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Festas e Rodeios

Xamã: hit ‘Malvadão 3’ surgiu de noite de drinks e versos livres, ‘bem irresponsável mesmo’

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Rapper nº1 das paradas fala ao g1 sobre versos espontâneos com cenas do ‘cotidiano brasileiro’, de ‘bunda com fermento’ e ‘preço da passagem’: ‘Sempre precisei muito de condução pública. Xamã
Divulgação / Lucas Nogueira
O dono da música mais tocada no país hoje, com citações brasileiríssimas a “bumbum com fermento”, “bigodin finin” e “preço da passagem”, já tentou ser ser MC Deadpool e MC Wolfwalker. Mas Xamã achou sua força nas cenas cotidianas nacionais e nos versos livres como de “Malvadão 3”.
Em entrevista ao g1, o rapper lembra a época em que vendia amendoim no trem enquanto fazia shows para três pagantes e explica a origem “espontânea” de seu hit nª 1. Já recuperado da Covid, que pegou no início do ano, Geizon Fernandes, 32 anos, falou sobre:
A criação desse e outros hits ‘curtindo no estúdio, inventando melodias, fazendo ‘freestyle”.
O motivo de sempre citar o “preço da passagem”: a vida sofrida nos trens e ônibus do Rio.
A carreira embalada por parcerias dentro e fora do rap, de Ludmilla a Marília Mendonça.
O desejo de popularizar o rap e o contato com João Gomes, que vai gravar uma música dele.
O impacto psicológico e a pausa nas redes após uma mulher inventar uma gravidez dele.
O erro de tweets homofóbicos e como conversa com Gloria Groove para aprender sobre isso.
Planos para 2022: um livro, singles de rap e um álbum todo em outro estilo…
Leia abaixo os principais trechos da conversa:
g1 – ‘Malvadão 3’ tem versos de apelo muito popular tipo o ‘vapo vapo’, o ‘bigodin finin’, a ‘bunda com fermento’. Você já escreveu essa pensando num potencial mais amplo?
Xamã – Não, na verdade todas as músicas que eu construo são como uma história em quadrinhos. Está acontecendo um monte de coisas, parece que aquelas imagens estão em movimento.
Eu crio a melodia e tento colocar palavras do cotidiano do brasileiro, que ele usa diariamente. Você encanta a pessoa com uma melodia bacana e coloca um texto, um mini-roteiro de dois minutos, e as pessoas se identificam.
Xamã: Conheça o rapper dono da música mais ouvida no Brasil
g1 – E como amarrar todas essas imagens num tema, como você cria a música?
Xamã – Eu crio de duas maneiras. O beat é feito pelo NeoBeats, o DJ Gustah, a galera que produz para mim. Eles criam a melodia e eu escrevo a letra em cima. Mas muitas das vezes eu lapido com o tempo.
Eu escrevo muito no “freestyle”: a primeira coisa que vem na mente, a coisa mais espontânea possível. Aí com o tempo você vai dando uma bordadinha ali. E o processo de criação são vários. Às vezes estou no carro olhando na janela e vem uma coisa na minha mente. Não tem um método comum.
g1 – Como cada uma é de um jeito, como nasceu a ‘Malvadão 3’?
Xamã – Essa eu escrevi num estúdio aqui no Rio com uns amigos. A gente sempre coloca um drink, escuta umas batidas e fica curtindo no estúdio, inventando melodias, fazendo freestyle.
E surgiu assim de uma forma muito espontânea com os amigos, bebendo, cantando. A maioria das músicas legais, que eu gosto, foram criadas assim, de uma forma bem irresponsável mesmo.
Nada de “vou fazer uma música”, e ficar ali sentado esperando para fazer. Assim comigo não rola. Tem que ser uma coisa muito espontânea com os amigos bebendo, cantando, rindo. Essa música acho que tem esse espírito alegre. Ela foi feita com essa energia.
O rapper Xamã
Divulgação/Facebook do cantor
g1 – Esse verso livre é uma coisa que te marca mesmo. Quais são suas referências nisso?
Xamã – Eu gosto muito muito do Black Alien. Foi a pessoa que mais me inspirou, com certeza. E rock internacional, por causa das melodias das guitarras, pego muita referência.
E música brasileira. Aquilo que você já ouviu na sua rua, numa mercearia ou num programa de domingo. Aquela que toca na rua, quando você pega um ônibus, no carro. Que fala de amor, da vida que nem sempre é incrível, mas é divertida, de conquistas difíceis. Desde bossa nova a pagode. Mistura tudo na panela de um brasileiro comum.
g1 – Uma coisa muito específica nos seus versos é o preço da passagem. Você fala disso em várias músicas. Por quê?
Xamã – Eu morava em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, depois da última estação de trem, que é Santa Cruz. Quando eu conseguia a condução para chegar no lugar, todo o resto das coisas era mais tranquilo.
Desde quando eu trabalhava em loja até depois, quando eu trabalhei com música, sempre foi uma coisa muito difícil para mim a passagem. Porque ela comia toda a grana que eu conseguia fazer. Era o dinheiro de comer, o de viver, e o da passagem, que era 50% disso.
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Eu falei disso no Poesia Acústica 6. Aí virou meio que um bordão, e eu fiz da mesma forma no Poesia Acústica Paris, em que a gente já tava em outro momento da carreira.
Como eu trabalhava sempre precisando muito de conduções públicas, eu acho justo continuar falando disso, faz parte da minha história. Quantos outros brasileiros devem viver isso?
Xamã
RSoares / DIvulgação
g1 – A gente já sabe que você vendia amendoim no transporte público. Mas como era a sua vida novinho lá, o que te impulsionava a fazer música e como era esse corre?
Xamã – Comecei a trabalhar numa loja de roupas e rolava rap o dia inteiro. Descobri que tinha aptidão para fazer rimas e vender as coisas. Sempre tive problema de abordar a pessoa. “Compra isso aqui”, e a pessoa tomava um susto. Mas quando chegava rimando a pessoa achava incrível e até comprava.
Depois comecei fazer as batalhas de rap. E falei: vou ser um músico. Larguei a loja e comecei a trabalhar nos trens e nos ônibus do Rio, fazer uma renda para continuar acreditando no sonho.
E ao invés de oferecer o bagulho, “compra o amendoim, o drop, o Halls”, eu fazia o rap do flow do vendedor de amendoim. Era muito mais fácil chegar rimando, a pessoa já abre o coração. Aí comecei a usar isso como slogan nas batalhas de rap.
Foi um recurso que conseguia para vender o que precisava. Aí quando eu comecei a fazer minhas músicas eu vendia as minhas ideias. Eu uso essa mesma forma de abordagem para poder chegar nas pessoas. Quando você rima, canta, deixa tudo mais colorido.
g1 – A gente falou das imagens das letras, e seu nome artístico já é evocativo. Como foi essa definição?
Xamã – Quando eu batalhava, precisava de um nickname. Você não usa seu nome porque o cara vai te xingar, vai falar da sua família. Escolher isso foi meio conturbado. Sempre fui fã de quadrinhos e jogos, e tentei colocar um nome assim. Mas acaba sendo uma coisa muito internacional.
A galera não conseguia pronunciar os nomes que eu tinha. Eu jogava Mortal Kombat e cheguei a batalhar como Nightwolf, que é um personagem do jogo, mas como era esperado os caras não conseguiam pronunciar. O Nightwolf é um índio xamã, e é muito mais fácil de falar Xamã.
g1 – E teve uma tentativa de ser Deadpool também?
Xamã – A minha frustração é que quando o cara ia falar meu nome, falava “deád pól”. Ou “Náit vúlfi” (risos). A pessoa não ia nunca decorar aquele nome. Então deve ter sido em duas ou três batalhas.
g1 – E depois você fez a dupla Xamã Estudante. Como foi aquele começo? Quais foram as dificuldades que você encontrou?
Xamã – O Estudante já era mais conhecidão, aí a gente começou a fazer uns trampos. Ele conhecia a galera do Cone Crew, e a gente gravou no estúdio do Maomé a “Deus abençoe o rolê”, acho que o nosso primeiro som. A gente tinha dificuldade porque, primeiro, não sabia o que estava fazendo (risos).
Não tinha a mínima noção, era mais paixão. E morava na Zona Oeste, que era longe pra caramba. Sempre tinha o problema das passagens e horários, a batalha do trem que demorava quatro horas para chegar.
A gente cantou em muitos microfones ruins no Rio. Fizemos shows sem microfone, shows que foram três pagantes. Foi uma coisa muito de início, para saber se ia fazer isso mesmo ou não. Foram dois anos intensos.
g1 – Depois você começou a carreira solo, mas sempre com muitas parcerias (de Marília Mendonça a Gloria Groove, além do Poesia Acústica). Porque você tem esse ímpeto criar essas conexões?
Marília Mendonça e Xamã
Divulgação/Facebook do cantor
Xamã – Tem um livro da minha tia Rossane que diz: “faça mais pontes e menos muros”. Quando você faz uma ponte, consegue ir para o outro lado e a pessoa vir para o seu lado.
Quando eu faço uma ponte com alguém do sertanejo que eu gosto, eu ouço também. Porque o nosso ouvido brasileiro, a gente não tem como dizer que escuta uma coisa só. Você pega o cara mais metaleiro e ele vai saber cantar a música do Raça Negra.
Os produtos que mais fazem sucesso no mundo são os que interagem com as pessoas. Se eu não interagir com as pessoas, não criar pontes, criar muro, vou ficar preso. Não vai dar certo.
g1 – Você quer levar o rap mais para o mainstream, que ele seja uma parte maior dessa receita brasileira?
Xamã – Com certeza. Acho que a gente já está fazendo isso, voando como besouros, batendo aqui e ali, mas conseguindo, voando. É uma tendência mundial. Eu acho que o rap vai ganhar corpo, não só por mim, mas com outros gigantes chegando junto comigo, gente que tem mais tempo e outros mais novos.
g1 – Você escreveu no Twitter no dia 31 de dezembro que o João Gomes é ‘mó resenha’. Teve contato com ele?
Xamã – Tenho sim, pô. Ele vai gravar “A Bela e a Fera”, um som meu de 2018 em que ele se amarra e pediu para fazer uma versão. Eu falei: claro. Ele é engraçado pra caramba. Manda uns áudios cantando as músicas versão piseiro pelo Instagram e eu acho massa. Sempre coloco aqui para ouvir. É uma revelação sinistra, gente boa demais.
Capa do single ‘Gato siamês’, de Ludmilla com Xamã
Divulgação
g1 – No ano passado você falou que queria sair um pouco das redes para pensar. Como foi esse tempo?
Xamã – Fiquei um pouco longe das redes sociais porque passei a dar poder para comentários negativos ou coisas ruins tirarem um pouco da minha paciência. Então falei: não posso permitir isso. Aí tentei dar um tempo, tomar um banhozão de água fria.
As redes sociais comparam as vidas. Às vezes você não está nem feliz e está postando que está feliz, e às vezes nem está puto mas está postando que está puto.
g1 – Mas às vezes também você pode ficar puto de verdade, como nesse caso da mulher que criou uma falsa gravidez sua (depois a mulher desmentiu a história). Como foi?
Xamã – Quando vi a notícia, eu achei que era uma coisa séria. Então isso mexeu com o meu psicológico, com o psicológico da minha família, de relacionamento. Tive relacionamento que não voltou por causa disso. Foi uma coisa muito grande.
A partir desse momento entendemos que há uma lente de aumento ao nosso redor, em que às vezes “microcoisas” significam grandes coisas e a gente tenta só dominar o psicológico, que precisa ter.
g1 – Por outro lado, esse ano teve um episódio em que você foi cobrado por comentários homofóbicos no Twitter e admitiu seu erro.
Xamã – Eu aprendi tudo de bom e de ruim na linguagem de rua, e às vezes é sem querer. No convívio com as pessoas, com o tempo, você melhora o seu vocabulário, melhora suas opiniões.
No momento que eu fui fazer o post, eu não queria fazer uma ofensa, mas eu estava fazendo uma coisa errada, porque é uma educação errada que eu tive. Eu tive inúmeras conversas com a Glória [Groove], já, antes desse caso. “Glória, como eu falo isso? O que é isso?”, e ela me respondia. Muitas dúvidas, de não saber como lidar com o assunto.
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Não eram coisas em que eu acredito (os tuítes antigos). Era uma coisa para aparecer, para tentar criticar alguém. Era uma linguagem ruim. Eu assumi totalmente o meu erro. Gostaria de não ter feito esse comentário. Espero inspirar outros jovens a entenderem isso também.
g1 – E quais são os planos para a carreira em 2022?
Estou fazendo um álbum novo com um estilo musical diferente de rap. Mas vou lançar mais singles também, de trap.
Estou fazendo um livro de poesias, que é quase um quadrinho, com todas as poesias que eu tenho. Algumas se transformaram em músicas. Tenho versões antigas dessas letras que pretendo lançar.
g1 – E esse álbum fora do rap é de um estilo só, tipo a Ludmilla fez um de pagode, ou vários?
Não, um estilo específico, tradicionalíssimo, brasileiro. Só posso falar isso por enquanto.

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Primavera chega com a lembrança de grandes músicas feitas com inspiração na estação em saga iniciada há 90 anos

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Gravações de Tim Maia, Carmen Miranda, Beto Guedes, Daniela Mercury, Nando Reis e Francisco, El Hombre celebram a temporada das flores. ♫ MEMÓRIA
♪ “O Rio amanheceu cantando / Toda a cidade amanheceu em flor / E os namorados vem pra rua em bando / Porque a primavera é a estação do amor”, celebrava a cantora Carmen Miranda (1909 – 1955), pioneira popstar nacional, dando voz aos versos de Primavera no Rio, marcha do compositor Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha (1907 – 2006).
Gravada em 1934, a marcha Primavera no Rio é a primeira música a fazer sucesso com letra inspirada pela estação das flores. De lá para cá, já se passaram 90 anos, mas a primavera continua sendo, das quatro estações do ano, a que mais motiva os compositores a fazer música. seguida de perto pelo verão.
Nem todas as canções são alegres, mas todas retratam a primavera como um símbolo de amor, paz, esperança, democracia e/ou felicidade.
Para celebrar a chegada de mais uma primavera neste domingo, 22 de setembro de 2024, o Blog do Mauro Ferreira elege dez músicas que abordam a estação das flores.
Tim Maia (1942 – 1998) na capa do primeiro álbum, lançado em 1970 com a canção ‘Primavera’
Reprodução
♪ Primavera no Rio (Braguinha, 1934)
– O frescor do canto de Carmen Miranda (1909 – 1955) deu a devida vivacidade à marcha que fez o Rio de Janeiro amanhecer cantando em 1934, há 90 anos.
♪ Primavera (Cassiano e Silvio Roachel, 1970)
– Gênio do soul nacional, Cassiano (1943 – 2021) compôs com Silvio Roachel e arranjou, com sublime orquestração de arquitetura soul, esta balada aliciante que deu projeção nacional a Tim Maia (1942 – 1998) no início de 1970. Clássico instantâneo, a gravação original de Primavera no vozeirão de Tim é obra-prima em que música, arranjo e canto se harmonizam com perfeição! É a música que mais identifica a primavera no imaginário nacional.
♪ Primavera (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1964)
– Apresentada há 60 anos na trilha sonora do musical Pobre menina rica (1964), composta por Carlos Lyra (1933 – 2023) com letras de Vinicius de Moraes (1913 – 1980), essa canção tristonha exemplifica o talento de Lyra para criar melodias sublimes.
♪ Sol de primavera (Beto Guedes e Ronaldo Bastos, 1979)
– Música que deu título ao álbum lançado por Beto Guedes em 1979, Sol de primavera foi amplificada na trilha sonora da novela Marina, exibida pela TV Globo em 1980. A letra do poeta Ronaldo Bastos sopra os ventos da abertura política, celebrando a “boa nova” que chega com a primavera e propondo a invenção de “uma nova canção”.
♪ Derradeira primavera (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962)
– Canção densa, de atmosfera solene, Derradeira primavera interpreta a estação como o tempo já ido de um amor não concretizado. Grandes cantoras já deram vozes a Derradeira primavera, casos de Nana Caymmi e Mônica Salmaso. Merece menção honrosa a gravação antológica feita por Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Momento de amor (1968).
♪ Temporada das flores (Leoni, 2002)
– Mesmo sem trazer a primavera no título, essa canção solar de Leoni foi inspirada pela estação. A gravação original de Temporada das flores foi feita pelo autor no álbum Você sabe o que eu quero dizer (2002), no mesmo ano em que a cantora Milena Monteiro gravou a música, mas a canção floresceu na voz de Daniela Mercury em abordagem feita para álbum ao vivo de 2003.
♪ Espera a primavera (Nando Reis, 2020)
– A música de Nando Reis é pouco conhecida, até porque foi lançada em plena pandemia de covid-19, em 2020, mas é bonita. Na visão poética do compositor, a primavera é tanto a estação das flores como das cores do arco-íris, símbolo da diversidade das relações amorosas. Mas a chegada da primavera também pode ser interpretada na letra como a volta à vida normal após o fim da pandemia.
♪ Nada conterá a primavera (Juliana Strassacapa, Sebastián Piracés Ugarte, Andrei Kozyreff e Mateo Piracés Ugarte, 2021)
– A música da banda paulista Francisco, El Hombre é vibrante, enérgica, e evidenciou na gravação de 2021 a alta potência do arranjo creditado aos cinco integrantes do grupo. A chegada da primavera, no caso da letra, representa a volta da democracia e das liberdades individuais.
♪ Frevo na primavera (Toinho Alves, 1981)
– Mesmo sem letra, a música foi feita com inspiração no bem estar da primavera. O vibrante frevo foi lançado pelo Quinteto Violado no álbum Desafio (1981), tendo sido regravada pelo grupo em disco de 2002.
♪ Primavera nos dentes (João Ricardo e João Apolinário, 1973)
– A música do primeiro álbum do grupo Secos & Molhados é canção política de resistência que incentivou a luta por dias melhores – simbolizados pela primavera do título – em anos rebeldes.

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De biquini verde e amarelo, Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela de hotel

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Cantora foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira ( Katy Perry interage com fãs da varanda de hotel no Rio de Janeiro
Praticamente “em casa” no Brasil, Katy Perry jogou rosas para os fãs da janela do hotel onde se hospedou no Rio de Janeiro, na noite deste sábado (21).
A cantora, que foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira (20), se despediu do país ao aparecer de biquini verde e amarelo.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Katy Perry disse que nunca ouviu fãs cantarem tão alto como na apresentação no festival.
“Nós amamos muito vocês. Sempre estaremos lá por vocês, assim como vocês sempre estiveram do meu lado. Cantaram tão alto no show ontem, foi o mais alto que já ouvi alguém cantar no meu show. Amo muito vocês. Obrigada por tudo. Austrália, você é a próxima parada”, disse a cantora.
Antes do show, Katy Perry já se mostrava bem á vontade no país. Ela visitou a estátua do Cristo Redentor, entrou nas instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do hotel onde se hospedou.
Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela do hotel no Rio de Janeio
Reprodução Instagram/katyperry
De biquíni verde e amarelo, Katy Perry agradece fãs brasileiros e joga rosas da janela do hotel no Rio de Janeio
Reprodução Instagram/katyperry

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Lenço, leque, câmera ‘old school’, sofá inflável: veja o que ‘hitou’ entre o público do Rock in Rio

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No lugar do aparelho celular, a velha minicâmera digital; o lenço na cabeça estilo camponesas; sofás infláveis e cordinhas segura copos no pescoço e para proteção de celular foram destaques. A moda dos lenços no Rock in Rio
Festival de música é um convite para ditar moda, ousar no figurino e nos acessórios. Durante os seis primeiros dias do Rock in Rio, que termina neste domingo (22), o g1 observou o público da Cidade do Rock para ver o que foi tendência este ano – boa parte delas inspirada em vídeos do TikTok.
No lugar do aparelho celular, a “velha” minicâmera digital – repaginada!.
Para amenizar o sol, o lenço na cabeça, em diversas estampas, em famosos e anônimos;
leques, para fazer estilo e espantar o calor;
Para esperar as atrações de forma confortável: colchões/sofás infláveis;
Para deixar as mãos livres e curtir sem furtos; cordinhas para celulares e copos.
A volta das câmeras fora do celular
No lugar do celular, as minicâmeras digital foram a sensação no festival
Reprodução/Rock in Rio
A volta das câmeras digitais, que eram febre na era pré-celular, deu uma pitada retrô ao festival. Apesar de serem minoria – os milhares de celulares acesos filmando os shows seguem dominando a Cidade do Rock –, as máquinas fotográficas ressurgiram, mais de 10 anos depois de serem praticamente aposentadas.
Old school, mas nem tanto: na era das redes sociais, ninguém aguenta esperar chegar em casa para ver a foto. Após escolher um bom ângulo e registrar o momento, os donos das pequenas câmeras agora usam um adaptador para fazer o download das imagens do cartão de memória para o… celular. Aí, é só postar e aguardar os likes.
Lenços
João Guilherme chega para curtir o segundo dia de Rock in Rio
Leo Franco / AgNews
A para ficar bonito na foto, o público caprichou nos looks e, apesar da onda de calor, não faltou criatividade nem conforto. Dentre as tendências, o lenço, em diversas estampas, parece ter vindo para ficar.
A tendência, que viralizou no TikTok e no Instagram, fez a cabeça de famosos como a influenciadora Malu Borges e o ator João Guilherme, namorado de Bruna Marquezine.
Mas a moda dos VIPs também chegou na “pipoca”. O casal Gabriel Sampaio e Isadora Santos usou o lenço na sexta-feira (20). O rapaz conta que, num primeiro momento, ficou com medo do julgamento das pessoas, mas decidiu se jogar.
O casal Gabriel Sampaio e Isadora Santos
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
“A minha namorada sempre usou. Mas, eu ficava com medo de usar, mas me abri hoje. Estou super confortável. Coloquei nos stores uma foto e meus amigos elogiaram. Eu tinha medo do julgamento das pessoas. Ele me encorajou bastante. Mas, isso é igual uma cuscuzeira, esquenta bastante”, brincou Gabriel.
A peça, em seda ou algodão, lisa ou com desenhos, mostrou que tem poder de transformar looks com doses de irreverência.
O ator Telo Ribeiro contou que, por ter crush no ator João Guilherme Ávila, se inspirou para usar o lenço “camponesa”.
“Eu me inspirei nele. Fiz esse lookzinho. É uma estratégia para passar o calor também.”
Leques
Fãs apostam em leques, cangas e ‘chuvinha’ para driblar o calor
Se o lenço é bom para o calor ou não, deixamos para o público decidir. Mas outro item muito presente na Cidade do Rock foram os leques.
Além do ventinho refrescante, o item também é usado como adereço de estilo.
Leque contra o calor na Cidade do Rock
Stephanie Rodrigues/g1
Cordinhas
E quando acaba a bebida? Fazer o que com o copo? Coloca no pescoço. Isso mesmo, no pescoço. Cordinhas com suporte para encaixar os copos ganharam força. Dificulta a perda do item e garante desconto na compra das bebidas – veja os preços com ou sem o copo.
“É o jeito mais prático de aproveitar o festival, sem precisar ficar carregando copo na mão pra todo canto. Quando fica vazio, a gente curte bastante o festival com ele dependurado”, brinca o paulista Jonathan Rai.
Jonathan Rai com a cordinha porta-copo
Rafael Nascimento/g1 Rio
“A gente consegue ficar com a mão solta quando não tem bebida”, diz Raíssa Lopes, gerente de atendimento.
Longas filas para pegar brindes indicaram outra tendência do festival – esta um misto de segurança e estilo. Marcas distribuíram cordinhas coloridas para prender os aparelhos de celular e, assim, reduzir os furtos.
“Acaba que é seguro, né. A gente prende e não tem perigo de roubar. É muito bom”, conta o atendente Ricardo Teles.
Cordinhas foram usadas como proteção de segurança para os aparelhos celulares
Rafael Nascimento/g1 Rio
Sofás (ou camas) infláveis
E quando cansa? O que fazer para descansar?
Além das já conhecidas cangas, outra maneira criativa de esperar as atrações de forma confortável ganhou mais adeptos: os sofás infláveis.
Sofá armado no Global Village durante show da portuguesa Carminho
g1 Rio
“Vimos no TikTok e era possível trazer, aí procuramos, compramos e tá aqui”, conta o engenheiro da computação João Bonilha.
Para encher, nada de sopro ou bomba: basta “ensacar o vento”, explica Bonilha.
“A gente corre pra lá e pra cá e enche rapidinho.”
João Bonilha enchendo o sofá inflável
Arquivo pessoal
Com uma amiga sentada em seu sofá, Camilia Menezes conta que comprou o objeto nesta semana, após ver um casal usando no último domingo (14).
“O meu namorado perguntou ao casal se era tranquilo de comprar e trazer… Eles disseram que sim, então compramos”, diz a jovem. Mas, ela brinca: “É um pouco vergonhoso (para encher). A gente balança e corre pra lá e pra cá. Mas, o bom que ele fica umas três horas e depois corre de novo. É confortável e serve como ponte de encontro”.
João Bonilha descansa após encher o objeto
Rafael Nascimento/g1 Rio

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