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Festas e Rodeios

Luta pelo direito ao aborto é destaque no festival de Sundance

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Documentário ‘The Janes’ e o filme repleto de estrelas ‘Call Jane’ retratam coletivo de mesmo nome que nos anos 1960 ajudava mulheres grávidas em Chicago a entrar em contato com médicos que trabalhavam escondidos. Fachada do Egyptian Theatre, onde costuma acontecer as exibições do Festival de Sundance, em Utah. Foto
Arthur Mola/Invision/AP, Arquivo
Com o direito ao aborto sob ameaça nos Estados Unidos, cineastas apresentam no Festival de Sundance três filmes que destacam os riscos históricos que as mulheres enfrentam ao passarem por procedimentos ilegais.
O documentário “The Janes” e o filme repleto de estrelas “Call Jane” retratam o coletivo de mesmo nome que nos anos 1960 ajudava mulheres grávidas em Chicago a entrar em contato com médicos que trabalhavam escondidos, enquanto o premiado drama “Happening” fala sobre uma jovem que arrisca tudo para abortar na França nessa mesma década.
“Tendo vivido essa época, acredite, não queremos voltar a isso”, disse Sigourney Weaver, que protagoniza “Call Jane”.
Sigourney Weaver, estrela do filme “Call Jane”. Na foto, atriz aparece na Comic-Con de San Diego em julho de 2017
REUTERS/Mario Anzuoni
O festival traz essas produções no aniversário de 49 anos do caso Roe v. Wade, com o qual a Suprema Corte estabeleceu jurisprudência para endossar o direito ao aborto nos Estados Unidos.
Esse direito constitucional está sob ataque, em um momento em que vários estados dominados pelo Partido Republicano aprovam leis que dificultam o acesso a um aborto para as mulheres.
Os defensores do direito ao aborto temem que a atual configuração da Suprema Corte, que inclui três juízes conservadores indicados pelo ex-presidente republicano Donald Trump, restrinja ou até elimine esse direito.
Entenda por que o direito ao aborto está sob ameaça nos EUA
Phyllis Nagy, diretora de “Call Jane”, disse que estava “impactada pela necessidade de contar uma história sobre as mulheres que permita outras mulheres se emanciparem, e queria fazer isso com humor, com um toque de leveza, e com certa urgência”.
“Acho que há muitos filmes, porque é um tema importante. Isso é extremamente necessário para que o nosso precioso direito de escolha não desapareça de imediato”, comentou.
O coletivo “Jane”, que surgiu no final dos anos 1960 enraizado nos movimentos dos direitos civis e contra a guerra do Vietnã, operou até 1973, quando o aborto foi legalizado.
Naquela época, voluntários, em sua maioria mulheres, forneciam conselhos telefônicos e ofereciam seus apartamentos para improvisar clínicas. Usavam seus carros para levar as mulheres grávidas e ajudavam quem não tinha recursos, arrecadando dinheiro para pagar por essas operações ilegais.
Algumas das “Janes” inclusive aprenderam a realizar os procedimentos.
“Sem essas mulheres, eu não teria conseguido aproveitar as liberdades das quais desfrutei por toda a minha vida”, disse Elizabeth Banks, protagonista do filme.
Elizabeth Banks, protagonista de “Call Jane”
AP/Joel Ryan
Vários membros do grupo foram entrevistados para a gravação do documentário da HBO “The Janes”, que estreou na segunda-feira (24).
Entre as entrevistadas está Heather Booth, que fundou o coletivo.
“Até falar sobre fazer um aborto era considerado uma conspiração para cometer um crime”, lembra Booth.
Quando a decisão de Roe v. Wade foi anunciada e seu trabalho se tornou desnecessário, vários membros do grupo foram presos e julgados.
“Estávamos emocionados e pensamos que havia acabado. Quem sabia o que viria depois? Pensamos que havíamos vencido”, disse outra integrante do grupo, identificada apenas como “Jeanne”.
O festival de Sundance, que exibe o melhor do cinema independente, vai até 30 de janeiro.

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Festas e Rodeios

Mariah Carey faz o maior show da história do Palco Sunset em retrospectiva da carreira para plateia emocionadíssima

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Cantora encerrou programação do palco neste domingo (22), último dia do Rock in Rio 2024. Leia crítica do g1. Mariah Carey canta ‘We belong together’
Mariah Carey merecia uma apresentação deste porte por aqui, após alguns perrengues em vindas anteriores ao Brasil. A popstar americana fez o mais aguardado show no Palco Sunset em todas as edições do Rock in Rio.
O festival é transmitido no Globoplay e no Multishow.
Neste domingo (22), Mariah entregou o que seus fãs queriam: looks que vão ser comentados durante toda semana e uma sequência de hits em versões às vezes mais curtas. A ideia era ter tempo de cantar mais canções do repertório que a fez vender mais de 150 milhões de discos.
Mariah Carey canta ‘Hero’
Entre tantos pontos altos, o show cresce em baladas clássicas como “Hero”, cantada no final do primeiro ato do show. A emoção nessa só é superada pelo final, com “| Want To Know What Love Is”. As canções de levada R&B também cativam os fãs, com destaque para “Touch My Body” e “We Belong Together”.
Ela tem uma banda de apoio, três vocalistas de apoio e sete dançarinos, mas obviamente o que importa é ouvir ao vivo uma das vozes mais influentes da história do pop americano. Ah, e não há chance de se insinuar que ela faça uso de playback, ok? Falar que ela dubla seria absurdo.
Mariah provou que canta bem de tudo quanto é jeito, com seus característicos agudinhos matadores. Ela ainda mantém intacto o estilo de movimentos econômicos pelo palco. A diva é famosa, por exemplo, pela predileção em soltar a voz e manter respiração e afinação até mesmo sentada, posição pouco recomendada por técnicos vocais.
Mariah Carey canta ‘Touch My Body’
Ela poderia estar no palco considerado principal, é claro, e os fãs tinham razão de reclamar. Mas isso foi mero detalhe. Pesa aqui o fato de o Palco Sunset ter pela primeira vez o tamanho do Palco Mundo e uma potência de som bem superior à de outras edições.
O único porém talvez seja o tempo de show: ela cantou só por uma hora e poderia fazer uma performance mais longa caso fosse headliner da noite. A necessidade de cortar o show tira do setlist, por exemplo, a lindíssima versão de “Without you”.
A cantora de 55 anos apresentou sua turnê “The Celebration of Mimi”, que começou como uma residência em Las Vegas. O objetivo desta tour é celebrar os 20 anos do álbum “The Emancipation of Mimi” e apresentar, de forma didática, cada uma de suas eras.
Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Esta vinda de Mariah para cantar em São Paulo e no Rock in Rio também pode ser considerada o fim de uma maldição. Ela esteve no Brasil para eventos fechados e programas de TV, em 1999, 2002 e 2009.
Em 2010, finalmente fez um show aberto ao público, na Festa do Peão de Barretos. Mas Mariah subiu ao palco por volta da 1h30, sob protestos e vaias por causa do atraso de 90 minutos. A arena não lotou e ela disse que estava cantando para “os fãs de verdade”.
No Rock in Rio, eles também estavam presentes. Alguns tentavam adivinhar exatamente o que ela iria dizer entre as músicas. Outros imitavam com a boca as batidas das músicas mais dançantes, fazendo um atrapalhado e cativante coro (?) de beatbox (??).
Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Alguns grupinhos também puxaram a versão em português gravada por Sandy & Junior para “I’ll be there”, mas por sorte não conseguiram maior engajamento.
Com uma plateia tão entregue e emocionada, não existe motivo para perpetuar o clichê roqueiro de que o Rock in Rio é um festival para quem não gosta de música. Talvez ele seja um festival para quem gosta de música que VOCÊ não gosta.

Mariah Carey se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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Paolla Oliveira perde passaporte e passa perrengue em aeroporto de Paris

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Atriz passou por momentos de apuros no mesmo dia em que o namorado, o cantor Diogo Nogueira, se apresentava no Rock in Rio. Ela foi liberada horas depois. Atriz compartilhou perrengue em aeroporto em suas redes sociais
Reprodução/Instagram
Em vídeo compartilhado em suas redes sociais neste domingo (22), a atriz Paolla Oliveira contou que ficou detida por algumas horas no aeroporto de Paris após perder seu passaporte.
O “perrengue chique” aconteceu no mesmo dia em que seu namorado, o sambista Diogo Nogueira, se apresentou no Rock in Rio 2024 em show que homenageou a cantora Alcione. Paolla não acompanhou a performance do amado por motivos profissionais: ela vai participar da Paris Fashion Week 2024.
“Perdi o passaporte. Estou presa no aeroporto de Paris, suando de nervoso. Tem uma polícia que não me deixa passar pra lá. E ali tem outra polícia que não me deixa voltar de onde eu vim. Será que a gente não podia usar um artifício daquele de TikTok que fazem assim: ‘Pá!’? E aí aparece lá do outro lado”, diz a atriz no vídeo.
Ela compartilhou ainda que foi ameaçada de deportação, antes de conseguir a liberação e, finalmente, entrar no país.
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Akon mistura R&B com funk e samba em show com gafes e propósito confuso no Rock in Rio

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Músico faz show nostálgico com carisma e homenagens ao Brasil, mas se perde em desejo pela festa. Público do Rock in Rio faz coro em “I Wanna Love You” de Akon
Akon se apresentou para uma multidão que se espremeu para assisti-lo no Palco Mundo, no Rock in Rio deste domingo (22). O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
O festival é transmitido no Globoplay e no Multishow.
O cantor parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. Não que isso tenha sido um problema para o público, que parecia envolvido do começo ao fim.
O propósito, porém, parecia meio perdido. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos que até envolvem, mas não têm unidade. 
Akon também cometeu uma gafe ao falar  “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo.
Akon confunde capitais e cumprimenta público de São Paulo em show no Rock in Rio
O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou com apenas alguns segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha.
A voz dele trouxe efeitos robóticos de autotune e nítido uso de bases de pré-gravadas — que poderiam ser playback, ou não, já que a dobra vocal é um recurso cada vez mais recorrente em shows.
Antes de ele entrar no palco, os telões foram preenchidos por imagens de Akon, trechos de telerreportagens e as palavras “famoso”, “artista” e “América”.
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Com muitos berros vindos de seu microfone durante o show inteiro, o senegalês entrou no palco cantando “Beautiful Day”, da dupla francesa Trinix. Logo em seguida, deu play em seu repertório, fincado nos anos 2000, época em que viveu o auge de sua carreira.
Na romântica “Don’t Matter”, Akon inseriu batidas de samba — algumas das quais ele mesmo tocou num tambor.
O cantor também fez um remix em “Lonely”, que ganhou beats de funk, tocados pelo DJ brasileiro Hitmaker, que celebrou o fato do gênero estar no palco Mundo, o principal do festival.
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
A música brasileira também ganhou espaço em um interlúdio conduzido pelo ator e DJ Benny-Demus. Mascarado, o artista tocou os hits “Ela só pensa em beijar”, “Só Love”, “Casca de Bala” e “Só Fé”.
Outros momentos que agitaram muito o público foram durante os hits “Smack that”, “Dangerous” e “I wanna love you”.
O músico saiu do palco praticamente por expulsão. Quis puxar mais músicas, mas já tinha estourado o limite do horário em cerca de 15 minutos. Então, tentou cantar, mas teve o microfone cortado. Isso depois que uma multidão já havia deixado o espaço em direção ao Palco Sunset, que tinha o início da apresentação de Mariah Carey.

Akon conta companhia do cantor mascarado Benny-Demus no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1

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