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Festas e Rodeios

Ed Sheeran, Jão e duas ex-apostas fazem ‘festa de família’ no 2º dia de Rock in Rio Lisboa

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Domingo (16) de festival também teve três artistas revelados em programas de TV. Crianças, jovens e famílias dominaram público de 80 mil pessoas em dia de pop comportadinho. Ed Sheeran se apresenta no Rock in Rio Lisboa 2024
Divulgação/Rock in Rio Lisboa
O segundo dia do Rock in Rio Lisboa recebeu novamente 80 mil pessoas. Foi um domingo (16) com dois popstars pouco comuns, duas ex-apostas do pop rock europeu e parte da programação revelada em programas de TV.
A combinação chamou a atenção de um público bastante novo: crianças, turminhas de garotas, jovens adultos no geral e famílias dominaram a plateia que encheu o Parque do Tejo, novo lugar da edição portuguesa do evento.
O primeiro dia, no sábado (15), teve line-up dedicado ao som mais pesado, fechado pelo hard rock romântico anos 80 dos Scorpions e o new metal anos 2000 do Evanescence. Na próxima semana, nos dias 22 e 23, Jonas Brothers, Doja Cat, Luísa Sonza e Pedro Sampaio, entre outros, se apresentam.
Ed Sheeran: pouca novidade, muito talento
Tirando a falha de som no fim da primeira música, “Castle on the Hill”, o show de Ed Sheeran seguiu sem contratempos ou grandes novidades. Os filtros bregas nas imagens do telão e os discursos encabulados seguem fazendo parte de uma performance que tem o mesmo formato há mais de 15 anos.
O sucesso de Edward Christopher Sheeran com os novinhos é explicado pela capacidade do cantor inglês de misturar um pouco de cada estilo: pop dançante, rock acústico, rap, baladas quase bregas… enfim, aceite. Ele é o maior artista solo desta era na qual artistas e sonoridades se misturam por meio de featurings e do botão de ordem aleatória do Spotify.
Nesta noite, o cantor de 33 anos tocou vinte músicas em uma hora e meia. Foi a habitual performance com ele sozinho no palco, a mesma que deverá ser vista na edição brasileira do festival em setembro.
Ao vivo, Ed reconstrói seus hits por meio de voz, violão e efeitos. Ele tem um equipamento que grava e reproduz os sons que faz. Daí, vai fazendo diferentes batidas, coros, riffs e dedilhados. Assim, sobrepõe barulhos e camadas. É um formato de show econômico e que expõe todo o talento dele. É de se pensar, no entanto, se ele não está se desgastando.
E o show do Jão?
Jão faz sua estreia no festival Rock in Rio Lisboa, com show na edição de 2024
Divulgação/Rock in Rio
Antes de seu show, Jão disse no backstage que a estreia no Rock in Rio Lisboa iria seguir “o mesmo universo da super tour”, baseada no álbum “Super”, lançado em 2023. De fato, o show não fugiu muito dos anteriores, mas teve mimos para os portugueses. Ele cantou uma música nova (a singela bossinha “Carnaval”, com erro de execução no começo) e, na última vinheta, citou “uma música que não para de tocar nas rádios portuguesas” ao apresentar “Idiota”.
Nenhuma canção do setlist foi tão cantada quanto essa, a penúltima da noite, tocada logo antes de “Me lambe”. O g1 conversou com um representante da Universal Music portuguesa que disse que, de fato, essa é disparada a canção mais tocada do cantor em rádios lusitanas. Segundo ele, o álbum “Super” não emplacou tanto no mercado de Portugal quanto era esperado.
Mesmo assim, com o apoio de pelo menos mil dedicados fãs espremidos na grade, Jão pareceu confiante desde o início. Além do fã-clube, ele reuniu milhares de curiosos e curiosas que já tinham ouvido falar nele. Foi aplaudido em momentos como o que comeu um pastel de nata no palco ou quando cantou “Meninos e meninas” abraçado na bandeira do orgulho LGBTQIA+.
“Eu sou o Jão e essa é minha banda mais que maravilhosa… É muito doido estar tão longe de meu país e me sentir tão em casa quanto me sinto aqui”, anunciou, em um dos vários discursos afagando o público local.
O cantor paulista de 29 anos tinha se apresentado em Portugal em 2022, quando fez shows em espaços para cerca de mil pessoas. Desta vez, estreou no festival diretamente no fim de tarde do Palco Mundo. A apresentação correta (tão testada e aprovada em palcos brasileiros) representou uma baita ascensão para ele e uma cena ajuda a resumir a isso.
No meio da apresentação, Jão disse ter avistado uma garota segurando um cartaz pedindo um abraço. Bem depois, ele volta até a menina no fim de seu maior hit, “Idiota”. “Eu cumpri a promessa”, gritou ele, enquanto a fã tremia e chorava.
Rock in Rio ou ‘The Voice’?
Lauren Spencer Smith canta no Rock in Rio Lisboa 2024
Divulgação/Rock in Rio
Fernando Daniel foi a primeira atração do Palco Mundo. Ganhador da edição portuguesa do The Voice, em 2016, o cantor de 28 anos apresentou repertório dominado por baladas de pegada soul.
Mais tarde, outro participante de programa de TV se apresentou: o inglês Calum Scott. Competidor do “Britain’s Got Talent”, ele ficou conhecido por baladas chorosas como “You’re the reason” e “Dancing on my own”, versão da excelente canção deprê dançante da sueca Robyn. Tocadas na sequência, foram os pontos altos de um show que teve também momentos mais agitados, com canções pop eletrônicas leve e românticas perfeitas para fãs de Ed Sheeran.
A maior surpresa positiva do festival também foi revelada com ajuda de uma dessas atrações televisivas. Lauren Spencer Smith participou do programa “American Idol”, em 2020. No maior hit, “Fingers Crossed”, canta que se arrepende de ter se dedicado tanto a uma pessoa por tanto tempo, sem ter nada em troca. Diz ainda que gostaria de ter de volta todas as lágrimas que ela chorou. A balada emotiva chegou ao top 50 do Spotify em mais de 20 países em 2022.
Ao vivo, a canadense de 20 anos não só canta bem demais, afetada na medida certa, como também se comunica com os fãs de maneira nada forçada. Pela ausência de repertório, ela preenche o setlist com covers como a de “Style”, de Taylor, em arranjo xerox da original. Mais perto do fim do show, emociona a plateia com “Someone you loved”, maior hit do escocês Lewis Capaldi. Com uma discografia maior e uma banda melhorzinha, é possível afirmar que essa garota vai longe.
Festival teve ainda duas ex-apostas
Lukas Graham canta no Rock in Rio Lisboa 2024
Divulgação/Rock in Rio
O line-up teve ainda duas ex-apostas do pop que surgiram bem novos e hoje contam mais de 30 anos. No palco secundário, o dinamarquês Lukas Graham fez ótimo show digno dos subestilos soul de branco ou de soft rock, rótulos antes carregados pelo duo oitentista Hall & Oates.
O cantor surgiu em 2016 com “7 years”, que chegou ao topo das paradas de 15 países com letra escrita a partir de conselhos de seu falecido pai. Mantendo a coerência, “Mama Said” cita conversas com a mãe. “Love someone”, por sua vez, é dedicada à esposa. “Em vez de cantar ‘estou estourando garrafas na balada’ ou ‘eu tenho tanto direito’, eu canto ‘eu amo minha mãe’ e ‘eu quero ser um bom pai’”, já disse o cantor ao g1.
O clima familiar e a música gostosinha combinaram com a noite de Sheeran. O repertório teve ainda a novidade “Rich Boy”, claramente inspirada em “Rich Girl”, do… Hall & Oates.
Mais cedo, Jake Bugg foi outra ex-aposta a mostrar serviço. Ele surgiu em 2013 cantando sobre amor, comprimidos e cigarros. Tocou no festival Glastonbury aos 16 anos e no Lollapalooza Brasil aos 20. Mais de dez anos após ter sido uma grande aposta da renovação do britpop, o cantor segue na ativa (já abriu turnês de Liam e de Noel Gallagher), mas sem o mesmo status de antes.
Escalado para as 17h de um dos palcos secundários, ele se apresentou para cerca de 500 pessoas realmente interessadas no bom repertório que mistura baladas românticas e um som indie folk dançante com um quê de classic rock.
Poucas vezes uma programação do Rock in Rio, no Brasil ou em Portugal, foi tão coesa. O line-up dedicado ao pop comportadinho fez do domingo no parque um ótimo programa em família.
Primeiro dia da edição de 20 anos do Rock in Rio Lisboa reúne 80 mil

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Pra Sempre Rap tem Djonga no meio do povo e Xamã com tributo a Marília Mendonça no Rock in Rio

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Show em homenagem ao rap trouxe sete representantes com seus respectivos pocket shows na noite deste sábado (22) no Rock in Rio. Leia crítica do g1. Djonga vai pra roda no meio do público no Rock in Rio
Na maior parte do tempo do show Para sempre Rap, quase não houve interações entre os convidados, e a sensação foi a de que eram apresentações independentes e não um encontro de fato do rap nacional em si.
O resultado, no entanto, engrenou bem, já que esses convidados eram grandes e bons nomes da cena com sucessos consistentes.
Rincon Sapiência, Karol Conka, Xamã, Rael, Djonga, Marcelo D2 e Criolo apresentaram músicas relevantes das suas carreiras, quase sem interações entre eles, diferentemente do que aconteceu em outros tributos, como o de samba e de sertanejo.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Xamã canta sucesso ‘Malvadão 3’ no Palco Sunset do Rock in Rio
Rincon Sapiência abriu o show com uma gravação de áudio com outros nomes importantes para a história da cena, como Racionais e Sabotage. “Afro rep” foi a primeira música do artista.
Ele tentou muito ganhar a plateia que nesse início de apresentação parecia apática. Ricon conseguiu engatar as mãos para cima e aplausos em “Linhas de soco” e em “Ponta de lança”.
Rincon foi o responsável por chamar Karol Conka. A rapper entra com tudo com a música “É o poder”. Arrebatou a plateia com seu hit “Tombei”.
Karol Conká canta “Tombei” no palco Sunset
“Quero deixar minha homenagem às mulheres que pavimentaram o caminho para eu estar aqui”, disse no palco citando Dina Di, Negra Li, Tássia Reis e Flora Matos.
Xamã veio em seguida e sem surpresas arrancou gritinhos da plateia. Foi bonita a homenagem a Marília Mendonça, com a música “Leão”
“Malvadão 3”, de 2021, continua sendo o grande sucesso do cara. Ele ainda puxou o trecho de “Rap da felicidade” antes de sair do palco e convocar Rael. No roteiro dele, “Ela me faz”, “Hip hop é foda” e “Envolvidão” foram apresentadas, sendo que a última foi a mais cantada pelos fãs.
Djonga se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
De Minas Gerais, Djonga veio com sangue nos olhos para “Junho de 94”. A faixa mereceu os celulares para cima registrando o momento. “Solto” ainda fez abrir rodinhas de punk, incentivadas pelo rapper.
O primeiro encontro entre os rappers aconteceu em “Olho de tigre”, do verso “fogo nos racistas”. Na plateia, foi a hora da enorme roda de punk se abrir. O próprio Djonga pulou a grade e se jogou entre os fãs.
Criolo canta o hit ‘Não existe amor em SP’
Marcelo D2 entrou em seguida com “1967”, “Desabafo” e ainda “Mantenha o respeito”, que ganhou Djonga, Rael, Xamã, Daniel Ganjaman e Rincon ao fundo.
Aí sim, a turma ficou no palco para Criolo, que começou sua parte com “Subirusdoistiozin” e“Não existe amor em SP”.
Eles uniram vozes em “Convoque seu buda”, que encerrou a participação do rap no Dia do Brasil.

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‘Quem não gostou, paciência’, diz Chitãozinho sobre estreia do sertanejo no Rock in Rio

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Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes cantaram na 1ª vez do estilo musical no festival neste sábado (21). Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O sertanejo fez, enfim, sua estreia no Rock in Rio. Chitãozinho & Xororó, Ana Castela e Simone Mendes subiram ao Palco Mundo na primeira vez do estilo no festival neste sábado (21).
“Vai mudar tudo. Esse festival é conhecido no mundo inteiro, e nós sempre sonhamos um dia subir neste palco”, diz Chitãozinho sobre a importância da entrada do sertanejo no festival, em coletiva de imprensa. “Foi uma grande conquista para nós”.
Durante muitas edições, parte do público pedia a inclusão do estilo no line-up do festival. Porém, outra parte torceu o nariz quando foram anunciados.
“Aos que gostaram a gente agradece. Os que não gostaram, paciência para eles”, diz Chitãozinho.
Para Ana Castela, “Evidências” é uma das músicas com poder para fazer a plateia mudar de ideia. “Eu tenho certeza de que quem não gostou conhece a música ‘Evidências'”, diz a cantora.
Luan Santana se apresentaria, mas cancelou após atraso na programação. Ele tinha um show marcado na mesma noite, São José (SC).
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio

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Sem Luan Santana, sertanejos fazem estreia gloriosa, mostrando que têm demanda no Rock in Rio

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‘Evidências’ teve maior coro da edição até agora. Luan cancelou participação por causa de atraso na programação; Simone Mendes e Ana Castela cantaram hits. Chitãozinho E Xororó cantam “Fio de cabelo” no Rock in Rio
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicada ao sertanejo neste sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Foi uma estreia gloriosa. A organização acertou ao escolher Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. Para os fãs de sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio
“Evidências”, música da dupla que se tornou quase um hino nacional, foi deixada para o final do show. Naturalmente, teve o maior coro da edição até agora. Milhares de pulseirinhas coloridas na plateia — ao estilo show do Coldplay — ajudaram a criar uma cena inesquecível para quem estava lá.
O restante das músicas do repertório dos dois também foi recebido com empolgação. Em “Alô”, milhares de celulares com lanternas ligadas iluminaram a plateia. “Galopeira” teve o público envolvido em um desafio para segurar pelo maior tempo possível a nota do refrão.
“Quando nós começamos a cantar música caipira, era quase impossível tocar na rádio. Não tínhamos espaço na mídia, nossa música só era tocada na madrugada ou ao entardecer”, lembrou Xororó.
Simone Mendes canta “Erro gostoso” no Rock in Rio
“Até que um dia chegou às nossas mãos essa música, que mudou nossas vidas”. Era “Fio de Cabelo”, incluída no álbum “Somos Apaixonados”, que em 1982 tornou Chitãozinho e Xororó conhecidos nacionalmente.
Desfalque
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de incluir nomes do sertanejo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
A dupla Chitãozinho e Xororó se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Florianópolis na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Outros convidados seguraram bem o show. Simone Mendes foi convidada para um bonito dueto com Chitãozinho e Xororó em “Página de Amigos”. A cantora, ex-dupla da irmã Simaria, também apresentou seu hit “Erro Gostoso”, umas das músicas mais tocadas do Brasil em 2023 — deu para sentir pelo tamanho do coro.
Ana Castela se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
Ana Castela entrou para apresentar “Sinônimos”, que tem versão gravada em parceria com a dupla, e a sua “Nosso Quadro”. Muitas menininhas emocionadas com seus chapéus de boiadeira apareceram no telão — a cantora é popular entre as crianças.
“Foi aqui que a Katy Perry pisou”, perguntou Ana, no mesmo palco onde a cantora americana se apresentou nesta sexta-feira (20).
Tanto Ana quanto Simone saíram correndo depois de suas participações, avisando que tinham compromissos em outros lugares do Brasil — uma na Bahia, outra em Minas Gerais. Luan não foi citado, mas ficou a impressão de que havia um recado a ser dado.
Junior se apresenta no Rock in Rio 2024
Miguel Folco/g1
O clima no show só esfriou na segunda metade, quando Chitãozinho e Xororó chamaram o rapper Cabal para cantar “Vida Marvada”, música lançada em parceria em 2006, pouco conhecida. Foi uma aposta ousada, que não deu certo.
Uma participação de Junior, filho de Xororó, também não engrenou. Com o pai e o tio, ele apresentou “Nascemos pra Cantar”. O irmão de Sandy ainda mostrou “Fome”, de seu recém-lançado álbum “Solo”. Problemas no microfone atrapalharam — além do atraso, o sábado de Rock in Rio ficou marcado por uma série de problemas técnicos no Palco Mundo.
Mas logo veio o final apoteótico com “Evidências”, a evidência definitiva de que o sertanejo tem demanda no Rock in Rio. Se para alguns foi um erro a inclusão do estilo, quem estava lá pode dizer com convicção que foi um erro muito gostoso.

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