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Festas e Rodeios

Livro da Vez #9: Novos clássicos da literatura com Jeferson Tenório

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Neste episódio do podcast sobre livros, o autor de “O Avesso da Pele” detalha o início da carreira de escritor e a paixão pelas obras que perduram através dos anos. No nono episódio do podcast Livro da Vez, o bate-papo é com o professor, escritor e vencedor do Prêmio Jabuti (2021), Jeferson Tenório. Autor de “O Avesso da Pele”, “Estela sem Deus” e “O Beijo na Parede”, o carioca criado no Rio Grande do Sul contou como foi a aproximação com a literatura já na vida adulta e como a escrita se tornou, aos poucos, o principal instrumento de trabalho.
Na entrevista, o escritor destaca que a experiência como professor do ensino fundamental foi uma fonte de inspiração para a escrita que, em uma das obras, tem justamente um educador como protagonista. É o caso de “O Avesso da Pele”, vencedor do Prêmio Jabuti em 2021, cujo foco é a trajetória de um professor negro que foi executado em uma abordagem policial. A narrativa é explorada pelo olhar do seu filho, Pedro, que tenta destrinchar quem foi o pai para além da relação dos dois.
O livro voltou a ocupar as manchetes no início de 2024 após ser recolhido de escolas públicas em três estados brasileiros, sob a alegação de que teria uma “linguagem inapropriada” para os alunos. Tenório comentou o assunto e disse já ter sofrido outras formas de perseguição por retratar problemas como violência policial e racismo na obra.
O autor revelou que está trabalhando no próximo livro, que também terá a educação como pano de fundo. Dessa vez, a obra vai explorar estudantes do ensino superior que batalham para se manter na faculdade apesar das adversidades socioeconômicas. Ele deu outros spoilers ao Livro da Vez e disse que esse será um dos livros mais importantes da sua carreira até agora.
Procurando o seu livro da vez?
Separamos a lista dos livros citados durante o episódio:
O Avesso da Pele – Jeferson Tenório
Estela sem Deus – Jeferson Tenório
O Beijo na Parede – Jeferson Tenório
Crime e Castigo – Fiódor Dostoiévski
Quarto de Despejo – Carolina Maria de Jesus
Por que Ler os Clássicos – Italo Calvino
Um Defeito de Cor – Ana Maria Gonçalves
O Apanhador no Campo de Centeio – J. D. Salinger
Hamlet – William Shakespeare
Romeu e Julieta – William Shakespeare
Amor de Perdição – Camilo Castelo Branco
Sonho de uma Noite de Verão – William Shakespeare
Dom Casmurro – Machado de Assis
Dom Quixote – Miguel de Cervantes
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
A Cidade e as Serras – Eça de Queirós
Vidas Secas – Graciliano Ramos
O Cortiço – Aloísio Azevedo
Feliz Ano Novo – Rubem Fonseca
Literatura Infantil: Cartas ao Filho – Alejandro Zambra
Nunca Vi a Chuva – Stefano Volp
Oração para Desaparecer – Socorro Acioli
Os Três Mosqueteiros – Alexandre Dumas
O Estrangeiro – Albert Camus
Em Busca do Tempo Perdido: No Caminho de Swann – Marcel Proust
Longe do Ninho – Daniela Arbex
Todo Dia a Mesma Noite – Daniela Arbex

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Show de trap sofre com falhas técnicas e atraso na abertura do Dia Brasil do Rock in Rio

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Público, insistente, tentou curtir e fazer rodas punk, mas apresentação começou com mais de uma hora de atraso. Apresentação foi interrompida três vezes. Show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
A abertura do Dia Brasil do Rock in Rio 2024, que prometia ser um pancadão de trap no Palco Mundo, foi totalmente atrapalhada por uma sucessão de erros técnicos na aparelhagem de som neste sábado (21).
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
O problema começou antes mesmo do início da apresentação, que foi atrasada em 1h15. Veja nova programação.
Sete rappers iam fundir suas músicas, que são veneradas por jovens, mas chegaram até a deixar o palco por causa das falhas técnicas.
Matuê e Wiu no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
“Vamos deixar o palco e esperar eles se organizarem, valeu, pessoal?”, reclamou Matuê após a segunda música da tarde ser interrompida por mais um erro.
Como diz o ditado: “daí pra frente, só pra trás”. Foram dezenas de erros no som que impactaram a apresentação, e o MC Cabelinho chegou a bradar “falei que isso ia acontecer, na minha vez a Xuxa é preta”.
O show foi interrompido por completo três vezes. Mesmo assim, artistas tentaram manter o bom humor e brincar com a situação, ao contrário da plateia que vaiou a plenos pulmões.
Filipe Ret no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
Filipe Ret, na sua vez, bebeu no palco para esperar o equipamento ser ajustado para que ele cantasse. Em um momento, ele chamou a plateia para cantar à capela, mas a situação se resolveu.
O público até tentou ter paciência enquanto aguardava a situação ser normalizada antes do início do show, mas lá pelos 40 minutos a espera foi insustentável para os fãs, que começaram a gritar “vergonha” e chegaram até mesmo a vaiar Zé Ricardo, um dos organizadores do Rock in Rio.
Por fim, Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Wiu e Veight conseguiram botar a plateia para cantar, apesar dos pesares, e até mesmo para se bater em rodinhas punk, mas fãs e artistas queriam um show bem melhor para a estrutura.

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Programação do Dia Brasil do Rock in Rio tem atraso e último show do Palco Mundo deve começar 1h10

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‘Dia Brasil’ foi inspirado em ‘We are the world’, de 1985, ano de surgimento do festival e data que é celebração desta edição. Rock in Rio 2024: o melhor do dia 21
O Rock in Rio 2024 deste sábado (21) tem uma programação voltada exclusivamente à música nacional. É o Dia Brasil. Vão se apresentar artistas de sertanejo, samba, MPB, bossa nova, música clássica, rap, trap e pop.
É também neste sábado que acontece a estreia do sertanejo no festival. Pela primeira vez em 40 anos, o gênero tomará os palcos do Rock in Rio, com os artistas Chitãozinho e Xororó, Ana Castela, Luan Santana, Simone Mendes e Junior.
Os shows do Dia Brasil serão divididos por gênero musical, e cada um reunirá vários músicos.
21 de setembro (sábado)
Palco Mundo
16h30 – Para sempre Trap, com Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Ryan SP, Veigh
19h20 – Para sempre MPB, com Baianasystem, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Margareth Menezes, Ney Matogrosso e Gaby Amarantos
22h10 – Para sempre Sertanejo, com Chitãozinho e Xororó, Orquestra Heliópolis, Ana Castela, Júnior, Luan Santana e Simone Mendes
1h10 – Para sempre Rock, com Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino, Toni Garrido
Palco Sunset
17h55 – Para sempre Samba, com Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares
20h45 – Para sempre Pop, com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza, Lulu Santos
23h35 – Para sempre Rap, com Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rael
Palco New Dance Order
22h – Para sempre Eletrônica, com Mochakk, Beltran X Classmatic, Eli Iwasa X Ratier, Maz X Antdot
Palco Espaço Favela
15h – Para sempre favela é Terra Indígena, com Kaê Guajajara convida Totonete e o grupo Dance Maré
17h – Para sempre Música Clássica, com Nathan Amaral, Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem
18h40 – Para sempre Baile de Favela, com Buchecha, Cidinho e Doca, Funk Orquestra, MC Carol, MC Kevin o Chris, Tati Quebra Barraco
20h40 – Para sempre Funk, com Livinho, Mc Don Juan, MC Dricka, MC Hariel, MC IG, MC PH
Palco Global Village
15h – Para sempre Jazz, com Antônio Adolfo, Joabe Reis, Joantahn Ferr e Leo Gandelman
17h – Para sempre Soul, com banda Black Rio, Cláudio Zoli, Hyldon
18h40 – Para sempre Bossa Nova, com Bossacucanova e Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, Wanda Sá
20h40 – Para Sempre Futuro Ancestral, com Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
Palco Supernova
14h30 – Autoramas
16h – Vanguart
18h – Chico Chico
20h – Jean Tassy

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‘Eu levantei uma bandeira sem saber que a bandeira existia’, diz Xuxa a Milton Cunha sobre fãs LGBTQIAP+

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Rainha dos Baixinhos participou do quadro ‘Rock in Milton — É babado!’. ‘Rock in Milton – É babado!’ entrevista Xuxa
O apresentador Milton Cunha entrevistou Xuxa instantes antes de ela subir no Palco Itaú para um pocket-show no Rock in Rio. Eles falaram sobre a relação dela com o povo LGBTQIAP+ e sobre diversidade. E Milton não perdeu tempo e arrumou uma peruca de Paquita.
“Aliás, essa palavra [diversidade], a gente não usava há 40 anos. A gente nem sabia o que era isso”, disse Xuxa.
“Sem querer eu incentivei de uma maneira muito suave. Eu levantei uma bandeira sem saber que a bandeira existia. E hoje eu me enrolo na bandeira, eu levanto a bandeira, eu me visto com essa bandeira, e eu fico muito feliz com isso”, prosseguiu.
A apresentadora falou que com frequência é abordada por fãs LGBTQIAP+ que agradecem o carinho e aceitação.
“Eu vejo muita gente falando: ‘Nossa, você deixava eu ser eu do teu lado. Dava espaço para a minha alegria, e eu não podia fazer isso em casa. Mas ali você dizia que eu podia ser eu, que eu devia ser feliz e tal’”, citou.
Milton também brincou com a fã Patrícia Veloso Martins, que fez sucesso nas redes sociais com a sua aparição no documentário “Pra Sempre Paquitas, do Globoplay”, falando “Que Xou da Xuxa é esse?”.
Patrícia repetiu o bordão ao abrir a apresentação da Rainha dos Baixinhos.
Milton Cunha de Paquita
Reprodução

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