Connect with us

Festas e Rodeios

O motivo por que Beyoncé não faz mais videoclipes

Published

on

A estrela pop criou alguns dos videoclipes mais memoráveis ​​da história, mas parou de repente de produzi-los. Agora, Beyoncé explicou sua decisão em uma rara entrevista. Beyoncé no videoclipe de Hold Up, de 2016
Parkwood / Columbia via BBC
Do momento em que ela fez uma bola de chiclete em Crazy In Love, até o dia em que destruiu uma frota de carros com um taco de beisebol em Hold Up, Beyoncé criou alguns dos videoclipes mais memoráveis ​​do pop contemporâneo.
Sua maestria se equiparou à de Madonna e Michael Jackson na década de 1980 — com os vídeos de seu álbum Lemonade atuando como uma poderosa celebração da feminilidade negra e do poder feminino.
Então, de repente, ela parou. Seus dois últimos álbuns, Renaissance e Cowboy Carter, foram desprovidos de recursos visuais, deixando os fãs perplexos.
Agora, Beyoncé explicou sua decisão em uma rara entrevista à revista GQ, dizendo que não queria que seus vídeos se tornassem uma “distração da qualidade da voz e da música”.
“Achei que era importante que, em um momento em que tudo o que vemos são imagens, o mundo pudesse se concentrar na voz”, disse a cantora.
Ela explicou que seus discos recentes — que buscam contextualizar as contribuições frequentemente esquecidas de músicos negros para gêneros como house, disco e country — precisavam se sustentar por conta própria.
“A música é tão rica em história e instrumentação. Leva meses para se digerir, pesquisar e entender”, disse ela.
“A música precisava de espaço para respirar por conta própria.”
A turnê mundial Renaissance rivalizou com Taylor Swift como maior atração de bilheteria de 2023
Getty Images via BBC
Ela acrescentou que, para o Renaissance em particular, a experiência do show ao vivo era mais importante do que filmar videoclipes.
O álbum, lançado em 2022, foi escrito durante a pandemia e foi concebido como “um lugar para sonhar e escapar durante um momento assustador para o mundo”.
A turnê subsequente e o filme da turnê lançado nos cinemas no ano passado foram concebidos como um momento de comunidade e catarse para seus seguidores.
“Os fãs de todo o mundo se tornaram a imagem”, disse Beyoncé à GQ.
“Todos nós recebemos a imagem na turnê.”
A entrevista, que ocorreu para promover a nova marca de uísque da cantora, é a primeira vez em que Beyoncé fala longamente sobre sua carreira, desde uma entrevista conjunta com sua irmã Solange em 2017.
Ela se afastou das entrevistas por volta de 2013-2014, optando por escrever ensaios pessoais para publicações como a Vogue ou se dirigir aos fãs diretamente nas redes sociais.
O artigo da GQ não revelou muito sobre a estrela notoriamente reservada.
A conversa de Beyoncé com a revista GQ foi uma das suas primeiras entrevistas completas em uma década
Bryce Anderson/GQ/PA Wire via BBC
Ela contou que desistiu de comer carne (exceto peru) durante o verão no hemisfério Norte e abordou brevemente a ameaça da inteligência artificial, dizendo que ouviu recentemente uma faixa gerada por inteligência artificial “que soou tanto como eu que me assustou”.
A cantora também falou sobre seus esforços para proteger sua família da imprensa.
“Uma coisa em que trabalhei muito duro foi garantir que meus filhos pudessem ter o máximo de normalidade e privacidade possível, garantindo que minha vida pessoal não se transformasse em uma marca”, disse.
“É muito fácil para as celebridades transformarem nossas vidas em arte performática. Fiz um esforço extremo para permanecer fiel aos meus limites e proteger a mim e minha família. Nenhuma quantia de dinheiro vale minha paz.”
Desprezo pela premiação
O artigo foi publicado um dia após a revelação de que Beyoncé havia sido esnobada pelo Country Music Awards (CMA, na sigla em inglês, premiação anual da música country dos Estados Unidos), com Cowboy Carter não tendo recebido uma única indicação na cerimônia de maior prestígio do gênero.
Sua música foi esquecida, apesar de ter se tornado o primeiro álbum de uma mulher negra a alcançar o primeiro lugar na parada de álbuns country dos Estados Unidos, e a música Texas Hold ‘Em ter passado duas semanas no topo da parada de singles country.
Com a entrevista tendo sido realizada antes do anúncio das indicações do CMA, Beyoncé simplesmente disse que estava “animada” para ver seu experimento country “ganhar aceitação mundial”.
No entanto, o pai e ex-empresário da cantora, Matthew Knowles, criticou os organizadores da premiação, dizendo que a decisão de ignorar Cowboy Carter “fala por si”.
Em conversa com o site TMZ, Knowles disse: “Há mais pessoas brancas na América e, infelizmente, elas não votam com base em capacidade e realizações, às vezes ainda é uma coisa de branco e preto”.
Capa divulgada pela Parkwood/Columbia/Sony de ‘Act ii: Cowboy Carter’, de Beyoncé
Parkwood/Columbia/Sony via AP
Cinco dos melhores clipes de Beyoncé
1) Single Ladies (Put A Ring On It)
Às vezes, as ideias mais simples são as melhores. Este clipe em preto e branco, dirigido por Jake Nava, apresenta apenas Beyoncé, um fundo simples e algumas coreografias inspiradas em Bob Fosse.
2) Formation
Seu vídeo mais poderoso e direto, resumindo décadas de história e cultura negra americana.
Ambientado em Nova Orleans, ele faz referência a plantações onde trabalhavam negros escravizados, segregação, o furacão Katrina e brutalidade policial, ao mesmo tempo em que celebra a cultura sulista — do Mardi Gras e dança de sapateado a cowboys negros e bandas marciais.
Um documento de resiliência, foi o primeiro capítulo nas tentativas contínuas da estrela de preservar e recontextualizar a história negra americana
3) Countdown
Um caleidoscópio de cores e referências à cultura pop, Beyoncé codirigiu este vídeo enquanto estava grávida de sua primeira filha, Blue Ivy.
Ele faz referência a Audrey Hepburn e à supermodelo britânica Twiggy, e a edição frenética e a coreografia jitterbug o tornam um ponto único em sua videografia.
4) Crazy In Love
O vídeo que lançou sua carreira solo, Crazy In Love, tem todos os clichês de videoclipes do início dos anos 2000 — casacos de pele, carros explodindo, cabelos grandes e sequências de bullet time (efeito de câmera que ficou famoso com o filme Matrix, que mostra uma mesma cena de diferentes ângulos, criando uma espécie de momento congelado no tempo).
Mas o que ele realmente faz é informar ao espectador que Beyoncé é uma estrela.
A câmera a ama desde o momento em que ela se pavoneia em direção ao centro do quadro. Assim que esse clipe saiu, as Destiny’s Child (grupo americano de R&B, que teve Beyoncé na formação) devem ter percebido que seus dias estavam contados.
5) Get Me Bodied (Extended Version)
Quase colocamos Hold Up em quinto lugar. A imagem de Beyoncé brandindo aquele taco de beisebol foi copiada e parodiada um milhão de vezes, mas nunca melhorada.
No final, porém, não conseguimos resistir ao fator diversão de Get Me Bodied – uma grande produção de Hollywood, com coreografia inspirada em Sweet Charity de Bob Fosse, e participações especiais de Kelly Rowland, Michelle Williams e Solange Knowles.
Como Crazy In Love, ele remonta a uma época em que o único objetivo de Beyoncé era a dominação pop – mas ainda é um banquete para os olhos.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

4º dia de Rock in Rio tem Ed Sheeran apressado e Ferrugem mostrando a força do pagode

Published

on

By

Programação teve pop e pagode. Veja o que rolou nos palcos Mundo e Sunset. Ed Sheeran se apresenta no Rock in Rio 2024
Gustavo Wanderley/g1
Ed Sheeran fechou o quarto dia de Rock in Rio, nesta quinta-feira (20). Ele tentou conquistar o público sozinho no palco, sem inventar muito. Mais cedo teve Gloria Groove, que passou por sucessos da sua carreira, com um bloco especial dedicado ao pagode.
Pouco antes, no mesmo palco, Will Smith, escalado de última hora, fez uma performance de 25 minutos, e Charlie Puth trouxe seu pop certinho, como um esquenta para Sheeran.
Um dos destaques foi Ferrugem. Seu show indicou a força do pagode no festival. O clima “good vibes” veio com Joss Stone, que se apresentou para uma plateia modesta no Palco Mundo.
Jão mostrou que completou sua transição de popstar de nicho a uma espécie de Jerry Adriani da geração Z. O dia ainda teve Filipe Ret e Pedro Sampaio.
O Rock in Rio será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Ed Sheeran
Ed Sheeran canta ‘Thinking Out Loud’ no Rock in Rio
“Tudo que você ouve é tocado ao vivo. Não tem nada pré-gravado”, explicou Ed Sheeran logo na primeira pausa de seu show. Mais uma vez, ele reconstruiu seus hits por meio de voz, violão e efeitos. O músico tem um equipamento que grava e reproduz os sons que faz. Então, vai fazendo batidas, coros, riffs e dedilhados. Assim, sobrepõe camadas. É um formato que expõe todo o talento dele. Sem banda, sem dançarinos, sem cenário mirabolante ou outros truques, o cantor inglês de 33 anos é o único artista com duas tours no top 10 de turnês mais lucrativas de todos os tempos. Justíssimo. Em sua quarta passagem pelo Brasil, após shows em 2015, 2017 e 2019, Ed apresentou seu pop de playlist para uma plateia formada por casais, jovens adultos e algumas crianças. Leia mais sobre o show de Ed Sheeran.
Gloria Groove
Glória Groove canta ‘Nosso Primeiro Beijo’ no Rock in Rio
Gloria Groove costuma caprichar nas suas apresentações tanto na seleção de sets, quanto no seu visual. Na noite desta quinta, não foi diferente. Versátil, Gloria já passeou, durante sua carreira, por estilos musicais diferentes, do pop empoderado das drags ao funk e pagode. Emplacou todos eles. No Rock in Rio, ela mostrou um pouco desses momentos, em um show acelerado, sem pausas ou firulinhas. Leia mais sobre o show de Gloria Groove no Rock in Rio.
Will Smith
Will Smith agita o público no Rock in Rio com o hit “Gettin’ Jiggy With It”
Escalado de última hora para cantar no festival e alavancar as vendas desta quinta-feira, Will Smith fez uma performance de 25 minutos no Palco Sunset. É maldade dizer que o papel de rapper em recomeço de carreira seja um dos piores já interpretados por ele. Mas não deixa de ter certo sentido. Acompanhado de dez dançarinas, Smith começou pocket show rimando em português, em uma parte da música “Bad Boys”. Mas, na maior parte do tempo, o som estourado e mal equalizado impedia a maioria de ouvir o que ele estava cantando. Leia mais sobre o show de Will Smith no Rock in Rio.
Charlie Puth
Charlie Puth canta ‘See You Again’ no Rock in Rio
Charlie Puth esteve de volta ao Rock in Rio depois de sua estreia na edição de 2019. De lá para cá, ele engordou o setlist com mais hits de pop certinho, em sua maioria, dançantes. E ainda teve uma promoção: foi do Palco Sunset para um horário nobre no Palco Mundo. Com mais experiência, Puth garantiu bons momentos com público, em uma espécie de “esquenta” para o Ed Sheeran.Leia mais sobre o show de Charlie Puth no Rock in Rio.
Ferrugem
Ferrugem anima o público do Rock in Rio cantando ‘Evidências’
Não é exagero dizer que Ferrugem é um dos melhores cantores que passaram pelo Rock in Rio 2024 até esta quinta-feira. Sua voz é tão limpa que ouvir ao vivo é quase como escutar a gravação de estúdio. O carioca lotou o Palco Sunset do festival, logo depois da britânica Joss Stone se apresentar para um público mediano no Palco Mundo, que fica ao lado. A apresentação demonstrou, na prática, a força do pagode no Rock in Rio. A edição de 2024 é a mais pagodeira da história do festival. Leia mais sobre o show de Ferrugem no Rock in Rio.
Joss Stone
Joss Stone canta ‘Right to be Wrong’
Foi para uma plateia modesta que Joss Stone se apresentou no Palco Mundo. A apresentação seguiu a tradição dos shows da cantora inglesa: um vozeirão do início ao fim, uma energia good vibes e muito carisma. Havia muitos buracos entre as pessoas do público, algo incomum para o horário e espaço nos quais ela se apresentou. Mesmo assim, quem estava ali pareceu curtir cada segundo do show, que foi impecável. Leia mais sobre o show de Joss Stone no Rock in Rio.
Jão
Jão filma namorado e público enquanto canta ‘Locadora’ durante show no Rock In Rio
Se a Jovem Guarda surgisse nos anos 2020, seria Jão no palco cantando “Doce Doce Amor”. No Palco Mundo do Rock in Rio, o cantor completou sua transição de popstar de nicho a uma espécie de Jerry Adriani da geração Z. Em 2024, sua “Superturnê” lotou estádios pelo país. A série de shows promove “Super” (2023). Nela, Jão amplia referências musicais, indo do pop de sintetizadores ao country, e acrescenta doses de sensualidade ao repertório meloso. A dobradinha de “Me Lambe” e “Locadora”, duas faixas do disco, foi um dos melhores momentos da apresentação. Leia mais sobre o show de Jão no Rock in Rio.
Filipe Ret
Filipe Ret e Caio Luccas cantam ‘Melhor Vibe’ no Rock in Rio
O show de Filipe Ret com o pareiro Caio Luccas foi envolvente e mostrou o quão eclética é a veia do carioca. O setlist foi uma mescla das diferentes eras do artista, passando por seus 15 anos de carreira. A inspiração foi sua turnê atual, “FRXV” — adaptada a uma versão enxuta. “Corte Americano”, “7 Meiota”, “Louco pra voltar”, “Invicto” e “War” foram algumas das faixas do repertório. Antes de cantar a sensual “F*F*M*”, Filipe disse: “Quem gosta de foder fumando muita maconha levanta a mão”. E foi respondido com uma multidão de braços erguidos na plateia, que se mostrou agitada do início ao fim do show. Leia mais sobre o show de Filipe Ret no Rock in Rio.
Pedro Sampaio
Jovem artista convidado por Pedro Sampaio é ovacionado por público no palco Sunset
Em sua estreia no Rock in Rio, Pedro Sampaio fez um show dançante com pegada TikTok. Do pop ao funk de favela, a Cidade do Rock se tornou um grande bailão. Além das trilhas de trends atuais, o show resgatou Bonde das Maravilhas, Bonde do Tigrão, Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda. Ainda houve tempo para mostrar um vídeo de um menino cantando e dizer que a criança inspirou seu álbum mais recente, “Astro”. Thiago foi chamado para cantar. “Você realizou meu sonho. Você me levou do aeroporto pro palco e do palco pro mundo. Eu te amo”, declarou o jovem. Leia mais sobre o show Pedro Sampaio no Rock in Rio.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Ed Sheeran faz bom show apressado e cheio de talento para plateia apaixonada no Rock in Rio

Published

on

By

Sozinho no palco, cantor inglês foi a atração principal desta quinta-feira do Rio in Rio com setlist dividido entre baladas românticas e hits dançantes. Leia crítica do g1. Ed Sheeran canta ‘Thinking Out Loud’ no Rock in Rio
Ed Sheeran tentou conquistar o público do Rock in Rio sozinho no palco, sem inventar muito. O show foi meio apressado, com 17 músicas tocadas em uma hora e 25 minutos. Os efeitos meio bregas no telão e as falas tímidas ainda fazem parte de uma performance que tem o mesmo formato há mais de 15 anos.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
“Tudo que você ouve é tocado ao vivo. Não tem nada pré-gravado”, ele explica logo na primeira pausa, após “Castle on the Hill”. Nesta quinta-feira (19), Ed mais uma vez reconstruiu seus hits por meio de voz, violão e efeitos.
Ele tem um equipamento que grava e reproduz os sons que faz. Então, vai fazendo batidas, coros, riffs e dedilhados. Assim, sobrepõe camadas. É um formato que expõe todo o talento dele.
Ed Sheeran canta ‘Perfect’ no Rock in Rio
Sem banda, sem dançarinos, sem cenário mirabolante ou outros truques, o cantor inglês de 33 anos é o único artista com duas tours no top 10 de turnês mais lucrativas de todos os tempos. Justíssimo. Em sua quarta passagem pelo Brasil, após shows em 2015, 2017 e 2019, Ed apresentou seu pop de playlist para uma plateia formada por casais, jovens adultos e algumas crianças.
O repertório se divide entre dois tipos de canção: baladas românticas super cantadas pelos fãs (“Thinking Out Loud”, “Photograph”, “Perfect” e “Love Yourself”, presente dele para Justin Bieber); e músicas mais dançantes em que um Ed soltinho canta histórias mais sobre sexo do que sobre amor, como em “Shiver”, “Shape of You” e “Don’t”.
O que une os dois grupos de canções é a capacidade de misturar um pouco de cada estilo: pop dançante, rock acústico, rap, R&B. Ed Sheeran é um dos artistas com menos medo de mesclar gêneros.
Ed Sheeran se apresenta no Rock in Rio 2024
Leo Franco/AgNews
Ao comentar o começo da carreira, quando se tornou o primeiro artista a estourar com ajuda do Spotity, Sheeran falou de forma acelerada, meio sem paciência. A impressão é que ele só quer tocar e cantar, mas infelizmente alguém disse que ele é obrigado a dizer uma coisa ou outra entre as músicas.
Segundo ele, “The A Team” representa a época em que tocava em pubs britânicos, sem esperança de que um dia seria um popstar. Em “Take It back”, versa sobre sair de casa aos 16 anos para tentar a sorte como cantor.
É uma das vezes em que banca um rapper meio desengonçado. Ele relembra que “dormia no metrô, mas hoje dorme com estrelas de cinema”. Não dorme mais: hoje curte a fase pai de família.
Ed Sheeran se apresenta no Rock in Rio 2024
Leo Franco/AgNews
Muita gente quis ouvir as histórias de Ed, mas não todo mundo. Talvez pelo formato acústico, várias vezes a falação desenfreada da plateia atrapalhou um pouco quem queria mais ver o show do que conversar sobre a derrota do Flamengo na Libertadores ou sobre as tatuagens do cantor.
Em “Don’t”, Sheeran tenta pedir que a plateia bata palmas e cante trechos com ele, mas encontra um público um pouco mais cansado do que nas três vindas anteriores dele. “Até agora vocês têm sido uma plateia barulhenta, mas eu já toquei no Brasil e sei que vocês podem ser mais barulhentos do que isso”, constatou, no meio de “Thinking Out Loud”.
Ele até que tinha razão, mas agradeceu com aquele jeitinho dele. “Obrigado por ficarem até tão tarde em uma quinta-feira… agradeço aos motoristas de trem e de ônibus, às babás… a todo mundo que nos permitiu estar aqui.”
Antes da despedida com “Bad Habits”, ainda deixou uma promessa de voltar com turnê solo em 2025.
Cartela resenha crítica g1
g1

Continue Reading

Festas e Rodeios

Gloria Groove faz show acelerado com trajetória musical, do pop ao pagode, no Rock in Rio

Published

on

By

Cantora se apresentou nesta noite no Palco Sunset. Glória Groove canta ‘Leilão’ no Rock in Rio
Gloria Groove costuma caprichar nas suas apresentações tanto na seleção de sets, quanto no seu visual. Na noite desta quinta-feira (19), no Rock in Rio, não foi diferente.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Versátil, Gloria já passeou, durante sua carreira, por estilos musicais diferentes, do pop empoderado das drags ao funk e pagode. Emplacou em todos eles.
Nesta noite, ela mostrou um pouco desses momentos, em um show dividido em três partes.
A plateia estava lotada quando Gloria surgiu com um corpo de balé com “Leilão”, que levantou o resto do público que insistia em ficar sentado, e mostrou a potência do gogó em “Greta”.
Ela depois lembrou o primeiro trabalho com um meddley de “O Proceder”, “Império” e “Dona”.
O show é acelerado, sem pausas ou firulinhas. Gloria emenda uma faixa na outra, quase sem respirar. A correria pode ter sido pela entrada de última hora de Will Smith no line-up, que a fez atrasar seu show, ou então pela dificuldade de colocar toda uma carreira em pouco mais de uma hora de show.
Glória Groove canta ‘Nosso Primeiro Beijo’ no Rock in Rio
A paradinha para falar com o público veio depois de “Pisando fofo”, uma parceria com Tasha e Tracie.
“A música é a coisa mais importante da minha vida, desde quando eu estava na barriga. Chegando aos 30 anos, isso continua sendo verdade”, falou.
“Se o Rock in Rio está fazendo 40 anos, vou fazer o que toda drag faz, festa”, disse para cantar “Muleke brasileiro”.
Ela foi pulando de hit em hit: “Jogo perigoso”, “Catuaba” e “Bonekinha” foram alguns deles.
O problema é que fica tão corrido que a plateia nem consegue se organizar para as coreografias.
Na mudança de bloco, Gloria vai para sua fase pagodeira, do álbum “Serenata da GG”.
Gloria Groove se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
É a vez do romantismo tomar conta do ambiente, com “Nosso primeiro beijo”, como trilha sonora. Quem estava acompanhado, conseguiu até mesmo dançar de rosto colado.
Teve “5 minutinhos” e “A tua voz”, que ganhou um lindo coro da plateia. Ela aproveitou para anunciar o volume 2 do “Serenata da GG”, que vai ser lançado no dia 26.
Gloria adiantou duas palhinhas do trabalho, “Encostar na tua”, em versão pagode, e “Apaga a luz”.
Gloria Groove se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Para a parte final, o tema é carnaval. Ela surge com asas e uma coroa com penas de passistas de escola de samba.
Só que, com o relógio batendo quase meia-noite, a plateia começou a dispersar e se encaminhar para o Palco Mundo, para a apresentação de Es Sheeran.
Apareceram ainda “Da Braba”, música indicada ao Grammy Latino, e “Coisa boa”. Ela ainda toca percussão em “Ela balança” e “Bumbum de ouro”.
Sensual, Gloria leva o show para reta final com “Vermelho”. Um dançarino vestido de Michael Jackson é a deixa para “A queda”, a mais teatral de todas, que encerra a performance.

g1

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.