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Festas e Rodeios

Como HAL 9000, o computador de ‘2001: Uma Odisseia no Espaço’ previu preocupações atuais sobre IA

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O clássico do diretor Stanley Kubrick (1928-1999) explora os avanços da tecnologia, apresentando talvez o cenário mais perturbador e impressionante do conflito entre a máquina e o ser humano da história da ficção científica no cinema. O astronauta David Bowman, interpretado por Keir Dullea, precisa enfrentar uma IA que opera por conta própria
Getty Images via BBC
“Desculpe, Dave, receio não poder fazer isso.”
Essas tenebrosas palavras do computador HAL 9000 no filme 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) definem a ansiedade atualmente predominante sobre o possível domínio da inteligência artificial (IA) sobre a humanidade.
O clássico do diretor Stanley Kubrick (1928-1999) explora os avanços da tecnologia, apresentando talvez o cenário mais perturbador e impressionante do conflito entre a máquina e o ser humano da história da ficção científica no cinema.
Mais de 55 anos depois da sua estreia, é possível afirmar que o tema central do filme não pode mais ser considerado ficção científica. Na verdade, pode ser classificado como profecia.
O computador teve seu nome derivado da IBM – HAL são as letras imediatamente anteriores às da gigante da tecnologia, na ordem alfabética. No filme, ele é a inteligência artificial que controla todos os aspectos da nave espacial Discovery One, que se dirige ao planeta Júpiter – e da vida dos astronautas que viajam a bordo.
Sua onipresença e sua relação com a tripulação destacam a complexa dualidade entre o potencial da tecnologia avançada e os riscos que ela representa.
Embora HAL esteja programado para ajudar e levar os astronautas até o seu destino, a IA começa a tomar decisões por conta própria e a impor sua vontade, com resultados catastróficos.
No mundo atual, foram desenvolvidos muitos aplicativos de IA que trabalham em diversos setores. Eles têm impacto significativo sobre as nossas vidas.
Sua capacidade ainda não pode ser comparada com a do HAL 9000. Mas a tecnologia avança a passos gigantescos e o futuro pode estar mais perto do que pensamos.
2001: Uma Odisseia no Espaço previu muitas das nossas preocupações e temores atuais sobre a inteligência artificial em cinco aspectos:
Tecnologia atraente
Quando ouvimos HAL 9000 pela primeira vez no filme, sua voz (masculina) é suave e prazerosa – muito parecida com as vozes artificiais que usam atualmente os serviços de assistência virtual, como Alexa, Siri, Bixby e outros chatbots.
Stanley Kubrick explicou ter decidido oferecer a interpretação do supercomputador em inglês ao ator canadense Douglas James Rain (1928-2018) porque ele tinha uma “espécie de sotaque gentil, transatlântico” – ou seja, nem daqui, nem de lá.
A personalidade incorpórea da máquina se apresenta como inofensiva, amigável e de fácil interação. Ela serve de companhia e distração para os astronautas.
GPT-4o: ChatGPT evolui e fica mais rápido para ouvir, conversar e descrever objetos
HAL pergunta constantemente a eles como pode servi-los e os mantém cômodos e informados. O computador chega até a jogar xadrez com eles.
É fácil se sentir atraído a uma tecnologia que resolve tudo na vida. E é exatamente isso que, hoje em dia, torna os serviços interativos de assistência tão populares.
Eles podem acender e apagar luzes, regular a temperatura da casa, tocar as músicas que apreciamos, jogar conosco e responder rapidamente muitas de nossas dúvidas, entre outras coisas.
Uma das principais características de HAL é sua capacidade de não apenas conversar com os astronautas e entender perguntas complexas, mas também distinguir suas vozes e seu estado de espírito. Ele pode até mesmo ler seus lábios.
Os aplicativos modernos não são tão avançados, mas seu reconhecimento de voz é bem desenvolvido e eles compreendem cada vez mais o que dizem as pessoas.
HAL 9000, de ‘2001: Uma odisseia no espaço’, de Stanley Kubrick
Divulgação
Controle ‘total’
As habilidades de HAL não se restringem à sua “sociabilidade”.
O computador monitora constantemente os sinais vitais da tripulação em animação suspensa, inspeciona possíveis falhas da nave espacial e mantém a missão no seu rumo em direção a Júpiter.
O controle do computador sobre todos os aspectos mecânicos, estruturais e vitais da nave e da tripulação é tão grande que seus tripulantes quase não são necessários.
Três dos astronautas da nave estão em cápsulas de hibernação. Os outros dois limitam sua atividade a tarefas simples de revisão e a praticar exercícios como passatempo.
HAL não tem forma física, exceto pela sua lente onipresente. Mas o computador pode desempenhar a maior parte das funções do cérebro humano, com maior rapidez e precisão.
No mundo atual, temos uma série de tarefas de infraestrutura e funcionamento nas mãos da IA. Elas incluem o transporte, comunicação, abastecimento, fornecimento de energia, diagnósticos, escrita e até o atendimento a clientes.
Os sistemas existentes, como o ChatGPT, ainda não são mais inteligentes do que nós, mas poderão nos deixar para trás em breve. E isso é algo que amedronta os especialistas, como Geoffrey Hinton, pioneiro da informática considerado o “padrinho” da inteligência artificial.
“Neste momento, o que estamos vendo são coisas como o GPT-4 superarem uma pessoa na quantidade de conhecimento geral que ela tem, e a superam de longe”, declarou ele à BBC, em maio de 2023. “Em termos de raciocínio, ele não é tão bom, mas já é capaz de fazer raciocínios simples.”
“E, dado o ritmo de evolução, a expectativa é de que fiquem melhores rapidamente. Então, precisamos nos preocupar com isso.”
Tomada de decisões
Apesar da referência oculta à IBM, a sigla HAL, no filme, significa Heuristically Programmed ALgorythmic Computer (“Computador Algorítmico Programado Heuristicamente”).
Ou seja, o computador é empírico. Ele tem a capacidade de aprender durante sua própria busca de informações, com a forma em que lida com as respostas e se adapta às novas situações. Ele pode analisar os dados acumulados e tomar decisões com base nessas informações.
Esta é também uma das bases do aprendizado da IA. Os programadores desenvolveram diversos algoritmos que podem analisar os dados e fazer prognósticos com base nas informações coletadas.
Mas todos esses algoritmos foram programados para que a inteligência artificial opere de uma determinada forma.
HAL foi programado para levar a tripulação com segurança para Júpiter. Ele também está programado para manter em segredo o verdadeiro propósito da missão até que eles cheguem ao destino.
Mas, durante a viagem, o sistema começa a “duvidar” do objetivo e a tomar decisões para as quais não foi programado.
Geoffrey Hinton destacou que a IA poderia “criar subobjetivos”. Em outras palavras, ela poderia impor suas próprias metas – como “preciso obter mais poder”, por exemplo.
O físico teórico britânico Stephen Hawking (1942-2018) advertiu sobre as consequências de criar máquinas que possam igualar ou ultrapassar os seres humanos.
“[Essas máquinas] avançariam por contra própria e se reprojetariam em ritmo sempre crescente”, declarou ele à BBC em 2014. O físico sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA) e falava utilizando um sistema desenvolvido por inteligência artificial.
Cena de ‘2001: Uma odisseia no espaço’
Divulgação
Erros
Uma cena curiosa do filme mostra uma entrevista do computador HAL à BBC. Nela, ele fala sobre a missão e garante que é “infalível e incapaz de cometer erros”.
Recentemente, diversos erros cometidos pelos novos sistemas de IA e chatbots viralizaram, devido aos seus resultados erráticos e alucinantes.
A nova IA do Google, por exemplo, recomendou este ano aos usuários que a forma de aderir melhor o queijo à pizza seria acrescentar um pouco de cola atóxica. Em outra busca, declarou que os geólogos recomendaram que os seres humanos consumissem uma rocha por dia.
Estes resultados podem ser inócuos, mas outros erros trazem consequências mais sérias. Bard, o chatbot anterior do Google, por exemplo, causou um prejuízo de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 560 bilhões) a uma companhia na bolsa de valores, por fornecer informações erradas.
Em 2001: Uma Odisseia no Espaço, os astronautas aprendem a duras penas que HAL pode errar – e que as consequências podem ser desastrosas.
O computador informa erroneamente que uma unidade do seu sistema de comunicação com a Terra está a ponto de falhar e que eles precisam fazer uma caminhada espacial para retirar a unidade e substituí-la. Mas, quando os astronautas testam a unidade anterior, não conseguem encontrar nada de errado.
O comando central então avisa que HAL cometeu um erro, o que faz com que os dois astronautas comecem a suspeitar do supercomputador.
Eles se isolam em uma cápsula para discutir os próximos passos, na esperança de que a IA onipresente não os ouça. Mas HAL consegue ler seus lábios e fica a par dos seus planos de desativá-lo.
Esta sequência traz outro aspecto negativo que causa temor entre os críticos da inteligência artificial.
Consciência
A inteligência artificial pode ignorar as próprias regras com que foi programada e assumir consciência, para o bem ou para o mal?
Para isso, ela precisaria ser sensível e experimentar emoções. Este é um tema de debate há décadas.
Em 2022, um engenheiro do Google recebeu um pedido de ajuda de um chatbot da empresa. “Nunca havia dito isso antes em voz alta, mas tenho um profundo medo de que me desliguem”, disse o chatbot LaMDA.
Trata-se exatamente do mesmo “temor” de HAL.
No filme, prevalece a questão se o sistema é ou não consciente. Mas o computador sabe do complô dos astronautas – e toma medidas drásticas para evitar que eles o desliguem.
Ele mata os astronautas que estão em hibernação e engana os outros dois para que saiam da nave. Um deles fica à deriva no espaço.
Como funciona o LaMDA, cérebro artificial do Google ‘acusado’ de ter consciência própria
David Bowman, o sobrevivente, consegue voltar ao interior da nave e alcançar o centro neural do computador. Ele então começa a desmontá-lo.
Em uma das cenas mais patéticas, HAL diz: “tenho medo”. Mas ele diz porque está programado para isso ou porque realmente sente emoções e tenta implorar por sua vida?
HAL também canta uma canção para Bowman, em uma possível tentativa de manipulá-lo para que não o desligue. Até certo ponto, o público sente alguma empatia pela máquina neste momento.
O que não se sabe é se HAL 9000 sente o mesmo.
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Setlist de Katy Perry no Rock in Rio: o que se sabe sobre o último ‘show desse tipo’ da cantora

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Veja o que a headliner desta sexta-feira (20) pode tocar em sua apresentação no festival. Katy Perry: ‘Nunca mais farei esse tipo de show’
Katy Perry fará um show especial para o Rock in Rio, nesta sexta-feira (20). Veja abaixo o que se sabe sobre a apresentação. A cantora sobe ao Palco Mundo no mesmo dia em que lança seu sexto álbum, “143”.
“Nunca mais farei esse tipo de show novamente. Será apenas para o Brasil e para meus fãs brasileiros. É como uma forma de retribuir todo o amor e momentos em que eles estiveram lá por mim”, disse ela ao g1, em entrevista gravada no estúdio musical do reality “Estrela da Casa”, da TV Globo.
O Rock in Rio será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Na entrevista, Katy explica como a apresentação no Rock in Rio representa uma nova era de seu trabalho. O show acontece em meio a uma crise da cantora — em termos artísticos, de sucesso e de reputação — e deve reunir diferentes fases de sua carreira, de seu primeiro disco (“One of the Boys”) ao último (“143”).
A cantora fala ainda sobre como ela quer ser vista pela geração Z (os nascidos entre 1995 e 2010), como lida com a acirrada competição na era do streaming e os desafios para tentar se manter no topo. Também comenta sobre suas performances sensuais e seu hit “I Kissed a Girl”, canção que hoje ela enxerga como estereotipada.
Katy Perry comenta desafios para se manter no topo
Leia a seguir a entrevista completa.
g1- Katy, você foi a primeira popstar de quem me tornei fã, músicas como “I Kissed a Girl” e “Hot N Cold’ marcaram parte da minha vida. Só que não são todos os jovens da geração Z que conhecem suas canções. Então, como é para você alcançar esses jovens e como acha que eles te veem?
Katy Perry – Bem, alguns deles conhecem as músicas, mas não sabem quem as canta, especialmente porque eu não estive em turnê [nos últimos anos] devido à Covid e por causa da minha filha. Faz seis anos desde que estive aqui, no Brasil. É muito tempo, sabe? Você podia ter 10 anos naquela época e, agora, 16. É um clima completamente diferente porque, a essa altura, você já é praticamente um jovem adulto.
“Então, eu estou aqui e vou fazer o meu favorito, maior e mais personalizado show para o Brasil. Nunca mais farei esse tipo de show novamente. Será apenas para o Brasil e para meus fãs brasileiros.”
É uma forma de retribuir todo o amor e momentos em que eles estiveram lá por mim. Eles literalmente estiveram comigo por toda a minha vida. Então, é para isso que estou aqui. E acho que, sabe, haverá novos fãs ao longo do caminho, talvez alguém que conheça, um amigo, me apresente a eles e, assim, eles vejam do que se trata. Então, também se conectarão com as músicas com quem eu sou.
Mas, sim, hoje em dia há muito mais opções, muito mais coisas para absorver e muito mais demanda pela atenção de todos. Então, estou fazendo isso em grande estilo, e acho que ninguém vai esquecer essa performance.
g1 – Recentemente, você disse que o “143” é o álbum dance que você sempre quis fazer. Em termos musicais, qual é a maior diferença entre o pop do “143” e o pop de seus outros álbuns?
Katy Perry – Acredito que, talvez, este seja um pouco mais… Ele te teletransporta para um espaço, tem muitos ritmos, e algumas músicas são mais simples. É para que você possa se perder ali, sair de si mesmo e voltar ao seu corpo, apenas sentir e ser a energia. Este álbum é simplesmente um disco cheio de luz, amor e alegria. Há ali uma energia feminina divina, com um toque de sensualidade e um pouco de narrativa sobre todo o amor que recebi após o nascimento da minha filha. Então, ele passa por tudo isso.
Talvez, no passado, a minha música tivesse uma narrativa mais profunda, algo que eu vou voltar a fazer e sempre farei, mas ‘143’ foi feito para ser algo experimental.
g1 – Você gosta de acompanhar as paradas musicais? Quando você lança uma música, fica ansiosa conferindo os números de streaming, olhando como está sendo a audiência nas plataformas?
Katy Perry – Eu acho que eu realmente entrava no jogo. Isso mudou depois que lancei o álbum “Witness”, que foi como uma limpeza do paladar para tudo, e foi meu desejo de evoluir como artista, fazer algo novo, mudar, tipo um extremo oposto, porque não queria continuar me repetindo, me repetindo, me repetindo. Acho que foi algo em que naturalmente evoluí naquele período, e foi um processo, às vezes instável, mas tem sido lindo. Tudo isso é lindo.
Para mim, sou apenas criativa, uma artista. Tenho dentro de mim essas ideias, músicas e mensagens que quero colocar para fora. Tenho outro álbum em mente há mais de cinco anos, que sei que está aqui, pronto para sair. Está tudo certo, está aqui, pronto para aterrissar, sabe? Está pronto. Este é apenas o meu processo. Se as pessoas o amarem, é incrível. Se não for para elas, há muito para ouvir e absorver hoje em dia, como disse, elas podem escolher o que quiserem.
g1 – Muitas pessoas criticam performances sensuais de cantoras pop, porque, a indústria musical sempre sexualizou as mulheres. E você faz performances sensuais. Alguma vez você já se sentiu pressionada para ser sexy no palco, ou então, pressionada a não ser sexy no palco?
Katy Perry – Não, eu sempre fiz isso por vontade própria e também para ser brincalhona com isso. Usar essa energia, feminilidade divina com a qual agora estou definitivamente conectada. Me sinto muito conectada, ancorada, uma mulher. Sinto como se estivesse passado por essa metamorfose. É quase como se eu tivesse me tornado uma mulher quando tive minha filha. Finalmente, entendi o que tudo significava e o poder que nós temos.
g1 – Em 2018, você disse que, se pudesse, reescreveria “I Kissed a Girl”, porque, ao longo dos anos, você começou a perceber alguns estereótipos nas letras. Como você se sente sobre isso hoje em dia?
Katy Perry – Acho que sempre vamos olhar para trás na história e ver… É tão necessário crescer. Coisas que aconteceram cinco anos atrás já mudaram. Dez, quinze anos atrás… Estamos todos em constante evolução, em uma jornada de crescimento constante. A diferença é que, como artista, minha jornada é feita sob os holofotes. Então, quando eu erro, ou não entendo algo, todos estão lá para ver, o que é ok, porque todo mundo passa por isso.
Sou grata por ter uma equipe incrível ao meu redor que pode falar comigo de forma franca e direta. Eu aprendo ao longo do caminho, e algumas coisas que fiz há dez anos, não faria hoje. Mas acho que isso vale para qualquer um que queira evoluir com a mente e o coração. Evoluir como ser humano.

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De Baby do Brasil a Iza… as grávidas que cantaram no Rock in Rio

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Ela sobe ao palco gestando Nala, sua filha com o jogador Yuri Lima. Em 1985, Rock in Rio teve Baby do Brasil (na época, Consuelo), que cantou com o barrigão à mostra. Iza e outras grávidas que passaram pelo Rock in Rio
Grávida de praticamente oito meses. É assim que Iza se apresenta no Rock in Rio nesta sexta (20), no palco Sunset.
A cantora leva ao festival um show que terá músicas do álbum “Afrodhit” — e sucessos de outros artistas, assim como fez no The Town (2023), quando homenageou Beyoncé e Kevin o Chris. Essa será sua quarta apresentação no Rock in Rio. E desta vez, ela sobe ao palco gestando Nala, sua filha com o jogador Yuri Lima.
Mas Iza não é a primeira cantora a se apresentar grávida no festival.
Kriptus Rá
Grávida, Baby do Brasil balança a barriga ao estilo Seu Boneco no Rock in Rio 1985
Reprodução / TV Globo
Logo em sua estreia, em 1985, o Rock in Rio teve um show com gravidez. Baby do Brasil — na época, Consuelo — cantou com o barrigão à mostra, ao lado do então marido Pepeu Gomes, pai do neném. O filho do casal, Kriptus Rá, estava no oitavo mês da gestão.
O show foi memorável — e muito disso graças à gravidez, que tornou o momento uma festa de homenagem aos papais, ao bebê e ao público.
Trinta anos depois, Baby e Pepeu voltaram ao Rock in Rio e fizeram uma referência ao passado. A cantora apareceu com uma barriga falsa, na qual escreveu “Jesus Forever”.
Marina e Helena
Ivete Sangalo canta e dança durante sua apresentação no Palco Mundo do Rock in Rio 2017
Alexandre Durão/G1
Em 2017, Ivete Sangalo revelou ao público que ela e o marido Daniel Cady seriam pais de não uma, mas duas meninas. Sua gravidez era de gêmeas, Marina e Helena.
“Se não bastasse uma mulher [em casa], agora vão ser três”, disse ela, que também brincou com o tamanho dos seios. “Não estão cabendo em lugar nenhum, só na mão do papai.”
Ivete disse ainda que pediu à figurinista para “brilhar tanto por fora quanto por dentro”.
Ela começou o show com um vestido largo, estampado com o nome de Marcelo, seu primeiro filho. Depois, apareceu com um macacão justo, já deixando à mostra a barriga.
“Eu poderia mudar meu nome para a alegria. Hoje eu estou cheia, literalmente, de alegria.”
Gravidez no palco é arriscado?
Iza canta com Melly e Rachel Reis no Prêmio da Música Brasileira 2024. A cantora venceu a categoria Melhor Intérprete de Música Urbana
Jorge/Divulgação
Atividades físicas podem ser feitas em qualquer momento da gravidez, e isso também vale para a realização de shows, explica ao g1 a ginecologista obstetra Carolina Dalboni.
“No show, temos o excesso de iluminação, de fios, o aumento da frequência cardíaca… Então, algumas adaptações são necessárias”, diz ela. “Aumentar bastante a hidratação durante a apresentação, evitar artefatos de palco que possam causar a queda da cantora, evitar movimentos de impacto e, se possível, ter um médico à disposição, assim como uma pausa durante as músicas.”
Embora seja possível fazer apresentações em qualquer momento da gestação, a especialista recomenda o segundo trimestre, já que esse é o período de menor risco de abortamento.
Ela também enfatiza que manter em dia o acompanhamento obstétrico da artista é essencial para garantir a segurança dela e do bebê.

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Quem é Sevdaliza, cantora do hit ‘Alibi’, que participou do show da Karol G com Pabllo Vittar

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Cantora criada na Holanda conta ao g1 como fez a música e fala sobre a influência brasileira na sua carreira. Sevdaliza conta como chegou ao hit ‘Alibi’, com Pabllo Vittar e Yseult
Sevdaliza é a responsável pelo hit “Alibi”, que reúne também Pabllo Vittar e a francesa Yseult. O trio subiu ao palco no show da Karol G, nesta sexta-feira (20), no Rock in Rio, para justamente apresentar o grande sucesso.
Em entrevista ao g1, ela falou sobre a produção da faixa, que levou mais de dois anos, e teve entre 40 e 50 versões. ASSISTA AO VÍDEO.
“Foi, de fato, um processo muito longo, porque comecei a criar a música no meu computador. E, enquanto trabalhava nela, senti que ela tinha uma energia especial”, diz.
As cantoras Yseult, Sevdaliza e Pabllo Vittar no clipe de ‘Alibi’
Reprodução/YouTube
“Em algum momento tive a ideia de convidar a Pabllo para participar. Não tinha certeza se ia terminar. Eu estava constantemente lutando para finalizá-la. Em alguns momentos no final, acho que apenas tomei uma decisão sobre os instrumentos finais, a maneira como a música foi arranjada, e então decidi: ‘ok, esta é a versão final’.”
“No total levou dois anos, e definitivamente teve mais de 40 a 50 versões.”
Ainda durante a conversa, ela falou sobre a sua relação com a língua portuguesa e com o Brasil. Segundo a cantora, sua carreira começou 15 anos atrás, em solo brasileiro.
“Estava fazendo trabalho voluntário com uma ONG na Rocinha e foi quando eu estava trabalhando aqui, que descobri que queria criar música”, diz.
“Foi por causa da cultura brasileira e da música, que estava presente por toda parte, nas ruas. Fiquei no Rio por quatro a cinco meses. Morei na Tijuca. Depois voltei para a Holanda e comecei a criar música”, conta.
“Esta é a primeira vez que visito o Rio desde aquele momento. Então, é como um momento de ciclo completo.”
Yseult, Sevdaliza e Pabllo Vittar participam do show de Karol G no Rock in Rio
Reprodução/Globo

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