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Festas e Rodeios

Silvio Santos deixa discos e marcas na música brasileira como comunicador genial e popular que reinou no domingo

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Jingles como ‘Silvio Santos vem aí’, composto por publicitário em 1965 a pedido do apresentador, atravessam seis décadas na memória nacional. ♪ ANÁLISE – É difícil mensurar a importância de Silvio Santos (12 de dezembro de 1930 – 17 de agosto de 2024) como apresentador de TV. É tamanha a relevância do comunicador mais popular do Brasil que Silvio – morto na madrugada de hoje, em hospital da cidade de São Paulo (SP), a cinco meses de completar 94 anos – também deixa marcas indeléveis na música brasileira.
Quando a TV Globo conquistou a hegemonia da audiência do público brasileiro, a partir de 1970, o carro-chefe das tardes e (início das) noites de domingo era o Programa Silvio Santos, vitrine fundamental para a consolidação da carreira de todos os cantores do Brasil lançados ao longo da década de 1970.
No auditório de Silvio, que saiu da Globo em 1976 para realizar o sonho de ter a própria emissora de TV, a música sempre teve destaque. Basta lembrar um dos quadros mais famosos do programa, Qual é a música?, gincana na qual cantores como Ronnie Von, Silvio Brito e Gretchen acumularam vitórias e visibilidade nacional.
Havia também o Show de calouros, quadro extremamente popular em que uma das maiores cantoras do Brasil na fase pré-bossa nova, Aracy de Almeida (1914 – 1988), personificava a jurada rabugenta, imagem redutora, mas para sempre cristalizada no imaginário nacional graças à força do Programa Silvio Santos.
Houve também os discos, alguns assinados por Silvio com as “colegas de trabalho”, como o apresentador se referia ao público feminino que compunha a plateia do auditório.
Alguns desses discos perpetuaram os jingles popularizados no programa do apresentador, como Silvio Santos vem aí (Archimedes Messina), É hora de brincar (Heitor Carillo e Jobá) e Silvio Santos chegou (Wando).
Jingle que atravessou seis décadas sem sair da memória poipular, Silvio Santos vem aí, por exemplo, foi feito em 1965 pelo compositor e publicitário paulistano Archimedes Messina (1932 – 2017) a pedido do próprio apresentador.
Outros discos, como o álbum 15 anos de sucessos carnavalescos (1981), tiveram tom folião e alinharam marchas e sambas cantados no programa do comunicador. Nessa seara carnavalesca, cabe mencionar A pipa do vovô e Transplante do corintiano, marchas de Manoel Ferreira e Ruth Amaral lançadas com sucesso na voz de Silvio.
Além de coletâneas, o apresentador lançou quatro álbuns. O primeiro, Silvio Santos e suas Colegas de Trabalho, foi editado em 1974, há 50 anos. O último, Silvio Santos (1994), saiu há 30 anos. O apresentador também gravou série de singles para as crianças com temas infantis.
Contudo, para além dos discos, a importância de Silvio Santos na música do Brasil reside na empatia popular do apresentador com o público que consumia tudo o que fosse veiculado no programa deste comunicador tão carismático quanto atualmente já anacrônico.
Em essência, Silvio Santos foi um gênio da comunicação. E, para se comunicar, o gênio soube usar a a força da música brasileira no auditório em que reinou absoluto por cerca de 60 anos.

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Fã de Katy Perry trabalha em 6 lugares para pagar ingressos, viaja 27 h de ônibus e chega 15 h antes na fila para garantir bom lugar

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A jovem Eduarda Cicheki, de 20 anos, é de Goiás e conheceu a cantora aos 8 anos enquanto navegava pelo YouTube procurando músicas da Kelly Key. À direita, a jovem Eduarda Cicheki
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
Há limite para realizar o seu sonho de infância? Para a jovem estudante Eduarda Cicheki, de 20 anos, não. Ela enfrentou 27 horas de viagem de ônibus, de Goiás ao Rio de Janeiro, para ir ao Rock in Rio com um único objetivo: assistir ao show de Katy Perry, que se apresenta nesta sexta (20) no Palco Mundo.
Depois de chegar na Cidade Maravilhosa nessa quinta (19), ela acampou na porta do Copacabana Palace, onde a cantora está hospedada, na tentativa de vê-la. A jovem conta que só depois que ela saiu da calçada e foi descansar que a diva desceu e cumprimentou os fãs.
Isso não foi suficiente para desanimá-la. A fã conta que acordou às 3h30, se arrumou e saiu de onde estava hospedada, em Copacabana, para acampar na fila da Cidade do Rock — foi uma das primeiras a chegar, às 5h.
A peregrinação não começou por aí, no entanto. Para que esse sonho fosse possível, Eduarda trabalhou em seis lugares para pagar ingresso, transporte e estadia.
“Eu só tenho o dinheiro para voltar e mais nada. Vim com uma mão na frente e outra atrás. O pessoal na fila que está me dando comida, sanduíche, água, porque eu mesma não tenho dinheiro para comprar. Tô na base da fotossíntese, mas vou realizar meu sonho”, disse a jovem.
“Tudo que meus amigos falavam ‘tenho um trabalho’, eu topava. Fotógrafa, babá, cuidar de idoso, passear com cachorro, até prefeitura. Até capinar lote eu capinei”, relata.
Ela veio com jaquetas customizadas feitas por ela mesma, já que não tinha dinheiro para investir em um look.
“Eu usei tinta de tecido, guache, cola glitter, essas coisas foram doadas. Passei 2 semanas fazendo”, relata.
Eduarda é fã da artista desde os 8 anos, quando, por acaso, estava pesquisando músicas da Kelly Key no YouTube e acabou clicando em Katy Perry.
“Pensei: ‘vou ouvir, mas não devo gostar’. E corta para 12 anos depois, eu aqui fazendo loucuras porque sou muito fã. A minha energia tá em 1000%, nem o sol tá me abalando”, completa.
Festival será transmitido ao vivo todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 20

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Papel molhado pelo corpo, canga na cabeça e ‘chuvinha’: as tentativas dos fãs para fugir do calor na fila do Rock in Rio

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A sensação térmica deve chegar a 35°C no Rio nesta sexta (20). Fã colocou papel molhado no corpo para ‘espantar’ o calor
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
O calorão tinha dado uma trégua ao público do Rock in Rio, mas as temperaturas voltaram a subir nesta sexta-feira (20), e os termômetros devem chegar a 33°C na cidade. A sensação térmica deve ficar em 35°C, segundo a Climatempo.
Desde cedo na fila, a estudante de psicologia Maria Géssica Castro, de 26 anos, colocou papéis molhados pelo corpo para diminuir a temperatura corporal.
Jovem usa leque para enfrentar o calor
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
O paulista João Victor, de 23, disse que não está acostumado com o calor do Rio e que só está aguentando pela “diva” Katy Perry. A artista fecha a noite no Palco Mundo.
“Está muito difícil pra mim, mas a gente encara. Sou muito fã dela, só sendo para aguentar esse calor”, declara.
A concessionária Iguá está distribuindo água nas filas e usando uma espécie de “chuva” para refrescar o público. Funcionários passam molhando o público com um equipamento que lembra um regador – e é assim que eles se sentem, garantem.
“Parece que eu saí da piscina, de tão molhada que fico”, brinca uma pessoa na fila.
Festival será transmitido ao vivo todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Fã usa canga para ‘fugir’ do sol
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 20

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VÍDEOS Rock in Rio: o melhor do dia 20/9

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