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Festas e Rodeios

Samuel Rosa põe cartas na mesa em show em São Paulo para seguir no jogo

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Cantor apresenta as dez músicas inéditas e autorais do primeiro álbum solo em evento restrito a amigos e a convidados da produção do artista. Samuel Rosa se apresenta no palco do Rockambole, espaço de shows e eventos da cidade de São Paulo (SP), na noite de 26 de junho
Anderson Carvalho / Divulgação
“Sei que pode até demorar um pouco / Mas a gente com certeza vai se acostumar / Você prum lado, eu pro outro”.
♪ Quando Samuel Rosa deu voz no palco do Rockambole a esses versos de Segue o jogo, canção escolhida para abrir os trabalhos promocionais do primeiro álbum solo do artista mineiro, Rosa, parecia que falava dele próprio e do Skank, banda da qual foi vocalista, guitarrista e compositor ao longo de 30 bem-sucedidos anos.
O quarteto mineiro foi desativado de forma pacífica, mas Samuel segue no jogo. Rosa, o álbum solo do artista, chegou ao mundo ontem, 27 de junho, com dez inéditas músicas autorais.
Todas foram apresentadas pelo artista em sequência no evento festivo e fechado promovido na noite de quarta-feira, 26 de junho, em espaço descolado da cidade de São Paulo (SP).
Tão feliz quanto assumidamente ansioso para conferir a resposta do público às novas canções, Samuel Rosa recebeu a aclamação típica de eventos organizados para amigos, jornalistas e artistas em que todos juram amar tudo.
Pareceu estranho de início, quando o cantor abriu o roteiro com Me dê você, parceria de Samuel com Carlos Rennó, mas, à medida que o show avançou, ficou claro que quem estava no palco do Rockambole era o mesmo compositor de sempre. Às vezes um pouco diferente, mas sem ruptura com o cancioneiro do Skank.
Tanto que a levada inicial de Segue o jogo evoca o suingue da Balada do amor inabalável (2000), parceria de Samuel com Fausto Fawcett apresentada em um dos melhores discos do Skank, Maquinarama (2000), e revivida pelo artista no palco do Rockambole quando, após a apresentação das dez músicas do álbum Rosa, o cantor relembrou sucessos da banda que o revelou e o projetou em escala nacional nos anos 1990.
Todas as músicas, as dez inéditas e os sucessos como Dois rios (Samuel Rosa, Nando Reis e Lô Borges, 2003), foram cantadas por Samuel com os toques de Alexandre Mourão (contrabaixo), Doca Rolim (violão e guitarra), Marcelo Dai (bateria e percussão), Pedro Aristides (trombone), Pedro Kremer (teclados), Pedro Mota (trompete) e Vinícius Augusto (saxofone).
Arregimentados para a gravação do álbum Rosa, realizada em fevereiro um mês após Samuel ter composto o repertório ao longo de janeiro em induzido processo de imersão criativa, esses músicos seguem na estrada com o cantor na turnê que percorre o Brasil no segundo semestre.
No show do Rockambole, ficou claro que o álbum Rosa tem dois trunfos para manter Samuel no mesmo patamar comercial do Skank. Trata-se da balada Rio dentro do mar – única música composta antes da safra do disco Rosa, tendo sido feita em 2022, ao fim da pandemia de covid-19 – e sobretudo Flores da rua.
Parceria de Samuel Rosa com João Ferreira, Flores da rua se revelou no palco do Rockambole o petardo mais certeiro do primeiro álbum solo do artista. Se trabalhada futuramente, Flores da rua tem tudo para desabrochar e se tornar o grande hit do disco Rosa, a música que seduzirá corações, estádios e pistas.
Não há em Flores na rua o estranhamento (mínimo que seja) causado por composições como o indie rock Aquela hora e o black reggae Tudo agora, duas parcerias de Samuel Rosa com Rodrigo Leão.
Com Leão, Samuel Rosa também assina Ciranda seca, música composta para a trilha sonora da série Cangaço novo com a adesão de Pedro Kremer na coautoria.
No show, Não tenha dó (Samuel Rosa) atestou que Samuel Rosa não se afastou muito da forma do cancioneiro do Skank – e nem poderia ser diferente, já que ele sempre foi o principal compositor do grupo e, nesse sentido, o repertório da banda e as músicas do álbum Rosa carregam o mesmo D.N.A., ainda que com sutis diferenças melódicas e/ou harmônicas.
Canção levada ao violão no show, Palma da mão é fruto do relacionamento do artista com a jornalista Laura Sarkovas, mãe da filha caçula do artista, Ava, nascida em 20 de março.
Parceria de Samuel com Carlos Rennó, Bela amiga completou o cardápio de novidades oferecidas ao público que compareceu ao espaço Rockambole na quarta-feira, 26 de junho.
Para essa plateia em tese amiga, Samuel mostrou toda a paleta de cores do álbum Rosa, horas antes de o disco ganhar o mundo digital. Agora as flores já estão na rua, as cartas já estão todas na mesa e, com a música certa, Samuel Rosa tem chance de ganhar esse jogo…
♪ O colunista do g1 viajou a São Paulo a convite da produção de Samuel Rosa.

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Zeca Pagodinho transforma Rock in Rio em roda de samba com ode à negritude, gigantes do gênero e hits

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Músico conduz apresentação do Para Sempre Samba e agita multidão em Dia Brasil do festival. Leia crítica do g1. Zeca Pagodinho canta ‘Camarão Que Dorme a Onda Leva’ no Rock in Rio 2024
Foi com uma homenagem a figuras lendárias da música brasileira que o show do Para Sempre Samba começou no Palco Sunset, no Rock in Rio deste sábado (21).  Os telões exibiam fotos e nomes de gente como Martinho da Vila, Almir Guineto, Beto Sem Braço, Jair do Cavaco, Ratinho, Dona Ivone Lara, Alcione, João Nogueira, Teresa Cristina, Mauro Diniz e Beth Carvalho. 
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Comandado por Zeca Pagodinho, o show teve a presença de Diogo Nogueira, Alcione, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares. A apresentação foi uma ode não apenas ao samba, mas também à negritude brasileira.
Com frequência, pinturas e fotografias que celebram a população parda e preta do país tomavam os telões. Imagens de favelas, botecos e rodas de samba também ganharam destaque, além de referências religiosas como São Jorge, que já é tradição nos shows (e lírica) de Zeca. 
Depois de ter seu horário alterado duas vezes, o show começou com 14 minutos de atraso e durou cerca de 1 hora e 20 minutos. Zeca Pagodinho entrou ao som do sucesso “Camarão Que Dorme a Onda Leva”. Com seu jeitão leve, o cantor logo pegou uma taça de cerveja e ergueu para fazer um brinde.
Zeca Pagodinho abre show Pra Sempre Samba no Palco Sunset, no Rock in Rio
Stephanie Rodrigues/g1
O músico foi a grande estrela da apresentação. Justo. Dono de vários dos maiores hits da história do samba, Zeca é íntimo do gênero e sabe transformar seus shows em espetáculos com facilidade. Sempre talentoso e carismático, ele faz do palco sua roda de partido alto. 
Durante os momentos em que ficou sozinho no palco, Zeca levou sucessos como “Vai Vadiar”, “Judia de mim”,  “Ogum”, “Quando a Gira Girou” e “Samba pras Moças”. 
O primeiro a dividir os microfones com ele foi Diogo Nogueira, que cantou as faixas “Lama nas Ruas” e “Saudade Louca”. Depois, foi a vez de Alcione agitar o público. Com seu vozeirão grave, a maranhense entoou os hits “Mutirão de amor” e “Sufoco”.
Alcione, Maria Rita, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Diogo Nogueira e Xande de Pilares cantam no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Xande de Pilares foi o terceiro convidado. Ele cantou “Minha Fé” e “Patota de Cosme”. Já Jorge Aragão apresentou “Não sou mais disso” e “Minta Meu Sonho” — nessa, Zeca e ele contaram a hilária história da vez que os dois esqueceram quem havia composto a faixa, que é de ambos. Maria Rita entrou no palco já na parte final do show, cantando “Casal sem vergonha” e “Alto Lá”. 
Os sambistas deixaram o palco ovacionados. Encerraram o show cantando juntinhos os clássicos “Coração em Desalinho” e “Deixa a Vida me Levar”.

Zeca Pagodinho e Alcione se apresentam no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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Anunciado no Rock in Rio, Ryan SP não aparece em show e posta vídeo em jogo do Corinthians

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Procurada pelo g1, a assessoria de Ryan SP não respondeu até a última atualização deste texto sobre o motivo da ausência do cantor no festival. Anunciado no Rock in Rio, Ryan SP não aparece em show e posta foto em jogo do Corinthians
Reprodução/Instagram
Anunciado no Rock in Rio, Ryan SP não apareceu no show Pra Sempre Trap, que abriu o Palco Mundo na tarde deste sábado (21).
A apresentação teve um atraso de 1h20 e contou com Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi e Veigh. O rapper cearense Wiu, que não estava anunciado, subiu ao palco com os outros artistas.
Minutos depois da apresentação, Ryan SP publicou um vídeo no Instagram no qual aparece chegando à Neo Química Arena. O estádio recebeu a partida entre Corinthians e Atlético-GO, neste sábado (21). O cantor ainda fez um post com a filha Zoe, de 9 meses, nos braços e escreveu: “Mostrando pra minha princesinha o timão”. O Corinthians venceu o time goiano por 3 a 0.
Rock in Rio 2024: show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
O Rock in Rio será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Na sexta-feira (20), Ryan havia publicado um vídeo no qual mostrava que estava sendo atendido em um hospital. “Acabei pegando uma gripe viral forte! Parece que caiu uma parede na minha cara. Estou me medicando. Já, já, tô zero”, escreveu ele, sem citar o Rock in Rio.
Procurada pelo g1, a assessoria de Ryan SP não respondeu sobre a ausência de Ryan no Rock in Rio até a última atualização deste texto.
LEIA TAMBÉM: Show de trap sofre com falhas técnicas e atraso na abertura do Dia Brasil do Rock in Rio
Ryan SP era um dos artistas confirmados para o show Pra Sempre Trap, no Palco Mundo, neste sábado (21), no Rock in Rio
Reprodução
Rock in Rio 2024: show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas

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Show de trap sofre com falhas técnicas e atraso na abertura do Dia Brasil do Rock in Rio

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Público, insistente, tentou curtir e fazer rodas punk, mas apresentação começou com mais de uma hora de atraso. Apresentação foi interrompida três vezes. Show ‘Para Sempre Trap’ tem problemas técnicos e pausas
A abertura do Dia Brasil do Rock in Rio 2024, que prometia ser um pancadão de trap no Palco Mundo, foi totalmente atrapalhada por uma sucessão de erros técnicos na aparelhagem de som neste sábado (21).
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
O problema começou antes mesmo do início da apresentação, que foi atrasada em 1h15. Veja nova programação.
Sete rappers iam fundir suas músicas, que são veneradas por jovens, mas chegaram até a deixar o palco por causa das falhas técnicas.
Matuê e Wiu no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
“Vamos deixar o palco e esperar eles se organizarem, valeu, pessoal?”, reclamou Matuê após a segunda música da tarde ser interrompida por mais um erro.
Como diz o ditado: “daí pra frente, só pra trás”. Foram dezenas de erros no som que impactaram a apresentação, e o MC Cabelinho chegou a bradar “falei que isso ia acontecer, na minha vez a Xuxa é preta”.
O show foi interrompido por completo três vezes. Mesmo assim, artistas tentaram manter o bom humor e brincar com a situação, ao contrário da plateia que vaiou a plenos pulmões.
Filipe Ret no ‘Para Sempre Trap’ do Rock in Rio.
Miguel Folco/g1
Filipe Ret, na sua vez, bebeu no palco para esperar o equipamento ser ajustado para que ele cantasse. Em um momento, ele chamou a plateia para cantar à capela, mas a situação se resolveu.
O público até tentou ter paciência enquanto aguardava a situação ser normalizada antes do início do show, mas lá pelos 40 minutos a espera foi insustentável para os fãs, que começaram a gritar “vergonha” e chegaram até mesmo a vaiar Zé Ricardo, um dos organizadores do Rock in Rio.
Por fim, Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Wiu e Veight conseguiram botar a plateia para cantar, apesar dos pesares, e até mesmo para se bater em rodinhas punk, mas fãs e artistas queriam um show bem melhor para a estrutura.

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