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Tiktoker criticada por dançar ao lado da mãe internada diz que não houve ‘maldade’ em vídeo

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Stephanie Mecco, de 19 anos, afirma que muitas pessoas não entenderam o objetivo do registro feito em hospital. Para ela, foi uma forma de tranquilizar a mãe durante momento difícil. Vídeo gravado por jovem em hospital, horas antes da morte da mãe, viralizou nas redes e recebeu diversas críticas
Reprodução
Quando visitou a mãe em um hospital em 30 de dezembro passado, a tiktoker Stephanie Mecco, de 19 anos, gravou uma dança ao lado dela. “Eu fiz o vídeo para descontrair e fazer com que ela ficasse mais tranquila naquele momento”, diz a jovem à BBC News Brasil.
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Soraya Mecco estava internada em decorrência de um câncer em estágio gravíssimo. Ela já havia passado por diversos tratamentos, mas a mulher, de 51 anos, não apresentava mais respostas contra a doença.
Stephanie diz que mesmo com o quadro complicado, acreditava que a mãe logo se recuperaria. A jovem afirma que o vídeo foi uma forma de registrar o momento e mostrar para Soraya posteriormente. “Ela se recuperaria e eu diria: olha como você estava nesse período, mãe”, conta a jovem.
Mas horas depois do encontro com os filhos, Soraya morreu. Para homenagear a mãe, que costumava aparecer em seus vídeos nas redes sociais, Stephanie publicou a gravação feita no hospital. “Hoje o ano se encerra e você se foi com ele. Te amo demais, mãe. Descanse em paz. Obrigada por tudo. Um dia nos vemos”, escreveu.
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O vídeo viralizou, Stephanie conquistou milhares de novos seguidores. “A minha mãe sempre me incentivou a gravar meus vídeos, então a princípio encarei como um sinal de que ela estava bem e que estava me ajudando”, diz. A tiktoker fez uma publicação comemorando a repercussão do registro.
Porém, o vídeo passou a ser compartilhado em outras redes sociais e muitas pessoas interpretaram como um desrespeito e também questionaram a comemoração da jovem por ter conquistado seguidores pouco após a morte da mãe.
Entre os comentários, alguns disseram que a jovem era “psicopata”, outros que ela era “desprezível” e até falaram que a tiktoker deveria ter morrido no lugar de Soraya.
Para Stephanie, a reação negativa foi injusta e muitos não entenderam que o vídeo era um momento de amor. “Não consigo ver nenhuma maldade ali. Era um momento meu e dela em que tentei fazer de tudo para fazer com que ela ficasse mais calma. A gente enchia a nossa mãe de beijo e falava que ela ficaria boa logo. O vídeo foi só mais uma forma de descontrair”, afirma.
‘A minha maior incentivadora’
Stephanie diz que a mãe sabia que estava sendo filmada e concordou com o vídeo. “Perguntei se podia gravar um TikTok naquele momento, a abracei e ela fez um sinal positivo com a cabeça”, diz a jovem.
“Então, arrumei a posição do celular, comecei a dançar ao lado dela e do meu irmão. A minha mãe até empurrou a cabeça pro lado quando comecei a gravar, como se quisesse me ver melhor. Quando terminei, falei: depois, quando você ficar bem, a gente vai ver isso, mãe”, relata.
Entre os vídeos antigos de Stephanie, há diversos nos quais a jovem dança ao lado da mãe. A tiktoker considera que Soraya era a sua melhor amiga e a sua maior incentivadora.
Soraya gravava alguns vídeos dançando junto com a filha
Reprodução
“No começo da pandemia, ela me incentivou a publicar vídeos no TikTok, porque dizia que eu dançava muito bem, e isso me deu forças”, diz a jovem.
Soraya sabia do desejo da filha em se tornar uma influenciadora digital. “A minha mãe sempre ficava muito feliz quando meus vídeos tinham muitas visualizações”, comenta.
A partir de setembro de 2020, Soraya passou a gravar poucos vídeos ao lado da filha, porque precisou se dedicar intensamente a um tratamento de saúde. Ela foi diagnosticada com glioblastoma de grau IV, um tumor que tem uma grande capacidade de crescer ao longo do tecido cerebral e costuma ser resistente a tratamentos. Anos atrás, o pai dela havia morrido em razão da mesma doença.
Soraya passou por cirurgias para retirar o tumor e fez quimioterapia e radioterapia. “Ela sempre falava que ia vencer e eu realmente acreditava nisso. De toda forma, ela foi uma vencedora por tudo o que passou”, diz Stephanie.
Em dezembro passado, os médicos suspenderam os tratamentos de Soraya. “Queriam esperar a imunidade dela subir novamente para tentar um novo tratamento”, diz a tiktoker.
O estado de saúde da mulher piorou cada vez mais. “Ela já estava com muitas dificuldades e se locomovia com uma cadeira de rodas”, detalha Stephanie.
Depois do Natal, Soraya passou a ter dificuldades para se alimentar e estava cada vez mais fraca. Ela foi internada em um hospital em São Paulo (SP), onde a família mora. As expectativas de que ela sobrevivesse eram consideradas baixas.
Soraya tinha um desejo que já havia manifestado aos familiares: não queria nada que prolongasse a vida dela em uma cama de hospital. “Ela era uma pessoa muito ativa e não gostava dessa ideia de ficar em uma cama de hospital”, diz a filha.
“Os médicos proibiram que os parentes chorassem ou demonstrassem tristeza durante as visitas, porque sabiam que isso poderia assustar a minha mãe”, comenta Stephanie. Nesse período, segundo a filha, Soraya se comunicava somente mexendo um pouco a cabeça ou apertando a mão levemente.
Em 30 de dezembro, Stephanie e o irmão, de 16 anos, visitaram a mãe. Ela lembra que brincaram, conversaram e beijaram Soraya. Para a jovem, o vídeo compartilhado no TikTok foi um desses últimos momentos de alegria ao lado da mãe.
Durante a madrugada de 31 de dezembro, Soraya morreu. “Ela partiu no tempo dela, dormindo. O meu tio, que estava com ela, disse que acordou e ouviu os batimentos diminuindo e logo chamou os médicos, mas ela já estava morrendo. Somos espíritas e acreditamos que esse era o plano de vida dela, que ela tinha um tempo curto de vida e por isso sempre fez tudo correndo”, emociona-se a jovem.
A repercussão do vídeo
Horas após saber da morte da mãe, Stephanie quis homenageá-la nas redes sociais. “Eu postei várias fotos com ela no Instagram, falando da partida dela e dizendo que eu não poderia ser egoísta em querer que ela ficasse daquele jeito. Sabia que ela não queria ficar sofrendo como estava”, diz a jovem.
No TikTok, ela compartilhou a dança no quarto do hospital. “Não postei para viralizar ou ganhar algo com isso, postei como despedida”, afirma. Nos primeiros dias, diz a tiktoker, a imensa maioria dos comentários eram positivos. “Recebi várias mensagens de pessoas dizendo que estavam emocionadas. Até a minha família gostou”, diz.
“Acabou viralizando e eu e minha mãe sempre sonhamos que eu viralizasse com algum vídeo, para atrair um público maior. Por isso, fiz um post agradecendo a ela como se fosse um presente dela”, acrescenta a jovem.
Quando começou a receber diversos comentários negativos, Stephanie se assustou. “Alguns trechos do vídeo começaram a viralizar, principalmente porque páginas começaram a compartilhar, e comecei a ser xingada. Falaram até que estava dançando ao lado do corpo da minha mãe, como se ela estivesse morta naquele momento”.
Ela afirma que ficou abalada por ter que provar que o vídeo foi feito em um momento de descontração. “Desde que ela começou o tratamento, sempre descontraí a minha mãe. A nossa relação sempre foi assim”, justifica.
A jovem também afirma que o irmão não se opôs à dança. “Falaram da cara dele no vídeo, como se tivesse me reprovando. Mas ele me olhou daquele jeito porque o encosto da poltrona dele tombou levemente para trás quando eu me joguei nela”, diz.
Mesmo com as inúmeras críticas, Stephanie não se arrepende de ter compartilhado o registro. “Postei como forma de despedida. Vou manter no meu perfil, mas privei os comentários, porque não quero deixar que usem esse vídeo como forma de destilar ódio”, afirma.
Nos últimos dias, Stephanie tem retomado as publicações nas redes sociais. “Não vou deixar me abater por tudo isso, porque sei que a minha mãe queria me ver bem”, afirma a jovem. Estudante de publicidade e propaganda, a jovem mantém o sonho de viver como influenciadora digital. “Talvez consiga viver disso um dia”, comenta.
Em meio a toda a repercussão das últimas semanas, ela ganhou mais de 150 mil seguidores em janeiro (ao todo, ela já tem mais de 255 mil) no TikTok, plataforma na qual o vídeo de Stephanie no hospital acumula mais de 17 milhões de visualizações.
Como nascem as dancinhas do TikTok

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Rock in Rio 2024: Os melhores e os piores shows… Os destaques e as decepções do festival

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Leia as críticas do g1, veja os rankings baseados nestas análises e assista aos principais momentos dos shows mais marcantes do festival (para o bem e para o mal). Mariah Carey canta ‘I want to know what love is’
A edição de 2024 do Rock in Rio, que terminou neste domingo (22), não teve o clássico Dia do Metal, mas viu surgir novos dias temáticos.
O Dia Delas, só com mulheres na programação, foi o melhor do festival, com shows surpreendentes e algumas das melhores performances deste ano. O Dia Brasil, por outro lado, teve mais baixos do que altos, com problemas técnicos, ausências de atrações e atrasos.
A equipe do g1 que esteve na Cidade do Rock e cobriu o festival escreveu críticas sobre todos os shows dos palcos Mundo e Sunset.
Abaixo, leia os rankings dos melhores e dos piores shows do Rock in Rio 2024. Esta lista não leva em conta apenas a relevância e o talento de cada artista. A reação da plateia, a escolha do setlist, a execução das músicas e a parte técnica também foram consideradas.
ENQUETE: Não concorda? Vote no seu show favorito
Os 10 melhores shows do Rock in Rio 2024
10º – Planet Hemp e Pitty
Planet Hemp canta ‘Legalize já’ no Palco Sunset
O Planet Hemp foi da maconha à floresta queimada em show que corrigiu um erro histórico do Rock in Rio. Ainda aceso, a banda entregou finalmente o show que os fãs esperaram por 23 anos no festival. “Vários filhos da p… mandando tacar fogo no Brasil inteiro. Vai se f…, e não quem está tacando fogo, mas quem está mandando tacar. Só barão do agronegócio, só falso pastor gigante”, disse BNegão a uma multidão inflamada por discursos e músicas contundentes. Chamada só nos minutos finais da apresentação, a presença de Pitty foi tímida. Leia mais sobre o show de Planet Hemp e Pitty no Rock in Rio 2024.
9º – Charlie Puth
Charlie Puth canta ‘See You Again’ no Rock in Rio
Charlie Puth esteve de volta ao Rock in Rio depois de sua estreia na edição de 2019. De lá para cá, ele engordou o setlist com mais hits de pop certinho, em sua maioria, dançantes. E ainda teve uma promoção: foi do Palco Sunset para um horário nobre no Palco Mundo. Com mais experiência, Puth garantiu bons momentos com público, em uma espécie de “esquenta” para Ed Sheeran. No fim, porém, Charlie acabou entregando mais do que o headliner. Leia mais sobre o show de Charlie Puth no Rock in Rio.
8º – OneRepublic
OneRepublic canta ‘Counting Stars’ no Rock in Rio
O assovio de “I ain’t worried”, do OneRepublic, foi o sinal para todo mundo levantar os celulares. E gritos emocionados ecoaram pelo Rock in Rio 2024 neste sábado (14). Ryan Tedder, que lidera o grupo, mostrou que é um showman. A ideia dele é fazer um karaokê no festival. E não foi nada difícil. Eles selecionaram um roteiro certeiro para engajar coros e mãos para cima formando ondas. E celulares também. Leia mais sobre o show do OneRepublic no Rock in Rio 2024.
7º – Deep Purple
Deep Purple toca ‘Smoke on the Water’ no Rock in Rio 2024
Se o tema do Rock in Rio esse ano é a celebração de 40 anos de existência, no dia do rock, era impossível ficar sem um representante de peso do rock clássico. A banda convocada para ocupar o espaço foi o Deep Purple. O cultuado grupo inglês mostrou que resistiu às mudanças de formação. Em “Smoke on the water”, ficou bonito quando eles jogaram para a galera cantar o refrão. Leia mais sobre o show do Deep Purple no Rock in Rio 2024.
6º – Matuê com Wiu e Teto
Matuê: ‘Já que a gente não pode acender no palco…’ ao início da música ‘Quer Voar’
Se há um astro do rap com apelo jovem no Brasil, o nome dele é Matuê. Em sua estreia no Palco Mundo, o artista cearense de 30 anos rimou sobre sexo e maconha para uma multidão formada principalmente por garotos adolescentes. “Já que a gente não pode acender no palco…”, brincou antes de emendar: “Passa o Bic, põe no ar…”. Maior sucesso do artista, “Quer Voar” serviu para colocar fogo na plateia. Matuê é quase um sinônimo da versão brasileira do trap — uma vertente mais arrastada do rap, que tem feito sucesso nas paradas musicais. Leia mais sobre o show de Matuê no Rock in Rio 2024.
5º – Travis Scott
Travis Scott incendeia palco mundo no Rock in Rio
Travis Scott fechou o primeiro dia de Rock in Rio, uma sexta-feira dominada pelo trap, sub estilo do rap que vai muito bem nas paradas, e chamou três fãs ao Palco Mundo. Mesmo começando com 40 minutos de atraso, o show foi o auge de uma noite de batidas graves, vozes distorcidas e letras sobre os vários prazeres da vida. Ao som de beats psicodélicos e pesados, Travis versa sobre o caos e provoca o caos. Poucos rappers em atividade têm esse poder de fazer um monte de gente se esgoelar, pular o mais alto que pode ou se jogar em rodas com tanta intensidade. Leia mais sobre o show de Travis Scott no Rock in Rio 2024.
4º – Pra Sempre Sertanejo
Chitãozinho e Xororó cantam o hino ‘Evidências’ no Palco Mundo do Rock in Rio
Poucos shows desta edição tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicada ao sertanejo. Contra a resistência de parte dos frequentadores (especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora), o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera. A organização acertou ao escolher Chitãozinho e Xororó para conduzir o show com participações de Simone Mendes, Ana Castela, o rapper Cabal e Junior, filho de Xororó. Luan cancelou sua participação por causa de atraso na programação. Leia mais sobre o show Para Sempre Sertanejo no Rock in Rio.
3º – Cyndi Lauper
Cyndi Lauper canta em coro o sucesso ”Girls Just Want to Have Fun” no Rock in Rio
Cyndi Lauper é um ícone da música pop, do feminismo e da moda, mas já teve que lidar com críticas de que não manda bem ao vivo. Nesta sexta-feira (20) de Rock in Rio, a cantora nova iorquina de 71 anos oscilou um pouco, principalmente no começo. Mesmo assim, entregou um grande show. Tudo foi dando certo ao longo da noite. E há de se levar em conta que ela canta bem e não usa recursos dos quais outras cantoras abusam. Quase tudo o que se ouve vem do gogó dela e de seus vocalistas de apoio. Leia mais sobre o show de Cyndi Lauper no Rock in Rio.
2º – Ivete Sangalo
Ivete Sangalo voa sob plateia do Palco Mundo no Rock in Rio
Ivete Sangalo mostrou por que, há 30 anos, é a maior diva pop do Brasil. Em um show com surpresas, ela voou sobre a plateia presa a cordas e beijou a cantora Liniker ao apresentar uma música inédita. A cada show, no entanto, Ivete maceta a rejeição com a experiência e a energia de quem está acostumada a orquestrar uma multidão de cima de um trio elétrico por horas a fio. “Macetando”, hit absoluto do carnaval de 2024, teve milhares de pessoas na plateia reproduzindo a coreografia viral. Leia mais sobre o show de Ivete Sangalo no Rock in Rio.
1º – Mariah Carey
Mariah Carey canta ‘We belong together’
Mariah Carey entregou o que seus fãs queriam: dois looks que vão ser comentados durante toda semana e uma sequência de hits super bem cantados que a fizeram vender mais de 150 milhões de discos. A cantora americana faz o maior show da história do Palco Sunset em retrospectiva da carreira sem playback e com seus agudinhos característicos. Com uma plateia tão entregue e emocionada, não existe motivo para perpetuar o clichê roqueiro de que o Rock in Rio é um festival para quem não gosta de música. Talvez ele seja um festival para quem gosta de música que VOCÊ não gosta. Leia mais sobre o show de Mariah Carey no Rock in Rio.
Os 5 piores shows do Rock in Rio 2024
5º pior – 21 Savage
21 Savage anima público do Rock in Rio com o hit “Rockstar”
O rapper 21 Savage fez a sua estreia em solo brasileiro com uma apresentação de menos de uma hora. Seu DJ, Marc B, foi o responsável por convocar o público para frente do palco em uma performance de 15 minutos. Com pouca interação e sem tantos hits próprios, o clima de sua primeira vez no Brasil foi mais de contemplação do que de empolgação. Faltaram as tradicionais rodinhas, coros gritados e celulares para cima comuns em shows de trap. Leia mais sobre o show de 21 Savage no Rock in Rio.
4º pior – Akon
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Akon parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos. O cantor cometeu uma gafe ao falar “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo. O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou após poucos segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha. Muitas gafes para um show só. Leia mais sobre o show de Akon no Rock in Rio.
3º pior – Luísa Sonza
Luisa Sonza canta ‘Folhetim’ e emenda em ‘Chico’
Para fisgar o público em sua estreia no Palco Mundo, Luísa Sonza privilegiou seu repertório mais dançante, com coreografias virais reproduzidas por uma multidão. Na correria para incluir a maior quantidade de sucessos, ela cortou músicas já curtas originalmente. Deu a sensação de estar vendo o TikTok. A voz teve mais espaço num bloco de canções mais intimistas, no meio do show. Luísa evoluiu vocalmente. Mas, na ânsia para deixar isso bem claro, ela exagera na gritaria em músicas como “Penhasco”. Leia mais sobre o show de Luísa Sonza no Rock in Rio.
2º pior – Will Smith
Will Smith agita o público no Rock in Rio com o hit “Gettin’ Jiggy With It”
Escalado de última hora para cantar no festival e alavancar as vendas desta quinta-feira, Will Smith fez uma performance de 25 minutos no Palco Sunset. É maldade dizer que o papel de rapper em recomeço de carreira seja um dos piores já interpretados por ele. Mas não deixa de ter certo sentido. Acompanhado de dez dançarinas, Smith começou pocket show rimando em português, em uma parte da música “Bad Boys”. Mas, na maior parte do tempo, o som estourado e mal equalizado impedia a maioria de ouvir o que ele estava cantando. Leia mais sobre o show de Will Smith no Rock in Rio.
1º pior – Journey
Veteranos do Journey cantam ‘Don’t Stop Believin’ no Palco Mundo
O show do Journey instaurou um clima de vergonha alheia. Com exceção de “Don’t Stop Believin'” e “Anyway You Want it”, quase nada animou o público. Para piorar, o som não foi dos melhores. Começou bem baixo — a ponto de o vocalista Arnel Pineda ficar perguntando para o público se dava para ouvir os instrumentos direito. Além disso, seu gogó parecia o de alguém que trabalha com qualquer função que não seja cantar. Um vocal simultaneamente desafinado, estridente e afobado. Sem dúvidas, não será fácil tirar de Arnel o título de pior vocalista desta edição do festival. Leia mais sobre o show do Journey no Rock in Rio 2024.

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Shawn Mendes mostra que cresceu em retomada da carreira com músicas do novo álbum no Rock in Rio

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Cantor encerrou a edição de 40 anos do festival, na noite deste domingo (22). Ele vai lançar o seu quinto trabalho de inéditas em outubro. Leia a crítica do g1. Shawn Mendes canta “Heart of Gold”
O show de Shawn Mendes que encerrou esta edição do Rock in Rio neste domingo (22) foi um reencontro seu com seus fãs depois de dois anos de pausa na carreira. Ele mostrou que cresceu, se entregou e está pronto para uma nova empreitada.
Mendes não fazia um show de fato desde 2022, quando interrompeu a turnê “Wonder” para cuidar da saúde mental.
Agora, de volta ao jogo, ele anunciou seu quinto álbum de inéditas, “Shawn”, previsto para outubro. Ele chegou a mostrar as novas músicas em duas apresentações, em Londres e Nova York.
Sem uma turnê anunciada, era difícil prever o que poderia rolar no show por aqui. Mendes optou por trazer um pouco do roteiro da turnê de “Wonder” e agradar os fãs brasileiros dando uma palhinha do novo trabalho, uma não, quatro, entre elas, “Heart of gold”, que ainda não foi lançada.
Público vibra e canta junto com Shawn Mendes o hit “Señorita”
O roteiro começou já com um dos seus sucessos, “There’s nothing holdin’ me back”, do álbum “Illuminate”, fogos de artifício e muitos, muitos coros, e muitos pulinhos também.
Uma decepção para quem estava lá no fundo: o telão não funcionou até a metade da música e ficou impossível ver o rapaz.
“Eu te amo”, soltou de cara em português.
Ele seguiu com “Wonder” e “Treat you better” continua levantando os fãs mais apaixonados.
“Faz muito tempo que eu não estava em um palco assim. Isso é lindo”, disse. “Muito obrigado, Rio”
Nessa pegada mais de balada, o cantor mandou “Monster”, sua parceria com Justin Bieber.
Ele tem presença, se joga na performance e segura a onda apenas com a banda, que fica afastada ao fundo.
Lá nos idos de 2017, Mendes, então com 19 anos, fez a sua estreia no Rock in Rio, já no Palco Mundo. Era o caçula entre as atrações e estava encarando a maior plateia da sua carreira até então.
O moço provou que tinha competência, numa pegada soul pop à la John Mayer, sem falcatruas. Mas também mostrou que ainda precisava amadurecer, especialmente, nos vocais.
Agora, já com o status de estrela do pop, ele foi alçado a headliner do Palco Mundo, para encerrar o festival.
Ficava difícil acompanhar o espetáculo que Mariah Carey fez minutos antes de Sunset. Mas ele conseguiu engajar, mostrou que amadureceu e ainda exibiu mais habilidade vocal.
Mendes faz brincadeiras, conversa, conta sobre seus últimos anos, tira a camisa, pergunta como a plateia está e solta “te amos” em português.
Do repertório, “Señorita”, que divide com Camila Cabello, é um hit que rodou o mundo e a recepção aqui não poderia ser diferente.
Os coros na levada mais sexy dominaram todo o espaço do Rock in Rio. Ele retribui com o sorriso orgulhoso ver a multidão cantar junto.
“Stitches” é outra que causa reação bonitinha da plateia, do tipo cantarem de olhos fechados.
“Eu lembro quando eu vim para cá pela primeira vez, em 2017. E genuinamente, meu coração se abriu. Alguma coisa aconteceu que meu coração abriu”, disse para a plateia.
“Nos últimos dias, fiquei pensando no país e nas pessoas daqui, a verdade é que apesar de o Brasil sofrer, tem as pessoas mais iliminadas. A gente vem e vocês dançam, cantam, amama. Vocês têm muito a ensinar ao mundo”, falou antes de lembrar um trecho de “Mas que nada”.
Antes de “It’ll be olkay”, ele contou sobre sua pausa na carreira. Disse, entre outras coisas, que não sabia se voltaria a pisar novamente em um palco.
“Passei tempos com a minha família e meus amigos e percebi que não estou sozinho no mundo”, disse. “E de volta no palco, eu não precisava fazer muita coisa, porque eu tenho 200 mil brasileiros comigo. Vocês fazem ficar divertido.”
O momento deu o gancho para o bloco das músicas novas, parte de “Shawn”. O álbum é mais pessoal, de seus questionamentos sobre a vida e até um olhar para a simplicidade das coisas.
“Isn’t that enough” foi a primeira delas, seguida por “Nobody knows”, ambas de pegada mais country e que já foram lançadas como singles.
Ele contou também sobre a perda de um de seus melhores amigos, anos atrás, por overdose, e do difícil processo de aceitar a morte.
“Pensei nele nesses últimos anos e decidi que escreveria uma carta”, contou, antes de apresentar “Heart of gold”, que ainda inédita. A música foi emendada com trecho de “Pumped up kicks”, do Foster the people.
“Está calor?”, pergunta para a plateia. Ele ainda arranca alguns decibeis a mais dos fãs quando é convencido de tirar a regata branca.
Sem camisa, Mendes conseguiu fazer quem estava sentado levantar e gritar com toda força — ele aproveitou a turma pulando para mandar a animadinha “Why why why”, também da nova safra.
O cantor retorna para a reta final do show, com a música “If I can’t have you”, o cover de “Message in a bottle”, do The Police, “Mercy” e encerra com o hit “In my blood”.
Shawn Mendes está mesmo afim de voltar aos palcos. A expectativa agora é que ele volte ano que vem para o Lollapalooza, com um show novinho em folha.

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Último dia do Rock in Rio tem Mariah divando, Shawn Mendes maduro e micos de Akon e Sonza

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Domingo (22) de festival teve ainda Ney Matogrosso, Ne-Yo, Tributo a Alcione e Olodumbaiana. Mariah Carey canta ‘I want to know what love is’
O último dia de Rock in Rio levou um público em busca de nostalgia neste domingo (22) de festival. Mariah Carey, Akon, Ney Matogrosso, Alcione e Ne-Yo entregaram hits consagrados pelas rádios FM.
A despedida desta edição do evento, que comemora os 40 anos de sua criação, teve ainda artistas mais jovens que tiveram desempenhos bem diferentes.
Luísa Sonza fez um show exagerado e emulando o TikTok. Shawn Mendes apresentou uma nova fase mais madura e voltada mais para a força das canções do que para sua imagem de galã.
Veja abaixo vídeos e as críticas do g1 para todos os shows do Palco Mundo e Palco Sunset.
Shawn Mendes
Público vibra e canta junto com Shawn Mendes o hit “Señorita”
O show de Shawn Mendes que encerrou esta edição do Rock in Rio foi um reencontro seu com seus fãs depois de dois anos de pausa na carreira. Ele mostrou que cresceu, se entregou e está pronto para uma nova empreitada. Mendes não fazia um show de fato desde 2022, quando interrompeu a turnê “Wonder” para cuidar da saúde mental. Mendes optou por trazer um pouco do roteiro da turnê de “Wonder” e agradar os fãs brasileiros dando uma palhinha do novo trabalho, uma não, quatro, entre elas, “Heart of gold”, que ainda não foi lançada.
Mariah Carey
Mariah Carey canta ‘I want to know what love is’
Mariah Carey entregou o que seus fãs queriam: dois looks que vão ser comentados durante toda semana e uma sequência de hits super bem cantados que a fizeram vender mais de 150 milhões de discos. A cantora americana faz o maior show da história do Palco Sunset em retrospectiva da carreira sem playback e com seus agudinhos característicos. Com uma plateia tão entregue e emocionada, não existe motivo para perpetuar o clichê roqueiro de que o Rock in Rio é um festival para quem não gosta de música. Talvez ele seja um festival para quem gosta de música que VOCÊ não gosta. Leia mais sobre o show de Mariah Carey no Rock in Rio.
Akon
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Akon parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos. O cantor cometeu uma gafe ao falar “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo. O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou após poucos segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha. Muitas gafes para um show só. Leia mais sobre o show de Akon no Rock in Rio.
Tributo a Alcione
Alcione e Péricles cantam ‘Me vira a cabeça’
Alcione foi reverenciada no Palco Sunset em uma homenagem que ela própria conduziu. Ela mostrou o porquê é considerada a voz do samba e cantou hits de seu repertório romântico ao lado de Diogo Nogueira, Maria Rita, Mart’Nália, Péricles e Majur. Para quem havia ido ao festival no dia anterior, a sensação era de um déjà vu: Maria, Diogo e Alcione estiveram no mesmo palco e horário no Dia Brasil. Todos cantaram bem e foram carismáticos, mas foi Péricles quem mais agitou o público. Leia mais sobre o show em homenagem a Alcione no Rock in Rio.
Luísa Sonza
Luisa Sonza canta ‘Folhetim’ e emenda em ‘Chico’
Para fisgar o público em sua estreia no Palco Mundo, Luísa Sonza privilegiou seu repertório mais dançante, com coreografias virais reproduzidas por uma multidão. Na correria para incluir a maior quantidade de sucessos, ela cortou músicas já curtas originalmente. Deu a sensação de estar vendo o TikTok. A voz teve mais espaço num bloco de canções mais intimistas, no meio do show. Luísa evoluiu vocalmente. Mas, na ânsia para deixar isso bem claro, ela exagera na gritaria em músicas como “Penhasco”. Leia mais sobre o show de Luísa Sonza no Rock in Rio.
Ne-Yo
MC Daniel faz participação em show de Ne-Yo no Rock in Rio com ‘Vamo de pagodin’
O cantor americano Ne-Yo, um dos maiores astros do R&B dos anos 2000, mostrou sua fórmula infalível de show com hits nostálgicos de rádio FM. Com setlist bem parecido com o do festival paulistano The Town, no ano passado, única grande novidade foi uma aparição relâmpago do funkeiro paulista MC Daniel. Ele entrou para cantar a sua “Vamo de pagodin”, hit viral no Brasil, com uma camiseta que pedia “Parem as queimadas”. Leia mais sobre o show de NeYo no Rock in Rio.
Ney Matogrosso
Ney Matogrosso encerra show no Rock in Rio com “Pro dia nascer feliz”
Ney Matogrosso trouxe o já conhecido show “Bloco na rua”, com clássicos da música brasileira. “Eu quero é botar meu bloco na rua”, sua releitura de Sérgio Sampaio, abriu uma apresentação com plateia quase sempre dispersa. Sem dúvidas, Ney continua em boa forma. O gogó não falha e as músicas saem perfeitas. Ele é meticuloso até na hora de mexer o corpo, mas poucas conseguiram cativar a plateia. “Sangue latino” foi uma dessas, com uma versão enérgica. Leia mais sobre o show de Ney Matogrosso no Rock in Rio.
Olodumbaiana
Olodumbaiana agita público do Rock in Rio com o hit “Lucro”
Duas potências da música baiana juntas só poderiam resultar no que se viu na abertura do palco Sunset do Rock in Rio: um show solar, com percussão contagiante e mãos para cima com o público cantando junto. O show parou para interações melódicas entre os guitarristas no palco, além de partes instrumentais que realçam o repertório do Olodum. A apresentação mostrou ainda que o Baiana System já pode alçar voos maiores no palco Mundo, a julgar pela recepção calorosa do público do Sunset. Leia mais sobre o show do Olodumbaiana no Rock in Rio.

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