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Festas e Rodeios

Funk é cultura: veja as propostas que envolvem o funk feitas por candidatos à prefeitura de SP

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Gênero musical mais ouvido de São Paulo, segundo o Youtube, virou parte importante da disputa eleitoral, após aproximação de candidatos e produtoras do estilo. Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB).
FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO; RENATO GIZZI/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Desde o início da campanha eleitoral, o funk passou a ter um papel de destaque na disputa pela prefeitura da São Paulo. Em busca de propostas que envolvem esse estilo musical, o g1 entrou em contato com as assessorias dos cinco candidatos candidatos à prefeitura de SP mais bem cotados na última Pesquisa Quaest.
O gênero nasceu em comunidades predominantemente pretas, pobres e periféricas. Em 2023, seis funkeiros ficaram no top 10 da YouTube. No mês passado, nove dos dez artistas com vídeos mais vistos na plataforma eram do funk.
Como o funk passou a fazer parte da eleição?
Funk vira alvo de disputa da corrida eleitoral em SP
Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, participou de evento da produtora Love Funk no dia 16 de agosto. O empresário e influenciador digital apareceu na empresa ao lado do dono, Henrique Viana, conhecido como Rato da Love.
Vídeos circularam nas redes sociais, como no perfil “Chavoso da USP”, com críticas ao apoio de Marçal ao funk. Esses comentários eram acompanhados de trechos de um vídeo em que o empresário diz que o funk é “drive mental para psicopatas e assassinos”.
Já o dono da produtora GR6, Rodrigo Oliveira, postou em suas redes vídeo elogiando o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Ele destacou que o candidato faz “um grande trabalho à música urbana”.
Não demorou para diversos artistas se manifestarem sobre esses casos. Figuras importantes do funk e do rap como Hariel, Filipe Ret, Mano Brown e Djonga comentaram (relembre o que aconteceu).
O que dizem as produtoras de funk?
(Da dir. p/ esq.): Henrique Viana ao lado de Pablo Marçal; Ricardo Nunes na GR6
Reprodução
As produtoras, por sua vez, disseram que estão dispostas a conversar com todos os candidatos. A GR6 diz ainda que “respeita a opinião individual de seus artistas, executivos e colaboradores” e que “não prestou apoio nem vai prestar apoio a nenhuma candidatura em nenhuma cidade nestas eleições”. Já o dono da Love Funk, Henrique Viana, declarou que não apoia Marçal: “A gente ia fazer aqui um projeto para ajudar artistas novos e alguém falou que o Pablo Marçal queria vir. Foi isso. Não é que eu vou apoiar ele. A gente tá aberto pra todo mundo que quiser.”
A repercussão motivou discussões entre as pessoas que fazem parte da indústria do funk. Thiago Souza, especialista no tema e dourando pela Universidade de São Paulo (USP), explica que é comum a existência de opiniões diferentes dentro do funk:
“O funk sempre teve uma crítica política e uma consciência racial. Tudo isso é uma herança do hip hop, e a gente tende a associar mais o funk como algo de esquerda. Mas, na verdade, na história do funk, a mistura de pessoas do funk com a direita não é uma novidade.”
Dançarina, pesquisadora e fundadora da Frente Nacional de Mulheres no Funk, Renata Prado destaca que durante o período eleitoral é comum ver candidatos com intenção de se aproximar de jovens fãs de funk.
“Se aproximar do funk no período pré-eleitoral é estratégico para angariar votos. A juventude do funk tem que ficar esperta e apoiar político que pensa políticas públicas para além do que está dado (shows ou algo do tipo), porque isso é a obrigação da Secretaria Municipal de Cultura desenvolver, está na constituição”, explica Renata.
“Não adianta oferecer shows para a juventude do funk, e depois mandar a polícia nos fluxos, porque aí resulta em mortes, e foi isso que aconteceu. Então eu acho que a gente precisa repensar melhor esse lugar da política, principalmente quando se trata da segurança pública”, completa Renata.
O que dizem os candidatos
Mas por que os candidatos estão procurando o funk? Se a aproximação é genuína, quais são as propostas para o funk? O g1 questionou os 5 candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais sobre suas políticas públicas para o segmento.
Guilherme Boulos (PSOL)
A assessoria de imprensa do candidato Guilherme Boulos (PSOL) disse que ele tem conversado com artistas periféricos.
De acordo com a campanha, Boulos pretende focar em jovens artistas da periferia e apoiar iniciativas que fogem do eixo central da cidade. Além disso, prevê aumento de 3% no orçamento da Secretaria de Cultura – que foi de R$ 818 milhões em 2024 – e promete investir metade da verba reajustada em ações nas periferias.
Pablo Marçal (PRTB)
A campanha do candidato não respondeu ao g1 com as propostas para o funk.
Ricardo Nunes (MDB)
A gestão de Ricardo Nunes (MDB) lançou no fim do ano passado a Coordenadoria de Políticas do Funk. Uma das ações, em parceria com a produtora de funk GR6, reformou 40 quadras poliesportivas em diferentes comunidades da cidade.
Em nota, a campanha do atual prefeito paulista afirma que “a política cultural da gestão Ricardo Nunes tem como característica o estímulo a manifestações de caráter popular e o apoio ao desenvolvimento de talentos, criando assim oportunidades de afirmação e prosperidade para jovens de São Paulo”.
José Luiz Datena (PSDB)
A campanha do candidato não respondeu ao g1 com as propostas para o segmento.
Tabata Amaral (PSB)
Tabata Amaral (PSB) anunciou que o empresário e fundador da KondZilla, Konrad Dantas, faz parte do conselho de sua campanha. A candidata pretende criar incubadoras do funk para formar tecnicamente artistas e fazer do o funk uma ferramenta de desenvolvimento econômico.
A candidata quer criar editais de funk e dialogar com artistas para “encontrar espaços para realização de eventos e a conscientização a respeito da Lei do Silêncio em São Paulo”. Tabata ainda pretende criar dois programas: o Descomplica Eventos e SP 24 horas, para movimentar a noite paulistana.
LEIA MAIS:
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Funk paulista tem batidas diferentes por regiões de SP e reconhecimento internacional

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Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace; vídeo

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Cantora ainda caprichou no ketchup ao servir as fatias, como todo carioca faz. Antes, postou segurando embalagens de Bis. Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace
Atração principal desta sexta-feira (20) no Rock in Rio, Katy Perry surpreendeu os fãs durante a madrugada e distribuiu pizza na porta do Copacabana Palace, onde está hospedada.
A americana foi até a calçada acompanhada de integrantes do staff que seguravam pilhas de caixas de pizzas

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Recordista de shows no Rock in Rio, Ivete Sangalo cantou com Shakira e anunciou sexo das gêmeas no festival; relembre curiosidades

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Cantora se apresenta duas vezes na edição de 2024: na sexta (20), ela faz um show solo no Palco Mundo e, no sábado (21), participa do espetáculo “Para Sempre Pop”, no Palco Sunset. Ivete Sangalo no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Atração confirmada no Rock in Rio 2024, Ivete Sangalo mantém, desde 2008, o título de artista que mais se apresentou no festival carioca. Neste ano, ela abre a programação do Palco Mundo na sexta-feira (19), cuja programação foi batizada como “Dia Delas”, e se apresenta no Palco Sunset, no sábado (20), em meio à grade do “Dia Brasil”.
Intitulado “Para Sempre Pop”, esse segundo show contará ainda com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Luísa Sonza e Lulu Santos.
Filho de Ivete Sangalo curte primeiro dia do Rock in Rio e tieta artistas nos bastidores: ‘Amigos que a música me deu’
Ivete Sangalo erra nome de fã e brinca com dificuldade para entender pronúncia em show
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O g1, então, relembra as antigas passagens da cantora pelo evento. Ao longo de suas 19 apresentações — incluindo também as versões do festival em Portugal, Espanha e Estados Unidos —, a baiana já levou tombo e até anunciou o sexo de suas filhas gêmeas no palco. Ela também fez um dueto com Shakira durante uma performance da colombiana na edição de 2011.
Relembre esses e outros momentos:
👩🏻‍🤝‍👩🏼 Dueto com Shakira
Em 2011, Ivete se apresentava pela primeira vez na versão brasileira do Rock in Rio. Na noite em questão, Shakira foi a atração principal e convidou a baiana para um dueto. Juntas, as duas cantaram “País Tropical”, sucesso de Jorge Ben Jor que foi regravado por Ivete.
👉 Tombo no palco
Nem só de glamour se mantém o histórico da cantora. Em 2015, durante o show no Rock in Rio USA, em Las Vegas, Ivete levou um tombo no palco. Mas a queda não impactou o show e ela encarou o momento com o bom humor de sempre.
👧🏻 São meninas!
Grávida de gêmeas durante o RiR de 2017, Ivete aproveitou a grande audiência para revelar o sexo das crianças.
“Dedico esse show a minha família, a Marcelo Sangalo, as duas irmãzinhas que ele espera, ao meu marido e a toda minha família de fãs”, agradeceu, deixando todos saberem que viriam duas meninas — Marina e Helena atualmente têm 6 anos.
⚡ Look inspirado em Bowie
Para a performance do Rock in Rio 2019, Ivete usou um figurino especial. O macacão assinado pela estilista Michelly X foi inspirado no músico inglês David Bowie. Na ocasião, ela revelou que o look surgiu após um sonho que teve. A roupa tinha mais de 50 mil cristais e foi confeccionada em 15 dias.
😍 Mãe-coruja com estreia de Marcelinho no festival
No Rock in Rio 2022, Ivete dividiu os holofotes de sua apresentação com o primogênito Marcelo. O menino, que já tocava nos shows da mãe, foi um dos percussionistas da banda durante a performance.
Ele também tocou piano — pela primeira vez, publicamente — durante a romântica “Quando a Chuva Passar”. Momentos antes, Ivete havia exibido uma homenagem ao filho no telão.
🫂 Gratidão da “família Rock in Rio”
Ivete não é queridinha na grade do evento à toa. Em 2022, a então diretora artística nacional do Palco Mundo, Marisa Menezes, lembrou ao jornal O Globo que Ivete salvou a produção do evento substituindo Ariana Grande na edição de 2016 do Rock in Rio Lisboa.
“[Ivete] Usou sua popularidade em Portugal e todo o seu carisma e habilidade para entreter um público que, originalmente, não tinha ido lá para vê-la. Ela é da família para sempre”, declarou Marisa à época.
Naquele ano, a americana cancelou a participação horas antes do show. Nas redes sociais, Ariana explicou que a decisão foi motivada por uma infecção na garganta.
🎤 O que esperar de Ivete no RiR 2024
A cantora não revelou a lista de músicas preparada para o show, mas o público pode esperar toda a energia do axé music, com repertório que costuma fazer a plateia vibrar. Na sexta (20), ela abre os trabalhos para Cindy Lauper, Karol G e Katy Perry, representando o Brasil no Palco Mundo. O Dia Delas é composto apenas por atrações femininas na grade do evento.
Já no sábado (21), ela volta a se apresentar em meio à celebração dos 40 anos de festival. A data foi batizada como “Dia Brasil” por ter apenas atrações nacionais na lista. Serão diversas performances em conjunto, com representantes de vários estilos, como samba, rap, rock e pop — categoria na qual Ivete foi integrada.
Rock in Rio 2019: após se apresentar em 15 edições, Ivete Sangalo disse que já é sócia do festival
Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.
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Kiss in Rio: solteiros aproveitam shows do Rock in Rio para paquera olho no olho; ‘Beijei 6 em 2 dias’

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Clima de azaração não se restringe à idade: idoso de 80 anos diz que também está no jogo. Solteiros aproveitam shows do Rock in Rio para paquerar olho a olho
Em tempos de aplicativos de relacionamento, o Rock in Rio é um bom palco para quem é old school. Na Cidade do Rock, o flerte e a paquera são à moda antiga: olho no olho, papo no pé do ouvido, um beijo e troca de contatos.
Em um giro na Cidade do Rock, o g1 conversou com solteiros, que juram que o terreno é fértil para quem estiver livre e interessado e tiver “talento” (veja no vídeo acima).
“Eu acho que está mais preso aos casais. A pegação tá mais isolada. Mas, para pegar alguém, necessita de talento”, brinca um jovem.
Aliás, até a definição de “livre” é relativa. Um casal de militares contou que, ainda que comprometido há 4 anos, ambos são bem resolvidos e não rola ciúme se um ou outro se interessar por alguém na festa.
“No Rock in Rio sempre dá pra beijar na boca. Só não beija quem não quer”, explica um dos pares.
Enquanto isso, para provar que o amor (ou a solteirice) não tem idade, um senhor de 80 anos brinca que as décadas de experiência não paralisam ninguém, só trazem mais sabedoria.
“O Rock in Rio é para pegação, né? Com 80 anos, ainda estou com disposição”, brinca o homem.
Um jovem faz uma leve crítica aos aplicativos de relacionamento.
“Eu sou um pouco mais arcaico. Essa galera do aplicativo aí é complicada. Eu sou mais da piscada, da chegada. Não uso muito o aplicativo, não. Mas a gente vai se virando aqui”, explica.
“A gente tem até três horas da manhã para conseguir salvar o negócio”, completa.
Um jovem que já está curtindo o festival desde a semana passada relata que em dois dias de evento beijou seis pessoas diferentes – mas que nesta quinta (19), ainda não fez seu gol.
“Eu beijei seis em dois dias de Rock in Rio. E hoje é um novo dia, eu quero beijar mais”, declara.

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