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Festas e Rodeios

Katy Perry busca redenção no Rock in Rio após fase ‘amaldiçoada’; leia análise

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Cantora é a headliner do Rock in Rio nesta sexta-feira (20) na mesma data em que lança o álbum ‘143’. Katy Perry no VMA 2024
Evan Agostini/Invision/AP
Já foi impossível falar de pop sem mencionar Katy Perry, que estará no Rock in Rio pela terceira vez, como headliner desta sexta-feira (20). Mas hoje, ela quase implora para que não seja esquecida.
Em sua carreira, Katy teve um pico inquestionável. Ela bateu de frente com os números de cantoras com Lady Gaga, Taylor Swift e Beyoncé, e muitas vezes as superou. Foi considerada uma das maiores da década, e é, para todos os efeitos, uma “hitmaker”.
Mas ao contrário de colegas, Katy não conseguiu se manter em alta com constância. Nos últimos álbuns, “Witness” (2017) e “Smile” (2020), a cantora viu seus números caírem, com dificuldade para voltar ao radar. Passou a ficar sempre atrás das tendências, nunca à frente.
Mas Katy ficou um tempo sem lançar músicas. Ela fez uma residência em Las Vegas, passou tempo como jurada no “American Idol” e com sua família (Katy é casada com Orlando Bloom, com quem tem uma filha, Daisy). Nos últimos quatro anos, sua reputação mudou: ela passou a ser considerada a cantora “injustiçada”, cujo “flop” recente não fazia jus ao seu currículo.
Veio 2024 e ela aproveitou para imaginar um retorno à altura de uma diva pop, com investimento em videoclipes, moda e jogadas de marketing.
Infelizmente, o cenário propício salvou Katy de uma série de escolhas equivocadas. Na tentativa de retornar ao topo com o álbum “143”, que será lançado no mesmo dia do show no Rock in Rio, a cantora meteu os pés pelas mãos. Hoje, ela enfrenta o maior desgaste de imagem de sua carreira.
Afinal, quem sobe no palco do Rock in Rio: a diva pop hitmaker ou a cantora “flopada”? Nesse caso, pode ser um pouco dos dois.
O retorno que deu errado
Katy Perry no clipe da música ‘Woman’s World’
Reprodução/Instagram
É quase um eufemismo dizer que Katy começou a nova fase com o pé esquerdo. O primeiro single do álbum, “Woman’s World”, é uma das músicas mais criticadas do pop em anos recentes. O hino feminista com estética, som e discursos que ficaram em 2013, tem um músico acusado de abuso sexual (Dr. Luke) entre os produtores.
A ironia não passou despercebida pela imprensa internacional. A música foi descrita como “regressiva” pelo jornal “Guardian” e “abismal” pelo site Pitchfork. “Raramente alguém leu tão mal o contexto em que estava”, definiu a revista “Rolling Stone”.
Os passos seguintes de Katy para o álbum foram mais cautelosos, mas não conseguiram diminuir o estrago. O clipe de “Lifetimes”, segundo single, foi investigado por possíveis danos ambientais. “Nirvana”, outra faixa de “143”, foi criticada nas redes sociais por ser parecida com uma música da trilha de uma comédia sobre o Eurovision. A única música ilesa de críticas até aqui foi “I’m His, He’s Mine”, com a habilidosa rapper Doechii.
Falem bem, falem mal, mas falem de mim? Se essa foi a estratégia, nem isso deu muito certo. Katy não conseguiu emplacar os singles de “143” entre as 50 músicas mais ouvidas dos Estados Unidos.
Como deve ser o show?
Pode ser que essa fase não prejudique o show do Rock in Rio por completo. Katy ainda tem repertório de uma diva pop, com hits suficientes para mobilizar qualquer um que ouviu rádio nos últimos 15 anos.
Mesmo para quem já não gosta tanto dela e estará lá por outros shows, pode ser difícil ficar quieto quando a cantora entoar “Firework”, “Teenage Dream” ou “Dark Horse”.
O ideal é que Katy foque em causar a sensação de nostalgia no público, não só pelos hits antigos, como pelo tamanho que ela já teve. Se o show for de Katy Perry, a grande diva pop dos anos 2010 (não a cantora que mirou na modernidade e acertou no problemático), ela tem uma chance de não se afundar.
E há sinais de que ela já entendeu esse caminho. Em sua apresentação no VMA do último dia 11, para aceitar o prêmio “Vanguard Award”, ela compilou hits e deixou “Woman’s World” de fora. A performance foi eleita a melhor da noite pela rede britânica BBC.
Katy Perry se apresenta no VMAs 2024.
Charles Sykes/Invision/AP
Mas se o show aqui não deve ser ruim, também não deve consolidar um novo pico para Katy, que fará seu terceiro Rock in Rio. Afinal, a última participação dela no festival, em 2015, foi grandiosa, com momentos divertidos e reproduzidos em toda a internet.
Acima de tudo, o elefante na sala ainda é o álbum “143”, que será lançado na data do show. Será que Katy vai aproveitar a data para tentar redimir o álbum “amaldiçoado”? E se sim, há espaço para amenizar o desgaste dessa fase?
Para a cantora, talvez a melhor esperança seja torcer para que o show seja bom, essa fase seja esquecida, e o próximo “retorno”, esse sim, dê certo.
VÍDEO: g1 analisa nova era de Katy Perry
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De máscara, Preta Gil vai ao Rock in Rio conferir show dos Gilsons

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Cantora recentemente encerrou o primeiro ciclo de seu tratamento do câncer. Preta Gil no quarto dia de Rock in Rio
Webert Belicio/ Agnews
A cantora Preta Gil compareceu ao Rock in Rio na noite desta quinta-feira (19) para ver, entre outras atrações, a apresentação da banda Gilsons, que é formada por três membros de sua família, incluindo o filho Francisco Gil.
O trio se completa com o sobrinho da cantora, João Gil (filho de Nara Gil), o irmão de Preta, José Gil. O grupo toca no Palco Sunset com Ferrugem.
A artista, que no fim do mês passado encerrou o primeiro ciclo de seu tratamento do câncer e voltou para casa, usava máscara para curtir o evento.
Preta tinha divulgado o retorno da doença dias antes, em quatro locais do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. Em 2023, ela fez um tratamento após ser diagnosticada com câncer no intestino.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Preta Gil no quarto dia de Rock in Rio
Webert Belicio/ Agnews

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Filipe Ret vai do trap ao rock em show com banda afiadíssima no Rock in Rio

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Músico convida Caio Luccas para apresentação com hits brisados, sensuais e que celebram maconha. Filipe Ret e Caio Luccas cantam ‘Melhor Vibe’ no Rock in Rio
O show de Filipe Ret no Rock in Rio desta quinta-feira (19) começou quatro minutos antes do previsto, às 16h46, no Palco Sunset. A apresentação foi envolvente e mostrou o quão eclética é a veia do carioca.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Antes de subir ao palco, Filipe Ret apareceu num compilado de fotos e vídeos, exibidos no telão. Nas cenas, ele fumava, cantava, dirigia um carrão e participava de uma batalha de rima — atividade na qual ele iniciou a carreira, em 2003, na Lapa (RJ).
Logo em seguida, o artista surgiu trajado com óculos escuros e um capuz de ar misterioso, ao som de “Réus”, de “Vivaz”, álbum que o fez despontar, em 2012. O setlist da apresentação, aliás, foi uma mescla das diferentes eras do artista, passando por seus 15 anos de carreira. A inspiração foi sua turnê atual, “FRXV” — adaptado a uma versão enxuta.
“Corte Americano”, “7 Meiota”, “Louco pra voltar”, “Invicto” e “War” foram algumas das faixas do repertório. Antes de cantar a sensual “F*F*M*”, Filipe disse: “Quem gosta de foder fumando muita maconha levanta a mão”. E foi respondido com uma multidão de braços erguidos na plateia, que se mostrou agitada do início ao fim do show.
Filipe Ret se apresenta no Rock in Rio 2024
=Stephanie Rodrigues/g1
A apresentação aconteceu dias após rapper lançar o disco “Apocalipse”. No Rock in Rio, ele chegou a subir o palco com Caio Luccas, rapper que faz parte do time de artistas do selo musical de Filipe, a Nadamal Records. Juntos, os dois cantaram os hits brisados “Melhor Vibe”, “Good Vibe” e “Vizão de Cria 2”.
Filipe também fez um medley de hits do Poesia Acústica, projeto audiovisual que bomba entre os fãs de trappers. Em “Amor Livre”, o músico homenageou sua namorada, a influenciadora Aghata Sá.
A apresentação teve uma banda afiadíssima, que conduziu batidas, solos de guitarra e backing vocals de rap, trap, boombap, afrobeat, rock, soul e samba funk que dominaram o show.
O músico deixou o palco ao som de “Deus Perdoa”. O que atrapalhou mesmo o show foi o som, que começou estourado e só foi se ajustar na metade da apresentação. Quem sabe Filipe tem sorte no sábado (21), quando retorna ao festival para participar do Para Sempre Trap, ao lado de Cabelinho, Kayblack, Veigh, Matuê, Orochi e Ryan SP.
Cartela resenha crítica g1
g1

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Anitta sensualiza no registro oficial em vídeo de ‘São Paulo’, música lançada por The Weeknd em show no Brasil

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♫ NOTÍCIA
♪ Anitta engata mais uma parceria internacional de peso. Já está em rotação no canal oficial de The Weeknd no YouTube, o registro audiovisual de São Paulo, música inédita apresentada pelo artista canadense no show feito pelo cantor no Brasil em 7 de setembro em estádio da cidade de São Paulo (SP). Anitta não canta na gravação em vídeo, mas sensualiza no clipe incendiário filmado no show de Weekend.
São Paulo é, a rigor, um funk que embute sample da gravação de Abre as pernas, mete a língua, música do repertório da cantora Tati Quebra Barraco.
Presume-se que São Paulo possa integrar o próximo álbum de The Weeknd – Hurry up tomorrow, título que encerra trilogia formada pelos discos After hours (2020) e Dawn FM (2022) – mas não há a confirmação oficial de que a faixa faz parte do álbum.

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