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Fãs arremessam celulares no palco e ferem artistas: por que isso tem acontecido e quais as possíveis consequências?

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Bebe Rexha, Leo Santana e mais famosos já foram atingidos por aparelhos lançados por fãs, que queriam selfies de seus ídolos. Fãs jogam celulares ao palco e ferem artistas: por que isso tem acontecido?
Imagine a seguinte situação:
Você está no show do seu artista favorito e seu sonho é ter uma selfie com ele. Na tentativa de conseguir essa imagem, você arremessa seu celular no palco para que o cantor ou cantora possa pegar o aparelho e tirar a foto.
Mas no momento que você arremessa o celular, o aparelho acerta no rosto do artista. O impacto causa um ferimento e, seu ídolo, precisa ir ao hospital e leva três pontos.
A situação descrita tem se tornado bastante comum nas apresentações musicais. Gusttavo Lima, Hugo (dupla sertaneja de Guilherme), Leo Santana e Bebe Rexha foram algumas das vítimas.
Na última semana, inclusive, a cantora expulsou uma pessoa que lançou um objeto no palco durante seu show. Há exatamente um ano, ela precisava tomar pontos no supercílio ao ser atingida por um celular.
Entenda por que os fãs fazem isso e saiba o que pode acontecer tanto com o artista, se for atingido, quanto com o fã, se for denunciado:
Bebe Rexha e Hugo, dupla de Guilherme, mostram ferimentos no rosto após serem atingidos por celulares durante show
Reprodução/Instagram
Por que os fãs arremessam seus celulares nos palcos?
A intenção do fã que arremessa o celular no palco é que o artista pegue o aparelho e faça uma selfie com ele aparecendo ao fundo.
A psicóloga Juliana Chiavassa, professora da Unipac, explica ao g1 que a ação de jogar qualquer coisa no palco é a evolução do que já era feito no passado, quando os fãs jogavam cartas gigantes para os artistas, na tentativa de chamar a atenção.
“No passado era comum jogar no palco cartas quilométricas com declarações, mas isso foi se tornando tão comum que parou de chamar a atenção das celebridades. Se o que a pessoa deseja é ser notada, ela tentará encontrar uma maneira disso acontecer, ainda que não seja por um bom motivo. Não sei se chamaria essa pessoa de fã, mas de alguém que quer visibilidade durante a apresentação a qualquer custo, muitas vezes, por puro ego”, afirma Juliana.
No caso específico do celular, que é o que tem mais machucado artistas, ela faz uma comparação com os pedidos de autógrafos no passado.
“Há alguns anos, a maneira de comprovar que esteve perto de um artista era o autógrafo. Hoje é a foto, que é postada quase que instantaneamente. A visibilidade se sobrepõe a segurança nesse momento. Uma pessoa que vai a um show, tem algum tipo de contato com uma celebridade, mas não consegue mostrar e comprovar isso para as outras pessoas, pode se sentir muitas vezes frustrada, como se aquele momento não tivesse tido valor”, explica. “Enquanto seres humanos, precisamos do olhar e da validação do outro, mas as redes sociais ampliaram muito essa necessidade.”
“Há quem assista aos shows pela tela do celular, filmando e compartilhando tudo o que acontece. A foto com o artista seria o auge desse momento, fazendo com que valha à pena correr o risco de machucar ou de perder o celular.”
Qual o impacto do aparelho no rosto do artista?
Leo Santana é atingido por celular nas partes íntimas durante show
Reprodução/Instagram
Artur Neto, professor de física do ProRaiz Sistema de Ensino, explica que um celular ou uma garrafa d’agua atirados por uma pessoa comum (que não seja um atleta), pode atingir uma velocidade de 20km/h a 50km/h.
Essa velocidade vai depender de alguns fatores, como a força da pessoa que fez o arremesso e a distância em que ela estava.
O impacto no rosto do artista é infinitamente menor do que se ele fosse golpeado por um boxeador.
“No entanto, no caso do celular, embora o impacto seja menor, o aparelho possui pontas, tela e é produzido com material rígido. Portanto, a anatomia do aparelho pode causar cortes profundos ou lesões um pouco mais sérias. Em caso de contato com a quina, por exemplo, há uma pressão maior no rosto, já que a força do contato é aplicada em uma área bem pequena”, explica o professor.
“O caso da garrafa é um pouco diferente, já que a água pode absorver um pouco do impacto e o plástico é um material mais maleável. Mesmo assim, a ponta e a tampa da garrafa, que são estruturas mais rígidas, podem causar lesões em caso de choque. O risco sempre existe.”
Posso responder criminalmente por jogar meu celular no palco?
Gusttavo Lima é atingido por celular
Reprodução
Mayra Cardozo, sócia da Martins Cardozo Advogados e especialista em Direitos Humanos e Penal, explica que se o artista for atingido, quem atirou o objeto pode responder pelo crime de lesão corporal culposa (quando não há intensão de lesionar). A pena para esse caso é de 2 meses a 1 ano de detenção.
Se ficar comprovado que o arremesso de qualquer objeto ao palco tinha o objetivo de machucar o artista de verdade, a situação fica ainda pior. A acusação de lesão corporal passa a ser dolosa e a pena pode ser de 3 meses a 8 anos de prisão, a depender se ela foi enquadrada como leve, grave ou gravíssima.
A advogada Fernanda Scolari Vieira, fundadora da FSV Advogados, destaca outro ponto. Além da esfera criminal, o fã pode ser acionado judicialmente na esfera cível.
“Na esfera cível poderá ser o fã compelido a reparar eventuais danos que causar no palco, na estrutura, em outras pessoas.”

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O caso dos irmãos que mataram os pais em Beverly Hills retratado em nova temporada da série ‘Monstros’ da Netflix

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A Netflix acaba de lançar a série que conta o caso de Lyle e Erik Menéndez, condenados à prisão perpétua pelo brutal assassinato de seus pais. O caso dos irmãos que mataram os pais em Beverly Hills retratado em nova temporada da série ‘Monstros’ da Netflix
Getty Images
A Netflix lançou recentemente a série Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais.
Como o nome indica, os episódios contam o caso dos irmãos Menéndez, condenados à prisão perpétua pelo brutal assassinato dos pais deles, ocorrido em 1989 no luxuoso bairro de Beverly Hills, em Los Angeles, nos EUA.
Na série, Javier Bardem e Chloë Sevigny interpretam os pais, José e Kitty Menéndez, enquanto Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch fazem os papéis dos filhos, Lyle e Erik.
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À época, o caso dos irmãos Menéndez chocou e dividiu a opinião pública americana. Os julgamentos foram acompanhados por milhões de pessoas pela televisão.
Conheça a seguir os principais detalhes do crime.
Um crime em Beverly Hills
Em 20 de março de 1989, o cubano-americano José Menéndez, um executivo-sênior da indústria musical, e sua esposa Kitty foram mortos a tiros na mansão da família, localizada em Beverly Hills.
Os dois filhos, Erik e Lyle (que tinham 18 e 21 anos na época), chamaram a polícia no dia seguinte para relatar o ocorrido.
Ambos alegaram que encontraram os pais mortos quando chegaram em casa.
A princípio, a polícia seguiu o rastro de grupos mafiosos e outras pessoas próximas aos Menéndezes como possíveis autores do homicídio duplo.
No entanto, os dois filhos do casal logo entraram no radar das autoridades — entre outros motivos pela vida luxuosa que passaram a levar após a morte dos pais, com compras de apartamentos, carros esportivos e relógios de luxo.
Erik Menéndez cometeu um erro que acabaria por ser decisivo no desfecho do caso: ele confessou ao psicólogo que o acompanhava, Jerome Oziel, que ele e o irmão haviam assassinado os pais.
Julgamentos e sentenças
O depoimento do mais novo dos dois irmãos chegou às autoridades, o que levou ao desfecho das investigações.
Ambos foram presos em 1990 e acusados ​​de homicídio, no que foi o início de uma longa série de processos judiciais.
O julgamento, que começou em 1993, foi um dos primeiros transmitidos pela televisão nos EUA e chamou a atenção de dezenas de milhões de americanos.
Erik e Lyle admitiram ao júri que tinham assassinado os pais, mas alegaram que cometeram o crime “em legítima defesa” devido aos supostos abusos sexuais, psicológicos e físicos a que o pai os sujeitou.
Os irmãos contaram detalhes assustadores sobre os supostos abusos e estupros cometidos por José Menéndez desde a infância de ambos. Eles também alegaram que o pai havia ameaçado matá-los para que não divulgassem o que acontecia.
Ambos contaram no depoimento, entre lágrimas, a suposta provação que viveram durante anos, sem qualquer intervenção da mãe para impedir os casos de abuso.
No primeiro julgamento, familiares e amigos corroboraram a versão dos irmãos, descrevendo o pai como um homem controlador que manteve a família subjugada.
A acusação baseou o argumento no fato de os irmãos terem cometido o homicídio com frieza e premeditarem todas as ações para herdarem os bens dos pais, estimados em 14 milhões de dólares.
Alguns jurados acreditaram nos irmãos, enquanto outros aderiram à abordagem dos promotores.
A mansão de Beverly Hills onde ocorreram os assassinatos
Getty Images
Como o júri não chegou a um acordo sobre o veredicto — homicídio doloso ou culposo — o primeiro julgamento foi declarado nulo.
Num segundo julgamento, as circunstâncias mudaram completamente: as audiências foram realizadas sem câmeras de TV e o juiz não considerou os depoimentos de testemunhas de defesa sobre os alegados abusos cometidos por José Menéndez contra os filhos.
Dessa forma, os acusados ​​contavam apenas com depoimentos próprios para corroborar o que defendiam.
Além disso, o juiz descartou a possibilidade de declarar os irmãos responsáveis por um homicídio culposo (quando não há intenção de matar) com base nos alegados abusos que sofreram, deixando ao júri apenas duas opções: condená-los por homicídio ou declará-los inocentes e libertá-los.
Em 18 de abril de 1996, os irmãos Lyle e Erik Menéndez foram condenados e receberam penas de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
Ambos foram mantidos em prisões separadas por 22 anos e se comunicaram por cartas até 2018, quando se reencontraram no Centro Correcional RJ Donovan, em San Diego, nos EUA.
Até hoje, eles permanecem atrás das grades.
Os irmãos com a advogada de defesa em um dos julgamentos em 1994
Getty Images
Novas provas?
Desde que os irmãos foram condenados, a campanha de alguns familiares e amigos para a libertação deles continuou de pé.
Os defensores afirmam que o julgamento em que foram condenados foi impactado pela impossibilidade de apresentar os depoimentos de quem sabia dos abusos.
Além disso, o grupo que apoia os irmãos Menéndez salienta que, com base nos supostos abusos que sofreram, hoje eles não teriam sido condenados à prisão perpétua e já estariam livres.
A causa dos irmãos Menéndez ganhou um novo impulso em 2023, depois que Roy Rosselló, ex-integrante do grupo musical Menudo, alegou que José Menéndez abusou sexualmente dele quando o artista era adolescente.
Rosselló ingressou no Menudo em 1983, quando tinha 13 anos. No final daquele ano, o grupo assinou um contrato com a gravadora RCA, da qual Menéndez era então vice-presidente executivo.
O artista porto-riquenho garantiu em documentário que o estupro ocorreu na casa de Menéndez, em Nova Jersey, quando ele tinha 14 anos, e que foi levado para lá por Edgardo Díaz, empresário e produtor do grupo, outro que foi acusado de estuprá-lo.
Além disso, também em 2023, a defesa dos irmãos Menéndez apresentou à justiça californiana uma carta que Erik Menéndez teria escrito a um dos seus primos meses antes dos assassinatos, na qual contava sobre os abusos sexuais a que o seu pai o sujeitou.
Os advogados dos irmãos Menéndez acreditam que estas provas justificam uma revisão do caso. Eles apresentaram uma petição que está sob análise no Ministério Público do Condado de Los Angeles, nos EUA.

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Alvaro Lancellotti abre caminho para ‘As folhas secas do pajé’ em álbum que expõe pintura de Maria Klabin na capa

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Alvaro Lancellotti lança o quarto álbum solo, ‘Arruda, alfazema e guiné’, em 4 de outubro com 12 músicas no repertório inteiramente autoral
Daryan Dornelles / Divulgação
Capa do álbum ‘Arruda, alfazema e guiné’, de Alvaro Lancellotti
Pintura de Maria Klabin
♫ NOTÍCIA
♪ Com capa que expõe pintura de Maria Klabin, o quarto álbum solo de Alvaro Lancellotti, Arruda, alfazema e guiné, chega ao mundo em 4 de outubro com 12 músicas no repertório inteiramente autoral, criado sob a luz da espiritualidade afro-brasileira.
Abre caminho, As folhas secas do pajé, Canção de paz (parceria de Alvaro com Fernando Temporão), O canto lá da pedra, Poço negro e Templo de luz (parceria de Alvaro com Alan de Deus) integram a safra autoral do disco ao lado de Ando de bando (2018), composição de Alvaro com o pai, Ivor Lancellotti, apresentada há seis anos em disco do cantor João Fênix.
O álbum Arruda, alfazema e guiné foi gravado com produção musical orquestrada pelo próprio Alvaro Lancellotti com Adriano Sampaio e Pedro Costa. Mario Caldato Jr. assina a coprodução do disco, lançado pelo selo de Caldato, Amor in sound.
Arruda, alfazema e guiné se soma aos álbuns Mar aberto (2008), O tempo faz a gente ter esses encantos (2012) e Canto de Marajó (2016) na discografia solo do artista carioca.

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Ne-Yo treina na ‘SmartFlintstones’, academia ao ar livre no Arpoador; VÍDEO

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A ida do americano ao espaço rústico aumentou a lista dos rolês aleatórios dos astros pela cidade. Ne-Yo treina em academia do Arpoador; cantor se apresenta no Rock in Rio no domingo (22)
O cantor Ne-Yo, atração do último dia do Rock in Rio, domingo (22), foi visto neste sábado (21) malhando na academia ao ar livre do Arpoador, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ida do americano à “SmartFlintstones” ou “BodyTreco” — como o espaço rústico é chamado — aumentou a lista dos rolês aleatórios dos astros pela cidade.
Ne-Yo apareceu levantando halteres feitos de concreto, fazendo agachamentos e socando um saco de areia — e tudo de graça, porque a Arpex Academia não cobra nada.
O artista chegou ao Brasil na última quarta-feira (18) e se apresentou no Espaço Unimed, em São Paulo, nesta quinta (19). O astro foi até o Beco do Batman, região turística da Vila Madalena, marcada pelos grafites nas paredes, feirinha de artesanatos, galerias de arte, bares e restaurantes. Na legenda, se arriscou no português. “Bom dia, Brazil”, com a letra Z no lugar do S.
Ne-Yo treina na academia do Arpoador
Dilson Silva/AgNews
A ‘SmartFlintstones’
Na orla onde o metro quadrado é um dos mais caros do país, cariocas e turistas malham de graça, ao ar livre e ouvindo o barulho do mar.
Com halteres e equipamentos feitos de concreto e sucata, a Arpex Academia🏋🏾 – mais conhecida como “Academia dos Flintstones”💪 – funciona 24 horas por dia, tem mensalidade de R$ 0 e uma das mais lindas vistas do Rio de Janeiro: à beira-mar, no calçadão entre as praias do Arpoador e do Diabo 🌊, na Zona Sul.
O apelido inicial, em homenagem ao desenho animado que se passa na Idade da Pedra, recentemente ganhou derivações bem-humoradas, que brincam com o nome de grandes redes de academia do país.
“A galera brinca, né? É a Academia dos Flintstones, é a BodyTreco [em referência à Body Tech], SmartFlintstones [piada com Smart Fit]. Chamem como quiser, vem e aproveita”, brinca o ex-lutador de Muay Thai e colaborador da academia Bernardo Braga.
Rolês aleatórios
Dennis DJ recebe Zara Larsson em casa após parceria no Rock in Rio
A cantora Zara Larsson aproveitou a praia com o namorado, conheceu a estátua do Cristo Redentor e provou comidas brasileiras, como o pastel.
🌶️ Sentada em uma mesa de boteco, como definiu a influenciadora Nah Cardoso, Zara se esbaldou com uma porção de pastel frito regado a pimenta após se apresentar no primeiro sábado de festival, dia 14.
👍Questionada se havia gostado, Zara fez sinal de “sim” enquanto mastigava o salgado. Depois, a sueca ainda participou de “churrasquinho e resenha” na casa do Dennis DJ.
🏖️ Shawn Mendes não se contentou em ficar olhando a areia clara de Ipanema apenas da janela do hotel e desceu até a praia para uma voltinha (cercado de seguranças e fãs, claro).
🤳 O alvoroço foi certeiro, mas ele reagiu com bom humor aos inúmeros pedidos de fotos e ainda soltou um “be careful” (tome cuidado, em tradução livre do inglês) para um fã mais alvoroçado.
Shawn Mendes é cercado por multidão de fãs na praia de Ipanema
🎂 O rapper e ator Will Smith ganhou parabéns de Luciano Huck em uma padaria (com participação de clientes e funcionários); se encontrou com Naldo; jantou com Iza, Maju Coutinho e mais famosos; e fez um show para garis.
Will Smith ganha ‘parabéns para você’ em padaria com Luciano Huck
🍕 Já Katy Perry visitou as instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, interagiu com fãs da janela do hotel e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do local.
Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
🥩O cantor Ed Sheeran também escolheu provar comidas típicas brasileiras. No carro, sem faca e em um pote aparentemente de plástico, ele comeu uma picanha e disse ter gostado muito.
Ed Sheeran come picanha no Rio de Janeiro
Reprodução Instagram

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