trouxe sete representantes com seus respectivos pocket shows na noite deste sábado (22) no Rock in Rio. Leia crítica do g1. Djonga vai pra roda no meio do público no Rock in Rio
Na maior parte do tempo do show Para sempre Rap, quase não houve interações entre os convidados, e a sensação foi a de que eram apresentações independentes e não um encontro de fato do rap nacional em si.
O resultado, no entanto, engrenou bem, já que esses convidados eram grandes e bons nomes da cena com sucessos consistentes.
Rincon Sapiência, Karol Conka, Xamã, Rael, Djonga, Marcelo D2 e Criolo apresentaram músicas relevantes das suas carreiras, quase sem interações entre eles, diferentemente do que aconteceu em outros tributos, como o de samba e de sertanejo.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Xamã canta sucesso ‘Malvadão 3’ no Palco Sunset do Rock in Rio
Rincon Sapiência abriu o show com uma gravação de áudio com outros nomes importantes para a história da cena, como Racionais e Sabotage. “Afro rep” foi a primeira música do artista.
Ele tentou muito ganhar a plateia que nesse início de apresentação parecia apática. Ricon conseguiu engatar as mãos para cima e aplausos em “Linhas de soco” e em “Ponta de lança”.
Rincon foi o responsável por chamar Karol Conka. A rapper entra com tudo com a música “É o poder”. Arrebatou a plateia com seu hit “Tombei”.
Karol Conká canta “Tombei” no palco Sunset
“Quero deixar minha homenagem às mulheres que pavimentaram o caminho para eu estar aqui”, disse no palco citando Dina Di, Negra Li, Tássia Reis e Flora Matos.
Xamã veio em seguida e sem surpresas arrancou gritinhos da plateia. Foi bonita a homenagem a Marília Mendonça, com a música “Leão”
“Malvadão 3”, de 2021, continua sendo o grande sucesso do cara. Ele ainda puxou o trecho de “Rap da felicidade” antes de sair do palco e convocar Rael. No roteiro dele, “Ela me faz”, “Hip hop é foda” e “Envolvidão” foram apresentadas, sendo que a última foi a mais cantada pelos fãs.
Djonga se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
De Minas Gerais, Djonga veio com sangue nos olhos para “Junho de 94”. A faixa mereceu os celulares para cima registrando o momento. “Solto” ainda fez abrir rodinhas de punk, incentivadas pelo rapper.
O primeiro encontro entre os rappers aconteceu em “Olho de tigre”, do verso “fogo nos racistas”. Na plateia, foi a hora da enorme roda de punk se abrir. O próprio Djonga pulou a grade e se jogou entre os fãs.
Criolo canta o hit ‘Não existe amor em SP’
Marcelo D2 entrou em seguida com “1967”, “Desabafo” e ainda “Mantenha o respeito”, que ganhou Djonga, Rael, Xamã, Daniel Ganjaman e Rincon ao fundo.
Aí sim, a turma ficou no palco para Criolo, que começou sua parte com “Subirusdoistiozin” e“Não existe amor em SP”.
Eles uniram vozes em “Convoque seu buda”, que encerrou a participação do rap no Dia do Brasil.

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‘Quem não gostou, paciência’, diz Chitãozinho sobre estreia do sertanejo no Rock in Rio

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Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes cantaram na 1ª vez do estilo musical no festival neste sábado (21). Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O sertanejo fez, enfim, sua estreia no Rock in Rio. Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes subiram ao Palco Mundo na primeira vez do estilo no festival neste sábado (21).
“Vai mudar tudo. Esse festival é conhecido no mundo inteiro, e nós sempre sonhamos um dia subir neste palco”, diz Chitãozinho sobre a importância da entrada do sertanejo no festival, em coletiva de imprensa. “Foi uma grande conquista para nós”.
Durante muitas edições, parte do público pedia a inclusão do estilo no line-up do festival. Porém, outra parte torceu o nariz quando foram anunciados.
“Aos que gostaram a gente agradece. Os que não gostaram, paciência para eles”, diz Chitãozinho.
Para Ana Castela, “Evidências” é uma das músicas com poder para fazer a plateia mudar de ideia. “Eu tenho certeza de que quem não gostou conhece a música ‘Evidências'”, diz a cantora.
Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Ele tinha um show marcado na mesma noite, São José (SC).
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio

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Sem Luan Santana, sertanejos fazem estreia gloriosa, mostrando que têm demanda no Rock in Rio

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‘Evidências’ teve maior coro da edição até agora. Luan cancelou participação por causa de atraso na programação; Simone Mendes e Ana Castela cantaram hits. Chitãozinho E Xororó cantam “Fio de cabelo” no Rock in Rio
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicada ao sertanejo neste sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Foi uma estreia gloriosa. A organização acertou ao escolher Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. Para os fãs de sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio
“Evidências”, música da dupla que se tornou quase um hino nacional, foi deixada para o final do show. Naturalmente, teve o maior coro da edição até agora. Milhares de pulseirinhas coloridas na plateia — ao estilo show do Coldplay — ajudaram a criar uma cena inesquecível para quem estava lá.
O restante das músicas do repertório dos dois também foi recebido com empolgação. Em “Alô”, milhares de celulares com lanternas ligadas iluminaram a plateia. “Galopeira” teve o público envolvido em um desafio para segurar pelo maior tempo possível a nota do refrão.
“Quando nós começamos a cantar música caipira, era quase impossível tocar na rádio. Não tínhamos espaço na mídia, nossa música só era tocada na madrugada ou ao entardecer”, lembrou Xororó.
Simone Mendes canta “Erro gostoso” no Rock in Rio
“Até que um dia chegou às nossas mãos essa música, que mudou nossas vidas”. Era “Fio de Cabelo”, incluída no álbum “Somos Apaixonados”, que em 1982 tornou Chitãozinho e Xororó conhecidos nacionalmente.
Desfalque
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de incluir nomes do sertanejo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
A dupla Chitãozinho e Xororó se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Florianópolis na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Outros convidados seguraram bem o show. Simone Mendes foi convidada para um bonito dueto com Chitãozinho e Xororó em “Página de Amigos”. A cantora, ex-dupla da irmã Simaria, também apresentou seu hit “Erro Gostoso”, umas das músicas mais tocadas do Brasil em 2023 — deu para sentir pelo tamanho do coro.
Ana Castela se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Ana Castela entrou para apresentar “Sinônimos”, que tem versão gravada em parceria com a dupla, e a sua “Nosso Quadro”. Muitas menininhas emocionadas com seus chapéus de boiadeira apareceram no telão — a cantora é popular entre as crianças.
“Foi aqui que a Katy Perry pisou”, perguntou Ana, no mesmo palco onde a cantora americana se apresentou nesta sexta-feira (20).
Tanto Ana quanto Simone saíram correndo depois de suas participações, avisando que tinham compromissos em outros lugares do Brasil — uma na Bahia, outra em Minas Gerais. Luan não foi citado, mas ficou a impressão de que havia um recado a ser dado.
Junior se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
O clima no show só esfriou na segunda metade, quando Chitãozinho e Xororó chamaram o rapper Cabal para cantar “Vida Marvada”, música lançada em parceria em 2006, pouco conhecida. Foi uma aposta ousada, que não deu certo.
Uma participação de Junior, filho de Xororó, também não engrenou. Com o pai e o tio, ele apresentou “Nascemos pra Cantar”. O irmão de Sandy ainda mostrou “Fome”, de seu recém-lançado álbum “Solo”. Problemas no microfone atrapalharam — além do atraso, o sábado de Rock in Rio ficou marcado por uma série de problemas técnicos no Palco Mundo.
Mas logo veio o final apoteótico com “Evidências”, a evidência definitiva de que o sertanejo tem demanda no Rock in Rio. Se para alguns foi um erro a inclusão do estilo, quem estava lá pode dizer com convicção que foi um erro muito gostoso.

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