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Festas e Rodeios

Cirurgião francês tenta vender raio X de vítima de atentado no Bataclan como NFT

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Emmanuel Masmejean vai ser processado na Justiça e denunciado ao Conselho Federal de Medicina da França. Ataque terrorista deixou 130 mortos e mais de 350 feridos em 2015. Casa de shows Bataclan, um dos alvos dos ataques terroristas que deixaram 130 mortos e mais de 350 feridos em 2015 em Paris
Reprodução GloboNews
Um renomado cirurgião francês tentou vender um NFT da radiografia de uma jovem ferida no Bataclan, casa de shows que foi um dos locais atacados por terroristas nos atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris, que deixaram 130 mortos e mais de 350 feridos (veja mais abaixo).
A revelação foi feita pelo site do jornal “Mediapart” no sábado (22), e agora o cirurgião ortopédico Emmanuel Masmejean vai ser processado pela APHP, rede que gerencia os hospitais públicos de Paris, e denunciado ao Conselho Federal de Medicina francês.
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A decisão de processar Masmejean foi anunciada pelo diretor dos hospitais públicos parisienses, Martin Hirsch, que classificou o comportamento de “odioso” e “contrário à deontologia”, “que fere os valores da APHP e do serviço público”.
Em outra mensagem, enviada aos funcionários da APHP, Hirsch afirmou que a atitude de Masmejean é um “ato escandaloso cometido por um cirurgião, professor de universidade e médico do hospital europeu Georges Pompidou”.
A radiografia foi feita durante o atendimento da sobrevivente, que foi operada por Masmejean. Segundo a reportagem, o cirurgião tentou leiloar a radiografia no site OpenSea, especializado na venda de objetos NFT, e a imagem podia ser comprada por U$S 2.776 (cerca de R$ 15 mil).
O NFT ainda estava disponível no OpenSea no domingo (23), e embaixo da foto do anúncio o médico conta que a vítima “perdeu seu namorado no ataque e tinha uma fratura exposta no antebraço esquerdo, com uma bala de kalachnikov encravada nos tecidos cutâneos”.
O que são NFTs?
NFT é a sigla em inglês para “non fungible token” (ou “token não fungível”, em tradução livre), uma tecnologia que permite o registro de qualquer tipo de arquivo digital. Com isso, o NFT transforma o arquivo em um objeto único (uma espécie de “selo de autenticidade digital”).
A tecnologia transforma o arquivo digital em um criptoativo que pode ser comercializado e utiliza códigos numéricos que permitem a sua transferência, mas não a sua reprodução (veja mais sobre NTFs no vídeo abaixo).
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Intenção ‘pedagógica’
Procurado, o cirurgião afirmou que sua intenção era “pedagógica”, mas depois questionou seu ato do ponto de vista “ético” e reconheceu que “errou” ao não ter pedido autorização para a paciente.
A principal associação de vítimas do 13 de novembro, a “Vida por Paris”, disse em um comunicado que “defenderá a vítima do atentado, que hoje também é vítima da ganância de um médico que se esqueceu do código de deontologia e não tem nenhum bom senso ou empatia”.
Outra associação, a “Fraternidade e Verdade”, afirmou que o ato foi “odioso” e não representa o trabalho dos profissionais de saúde, em quem temos toda a confiança”.
O ataque terrorista
Ataques simultâneos na casa de shows Bataclan, no Stade de France e em cafés e restaurantes deixaram 130 mortos e mais de 350 feridos em Paris em 13 de novembro de 2015.
A noite de horror foi o maior atentado terrorista da história da França e o pior ataque na capital francesa desde a 2ª Guerra Mundial.
Primeiro, um homem-bomba detonou seus explosivos perto do estádio de futebol, onde acontecia um jogo amistoso entre as seleções da França e da Alemanha. Entre os milhares de torcedores presentes estava o então presidente francês, François Hollande.
Outros dois terroristas continuaram a ação, matando um motorista de ônibus. Na região central da cidade, dois grupos diferentes dispararam contra pessoas que estavam em bares e restaurantes e no Bataclan, onde morreu a maioria das vítimas.
Julgamento na Justiça
A Justiça francesa começou a julgar os acusados pelos ataques em 8 de setembro de 2021. O processo tem 20 réus e quase 1,8 mil partes civis envolvidas.
Dos 20 acusados, 11 estão presos, 3 respondem ao processo em liberdade e 6 estão mortos, mas serão julgados mesmo assim. Doze réus podem ser condenados à prisão perpétua.
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Mariah Carey faz o maior show da história do Palco Sunset em retrospectiva da carreira para plateia emocionadíssima

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Cantora encerrou programação do palco neste domingo (22), último dia do Rock in Rio 2024. Leia crítica do g1. Mariah Carey canta ‘We belong together’
Mariah Carey merecia uma apresentação deste porte por aqui, após alguns perrengues em vindas anteriores ao Brasil. A popstar americana fez o mais aguardado show no Palco Sunset em todas as edições do Rock in Rio.
O festival é transmitido no Globoplay e no Multishow.
Neste domingo (22), Mariah entregou o que seus fãs queriam: looks que vão ser comentados durante toda semana e uma sequência de hits em versões às vezes mais curtas. A ideia era ter tempo de cantar mais canções do repertório que a fez vender mais de 150 milhões de discos.
Mariah Carey canta ‘Hero’
Entre tantos pontos altos, o show cresce em baladas clássicas como “Hero”, cantada no final do primeiro ato do show. A emoção nessa só é superada pelo final, com “| Want To Know What Love Is”. As canções de levada R&B também cativam os fãs, com destaque para “Touch My Body” e “We Belong Together”.
Ela tem uma banda de apoio, três vocalistas de apoio e sete dançarinos, mas obviamente o que importa é ouvir ao vivo uma das vozes mais influentes da história do pop americano. Ah, e não há chance de se insinuar que ela faça uso de playback, ok? Falar que ela dubla seria absurdo.
Mariah provou que canta bem de tudo quanto é jeito, com seus característicos agudinhos matadores. Ela ainda mantém intacto o estilo de movimentos econômicos pelo palco. A diva é famosa, por exemplo, pela predileção em soltar a voz e manter respiração e afinação até mesmo sentada, posição pouco recomendada por técnicos vocais.
Mariah Carey canta ‘Touch My Body’
Ela poderia estar no palco considerado principal, é claro, e os fãs tinham razão de reclamar. Mas isso foi mero detalhe. Pesa aqui o fato de o Palco Sunset ter pela primeira vez o tamanho do Palco Mundo e uma potência de som bem superior à de outras edições.
O único porém talvez seja o tempo de show: ela cantou só por uma hora e poderia fazer uma performance mais longa caso fosse headliner da noite. A necessidade de cortar o show tira do setlist, por exemplo, a lindíssima versão de “Without you”.
A cantora de 55 anos apresentou sua turnê “The Celebration of Mimi”, que começou como uma residência em Las Vegas. O objetivo desta tour é celebrar os 20 anos do álbum “The Emancipation of Mimi” e apresentar, de forma didática, cada uma de suas eras.
Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Esta vinda de Mariah para cantar em São Paulo e no Rock in Rio também pode ser considerada o fim de uma maldição. Ela esteve no Brasil para eventos fechados e programas de TV, em 1999, 2002 e 2009.
Em 2010, finalmente fez um show aberto ao público, na Festa do Peão de Barretos. Mas Mariah subiu ao palco por volta da 1h30, sob protestos e vaias por causa do atraso de 90 minutos. A arena não lotou e ela disse que estava cantando para “os fãs de verdade”.
No Rock in Rio, eles também estavam presentes. Alguns tentavam adivinhar exatamente o que ela iria dizer entre as músicas. Outros imitavam com a boca as batidas das músicas mais dançantes, fazendo um atrapalhado e cativante coro (?) de beatbox (??).
Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Alguns grupinhos também puxaram a versão em português gravada por Sandy & Junior para “I’ll be there”, mas por sorte não conseguiram maior engajamento.
Com uma plateia tão entregue e emocionada, não existe motivo para perpetuar o clichê roqueiro de que o Rock in Rio é um festival para quem não gosta de música. Talvez ele seja um festival para quem gosta de música que VOCÊ não gosta.

Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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Paolla Oliveira perde passaporte e passa perrengue em aeroporto de Paris

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Atriz passou por momentos de apuros no mesmo dia em que o namorado, o cantor Diogo Nogueira, se apresentava no Rock in Rio. Ela foi liberada horas depois. Atriz compartilhou perrengue em aeroporto em suas redes sociais
Reprodução/Instagram
Em vídeo compartilhado em suas redes sociais neste domingo (22), a atriz Paolla Oliveira contou que ficou detida por algumas horas no aeroporto de Paris após perder seu passaporte.
O “perrengue chique” aconteceu no mesmo dia em que seu namorado, o sambista Diogo Nogueira, se apresentou no Rock in Rio 2024 em show que homenageou a cantora Alcione. Paolla não acompanhou a performance do amado por motivos profissionais: ela vai participar da Paris Fashion Week 2024.
“Perdi o passaporte. Estou presa no aeroporto de Paris, suando de nervoso. Tem uma polícia que não me deixa passar pra lá. E ali tem outra polícia que não me deixa voltar de onde eu vim. Será que a gente não podia usar um artifício daquele de TikTok que fazem assim: ‘Pá!’? E aí aparece lá do outro lado”, diz a atriz no vídeo.
Ela compartilhou ainda que foi ameaçada de deportação, antes de conseguir a liberação e, finalmente, entrar no país.
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Akon mistura R&B com funk e samba em show com gafes e propósito confuso no Rock in Rio

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Músico faz show nostálgico com carisma e homenagens ao Brasil, mas se perde em desejo pela festa. Público do Rock in Rio faz coro em “I Wanna Love You” de Akon
Akon se apresentou para uma multidão que se espremeu para assisti-lo no Palco Mundo, no Rock in Rio deste domingo (22). O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
O festival é transmitido no Globoplay e no Multishow.
O cantor parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. Não que isso tenha sido um problema para o público, que parecia envolvido do começo ao fim.
O propósito, porém, parecia meio perdido. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos que até envolvem, mas não têm unidade. 
Akon também cometeu uma gafe ao falar  “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo.
Akon confunde capitais e cumprimenta público de São Paulo em show no Rock in Rio
O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou com apenas alguns segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha.
A voz dele trouxe efeitos robóticos de autotune e nítido uso de bases de pré-gravadas — que poderiam ser playback, ou não, já que a dobra vocal é um recurso cada vez mais recorrente em shows.
Antes de ele entrar no palco, os telões foram preenchidos por imagens de Akon, trechos de telerreportagens e as palavras “famoso”, “artista” e “América”.
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Com muitos berros vindos de seu microfone durante o show inteiro, o senegalês entrou no palco cantando “Beautiful Day”, da dupla francesa Trinix. Logo em seguida, deu play em seu repertório, fincado nos anos 2000, época em que viveu o auge de sua carreira.
Na romântica “Don’t Matter”, Akon inseriu batidas de samba — algumas das quais ele mesmo tocou num tambor.
O cantor também fez um remix em “Lonely”, que ganhou beats de funk, tocados pelo DJ brasileiro Hitmaker, que celebrou o fato do gênero estar no palco Mundo, o principal do festival.
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
A música brasileira também ganhou espaço em um interlúdio conduzido pelo ator e DJ Benny-Demus. Mascarado, o artista tocou os hits “Ela só pensa em beijar”, “Só Love”, “Casca de Bala” e “Só Fé”.
Outros momentos que agitaram muito o público foram durante os hits “Smack that”, “Dangerous” e “I wanna love you”.
O músico saiu do palco praticamente por expulsão. Quis puxar mais músicas, mas já tinha estourado o limite do horário em cerca de 15 minutos. Então, tentou cantar, mas teve o microfone cortado. Isso depois que uma multidão já havia deixado o espaço em direção ao Palco Sunset, que tinha o início da apresentação de Mariah Carey.

Akon conta companhia do cantor mascarado Benny-Demus no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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