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Festas e Rodeios

Como será o show o Ludmilla e como foram os shows anteriores em festivais?

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Cantora volta a festival no qual fez história na edição passada e promete fazer apresentação ‘a altura dos 40 anos’ do Rock in Rio. Ludmilla se apresenta no palco principal do festival Coachella no início da noite de ontem, 14 de abril, com show calcado no funk brasileiro
Reprodução / X Ludmilla
Consagrada como uma das melhores apresentações na última edição do Rock in Rio, Ludmilla volta ao festival nesta sexta (13), no palco Mundo, às 19 horas. Dessa vez, a cantora promete um show “à altura dos 40 anos” do evento. Sua régua, no entanto, é alta — sua última passagem no festival foi histórica.
Nesta semana, ela postou um vídeo com referências à apresentação de sexta. Nas cenas, Lud surge num contexto quase místico: são imagens dela, um céu ensolarado, labaredas e flashs neon. Tudo ao som de uma música instrumental que oscila entre o mistério e o esplêndido. Por trás do suspense, a mensagem da carioca é uma só: seu desejo por repetir a catarse que lavou a alma das dezenas de milhares de pessoas que assistiram a seu show no Rock in Rio 2022.
Desde aquela época, Lud vem investindo bastante em suas apresentações. Não à toa, já virou figurinha carimbada nos grandes festivais. Inovar e, ao mesmo tempo, manter o ritmo impecável de seu desempenho no Rock in Rio 2022 é uma tarefa complexa, contudo. Justamente por isso, não dá para saber se, nesta sexta, ela vai superar a si mesma.
Ainda assim, não é como se a cantora estivesse voltando ao festival sem nenhuma fórmula na manga. Pelo contrário.
Assim como fez no Lollapalooza e no The Town do ano passado, a artista deve fazer um checklist dos pontos que tornam seus shows tão comentados e, a essa altura, já são tradições. Isso inclui:
Muita opulência à mostra, com cenários e figurinos chamativos, repletos de ostentação
Um balé afinado, que dança não apenas ao som de hits de Lud, mas também de outros artistas — de funks dos anos 2000 como “Boladona”, de Tati Quebra Barraco”, a hits da MPB como “Toda Forma de Amor”, de Lulu Santos
A apresentação de “Maldivas” realizada com beijos, sarradas e um “me bate, Ludmilla” na voz da bailarina e ex-BBB Bruna Gonçalves, com quem Lud é casada
Participação de outros artistas brasileiros
Uma sequência de medleys de sucessos da cantora — de sua era MC Beyoncé, com “Fala mal de mim”, à sofrência de “Numanice”, cujo último disco foi lançado neste ano
O show de Lud no Rock in Rio deste ano terá com base uma temática dividida em três elementos: o sol, o eclipse e a lua. Ao jornal “O Globo”, ela disse querer explorar “temas íntimos como força, resiliência, dor, sofrimento e insegurança”.
Show da cantora Ludmilla no Numanice em Curitiba
Instagram/Numanice
Shows anteriores
Essa é uma fórmula que costuma funcionar bem, o que não significa, porém, ser garantia de sucesso. Existem outros fatores que se somam ao resultado. No Lolla 2023, por exemplo, a cantora decepcionou ao fazer um show aquém de seu potencial, com uma apresentação lotada de propagandas e feita num formato que soou quase preguiçoso.
No The Town, Lud fez um show incrível, mas foi prejudicada ao ser escalada para cantar à tarde e num palco que não condizia com a quantidade de público da artista.
Já em sua estreia no festival americano Coachella, no começo deste ano, ela fez um show arrojado, que tinha nada menos do que um áudio da cantora Beyoncé enviado à brasileira. “Do Rio, Brasil, até Califórnia, todo esse caminho até o Coachella. Senhoras e senhores, Ludmilla”, disse a americana, em inglês.
Apesar do momento histórico, a apresentação foi alvo de polêmicas por exibir nos telões um vídeo que mostra um cartaz com a frase “só Jesus expulsa o Tranca Ruas das pessoas”. Tranca Ruas é um dos exus, entidades da umbanda. Ele é considerado uma entidade que abre os caminhos de seus devotos. Diante de críticas, Lud alegou na época que o vídeo foi tirado de contexto e negou ter cometido intolerância religiosa.
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 13

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Cida Moreira, diva que muitas queriam copiar, faz 73 anos – e, não, isso não é notícia, mas merece uma crônica…

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♫ CRÔNICA
♩ Hoje Cida Moreira faz 73 anos. Não, isso não é uma notícia. Há três anos, quando a cantora paulistana festejou 70 anos, a data era redonda e gerou texto nesta coluna. Mas hoje não tem efeméride, não tem o que chamamos de “gancho” no jargão do jornalismo cultural.
Só que Cida Moreira é cantora tão importante na minha vida que não resisto e faço mais um texto sobre a artista, motivado pelos 73 anos que não são noticia. Um texto pessoal, sem razão, como quase nunca os leitores da coluna encontram por aqui, pois gosto de me pautar pela formalidade jornalística das notícias e das críticas de discos e shows.
Mas tem cantoras que (me) mobilizam. Gal Costa (1945 – 2022), Maria Bethânia, Marisa Monte, Clara Nunes (1942 – 1983)… Cida Moreira faz parte desse panteão desde os anos 1980. De lá para cá, nunca mais a perdi de vista. Ao contrário: como jornalista, documento cada passo da artista com paixão.
Cida também é atriz, faz cinema, passou pelo teatro… É o que chamamos de intérprete. Uma senhora intérprete. Uma dona do dom de cantar cada verso com a precisão alcançada somente por quem, mais do que cantar, sabe interpretar uma música. E sabe escolher repertório com rigor, longe dos trilhos da trivialidade.
Se Bethânia me abriu as portas para a poesia de Fernando Pessoa (1888 – 1935), Cida me abriu os ouvidos para a música de Bertolt Brecht (1898 – 1956) e Kurt Weill (1900 – 1950), compositores alemães aos quais possivelmente eu nunca teria chegado sem ela. Sem falar em Tom Waits, compositor norte-americano que aprendi a admirar vendo os shows de Cida.
E, sim, eu sempre dou um jeito de ver um show de Cida Moreira. Quando ela vem ao Rio se apresentar no Manouche, a charmosa casa-cabaré tão ao jeito da digna dama, para mim é feriado municipal. Gosto de todos os shows de Cida. Mas gosto mais daqueles em que ela se acompanha sozinha ao piano.
Cida se basta com a voz, o piano, a alma sensível e a imensa habilidade para imprimir no canto os sentimentos do mundo. Em tempos idos, a voz aguda tinha alcance operístico. Em anos mais recentes, a voz ficou mais grave, mais encorpada, mais maturada, mais plena de sentidos.
Resumindo, Cida Moreira é a diva que muitas queriam copiar. Mas inexiste cópia de Cida Moreira. Cida Moreira é única. É gigante no palco. E hoje essa senhora da cena faz 73 anos sob aplausos do séquito fiel que a reverencia com devoção.
Não, isso não é notícia (e quem lê tanta notícia?). Mas também é importante e, no coração do colunista, merece manchete ou, ao menos, uma crônica como essa que você acabou de ler.

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Anchietx aponta belo horizonte para EP solo com ‘Céu azul’, mix de R&B e rap

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Sem se desligar do trio Os Garotin, artista retoma discografia individual com single de clima sensual. Capa do single ‘Céu azul’, de Anchietx
Bruna Sussekind
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Céu azul
Artista: Anchietx
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ É natural que Céu azul – primeiro single do EP solo que Anchietx lançará em dezembro – apresente em determinadas passagens um rap sensual de batida suave.
Afinal, foi inserido no universo do hip hop de São Gonçalo (RJ) que o cantor e compositor fluminense Lucas Anchieta Gonzaga Ribeiro entrou em cena em 2017, de início também como fotógrafo, integrante do coletivo Gangzilla.
A primeira música, Sinta, foi lançada somente em 2019. Outras vieram na sequência. Mas foi como integrante do trio Os Garotin – formado em 2023 por Anchietx, Cupertino e Leo Guima – que o cantor obteve visibilidade nacional com som calcado na black music norte-americana, temperada pelo trio com o suingue do Brasil, mas sem os clichês tropicais.
Sem intenção de se desligar desse trio que se impôs como a sensação da música brasileira em 2024, a ponto de Os Garotin estar disputando o prêmio de Artista Revelação no 25º Grammy Latino, Anchietx retoma a carreira solo com a edição do single Céu azul, no mundo a partir de amanhã, 13 de novembro.
Música composta por Anchietx com Leo Guima, Céu azul é mix pop de R&B com rap que ganhou forma no estúdio com produção musical e arranjo de Julio Raposo, também responsável pelo baixo, pelos teclados e pelas programações.
Mixada por Bernardo Martins e masterizada por Felipe Tichauer, a gravação de Céu azul desce bem, com frescor, mesmo sem um toque de originalidade.
Nos versos apaixonados de Céu azul, Anchietx se descreve para a princesa dona (às vezes inacessível) do coração do artista. “Ela é meu céu azul, mas pra ela eu sou mais um / Ela é mais fria que o Sul, deixa o meu coração nu”, repete Anchietx na parte mais contagiante do refrão.
O single Céu azul aponta belo horizonte para o primeiro EP solo de Lucas Anchieta.

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Viih Tube dá à luz Ravi, seu segundo filho com o ex-BBB Eliezer

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Os influenciadores já são pais da menina Lua, de 1 ano. Viih Tube e Eliezer com a bebê Lua
Reprodução/Instagram
Nasceu, nesta segunda-feira (11), Ravi, segundo filho de Viih Tube com Eliezer. O ex-BBB anunciou nas redes sociais o nascimento do menino. “Ravi nasceu às 19h49, com 3,76 quilos e 49 centímetros”, escreveu. Eles já são pais da menina Lua.
Em abril, eles anunciaram a gravidez durante uma conversa com Ana Maria Braga, no “Mais Você”. Durante o programa, os dois influenciadores e ex-BBBs levaram Lua para contar a novidade. “A gente estava querendo já, desde quando a Lua nasceu. Era só respeitar meu corpo voltar”, contou Viih a Ana Maria.
Eliezer anuncia o nascimento do segundo filho
Reprodução/Instagram

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