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Festas e Rodeios

Felipe Amorim transforma forró em rave e conquista as paradas e a Gkay

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Músico cearense entrou em 2022 em alta com hits de pisadinha e pagodão, shows que parecem festival de música eletrônica com pop nordestino e beijo na anfitriã da Farofa da Gkay. Felipe Amorim
Divulgação
Os shows de Felipe Amorim têm um momento com palco baixo no meio do público com laser, sirene e fumaça disparados em sincronia com as batidas.
Não se trata de um novo DJ das baladas de house de Jurerê In. O cantor cearense de 24 anos faz um show que parece rave, mas é de pop eletrônico nordestino.
Em vez de subgêneros da música eletrônica em inglês, as bases do cearense são pisadinha, pagodão, brega, batidão romântico, arrochadeira e todo som dançante que a cultura pop brasileira ofereça hoje.
Ele entrou em 2022 em alta nas paradas e ainda foi notícia no evento mais pop do final de 2021, a Farofa da GKay, ao ser um dos homens (mas não o único) a ganhar beijo na boca da anfitriã – e rumores de um romance.
Felipe Amorim é uma das apostas musicais de 2022 do podcast g1 ouviu. Escute abaixo:
De compositor a estrela
A origem da carreira do Felipe Amorim lembra a de Marília Mendonça, que escreveu muito para outros artistas antes de estourar.
Felipe passou anos assinando hits como “Tá rocheda”, para os Barões da Pisadinha, e outros para Xand Avião, Zé Vaqueiro, Raí Saia Rodada e o saudoso Gabriel Diniz
Eles mandavam música em gravações demo, com a voz de Felipe, para os artistas conhecerem a composição. Foi Raí Saia Rodada que ajudou a perceber que dali poderia sair uma carreira.
“Até ali cantar não era um sonho para mim, não era uma coisa que eu levava a sério”, ele afirma. Mas a ideia, de início levada na brincadeira, foi crescendo.
Ele tinha tudo para se lançar como cantor. Aí foi chutar para o gol, com ajuda de Caio DJ e Kaleb Junior, seus parceiros de composições e produções há oito anos.
Felipe Amorim
Divulgação
Composições rejeitadas e estouradas
Primeiro veio “Sem Sentimento”, com a MC Danny. Depois, “Putariazinha”, o hit atual. As duas foram escritas pelo trio para outros artistas (a primeira para MC Matheuzinho; a segunda para o DJ Guuga). Os clientes desistiram da compra, Felipe assumiu e o sucesso veio.
Hoje, Felipe tem contrato com a produtora Vybbe, de Xand Avião, que também tem no elenco Zé Vaqueiro, Nattan, Priscila Senna, Zé Cantor e Ávine Vinny.
Sanfona, zabumba e bass drop
Algumas produções brincam com a sanfona, triângulo e zabumba do forró pé-de-serra. Outras usam o “bass drop” dos DJs gringos (momentos em que a música muda de linha e fica mais calma, antes de explodir, típicos da EDM estrangeira).
Em “Piserave” ele põe efeitos na batida típica de teclado e pede “balinha na língua” no “piseiro rave”. Um sucesso nos seus shows é a versão do funk “12 molas” (“Doze mola diferente, doze litros transparente / Doze garrafas de uísque e doze balas, doze doces”).
“Sempre perguntam para a gente: ‘O que vocês fazem é forró?’. Falamos que não. A gente não se considera forró, nem pisadinha. A gente se considera pop. Fazemos o que combina com cada música”, ele diz.
Sua vantagem é escrever e produzir as próprias músicas com Caio e Kaleb. A desvantagem: quando mais sucesso, menos tempo os três têm para parar, escrever e gravar. O jeito é apertar o passo do piseiro.
A festa continua
Para 2022, ele tem parcerias encaminhadas com MC Mari, MC Loma, DJ Guuga, Flay e outros. Mas outro objetivo é aprimorar o show de rave brasileira.
“A galera abraçou muito a ideia do nosso show de fazer uma rave e montar um palco no meio do público, botar máquina de fumaça, música para cima e fogos. Então estamos bolando coisas tanto na questão musical como de shows”.

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‘Cadê o rock?’, ‘teremos K-pop?’ ‘não tem maquiagem?’: Roberta Medina responde dúvidas sobre Rock in Rio

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Empresária à frente do festival, responde a dúvidas do público selecionadas pelo g1. Ocorrido entre os dias 13 e 22 de setembro, a 40ª edição do Rock in Rio teve shows de artistas como Travis Scott, Katy Perry, Shawn Mendes, Imagine Dragons, Avenged Sevenfold e Ed Sheeran.
O g1 selecionou dúvidas do público do festival para serem respondidas por Roberta Medina, empresária à frente do evento. Veja abaixo.
Roberta Medina responde o público sobre escolha das atrações do Rock in Rio
Como são escolhidos os artistas?
Roberta explica que a curadoria dos artistas leva em consideração o gosto do público. Depois, é analisada a agenda dos nomes desejados para o festival e, só assim, iniciam-se as negociações.
Cadê K-pop?
“A gente já tentou, mas não conseguiu calhar a agenda com eles. Mas pode deixar que a gente tenta.”
Cadê o dia do indie?
A empresária afirma que não é possível trazer todos os artistas que gostaria, mas que “em algum momento chega”.
Beyoncé vai voltar ao festival?
“Eu também quero, mande lá uma mensagem para ela falando para vir”, diz, rindo.
E Lady Gaga? Não vai voltar?
Ela afirma que o festival está tentando trazê-la “todos os anos”.
Cadê o rock?
“A gente teve um dia inteiro de rock esgotado. Não dá para ter todo mundo toda edição, mas segurem aí o coração.”
Cadê a Anitta?
“Eu adoro a Anitta. É só uma questão de a gente organizar nossas agendas.”
Roberta Medina responde o público sobre infraestrutura do Rock in Rio
Como tornar o festival mais democrático?
Roberta diz que pretende ampliar o impacto do festival na cidade. “Este ano conseguimos fazer uma série de parcerias para convidar quem vem de fora do Rio para visitar nossos pontos turísticos”, afirma. “Mas vou pensar nisso.”
Por que os brinquedos têm poucas vagas?
A empresária recomenda chegar cedo no evento ou agendar as atividades no aplicativo do festival. “Não é que tem pouca vaga. É porque a capacidade do brinquedo não dá. É a velocidade de atendimento mesmo”, diz. “Mas pode deixar que a gente está sempre procurando brinquedos novos.”
Como melhorar a entrada do evento?
Roberta nega ter recebido reclamações sobre o assunto e promete investigar possíveis casos.
Por que não pode levar maquiagem?
“É uma questão de segurança, mas na Cidade do Rock tem sempre um cantinho onde você pode retocar a maquiagem.”
Como melhorar o ponto de carregamento de celulares?
Ela diz que o festival conta com vários pontos com carregadores disponíveis, mas pretende ampliá-los na próxima edição.

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Rock in Rio 2024: as músicas que o público cantou

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Mariah Carey faz o maior show da história do Palco Sunset em retrospectiva da carreira para plateia emocionadíssima

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Cantora encerrou programação do palco neste domingo (22), último dia do Rock in Rio 2024. Leia crítica do g1. Mariah Carey canta ‘We belong together’
Mariah Carey merecia uma apresentação deste porte por aqui, após alguns perrengues em vindas anteriores ao Brasil. A popstar americana fez o mais aguardado show no Palco Sunset em todas as edições do Rock in Rio.
O festival é transmitido no Globoplay e no Multishow.
Neste domingo (22), Mariah entregou o que seus fãs queriam: looks que vão ser comentados durante toda semana e uma sequência de hits em versões às vezes mais curtas. A ideia era ter tempo de cantar mais canções do repertório que a fez vender mais de 150 milhões de discos.
Mariah Carey canta ‘Hero’
Entre tantos pontos altos, o show cresce em baladas clássicas como “Hero”, cantada no final do primeiro ato do show. A emoção nessa só é superada pelo final, com “| Want To Know What Love Is”. As canções de levada R&B também cativam os fãs, com destaque para “Touch My Body” e “We Belong Together”.
Ela tem uma banda de apoio, três vocalistas de apoio e sete dançarinos, mas obviamente o que importa é ouvir ao vivo uma das vozes mais influentes da história do pop americano. Ah, e não há chance de se insinuar que ela faça uso de playback, ok? Falar que ela dubla seria absurdo.
Mariah provou que canta bem de tudo quanto é jeito, com seus característicos agudinhos matadores. Ela ainda mantém intacto o estilo de movimentos econômicos pelo palco. A diva é famosa, por exemplo, pela predileção em soltar a voz e manter respiração e afinação até mesmo sentada, posição pouco recomendada por técnicos vocais.
Mariah Carey canta ‘Touch My Body’
Ela poderia estar no palco considerado principal, é claro, e os fãs tinham razão de reclamar. Mas isso foi mero detalhe. Pesa aqui o fato de o Palco Sunset ter pela primeira vez o tamanho do Palco Mundo e uma potência de som bem superior à de outras edições.
O único porém talvez seja o tempo de show: ela cantou só por uma hora e poderia fazer uma performance mais longa caso fosse headliner da noite. A necessidade de cortar o show tira do setlist, por exemplo, a lindíssima versão de “Without you”.
A cantora de 55 anos apresentou sua turnê “The Celebration of Mimi”, que começou como uma residência em Las Vegas. O objetivo desta tour é celebrar os 20 anos do álbum “The Emancipation of Mimi” e apresentar, de forma didática, cada uma de suas eras.
Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Esta vinda de Mariah para cantar em São Paulo e no Rock in Rio também pode ser considerada o fim de uma maldição. Ela esteve no Brasil para eventos fechados e programas de TV, em 1999, 2002 e 2009.
Em 2010, finalmente fez um show aberto ao público, na Festa do Peão de Barretos. Mas Mariah subiu ao palco por volta da 1h30, sob protestos e vaias por causa do atraso de 90 minutos. A arena não lotou e ela disse que estava cantando para “os fãs de verdade”.
No Rock in Rio, eles também estavam presentes. Alguns tentavam adivinhar exatamente o que ela iria dizer entre as músicas. Outros imitavam com a boca as batidas das músicas mais dançantes, fazendo um atrapalhado e cativante coro (?) de beatbox (??).
Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Alguns grupinhos também puxaram a versão em português gravada por Sandy & Junior para “I’ll be there”, mas por sorte não conseguiram maior engajamento.
Com uma plateia tão entregue e emocionada, não existe motivo para perpetuar o clichê roqueiro de que o Rock in Rio é um festival para quem não gosta de música. Talvez ele seja um festival para quem gosta de música que VOCÊ não gosta.

Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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