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Festas e Rodeios

Vídeo de ‘Un Ratito’ é retirado do YouTube após briga entre Alok e o duo americano Sevenn

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Plataforma informa que vídeo ‘já não está disponível devido a uma notificação de violação de direitos de autor de Kevin Brauer’. Dupla diz ter provas de ser autora de 15 músicas de Alok, incluindo faixa que tem participação de Juliette e Luis Fonsi. O duo Sevenn e o DJ Alok
Divulgação
Após a briga entre Alok e o duo americano Sevenn, o vídeo de “Un ratito”, single que tem a participação de Juliette e Luis Fonsi, foi retirado do YouTube.
Segundo mensagem que aparece na plataforma, o “vídeo já não está disponível devido a uma notificação de violação de direitos de autor de Kevin Daniel Brauer de Oliveira”.
Kevin é um dos intergrantes do Sevenn e alega junto com o irmão, Sean Brauer, terem trabalhado como “produtores fantasmas” para Alok. A dupla diz ter provas de ser autora de 15 músicas do DJ brasileiro, incluindo a faixa “Un ratito” (veja lista completa mais abaixo).
Vídeo de ‘Un Ratito’ é retirado de plataforma após briga entre Alok e o duo americano Sevenn
Reprodução/Youtube
Em conversa com o g1, Eduardo Senna, advogado do duo Sevenn, disse que eles vão entrar com uma ação contra Alok pelo uso sem crédito nem pagamento de 15 músicas do DJ. Eles dizem que eram “produtores fantasmas” e que Alok lucrou com o trabalho deles “sem oferecer nada em troca”.
O advogado também disse que Alok tentou impor uma cláusula de silêncio, que previa multa de R$ 2 milhões a cada vez que o duo falasse mal do DJ publicamente (ou o inverso, que o DJ falasse do duo), para evitar que a denúncia viesse a público.
Alok nega as acusações. Veja abaixo os detalhes das versões de cada lado.
A acusação do Sevenn surgiu em reportagem da “Billboard” nesta sexta-feira (21). Eles disseram à revista que estavam avaliando a situação jurídica. Agora, Eduardo Senna disse ao g1 que já está organizando as provas para entrar com o processo em até quatro semanas.
As provas incluem arquivos de áudio das músicas gravados pelo Sevenn anos antes de terem sido lançadas por Alok, com registros de envio para o DJ, afirma o advogado.
Alok se diz ameaçado e cita empresário sertanejo por trás
Robson Cunha, advogado de Alok, disse ao g1 que o DJ está sendo ameaçado pela dupla, e que foram eles que lançaram 6 músicas feitas por Alok sem crédito para o brasileiro. Ele entrou com uma ação no dia 12 de janeiro de 2022 contra o duo citando estas músicas.
O advogado questiona o fato de Sevenn ter feito a denúncia na “Billboard” e não na justiça. Ele vê a reportagem como uma ameaça a Alok. Robson também diz ter provas do uso indevido das 6 músicas do Sevenn, como mensagens e arquivos originais do computador de Alok, que será periciado.
Ele afirma que Marcos Araújo, ex-empresário de Alok, incentivou o Sevenn a fazer as denúncias após romper com o DJ. No fim da tarde de sexta-feira (21), após o g1 falar com o Robson, Alok divulgou vídeos em que reproduz vários argumentos do advogado.
Alok repete que nunca recebeu uma notificação do Sevenn, que eles deveriam ter procurado a justiça, que eles não o creditaram na música “Boom”, que o Sevenn apenas fazia masterizações e dava “sugestões”, mostra alguns projetos e diz que eles estão sendo manipulados por Marcos Araújo.
Alok rebate acusações de que teria roubado músicas do duo Sevenn
No início da manhã deste sábado (22), o duo Sevenn publicou uma série de vídeos em sua conta no Instagram (veja abaixo). Nos vídeos, os irmãos Kevin e Sean Brauer rebatem os argumentos publicados por Alok, também na rede social.
Kevin diz que Alok já sabia sobre a reportagem desde pelo menos o dia 10 de novembro e questiona o por que de o dj não ter respondido aos questionamentos da revista “Billboard”. O artista mostra ainda o que seria uma notificação do duo com as acusações, além de uma série de arquivos e versões de músicas para provar que as faixas teriam sido feitas quase que inteiramente por eles.
Dupla diz ter provas de ser autora de 15 músicas de Alok e vai processar DJ
Cada lado conta histórias opostas de ameaça e plágio. Veja o que disse a ‘Billboard’ e as versões dos dois lados para o g1:
A acusação na ‘Billboard’
Segundo Sevenn, eles trabalharam como “produtores fantasmas”. “Começamos a perceber que ele estava lucrando enormemente com nosso trabalho sem oferecer nada substancial em troca”.
É normal no mercado da música eletrônica a função de “ghost writer”, em que produtores atuam sem crédito, mas eles são remunerados pela função.
O Sevenn enviou à revista e-mails e mensagens trocadas com Alok por mais de 6 anos, e gravações do DJ discutindo detalhes das músicas e fazendo pedidos. As faixas citadas na reportagem são:
“Un ratito” (Alok, Luis Fonsi, Lunay, Lenny Tavárez e Juliette)
“Favela” (Alok e Ina Wroldsen)
“Fuego” (Alok e Bhaskar)
“Suave” (Alok e Matheus & Kauan)
“Got To Get a Grip” (remix de Mick Jagger)
“Piece of Your Heart” (remix de Meduza)
“BYOB” (remix de System of a Down)
“All I want” (Alok e Liu)
“Suave” (Alok e Matheus e Kauan)
A versão do Sevenn
Sevenn
Divulgação
Os irmãos Sean e Kevin Brauer, que formam o Sevenn, foram criados na comunidade religiosa Meninos de Deus, do Rio. A parceria entre Sevenn e Alok teve início em 2015.
Eles foram contratados pela empresa de agenciamento Artist Factory, uma sociedade de Alok com o empresário Marcos Araújo, dono de outra empresa, a AudioMix. Alok era parte do elenco da AudioMix, mas rompeu com a Marcos, assim como vários outros artistas.
O contrato do Sevenn com a Artist Factory valia até 2027 e previa multa de recisão de R$ 20 milhões. Segundo Eduardo Senna, há três anos, quando o Sevenn começou a pedir informalmente a Alok para reconhecer a autoria deles nas músicas, a multa de recisão foi usada como fator de pressão.
“Eles diziam: ‘Se não quiser pagar a multa, assina esse documento reconhecendo que o Alok nunca roubou nenhuma música sua e a gente te libera. Caso contrário, a gente não vai lançar nada, fazer nenhum show, acabar com sua carreira'”, descreve o advogado. “Eles não assinaram e me procurarm.”
“Eu liguei para o advogado do Alok e perguntei: afinal, vocês estão de acordo em liberar o Sevenn? Ele veio com um papo ensaboado, que queria liberar, mas tinha medo de saírem falando mal do Alok. Eu disse: não tem problema, a gente bota uma cláusula de ninguém dar declaração pública sobre o outro.”
“Fiz o texto do distrato e mandei para ele. Aí ele me mandou com considerações. Eu tinha colocado uma multa básica, mas ele passou para R$ 2 milhões por evento. Ou seja: a cada vez que alguém falasse mal do outro, a multa era de R$ 2 milhões”.
(O g1 voltou a procurar o advogado de Alok, Robson Cunha, para saber se ele realmente propôs este valor na cláusula de silêncio como condição para liberar o Sevenn do contrato. Ele disse que o acordo não foi feito, portanto a cláusula de silencio nunca existiu, e que cabe ao Sevenn provar o que diz.)
Eduardo continua: “Ele inseriu outra cláusula dizendo que o Sevenn declarava que não tinha nenhuma demanda de direito autoral com o Alok, que ele não tinha pegado nada. Aí marcamos uma reunião, eu, o Robson e o Alok.”
“E eu disse para o Alok: “Deixa eu fazer uma pergunta clara: Você está condicionando liberar o contrato a dizer que não teve rompimento de direito autoral?’. Porque eu conversei com o Sevenn e ele disse que houve, que ele não tinha intenção de reivindicar, mas que se sentia chantageado.'”
“O Alok me deixou muito claro, pessoalmente, com todas as letras, que ele não liberaria em nenhuma hipótese sem essa declaração, que ele usaria toda a popularidade e a máquina que ele tem para acabar com a carreira do Sevenn, e que não queria mais conversa.”
(Robson diz que Eduardo mente quando diz que conversou com Alok, e que partiu do advogado de Sevenn a proposta de incluir uma cláusula que declarava que não haviam disputas autorais. Ele mostrou um email com essa proposta de Eduardo e afirmou que ele fez isso para evitar que Alok questionasse as músicas que Sevenn teria usado sem crédito).
Mas veio uma reviravolta:
“O Marcos Araújo também é socio da Artist Factory, foi contra essa chantagem e assinou o distrato. Ele pode assinar sozinho, pois é sócio majoritário e o sócio-diretor. O Alok estava fazendo a chantagem pelas costas do sócio dele.”
(A equipe de Alok diz que Marcos não poderia assinar unilateralmente e que o Sevenn não está liberado do contrato com a Artist Factory).
“Ele entrou com a ação [dizendo que o Sevenn tinha lançado seis músicas de Alok] no mesmo dia que eu informei para ele que o distrato estava assinado. Ele entrou com essa ação sem pé na cabeça, para ter alguma coisa para dizer para a mídia quando a matéria saísse.”
“O Sevenn vem pedindo reconhecimento da autoria há quase três anos, mas de forma amigável entre eles. Até pela história de vida deles (em uma comunidade cristã), alijados do mundo real, isso é totalmente compreensível. Eu entrei nesse circuito há menos de um mês.”, ele afirma.
“Vamos entrar com uma ação judicial séria, profissional e bem documentada, e isso não se faz de um dia para o outro.Todas essas músicas têm gravações de anos anteriores, com datas e registro do envio do arquivo para o Alok e para o time dele. Vamos entrar daquie a duas a quatro semanas.”
A defesa – e a acusação – de Alok
Alok
Divulgação
“No ano passado, o Alok rescindiu o contrato com a Audiomix e com o Marcos Araújo. A partir daí ele vem sofrendo uma série de perseguições”, diz o advogado Robson Cunha.
“O Sevenn estava usando obras do Alok sem os devidos créditos, Nós entramos com o processo. Sofremos ameaça dizendo que não tirássemos a ação eles iam fazer isso aí, ia para a mídia causar esse tumulto. Acontece que nós nunca cedemos.”
“Depois disso, eles, sem nenhuma prova, nenhum documento, vão atrás da ‘Billboard’, muito possivelmente orientados pelo ex-empresário do Alok, que continua sendo deles, o Marcos Araújo. Isso só reforça a posição de que eles estão tentando fazer um ataque.”
(O g1 procurou Marcos Araújo, que não respondeu aos contatos).
“Eu fiz uma notificação extrajudicial no dia 17 de dezembro”, afirma o advogado. Ele enviou a notificação ao g1, que alega que o Sevenn lançou seis músicas feitas por Alok:
“Boom”
“Tam tam”
“Beautiful tonight”
“BYOB”
“BYOB (Sevenn remix)”
“It’s always you”
“Em momento algum usaram a via judicial, nem notificação, para fazer valer seu direito. Pelo contrário, vão num meio de comunicação. O que é correto, procurar a justiça ou ir atrás da imprensa para fazer alegações infundadas? Vamos entrar com uma ação por perdas e danos morais e materiais”, ele diz.
“[A acusação deles de que Alok roubou músicas] nunca chegou de forma muito concreta, era sempre de forma velada e especulativa. Mas essa semana chegou uma notificação formal de uma gravadora que teria sido procurada por um repórter da ‘Billboard’. Tentaram entrar no circuito das gravadoras.”
“Eles falam que o Alok não creditou. Se pegar a música com a Juliette (‘El ratito’), há um crédito, ainda que a obra tenha sido alterada. As músicas que nós acionamos, que são também de autoria dele, não há o crédito. Então eles não têm provas nem do que alegam. “
“Eles falam de obras antes do Sevenn existir. Quando saiu “Fuego” [2016] sequer havia vinculação com o Sevenn. O direito autoral tem um vasto campo probatório. Basta mandar documentos que corroboram, e eu tenho certeza que eles não mandaram nenhum papel.”
“Se você for fazer um comparativo de histórias, eu os notifiquei [extrajudicialmente pelo uso das 6 músicas] e eles fizeram ameaças com acusações levianas sem o mínimo de provas.”

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Mariah Carey faz o maior show da história do Palco Sunset em retrospectiva da carreira para plateia emocionadíssima

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Cantora encerrou programação do palco neste domingo (22), último dia do Rock in Rio 2024. Leia crítica do g1. Mariah Carey canta ‘We belong together’
Mariah Carey merecia uma apresentação deste porte por aqui, após alguns perrengues em vindas anteriores ao Brasil. A popstar americana fez o mais aguardado show no Palco Sunset em todas as edições do Rock in Rio.
O festival é transmitido no Globoplay e no Multishow.
Neste domingo (22), Mariah entregou o que seus fãs queriam: looks que vão ser comentados durante toda semana e uma sequência de hits em versões às vezes mais curtas. A ideia era ter tempo de cantar mais canções do repertório que a fez vender mais de 150 milhões de discos.
Mariah Carey canta ‘Hero’
Entre tantos pontos altos, o show cresce em baladas clássicas como “Hero”, cantada no final do primeiro ato do show. A emoção nessa só é superada pelo final, com “| Want To Know What Love Is”. As canções de levada R&B também cativam os fãs, com destaque para “Touch My Body” e “We Belong Together”.
Ela tem uma banda de apoio, três vocalistas de apoio e sete dançarinos, mas obviamente o que importa é ouvir ao vivo uma das vozes mais influentes da história do pop americano. Ah, e não há chance de se insinuar que ela faça uso de playback, ok? Falar que ela dubla seria absurdo.
Mariah provou que canta bem de tudo quanto é jeito, com seus característicos agudinhos matadores. Ela ainda mantém intacto o estilo de movimentos econômicos pelo palco. A diva é famosa, por exemplo, pela predileção em soltar a voz e manter respiração e afinação até mesmo sentada, posição pouco recomendada por técnicos vocais.
Mariah Carey canta ‘Touch My Body’
Ela poderia estar no palco considerado principal, é claro, e os fãs tinham razão de reclamar. Mas isso foi mero detalhe. Pesa aqui o fato de o Palco Sunset ter pela primeira vez o tamanho do Palco Mundo e uma potência de som bem superior à de outras edições.
O único porém talvez seja o tempo de show: ela cantou só por uma hora e poderia fazer uma performance mais longa caso fosse headliner da noite. A necessidade de cortar o show tira do setlist, por exemplo, a lindíssima versão de “Without you”.
A cantora de 55 anos apresentou sua turnê “The Celebration of Mimi”, que começou como uma residência em Las Vegas. O objetivo desta tour é celebrar os 20 anos do álbum “The Emancipation of Mimi” e apresentar, de forma didática, cada uma de suas eras.
Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Esta vinda de Mariah para cantar em São Paulo e no Rock in Rio também pode ser considerada o fim de uma maldição. Ela esteve no Brasil para eventos fechados e programas de TV, em 1999, 2002 e 2009.
Em 2010, finalmente fez um show aberto ao público, na Festa do Peão de Barretos. Mas Mariah subiu ao palco por volta da 1h30, sob protestos e vaias por causa do atraso de 90 minutos. A arena não lotou e ela disse que estava cantando para “os fãs de verdade”.
No Rock in Rio, eles também estavam presentes. Alguns tentavam adivinhar exatamente o que ela iria dizer entre as músicas. Outros imitavam com a boca as batidas das músicas mais dançantes, fazendo um atrapalhado e cativante coro (?) de beatbox (??).
Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Alguns grupinhos também puxaram a versão em português gravada por Sandy & Junior para “I’ll be there”, mas por sorte não conseguiram maior engajamento.
Com uma plateia tão entregue e emocionada, não existe motivo para perpetuar o clichê roqueiro de que o Rock in Rio é um festival para quem não gosta de música. Talvez ele seja um festival para quem gosta de música que VOCÊ não gosta.

Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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Paolla Oliveira perde passaporte e passa perrengue em aeroporto de Paris

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Atriz passou por momentos de apuros no mesmo dia em que o namorado, o cantor Diogo Nogueira, se apresentava no Rock in Rio. Ela foi liberada horas depois. Atriz compartilhou perrengue em aeroporto em suas redes sociais
Reprodução/Instagram
Em vídeo compartilhado em suas redes sociais neste domingo (22), a atriz Paolla Oliveira contou que ficou detida por algumas horas no aeroporto de Paris após perder seu passaporte.
O “perrengue chique” aconteceu no mesmo dia em que seu namorado, o sambista Diogo Nogueira, se apresentou no Rock in Rio 2024 em show que homenageou a cantora Alcione. Paolla não acompanhou a performance do amado por motivos profissionais: ela vai participar da Paris Fashion Week 2024.
“Perdi o passaporte. Estou presa no aeroporto de Paris, suando de nervoso. Tem uma polícia que não me deixa passar pra lá. E ali tem outra polícia que não me deixa voltar de onde eu vim. Será que a gente não podia usar um artifício daquele de TikTok que fazem assim: ‘Pá!’? E aí aparece lá do outro lado”, diz a atriz no vídeo.
Ela compartilhou ainda que foi ameaçada de deportação, antes de conseguir a liberação e, finalmente, entrar no país.
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Alcione e Péricles cantam ‘Me vira a cabeça’

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Akon mistura R&B com funk e samba em show com gafes e propósito confuso no Rock in Rio

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Músico faz show nostálgico com carisma e homenagens ao Brasil, mas se perde em desejo pela festa. Público do Rock in Rio faz coro em “I Wanna Love You” de Akon
Akon se apresentou para uma multidão que se espremeu para assisti-lo no Palco Mundo, no Rock in Rio deste domingo (22). O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
O festival é transmitido no Globoplay e no Multishow.
O cantor parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. Não que isso tenha sido um problema para o público, que parecia envolvido do começo ao fim.
O propósito, porém, parecia meio perdido. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos que até envolvem, mas não têm unidade. 
Akon também cometeu uma gafe ao falar  “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo.
Akon confunde capitais e cumprimenta público de São Paulo em show no Rock in Rio
O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou com apenas alguns segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha.
A voz dele trouxe efeitos robóticos de autotune e nítido uso de bases de pré-gravadas — que poderiam ser playback, ou não, já que a dobra vocal é um recurso cada vez mais recorrente em shows.
Antes de ele entrar no palco, os telões foram preenchidos por imagens de Akon, trechos de telerreportagens e as palavras “famoso”, “artista” e “América”.
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Com muitos berros vindos de seu microfone durante o show inteiro, o senegalês entrou no palco cantando “Beautiful Day”, da dupla francesa Trinix. Logo em seguida, deu play em seu repertório, fincado nos anos 2000, época em que viveu o auge de sua carreira.
Na romântica “Don’t Matter”, Akon inseriu batidas de samba — algumas das quais ele mesmo tocou num tambor.
O cantor também fez um remix em “Lonely”, que ganhou beats de funk, tocados pelo DJ brasileiro Hitmaker, que celebrou o fato do gênero estar no palco Mundo, o principal do festival.
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
A música brasileira também ganhou espaço em um interlúdio conduzido pelo ator e DJ Benny-Demus. Mascarado, o artista tocou os hits “Ela só pensa em beijar”, “Só Love”, “Casca de Bala” e “Só Fé”.
Outros momentos que agitaram muito o público foram durante os hits “Smack that”, “Dangerous” e “I wanna love you”.
O músico saiu do palco praticamente por expulsão. Quis puxar mais músicas, mas já tinha estourado o limite do horário em cerca de 15 minutos. Então, tentou cantar, mas teve o microfone cortado. Isso depois que uma multidão já havia deixado o espaço em direção ao Palco Sunset, que tinha o início da apresentação de Mariah Carey.

Akon conta companhia do cantor mascarado Benny-Demus no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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