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Festas e Rodeios

CHICO BUARQUE 80 ANOS – Eis oito cantoras que sempre sobressaíram quando gravaram o genial compositor

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Chico Buarque com as cantoras Nara Leão, Maria Bethânia, Mônica Salmaso, Gal Costa, Simone, Cida Moreira, Elba Ramalho e Fafá de Belém
Divulgação e reprodução de redes sociais / Montagem g1
♪ CHICO BUARQUE 80 ANOS – Foi na voz de uma mulher, a de Maricenne Costa, que a música de Chico Buarque chegou pela primeira vez ao disco em meados de 1964, ano em que o compositor foi oficialmente revelado quando a cantora paulistana lançou single que incluía Marcha para um dia de sol.
A gravação de Maricenne Costa não obteve repercussão e tampouco importância, assim como a música do compositor debutante, mas começou ali a associação perene de Chico Buarque com as cantoras do Brasil. Excepcional melodista, o compositor também sempre mostrou habilidade para escrever sob ótica feminina, o que fascina as cantoras desde 1965.
Por conta dos 80 anos do artista carioca, a serem festejados na próxima quarta-feira, 19 de junho, o Blog do Mauro Ferreira dá sequência aos textos em homenagem à efeméride e relaciona oito cantoras que sempre sobressaíram quando deram voz a músicas de Chico Buarque, já lamentando as ausências de Cristina Buarque (para quem Chico entregou Bastidores em 1980), da maninha Miúcha (1937 – 2018) e de Zizi Possi, intérprete lapidar de Pedaço de mim (1978) e da obra do compositor com Edu Lobo.
★ Nara Leão (1942 – 1989)
– Visionária, Nara Leão foi a primeira cantora a projetar o cancioneiro de Chico Buarque em escala nacional. Um ano após o cantor debutar em disco em 1965, Nara começou a gravar uma série de músicas do compositor a partir de 1966, ano em que registrou Olê, olá (1966), Pedro pedreiro (1965) e Madalena foi pro mar (1966) no quarto álbum, Nara pede passagem. O disco fez sucesso. Mas barulho mesmo fez A banda ao ser apresentada por Nara com o autor em histórico festival de 1966. Chico virou popstar e nunca mais ficou dissociado do canto livre de Nara Leão. Em 1980, a cantora gravou songbook com músicas de Chico no álbum Com açúcar, com afeto, batizado com o nome da canção que pedira em 1966 ao compositor com letra que versasse sobre a submissão feminina.
★ Maria Bethânia
– Intérprete de canto dramático, a artista baiana logo detectou no cancioneiro de Chico Buarque munição certeira para os repertórios de discos e shows. A ponto de ter dividido show com o cantor em 1975, três anos após ter apresentado Baioque (1972) e Bom conselho (1972) no disco com a trilha do filme Quando o Carnaval chegar. Bethânia lançou Olhos nos olhos em 1976, revelou Terezinha em 1977, gravou a até então censurada Cálice (música feita por Chico com Gilberto Gil em 1973) no álbum de 1978 em que também registrou De todas as maneiras, mostrou Amando sobre os jornais em 1979 e apresentou a letra do bolero Anos dourados (escrita por Chico a partir de melodia de Antonio Carlos Jobim) em 1986, entre várias outras gravações emblemáticas do cancioneiro do compositor. A afinidade entre a cantora e o compositor é tanta que, em 2011, Bethânia estreou show somente com músicas de Chico Buarque.
★ Simone
– Cantora que lançou a canção O que será na trilha sonora do filme Dona Flor e seus dois maridos (1976), Simone deu voz a Gota d’água em 1975 (ano em que a música apareceu como tema da peça homônima), gravou Primeiro de maio (Chico e Milton Nascimento) em 1977, cantou o bolero Sob medida em 1979, gravou Mar e lua em 1980 em registro simultâneo ao do compositor, reviveu Bárbara (parceria com Ruy Guerra, de 1973) em dueto com Gal Costa (1945 – 2022) no álbum Amar (1981), navegou em Embarcação (samba da parceria de Chico com Francis Hime) em 1982, foi a intérprete de Meu namorado na trilha do balé O grande circo místico (1983) e lançou em 1984 a versão em português da canção Yolanda (Pablo Milanés, 1970) em dueto com o próprio Chico, entre outras gravações.
★ Gal Costa (1945 – 2022)
– Gal somente gravou uma música de Chico Buarque em 1978, ano em que popularizou o bolero Folhetim, sucesso do álbum Água viva. Desde então, Gal nunca mais deixou de gravar músicas do compositor, tendo sido a intérprete original de A história de Lily Braun (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983), Mil perdões (1983), A mulher de cada porto (Edu Lobo e Chico Buarque, 1985) e Embebedado (José Miguel Wisnik e Chico Buarque, 2005), além de ter gravado álbum, Mina d’água do meu canto (1995), somente com músicas de Chico e de Caetano Veloso. Pela voz tamanha, Gal Costa era simplesmente a cantora preferida de Chico Buarque.
★ Elba Ramalho
– A cantora paraibana foi revelada como atriz e cantora em 1978 ao integrar o elenco do musical Ópera do malandro, gravando o bolero O meu amor (da trilha da peça) em dueto com o compositor e Marieta Severo no álbum Chico Buarque, lançado pelo cantor naquele mesmo ano de 1978. No ano seguinte, Elba lançou Não sonho mais na trilha do filme República dos assassinos (1979) e no primeiro álbum, Ave de prata (1979). Em 1981, gravou A cidade dos artistas para o disco do filme Os Saltimbancos Trapalhões. Em 1983, a artista foi a primeira intérprete de A violeira (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque) no disco com a trilha sonora do filme Pra viver um grande amor. Na versão cinematográfica da Ópera do malandro, de 1985, Elba lançou Palavra de mulher e Las muchachas de Copacabana.
★ Fafá de Belém
– Cantora que acertou o tom do bolero Sob medida na popular gravação de 1979, Fafá de Belém cantou Mambembe (1972) em disco de 1985, regravou Cadê você (Leila XIX) (Chico Buarque e João Donato, 1987) em 1988 e lançou em 2004 um álbum somente com músicas de Chico Buarque. No songbook Tanto mar – Fafá de Belém canta Chico Buarque, a cantora deu voz a 15 músicas do compositor, com destaque para Dans mon coeur, inédita versão em francês de Terezinha (1977). Chico participou da regravação do Fado tropical (1974).
★ Cida Moreira
– Integrante do elenco original da peça Ópera do malandro (1978), a cantora e atriz paulistana é uma das intérpretes mais precisas do cancioneiro de Chico Buarque. No primeiro espetáculo solo, Summertime – Um show pra inglês ver (1979 / 1980), eternizado em álbum ao vivo de 1981, Cida deu voz a uma versão histriônica de Geni e o Zepelim (1978) que marcou época. Em 1993, a habilidade da cantora para interpretar o compositor ficou escancarada no álbum Cida Moreyra canta Chico Buarque, elogiado publicamente pelo letrista de Beatriz (1983), uma das canções selecionadas por Cida para o disco. Em 1997, Cida gravou A volta do malandro (1985) e Bye bye Brasil (Roberto Menescal e Chico Buarque, 1979) para o álbum Na trilha do cinema. Em 1999, a cantora gravou Rosa dos ventos (1970) para o projeto coletivo Songbook Chico Buarque. Quatro anos depois, registrou Tempo e artista (1993) no disco Uma canção pelo ar… (2003). Em 2011, Uma canção desnaturada (1978) entrou no show e disco A dama indigna, marcos da trajetória da artista. Em 2017, foi a vez de Cida dar voz a Querido diário (2011) no álbum Soledade solo.
★ Mônica Salmaso
– Além de Maria Bethânia, Mônica Salmaso é a única cantora que fez um show com Chico Buarque. Embora tenha sido apresentada como “convidada” na última turnê do cantor, Que tal um samba? (2022 / 2023), a cantora paulistana dividiu de fato o show com o anfitrião. Foi uma justa deferência a essa grande cantora que, em 2007, lançou disco somente com músicas de Chico, Noites de gala – Samba na rua, desdobrado em álbum ao vivo e DVD editados em 2009. Antes, Salmaso já havia gravado A permuta dos santos (Edu Lobo e Chico Buarque, 1988) no álbum Trampolim (1998) e A violeira (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1983) e Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes, 1971) no álbum Voadeira (1999), além de Sinhazinha (Despertar) (1983) no álbum Iaiá (2004).
Evoé, grandes intérpretes do gênio Chico Buarque de Hollanda!
♪ Leia os textos anteriores do Blog do Mauro Ferreira sobre os 80 anos de Chico Buarque:
♪ CHICO BUARQUE 80 ANOS – Shows festejam aniversário do artista no Rio de Janeiro e São Paulo ao longo do mês
♪ CHICO BUARQUE 80 ANOS – Livro traz análises, histórias e opiniões sobre 80 músicas do compositor aniversariante
♪ CHICO BUARQUE 80 ANOS – Artista revive a ‘fantasia’ das músicas feitas para cinema na série ‘Na trilha do som’
♪ CHICO BUARQUE 80 ANOS – DJ Marcelinho da Lua festeja aniversário do artista com o single ‘Brejo da cruz’

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Pra Sempre Rap tem Djonga no meio do povo e Xamã com tributo a Marília Mendonça no Rock in Rio

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Show em homenagem ao rap trouxe sete representantes com seus respectivos pocket shows na noite deste sábado (22) no Rock in Rio. Leia crítica do g1. Djonga vai pra roda no meio do público no Rock in Rio
Na maior parte do tempo do show Para sempre Rap, quase não houve interações entre os convidados, e a sensação foi a de que eram apresentações independentes e não um encontro de fato do rap nacional em si.
O resultado, no entanto, engrenou bem, já que esses convidados eram grandes e bons nomes da cena com sucessos consistentes.
Rincon Sapiência, Karol Conka, Xamã, Rael, Djonga, Marcelo D2 e Criolo apresentaram músicas relevantes das suas carreiras, quase sem interações entre eles, diferentemente do que aconteceu em outros tributos, como o de samba e de sertanejo.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Xamã canta sucesso ‘Malvadão 3’ no Palco Sunset do Rock in Rio
Rincon Sapiência abriu o show com uma gravação de áudio com outros nomes importantes para a história da cena, como Racionais e Sabotage. “Afro rep” foi a primeira música do artista.
Ele tentou muito ganhar a plateia que nesse início de apresentação parecia apática. Ricon conseguiu engatar as mãos para cima e aplausos em “Linhas de soco” e em “Ponta de lança”.
Rincon foi o responsável por chamar Karol Conka. A rapper entra com tudo com a música “É o poder”. Arrebatou a plateia com seu hit “Tombei”.
Karol Conká canta “Tombei” no palco Sunset
“Quero deixar minha homenagem às mulheres que pavimentaram o caminho para eu estar aqui”, disse no palco citando Dina Di, Negra Li, Tássia Reis e Flora Matos.
Xamã veio em seguida e sem surpresas arrancou gritinhos da plateia. Foi bonita a homenagem a Marília Mendonça, com a música “Leão”
“Malvadão 3”, de 2021, continua sendo o grande sucesso do cara. Ele ainda puxou o trecho de “Rap da felicidade” antes de sair do palco e convocar Rael. No roteiro dele, “Ela me faz”, “Hip hop é foda” e “Envolvidão” foram apresentadas, sendo que a última foi a mais cantada pelos fãs.
Djonga se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
De Minas Gerais, Djonga veio com sangue nos olhos para “Junho de 94”. A faixa mereceu os celulares para cima registrando o momento. “Solto” ainda fez abrir rodinhas de punk, incentivadas pelo rapper.
O primeiro encontro entre os rappers aconteceu em “Olho de tigre”, do verso “fogo nos racistas”. Na plateia, foi a hora da enorme roda de punk se abrir. O próprio Djonga pulou a grade e se jogou entre os fãs.
Criolo canta o hit ‘Não existe amor em SP’
Marcelo D2 entrou em seguida com “1967”, “Desabafo” e ainda “Mantenha o respeito”, que ganhou Djonga, Rael, Xamã, Daniel Ganjaman e Rincon ao fundo.
Aí sim, a turma ficou no palco para Criolo, que começou sua parte com “Subirusdoistiozin” e“Não existe amor em SP”.
Eles uniram vozes em “Convoque seu buda”, que encerrou a participação do rap no Dia do Brasil.

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‘Quem não gostou, paciência’, diz Chitãozinho sobre estreia do sertanejo no Rock in Rio

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Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes cantaram na 1ª vez do estilo musical no festival neste sábado (21). Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O sertanejo fez, enfim, sua estreia no Rock in Rio. Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes subiram ao Palco Mundo na primeira vez do estilo no festival neste sábado (21).
“Vai mudar tudo. Esse festival é conhecido no mundo inteiro, e nós sempre sonhamos um dia subir neste palco”, diz Chitãozinho sobre a importância da entrada do sertanejo no festival, em coletiva de imprensa. “Foi uma grande conquista para nós”.
Durante muitas edições, parte do público pedia a inclusão do estilo no line-up do festival. Porém, outra parte torceu o nariz quando foram anunciados.
“Aos que gostaram a gente agradece. Os que não gostaram, paciência para eles”, diz Chitãozinho.
Para Ana Castela, “Evidências” é uma das músicas com poder para fazer a plateia mudar de ideia. “Eu tenho certeza de que quem não gostou conhece a música ‘Evidências'”, diz a cantora.
Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Ele tinha um show marcado na mesma noite, São José (SC).
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio

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Sem Luan Santana, sertanejos fazem estreia gloriosa, mostrando que têm demanda no Rock in Rio

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‘Evidências’ teve maior coro da edição até agora. Luan cancelou participação por causa de atraso na programação; Simone Mendes e Ana Castela cantaram hits. Chitãozinho E Xororó cantam “Fio de cabelo” no Rock in Rio
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicada ao sertanejo neste sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Foi uma estreia gloriosa. A organização acertou ao escolher Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. Para os fãs de sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio
“Evidências”, música da dupla que se tornou quase um hino nacional, foi deixada para o final do show. Naturalmente, teve o maior coro da edição até agora. Milhares de pulseirinhas coloridas na plateia — ao estilo show do Coldplay — ajudaram a criar uma cena inesquecível para quem estava lá.
O restante das músicas do repertório dos dois também foi recebido com empolgação. Em “Alô”, milhares de celulares com lanternas ligadas iluminaram a plateia. “Galopeira” teve o público envolvido em um desafio para segurar pelo maior tempo possível a nota do refrão.
“Quando nós começamos a cantar música caipira, era quase impossível tocar na rádio. Não tínhamos espaço na mídia, nossa música só era tocada na madrugada ou ao entardecer”, lembrou Xororó.
Simone Mendes canta “Erro gostoso” no Rock in Rio
“Até que um dia chegou às nossas mãos essa música, que mudou nossas vidas”. Era “Fio de Cabelo”, incluída no álbum “Somos Apaixonados”, que em 1982 tornou Chitãozinho e Xororó conhecidos nacionalmente.
Desfalque
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de incluir nomes do sertanejo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
A dupla Chitãozinho e Xororó se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Florianópolis na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Outros convidados seguraram bem o show. Simone Mendes foi convidada para um bonito dueto com Chitãozinho e Xororó em “Página de Amigos”. A cantora, ex-dupla da irmã Simaria, também apresentou seu hit “Erro Gostoso”, umas das músicas mais tocadas do Brasil em 2023 — deu para sentir pelo tamanho do coro.
Ana Castela se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Ana Castela entrou para apresentar “Sinônimos”, que tem versão gravada em parceria com a dupla, e a sua “Nosso Quadro”. Muitas menininhas emocionadas com seus chapéus de boiadeira apareceram no telão — a cantora é popular entre as crianças.
“Foi aqui que a Katy Perry pisou”, perguntou Ana, no mesmo palco onde a cantora americana se apresentou nesta sexta-feira (20).
Tanto Ana quanto Simone saíram correndo depois de suas participações, avisando que tinham compromissos em outros lugares do Brasil — uma na Bahia, outra em Minas Gerais. Luan não foi citado, mas ficou a impressão de que havia um recado a ser dado.
Junior se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
O clima no show só esfriou na segunda metade, quando Chitãozinho e Xororó chamaram o rapper Cabal para cantar “Vida Marvada”, música lançada em parceria em 2006, pouco conhecida. Foi uma aposta ousada, que não deu certo.
Uma participação de Junior, filho de Xororó, também não engrenou. Com o pai e o tio, ele apresentou “Nascemos pra Cantar”. O irmão de Sandy ainda mostrou “Fome”, de seu recém-lançado álbum “Solo”. Problemas no microfone atrapalharam — além do atraso, o sábado de Rock in Rio ficou marcado por uma série de problemas técnicos no Palco Mundo.
Mas logo veio o final apoteótico com “Evidências”, a evidência definitiva de que o sertanejo tem demanda no Rock in Rio. Se para alguns foi um erro a inclusão do estilo, quem estava lá pode dizer com convicção que foi um erro muito gostoso.

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