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Festas e Rodeios

Pedro Sampaio e o pop para viralizar com dancinha: estilo ainda faz sentido em 2024?

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DJ lançou ‘Astro’, álbum cheio de músicas com potencial para bombar nas redes. Trabalho soa deslocado em meio a bom momento de um pop mais experimental; veja análise do g1. g1 analisa ‘Astro’, novo álbum de Pedro Sampaio
O DJ e cantor carioca Pedro Sampaio lançou um álbum cheio de músicas com potencial para viralizar em vídeos de dancinha nas redes sociais. O desempenho dessas faixas nas paradas e no palco do Rock in Rio vai ajudar a responder uma pergunta que paira sobre os rumos do pop: esse estilo ainda faz sentido?
g1 analisa ‘Astro’, novo álbum de Pedro Sampaio no VÍDEO acima; assista
“Astro”, segundo trabalho de estúdio do artista, tem 15 músicas que não passam dos três minutos de duração. A maioria delas segue uma fórmula que se popularizou a partir da pandemia de Covid-19, quando redes sociais de vídeos curtos ganharam força no Brasil.
Naquele momento, seguindo uma tendência que já crescia no exterior, produtores passaram a incorporar no pop brasileiro a estética dos “desafios” do TikTok e do Instagram. Músicas ganharam batidas mais marcadas, que dão margem a todo tipo de movimento em frente à câmera do celular; compositores começaram a quebrar a cabeça para criar letras com potencial viralizável; coreografias se deslocaram para a parte superior do corpo, mais fácil de filmar.
Como nasce um hit no TikTok
Amanda Paes/G1
Pedro explorou todos esses elementos em hits como “Galopa” (2021), “No chão novinha” (2021) e “Dançarina” (2022). A receita que faz o DJ manter uma média de quase 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify ainda inclui letras sobre sexo (sem exagerar na safadeza para conseguir tocar no rádio) e feats espertos com artistas em alta (a lista tem Anitta, Luísa Sonza, Marina Sena…).
Se fosse lançado dois ou três anos atrás, “Astro” seria só mais um álbum focado na diversão das redes, tentando (e conseguindo) seu lugar nas paradas. Mas, agora, ele soa um tanto deslocado no pop.
Pedro Sampaio em show no Lollapalooza 2023
Luiz Gabriel Franco/g1
A vez do pop alternativo
Acontece que 2024 se tornou o ano do pop alternativo. Billie Eilish, Charli XCX e Chappell Roan estão bombando nos charts com sons mais experimentais, diferentões.
No Brasil, alguns artistas acompanham o movimento, cada um ao seu modo: Anitta lançou um álbum de funk proibidão, com grife internacional e ao mesmo tempo conectado com o que toca nos bailes pelo país; Liniker fez seu “Caju”, um trabalho sofisticado de músicas bem trabalhadas (algumas com mais de sete minutos, algo muito incomum no pop); no funk, MC Hariel gravou “Funk Superação”, disco ao vivo que dá novas perspectivas ao ritmo.
Nesse cenário, o trabalho de Pedro Sampaio — mais preocupado em viralizar — chega carregado de passado.
“Astro” explora vertentes do funk carioca (especialmente o melody e o tamborzão dos anos 1990 e 2000), mas as batidas não vão além do básico. Também tem uma influência de pagodão baiano, mas parece não se entregar verdadeiramente a ela.
Capa do segundo álbum de Pedro Sampaio, ‘Astro’
Divulgação
A autobiográfica “Minha vida”, última faixa do disco, mostra o desejo do artista de experimentar um caminho mais intimista. Conhecido pelo uso de ferramentas para distorcer a voz em suas músicas, ele aparece pela primeira vez cantando de forma mais natural, acompanhado só de violão.
“Horas vazias, lugares lotados. Cada dia uma cama, vivendo de aplauso. Um Picasso com pincel, cada estante um troféu. É tão bom tocar o céu”, diz a letra. No balaio de sons dançantes do restante do “Astro”, a música não se encaixou.
De bom, o álbum tem um remix divertido do clássico do forró “Vai no cavalinho”. A música da década passada foi gravada por vários artistas e ajudou a criar o fenômeno Wesley Safadão.
Também é preciso confessar: no meio de frases picantes e refrãos viralizáveis, há algumas batidas realmente envolventes, que quase fazem o quadril se mexer sozinho. Criar música de festa é uma especialidade de Pedro. No final das contas, “Astro” é um disco sem novidades, mas que muita gente vai dançar por aí.

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Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace; vídeo

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Cantora ainda caprichou no ketchup ao servir as fatias, como todo carioca faz. Antes, postou segurando embalagens de Bis. Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace
Atração principal desta sexta-feira (20) no Rock in Rio, Katy Perry surpreendeu os fãs durante a madrugada e distribuiu pizza na porta do Copacabana Palace, onde está hospedada.
A americana foi até a calçada acompanhada de integrantes do staff que seguravam pilhas de caixas de pizzas

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Festas e Rodeios

Recordista de shows no Rock in Rio, Ivete Sangalo cantou com Shakira e anunciou sexo das gêmeas no festival; relembre curiosidades

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Cantora se apresenta duas vezes na edição de 2024: na sexta (20), ela faz um show solo no Palco Mundo e, no sábado (21), participa do espetáculo “Para Sempre Pop”, no Palco Sunset. Ivete Sangalo no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Atração confirmada no Rock in Rio 2024, Ivete Sangalo mantém, desde 2008, o título de artista que mais se apresentou no festival carioca. Neste ano, ela abre a programação do Palco Mundo na sexta-feira (19), cuja programação foi batizada como “Dia Delas”, e se apresenta no Palco Sunset, no sábado (20), em meio à grade do “Dia Brasil”.
Intitulado “Para Sempre Pop”, esse segundo show contará ainda com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Luísa Sonza e Lulu Santos.
Filho de Ivete Sangalo curte primeiro dia do Rock in Rio e tieta artistas nos bastidores: ‘Amigos que a música me deu’
Ivete Sangalo erra nome de fã e brinca com dificuldade para entender pronúncia em show
O Kanalha leva pagode baiano para o Rock in Rio 2024 e promete deixar a plateia ‘fraquinha’
O g1, então, relembra as antigas passagens da cantora pelo evento. Ao longo de suas 19 apresentações — incluindo também as versões do festival em Portugal, Espanha e Estados Unidos —, a baiana já levou tombo e até anunciou o sexo de suas filhas gêmeas no palco. Ela também fez um dueto com Shakira durante uma performance da colombiana na edição de 2011.
Relembre esses e outros momentos:
👩🏻‍🤝‍👩🏼 Dueto com Shakira
Em 2011, Ivete se apresentava pela primeira vez na versão brasileira do Rock in Rio. Na noite em questão, Shakira foi a atração principal e convidou a baiana para um dueto. Juntas, as duas cantaram “País Tropical”, sucesso de Jorge Ben Jor que foi regravado por Ivete.
👉 Tombo no palco
Nem só de glamour se mantém o histórico da cantora. Em 2015, durante o show no Rock in Rio USA, em Las Vegas, Ivete levou um tombo no palco. Mas a queda não impactou o show e ela encarou o momento com o bom humor de sempre.
👧🏻 São meninas!
Grávida de gêmeas durante o RiR de 2017, Ivete aproveitou a grande audiência para revelar o sexo das crianças.
“Dedico esse show a minha família, a Marcelo Sangalo, as duas irmãzinhas que ele espera, ao meu marido e a toda minha família de fãs”, agradeceu, deixando todos saberem que viriam duas meninas — Marina e Helena atualmente têm 6 anos.
⚡ Look inspirado em Bowie
Para a performance do Rock in Rio 2019, Ivete usou um figurino especial. O macacão assinado pela estilista Michelly X foi inspirado no músico inglês David Bowie. Na ocasião, ela revelou que o look surgiu após um sonho que teve. A roupa tinha mais de 50 mil cristais e foi confeccionada em 15 dias.
😍 Mãe-coruja com estreia de Marcelinho no festival
No Rock in Rio 2022, Ivete dividiu os holofotes de sua apresentação com o primogênito Marcelo. O menino, que já tocava nos shows da mãe, foi um dos percussionistas da banda durante a performance.
Ele também tocou piano — pela primeira vez, publicamente — durante a romântica “Quando a Chuva Passar”. Momentos antes, Ivete havia exibido uma homenagem ao filho no telão.
🫂 Gratidão da “família Rock in Rio”
Ivete não é queridinha na grade do evento à toa. Em 2022, a então diretora artística nacional do Palco Mundo, Marisa Menezes, lembrou ao jornal O Globo que Ivete salvou a produção do evento substituindo Ariana Grande na edição de 2016 do Rock in Rio Lisboa.
“[Ivete] Usou sua popularidade em Portugal e todo o seu carisma e habilidade para entreter um público que, originalmente, não tinha ido lá para vê-la. Ela é da família para sempre”, declarou Marisa à época.
Naquele ano, a americana cancelou a participação horas antes do show. Nas redes sociais, Ariana explicou que a decisão foi motivada por uma infecção na garganta.
🎤 O que esperar de Ivete no RiR 2024
A cantora não revelou a lista de músicas preparada para o show, mas o público pode esperar toda a energia do axé music, com repertório que costuma fazer a plateia vibrar. Na sexta (20), ela abre os trabalhos para Cindy Lauper, Karol G e Katy Perry, representando o Brasil no Palco Mundo. O Dia Delas é composto apenas por atrações femininas na grade do evento.
Já no sábado (21), ela volta a se apresentar em meio à celebração dos 40 anos de festival. A data foi batizada como “Dia Brasil” por ter apenas atrações nacionais na lista. Serão diversas performances em conjunto, com representantes de vários estilos, como samba, rap, rock e pop — categoria na qual Ivete foi integrada.
Rock in Rio 2019: após se apresentar em 15 edições, Ivete Sangalo disse que já é sócia do festival
Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.
Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

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Kiss in Rio: solteiros aproveitam shows do Rock in Rio para paquera olho no olho; ‘Beijei 6 em 2 dias’

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Clima de azaração não se restringe à idade: idoso de 80 anos diz que também está no jogo. Solteiros aproveitam shows do Rock in Rio para paquerar olho a olho
Em tempos de aplicativos de relacionamento, o Rock in Rio é um bom palco para quem é old school. Na Cidade do Rock, o flerte e a paquera são à moda antiga: olho no olho, papo no pé do ouvido, um beijo e troca de contatos.
Em um giro na Cidade do Rock, o g1 conversou com solteiros, que juram que o terreno é fértil para quem estiver livre e interessado e tiver “talento” (veja no vídeo acima).
“Eu acho que está mais preso aos casais. A pegação tá mais isolada. Mas, para pegar alguém, necessita de talento”, brinca um jovem.
Aliás, até a definição de “livre” é relativa. Um casal de militares contou que, ainda que comprometido há 4 anos, ambos são bem resolvidos e não rola ciúme se um ou outro se interessar por alguém na festa.
“No Rock in Rio sempre dá pra beijar na boca. Só não beija quem não quer”, explica um dos pares.
Enquanto isso, para provar que o amor (ou a solteirice) não tem idade, um senhor de 80 anos brinca que as décadas de experiência não paralisam ninguém, só trazem mais sabedoria.
“O Rock in Rio é para pegação, né? Com 80 anos, ainda estou com disposição”, brinca o homem.
Um jovem faz uma leve crítica aos aplicativos de relacionamento.
“Eu sou um pouco mais arcaico. Essa galera do aplicativo aí é complicada. Eu sou mais da piscada, da chegada. Não uso muito o aplicativo, não. Mas a gente vai se virando aqui”, explica.
“A gente tem até três horas da manhã para conseguir salvar o negócio”, completa.
Um jovem que já está curtindo o festival desde a semana passada relata que em dois dias de evento beijou seis pessoas diferentes – mas que nesta quinta (19), ainda não fez seu gol.
“Eu beijei seis em dois dias de Rock in Rio. E hoje é um novo dia, eu quero beijar mais”, declara.

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