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Festas e Rodeios

‘Era um encantador de plateias’, ‘Único, inimitável’: a análise dos especialistas em TV sobre Silvio Santos

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Maurício Stycer e a jornalista Patrícia Kogut participaram da cobertura especial da GloboNews sobre a morte do apresentador Silvio Santos, que partiu neste sábado (17). Silvio Santos comanda os games “Nao Erre a Letra” e “Jogo do Beijo”
Lourival Ribeiro/SBT
Durante a cobertura especial da morte do apresentador Silvio Santos na GloboNews, especialistas em TV e biógrafos do comunicador fizeram uma análise sobre a trajetória dele e a enorme contribuição para o crescimento da TV brasileira.
Silvio morreu, aos 93 anos, na manhã deste sábado (17) em São Paulo, depois de ser internado para o tratamento de H1N1. Ele nasceu e cresceu na Lapa e começou a carreira no Rio de Janeiro.
A jornalista Patrícia Kogut lembrou que Silvio se inspirou na televisão americana para criar os programas que hoje estão impressos na memória e imaginário do país.
“Ele sabia acertar o coração do público de uma forma muito direta porque ele compreendia profundamente o interlocutor dele. Ele levava o público para o palco e se identificava com o que via ali. Ele tinha o requinte da comunicação para falar com o telespectador mais simples”, explica Kogut.
“Eu acho que o Silvio Santos foi o maior comunicador que o Brasil viu”, emenda ela.
Stycer: Silvio Santos era inimitável e falava com todos de igual para igual
Kogut lembra ainda uma vez que Chico Anysio disse que, da época, o apresentador tinha sido o que menos tinha evoluído, porque, na verdade, tinha começado pronto.
“É verdade, ele tinha aprendido intuitivamente no trabalho de camelô. Ele era um encantador de plateias, criativo e tinha uma antena para adaptar para o Brasil o que tinha visto da TV americana”, comenta ela.
“A história dele é de vitória sem ser de Cinderela. Era uma história de batalha, de conquista, uma história que fazia sonhar também. Muita gente cresceu assistindo o programa dele desde que era preta e branca, ele ajudou a construir a TV brasileira”, destaca a jornalista.
Patrícia Kogut: Silvio Santos foi o maior comunicador que o Brasil viu
O escritor Maurício Stycer, que fez uma das biografias do apresentador, lembrou de detalhes como a mudança de nome, a tentativa de mentir a idade e o arrependimento em esconder a primeira esposa do público como fatores que ajudaram a construir a identidade de Silvio Santos.
“São muitos Silvios, mas o Silvio Santos comunicador é de fato um tipo único, inimitável. Muito especial, um cara que tinha a capacidade de falar com todo mundo de igual pra igual. Isso fez o Silvio Santos ser o Silvio Santos desde o início da carreira, fez gerar essa empatia e esse fascínio pelas pessoas”, declara o biógrafo.
Silvio, que, na verdade, se chama Senor Abravanel, passou a adotar esse nome ainda na época da rádio para que fosse memorizado de forma mais simples pelo público.
Em uma tentativa de não perder a atenção do público, de maioria feminina, Silvio mentiu a idade por uns anos e chegou a esconder o primeiro casamento para não despertar a raiva de suas telespectadoras. Anos depois, ele se disse profundamente arrependido disso.
Para muitos artistas, o Silvio Santos abriu as portas e “montou uma escola”, dando oportunidade para aqueles que ele acreditava ter potencial, como a atriz Maisa.
“Silvio é o inverso do elitista, é o anti-elitista total. O que ele enxergava que tinha potencial de comunicação com o grande público, ele abria o microfone dele, isso ajudou muita gente”, completa Stycer.

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Fã de Katy Perry trabalha em 6 lugares para pagar ingressos, viaja 27 h de ônibus e chega 15 h antes na fila para garantir bom lugar

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A jovem Eduarda Cicheki, de 20 anos, é de Goiás e conheceu a cantora aos 8 anos enquanto navegava pelo YouTube procurando músicas da Kelly Key. À direita, a jovem Eduarda Cicheki
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
Há limite para realizar o seu sonho de infância? Para a jovem estudante Eduarda Cicheki, de 20 anos, não. Ela enfrentou 27 horas de viagem de ônibus, de Goiás ao Rio de Janeiro, para ir ao Rock in Rio com um único objetivo: assistir ao show de Katy Perry, que se apresenta nesta sexta (20) no Palco Mundo.
Depois de chegar na Cidade Maravilhosa nessa quinta (19), ela acampou na porta do Copacabana Palace, onde a cantora está hospedada, na tentativa de vê-la. A jovem conta que só depois que ela saiu da calçada e foi descansar que a diva desceu e cumprimentou os fãs.
Isso não foi suficiente para desanimá-la. A fã conta que acordou às 3h30, se arrumou e saiu de onde estava hospedada, em Copacabana, para acampar na fila da Cidade do Rock — foi uma das primeiras a chegar, às 5h.
A peregrinação não começou por aí, no entanto. Para que esse sonho fosse possível, Eduarda trabalhou em seis lugares para pagar ingresso, transporte e estadia.
“Eu só tenho o dinheiro para voltar e mais nada. Vim com uma mão na frente e outra atrás. O pessoal na fila que está me dando comida, sanduíche, água, porque eu mesma não tenho dinheiro para comprar. Tô na base da fotossíntese, mas vou realizar meu sonho”, disse a jovem.
“Tudo que meus amigos falavam ‘tenho um trabalho’, eu topava. Fotógrafa, babá, cuidar de idoso, passear com cachorro, até prefeitura. Até capinar lote eu capinei”, relata.
Ela veio com jaquetas customizadas feitas por ela mesma, já que não tinha dinheiro para investir em um look.
“Eu usei tinta de tecido, guache, cola glitter, essas coisas foram doadas. Passei 2 semanas fazendo”, relata.
Eduarda é fã da artista desde os 8 anos, quando, por acaso, estava pesquisando músicas da Kelly Key no YouTube e acabou clicando em Katy Perry.
“Pensei: ‘vou ouvir, mas não devo gostar’. E corta para 12 anos depois, eu aqui fazendo loucuras porque sou muito fã. A minha energia tá em 1000%, nem o sol tá me abalando”, completa.
Festival será transmitido ao vivo todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 20

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Papel molhado pelo corpo, canga na cabeça e ‘chuvinha’: as tentativas dos fãs para fugir do calor na fila do Rock in Rio

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A sensação térmica deve chegar a 35°C no Rio nesta sexta (20). Fã colocou papel molhado no corpo para ‘espantar’ o calor
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
O calorão tinha dado uma trégua ao público do Rock in Rio, mas as temperaturas voltaram a subir nesta sexta-feira (20), e os termômetros devem chegar a 33°C na cidade. A sensação térmica deve ficar em 35°C, segundo a Climatempo.
Desde cedo na fila, a estudante de psicologia Maria Géssica Castro, de 26 anos, colocou papéis molhados pelo corpo para diminuir a temperatura corporal.
Jovem usa leque para enfrentar o calor
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
O paulista João Victor, de 23, disse que não está acostumado com o calor do Rio e que só está aguentando pela “diva” Katy Perry. A artista fecha a noite no Palco Mundo.
“Está muito difícil pra mim, mas a gente encara. Sou muito fã dela, só sendo para aguentar esse calor”, declara.
A concessionária Iguá está distribuindo água nas filas e usando uma espécie de “chuva” para refrescar o público. Funcionários passam molhando o público com um equipamento que lembra um regador – e é assim que eles se sentem, garantem.
“Parece que eu saí da piscina, de tão molhada que fico”, brinca uma pessoa na fila.
Festival será transmitido ao vivo todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Fã usa canga para ‘fugir’ do sol
Thaís Espírito Santo/g1 Rio
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VÍDEOS Rock in Rio: o melhor do dia 20/9

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