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Festas e Rodeios

Péricles relembra fase que era ‘um ilustre desconhecido dentro de casa’ por causa da agenda extensa

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Durante participação no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, cantor relembrou sua época de Exaltasamba, falou sobre método de composição e cantou os hits ‘Melhor eu ir’ e ‘Até que durou’. G1 ouviu: “Eu era um ilustre desconhecido dentro de casa”, diz Péricles
Péricles foi o convidado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, desta sexta-feira (14). O cantor relembrou sua época no Exaltasamba, cantou os hits “Melhor eu ir” e “Até que durou”, e falou sobre o atual momento, em que artistas de outros ritmos estão investindo em pagode:
“Vejo com bons olhos. Acho maravilhoso. Estamos vivendo uns dos bons momentos do samba.”
O cantor também comentou o fato de os shows de pagode lotarem, enquanto os números nas plataformas não refletem esse sucesso, como já mostramos aqui no g1. “Eu falo pela minha experiência, estando no palco e vendo as pessoas se emocionarem, é muito imediato. A emoção ao vivo é imbatível”.
Péricles também falou sobre a reinvenção musical e comentou que as faixas, hoje, precisam ter no máximo 3 minutos, que é o tempo de um round de boxe: “Para prender a atenção de quem está ouvindo”.
Ele explicou como segue, mesmo após décadas de carreira, surpreendendo seu público. “Eu não me deixo estacionar.”
Rivalidade no pagode?
Péricles é entrevistado no programa ‘g1 Ouviu’, no estúdio do g1 em São Paulo
Fábio Tito/g1
O cantor falou sobre o motivo de não haver rivalidade no pagode e no samba. “É uma coisa que pra nós sempre foi muito natural dividir, compartilhar, pra que todo mundo pudesse crescer.”
Apesar disso, em outro momento, ele comentou que houve resistência de nomes do samba quando eles chegaram com a banda de pagode.
Segundo ele, “a melhor maneira de provar que você está certo é continuar fazendo seu trabalho e unindo forças”. Por isso, nunca rebateu os comentários.
E ainda contou que costuma falar com frequência com os novos nomes do pagode, como Dilsinho, Ferrugem, Vitinho, Suel e Mumuzinho – que ele revelou conversar diariamente, assim como faz com Thiaguinho.
O artista negou que eles peçam conselhos. “Eles não pedem tanto, mas eu que sou muito chato e fico dando conselho.”
Ainda sobre Thiaguinho, o cantor não descartou uma turnê com o artista: “Embora a gente se fale todos os dias, a gente nunca tocou nesse assunto. Mas nunca diga nunca”.
Filhos na música
Péricles no g1 ouviu
Reprodução
Péricles contou que cultiva com os filhos a relação musical. “Creio na música como ferramenta da educação. Sou fruto disso. Tem gente na minha família que fala inglês por causa da música.”
Ele, que passou bastante tempo com os filhos em casa, também disse que repensou a agenda de férias com eles depois do período de pausa dos shows. Mas deu uma boa notícia aos fãs: “Não penso me aposentar, quero cantar muito aí”.
Ao falar sobre agenda, ele relembrou uma época da vida que ficou 12 anos sem tirar férias e que se tornou “um ilustre conhecido dentro de casa”.
“Isso me afetou da pior maneira. Não façam isso com a saúde de vocês. Não só pelo corpo, mas pela saúde da mente e boas relações. Foi péssimo. Me fez repensar algumas coisas e a gente adotou o autocuidado.”
Início no Exalta
Péricles relembrou o início do Exaltasamba: “A gente queria tocar, cantar. As músicas com a harmonia mais difícil possível, porque a gente queria mostrar para o grupo do lado que a gente sabia mais do que ele. Esse pensamento de querer uma disputa levou a gente longe.”
“O que vivi, o que sou e o que eu sei, eu devo ao Exaltasamba.”
O cantor também analisou que a quebra de barreiras musical tenha sido uma das marcas do Exaltasamba. “Fazer com que a música seja uma coisa fora da caixinha.” Ele citou a regravação do clássico sertanejo “Pra não pensar em você” como exemplo.
E disse não se importar com os vários pedidos para cantar as músicas do Exalta em seus shows solo. “Sou exaltamaníaco também”.
Péricles dá entrevista ao g1 Ouviu
Fábio Tito/g1

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Festas e Rodeios

Pra Sempre Rap tem Djonga no meio do povo e Xamã com tributo a Marília Mendonça no Rock in Rio

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Show em homenagem ao rap trouxe sete representantes com seus respectivos pocket shows na noite deste sábado (22) no Rock in Rio. Leia crítica do g1. Djonga vai pra roda no meio do público no Rock in Rio
Na maior parte do tempo do show Para sempre Rap, quase não houve interações entre os convidados, e a sensação foi a de que eram apresentações independentes e não um encontro de fato do rap nacional em si.
O resultado, no entanto, engrenou bem, já que esses convidados eram grandes e bons nomes da cena com sucessos consistentes.
Rincon Sapiência, Karol Conka, Xamã, Rael, Djonga, Marcelo D2 e Criolo apresentaram músicas relevantes das suas carreiras, quase sem interações entre eles, diferentemente do que aconteceu em outros tributos, como o de samba e de sertanejo.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Xamã canta sucesso ‘Malvadão 3’ no Palco Sunset do Rock in Rio
Rincon Sapiência abriu o show com uma gravação de áudio com outros nomes importantes para a história da cena, como Racionais e Sabotage. “Afro rep” foi a primeira música do artista.
Ele tentou muito ganhar a plateia que nesse início de apresentação parecia apática. Ricon conseguiu engatar as mãos para cima e aplausos em “Linhas de soco” e em “Ponta de lança”.
Rincon foi o responsável por chamar Karol Conka. A rapper entra com tudo com a música “É o poder”. Arrebatou a plateia com seu hit “Tombei”.
Karol Conká canta “Tombei” no palco Sunset
“Quero deixar minha homenagem às mulheres que pavimentaram o caminho para eu estar aqui”, disse no palco citando Dina Di, Negra Li, Tássia Reis e Flora Matos.
Xamã veio em seguida e sem surpresas arrancou gritinhos da plateia. Foi bonita a homenagem a Marília Mendonça, com a música “Leão”
“Malvadão 3”, de 2021, continua sendo o grande sucesso do cara. Ele ainda puxou o trecho de “Rap da felicidade” antes de sair do palco e convocar Rael. No roteiro dele, “Ela me faz”, “Hip hop é foda” e “Envolvidão” foram apresentadas, sendo que a última foi a mais cantada pelos fãs.
Djonga se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
De Minas Gerais, Djonga veio com sangue nos olhos para “Junho de 94”. A faixa mereceu os celulares para cima registrando o momento. “Solto” ainda fez abrir rodinhas de punk, incentivadas pelo rapper.
O primeiro encontro entre os rappers aconteceu em “Olho de tigre”, do verso “fogo nos racistas”. Na plateia, foi a hora da enorme roda de punk se abrir. O próprio Djonga pulou a grade e se jogou entre os fãs.
Criolo canta o hit ‘Não existe amor em SP’
Marcelo D2 entrou em seguida com “1967”, “Desabafo” e ainda “Mantenha o respeito”, que ganhou Djonga, Rael, Xamã, Daniel Ganjaman e Rincon ao fundo.
Aí sim, a turma ficou no palco para Criolo, que começou sua parte com “Subirusdoistiozin” e“Não existe amor em SP”.
Eles uniram vozes em “Convoque seu buda”, que encerrou a participação do rap no Dia do Brasil.

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‘Quem não gostou, paciência’, diz Chitãozinho sobre estreia do sertanejo no Rock in Rio

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Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes cantaram na 1ª vez do estilo musical no festival neste sábado (21). Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O sertanejo fez, enfim, sua estreia no Rock in Rio. Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes subiram ao Palco Mundo na primeira vez do estilo no festival neste sábado (21).
“Vai mudar tudo. Esse festival é conhecido no mundo inteiro, e nós sempre sonhamos um dia subir neste palco”, diz Chitãozinho sobre a importância da entrada do sertanejo no festival, em coletiva de imprensa. “Foi uma grande conquista para nós”.
Durante muitas edições, parte do público pedia a inclusão do estilo no line-up do festival. Porém, outra parte torceu o nariz quando foram anunciados.
“Aos que gostaram a gente agradece. Os que não gostaram, paciência para eles”, diz Chitãozinho.
Para Ana Castela, “Evidências” é uma das músicas com poder para fazer a plateia mudar de ideia. “Eu tenho certeza de que quem não gostou conhece a música ‘Evidências'”, diz a cantora.
Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Ele tinha um show marcado na mesma noite, São José (SC).
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio

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Sem Luan Santana, sertanejos fazem estreia gloriosa, mostrando que têm demanda no Rock in Rio

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‘Evidências’ teve maior coro da edição até agora. Luan cancelou participação por causa de atraso na programação; Simone Mendes e Ana Castela cantaram hits. Chitãozinho E Xororó cantam “Fio de cabelo” no Rock in Rio
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicada ao sertanejo neste sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Foi uma estreia gloriosa. A organização acertou ao escolher Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. Para os fãs de sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio
“Evidências”, música da dupla que se tornou quase um hino nacional, foi deixada para o final do show. Naturalmente, teve o maior coro da edição até agora. Milhares de pulseirinhas coloridas na plateia — ao estilo show do Coldplay — ajudaram a criar uma cena inesquecível para quem estava lá.
O restante das músicas do repertório dos dois também foi recebido com empolgação. Em “Alô”, milhares de celulares com lanternas ligadas iluminaram a plateia. “Galopeira” teve o público envolvido em um desafio para segurar pelo maior tempo possível a nota do refrão.
“Quando nós começamos a cantar música caipira, era quase impossível tocar na rádio. Não tínhamos espaço na mídia, nossa música só era tocada na madrugada ou ao entardecer”, lembrou Xororó.
Simone Mendes canta “Erro gostoso” no Rock in Rio
“Até que um dia chegou às nossas mãos essa música, que mudou nossas vidas”. Era “Fio de Cabelo”, incluída no álbum “Somos Apaixonados”, que em 1982 tornou Chitãozinho e Xororó conhecidos nacionalmente.
Desfalque
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de incluir nomes do sertanejo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
A dupla Chitãozinho e Xororó se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Florianópolis na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Outros convidados seguraram bem o show. Simone Mendes foi convidada para um bonito dueto com Chitãozinho e Xororó em “Página de Amigos”. A cantora, ex-dupla da irmã Simaria, também apresentou seu hit “Erro Gostoso”, umas das músicas mais tocadas do Brasil em 2023 — deu para sentir pelo tamanho do coro.
Ana Castela se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Ana Castela entrou para apresentar “Sinônimos”, que tem versão gravada em parceria com a dupla, e a sua “Nosso Quadro”. Muitas menininhas emocionadas com seus chapéus de boiadeira apareceram no telão — a cantora é popular entre as crianças.
“Foi aqui que a Katy Perry pisou”, perguntou Ana, no mesmo palco onde a cantora americana se apresentou nesta sexta-feira (20).
Tanto Ana quanto Simone saíram correndo depois de suas participações, avisando que tinham compromissos em outros lugares do Brasil — uma na Bahia, outra em Minas Gerais. Luan não foi citado, mas ficou a impressão de que havia um recado a ser dado.
Junior se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
O clima no show só esfriou na segunda metade, quando Chitãozinho e Xororó chamaram o rapper Cabal para cantar “Vida Marvada”, música lançada em parceria em 2006, pouco conhecida. Foi uma aposta ousada, que não deu certo.
Uma participação de Junior, filho de Xororó, também não engrenou. Com o pai e o tio, ele apresentou “Nascemos pra Cantar”. O irmão de Sandy ainda mostrou “Fome”, de seu recém-lançado álbum “Solo”. Problemas no microfone atrapalharam — além do atraso, o sábado de Rock in Rio ficou marcado por uma série de problemas técnicos no Palco Mundo.
Mas logo veio o final apoteótico com “Evidências”, a evidência definitiva de que o sertanejo tem demanda no Rock in Rio. Se para alguns foi um erro a inclusão do estilo, quem estava lá pode dizer com convicção que foi um erro muito gostoso.

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