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Atores de ‘Quem ela era’ falam sobre a inspiração em Hitchcock na minissérie

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Trama de suspense é estrelada por Gugu Mbatha-Raw, de “The Morning Show” e David Oyelowo, de “Selma” e “Planeta dos Macacos: A Origem”. Programa é inspirado em best-seller de J.P. Delaney Atores de “Quem ela era” falam sobre como foi trabalhar na minissérie
Em “Quem ela era”, que já está disponível na HBO Max, acompanhamos a história de Jane (Gugu Mbatha-Raw, de “A Bela e a Fera” e das séries “The Morning Show” e “Loki”), uma mulher que se muda para uma casa inteligente com design moderno e vários equipamentos de ponta, criada pelo arquiteto Edward (David Oyelowo, de “Selma: Uma Luta pela Igualdade”).
Os dois acabam se envolvendo, mas Jane começa a desconfiar que Edward esconde segredos, como o que realmente aconteceu na casa três anos antes, quando morreu misteriosamente Emma (Jessica Plummer). Jane fica ainda mais intrigada com o fato de que a falecida era muito parecida fisicamente com ela.
Em entrevista ao g1, os atores falaram sobre a trama inspirada no best-seller de J.P. Delaney (lançado no Brasil pela editora Intrínseca). Veja o vídeo acima.
Gugu Mbatha-Raw interpreta Jane na minissérie “Quem ela era”
Divulgação
Ao serem questionados pelo fato de que a história possui elementos de clássicos dirigidos por Alfred Hitchcock, como “Rebecca – A Mulher Inesquecível” e “Um Corpo que Cai”, os protagonistas admitiram as semelhanças.
“Era algo que eu e David falamos. Esses clássicos são, obviamente, grandes referências. Mas eu acho que ele tem sua própria identidade.”, declarou Gugu Mbatha-Raw, que declarou nunca ter feito um thriller psicológico e destacou também o trabalho da diretora Lisa Lisa Brühlmann, que também dirigiu outra série cult, “Killing Eve” (disponível no Globoplay)
Para David Oyelowo, que viveu Martin Luther King em “Selma” e foi o vilão de “Planeta dos Macacos – A Origem”, ter referências como os filmes de Hitchcock para “Quem ela era” é muito bom para a minissérie. “Senti que tínhamos a chance de lidar com essas referências. Então, é claro que queríamos estar a altura do desafio”, disse o ator.
David Oyelowo interpreta o misterioso arquiteto Edward em “Quem ela era”
Divulgação
‘Pessoas machucadas machucam pessoas’
Ao ser questionado sobre a maneira fria e, ao mesmo tempo, agressiva as mulheres com quem Edward se envolve, Oyelowo mencionou um ditado que diz “Pessoas machucadas machucam pessoas”. Ele alegou que, por sofrer um grande trauma, seu personagem estava tentando consertar sua vida, ainda que forma egoísta. “Ele estava usando essas mulheres, seu poder, sua posição, todos como curativos para ferimentos de balas. Mas que não vão preencher o buraco no seu coração”, afirmou Oyelowo.
Jessica Plummer disse que interpretar uma personagem complexa como Emma foi um desafio, mas também uma honra. “Não foi fácil, mas eu tive um grande apoio ao meu redor do elenco, da Lisa (a diretora) e outras pessoas com quem trabalhei antes de começar a gravar. Acho que personagens como Emma para uma atriz são aqueles que deixam você tão empolgada porque você consegue explorar mais e mais e se divertir”
Ben Hardy e Jessica Plummer vivem um casal em crise em “Quem ela era”
Divulgação
Ben Hardy, que já atuou em blockbusters como “X-Men: Apocalyse” e “Bohemian Rhapsody”, interpreta Simon, ex-namorado de Emma que é trocado por Edward. O ator afirmou que, para fazer o processo de separação do casal, que aparece bastante feliz no início da trama e, aos poucos, vai se afastando, contou com a parceria que construiu com Jessica.
“Nós definitivamente nos ajudamos em termos de atuação. Você não sabe o que vai acontecer, se essa química vai rolar. Senti que tivemos uma química natural, que definitivamente nos ajudou”, pontuou Hardy.
Para Jessica, também foi importante o cronograma de gravação, que permitiu fazer melhor a fase mais feliz de Emma e Simon logo no início. “Eu acho que se fosse de outro jeito, seria complicado”, afirmou a atriz.
Gugu Mbatha-Raw e David Oyelowo protagonizam a minissérie “Quem ela era”
Divulgação
Novos aprendizados
Além de protagonizar “Quem ela era”, Gugu Mbatha-Raw também é creditada como produtora associada, o que para a atriz foi uma ótima experiência. “Foi muito bom participar das conversas para desenvolver os roteiros, o processo de escalar o elenco… Acho que ser atriz por muitos anos é algo que você se dá conta do que você aprende ao longo do caminho. Mas, geralmente, como atriz, nem sempre é o seu lugar de se envolver dessa maneira. Então, foi realmente ótimo fazer parte de uma equipe tão inclusiva e foi fascinante fazer a pesquisa com J.P. Delaney sobre os personagens. Foi uma escola de preparação e estou aprendendo muito”, disse a atriz.
Emma (Jessica Plummer) é a peça-chave de um mistério em “Quem ela era”
Divulgação
No final da entrevista, os atores falaram sobre o que levariam ou que não levariam para suas próprias casas do imóvel criado por Edward. David Oyelowo disse que gostaria de levar o saguão que funciona como um jardim com uma árvore no meio da sala de estar, mesmo que não fizesse o menor sentido. Já Gugu Mbatha-Raw relutou um pouco, mas acabou decidindo levar a banheira estilizada.
Jessica Plummer disse que jamais levaria o sistema eletrônico da casa que decide até que música ouvir em determinados momentos do dia ou de acordo com o seu humor. “Não gosto que me digam o que fazer!”, divertiu-se Jessica. Já Ben Hardy afirmou que gostaria de levar algo do design da casa. “Eu gostaria de morar numa casa moderna e austera como aquela. Seria bem legal”, finalizou o ator.

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Inimigo do fim, Milton Cunha curte até o ‘after’ no ‘busão’ ao fim do Rock in Rio; VÍDEO

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Pelo menos 750 atrações se apresentaram nos palcos do Rock in Rio nessa edição. E para voltar para casa, o apresentador embarcou no ônibus ‘a raspa do tacho’ e caiu na noitada. Milton Cunha se despede da Cidade do Rock e aproveita o ‘after’ no último dia do RIR
Em clima de despedida, Milton Cunha aproveitou até o último segundo o Rock In Rio 2024, que terminou na madrugada desta segunda-feira (23) após apresentação de 750 atrações em 7 dias de festival.
Em busca de outros “inimigos do fim” e atrás do “after”, o apresentador encontrou fãs que mesmo cansados queriam aproveitar o festival.
“Vai deixar um gostinho de quero mais”, disse uma gari da Comlurb.
Outra, fã da Xuxa, revelou a emoção que sentiu no show da artista. “Realizei um sonho de criança”, contou a trabalhadora, que acompanhou Milton Cunha no coro do hit “Ilariê”.
Milton Cunha acha o ‘after’ e aproveita festa dentro de ônibus no último dia de festival.
Reprodução/TV Globo
Caminhar pela Cidade do Rock foi uma realidade dos fãs que aproveitaram o festival. Mesmo com os pés cansados, o público quis curtir os últimos segundos. E de dentro da escultura do tênis sujo de lama que marcou a história do RIR, Milton Cunha, mostrou que ainda tinha energia para gastar.
O apresentador foi até o estúdio de tatuagem que funcionou durante todos os dias do Rock In Rio 2024. Segundo os tatuadores, mais de mil tatuagens foram feitas nos fãs no megaevento.
“O pessoal estava se casando ali na capela de verdade e vinha para cá fazer a tatuagem”, disse um dos tatuadores.
Depois dos shows oficiais, Milton Cunha foi amanhecer com o público que curtia o “after” – como são conhecidas as festas para quem não quer ir embora. No caso do Rock in Rio, o lugar para isso é o palco de música eletrônica, o New Dance Order.
Na hora de ir embora, mais festa, desta vez em movimento. O apresentador embarcou no ônibus “a raspa do tacho” e acabou em uma festa com fãs dentro do “busão”.
“Parar para quê?”, disse uma inimiga do fim.
ROCK IN MILTON É BABADO!
Milton Cunha acompanha passagem de som na Cidade do Rock
Milton Cunha desbrava a Cidade do Rock
Milton Cunha testa a montanha-russa do Rock in Rio

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Osmar Milito, grande pianista de jazz e bossa nova, morre no Rio aos 83 anos

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Em cena desde 1964, o músico paulistano teve atuação relevante nas carreiras de artistas como Djavan, Maria Bethânia, Jorge Ben Jor e Nara Leão. O pianista Osmar Milito (1941 – 2024), morto hoje, terá o corpo velado e enterrado amanhã, 24 de setembro, em cemitério do Rio de Janeiro (RJ)
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♫ OBITUÁRIO
♪ Ocorrida hoje de causa não revelada e já anunciada nas redes sociais do artista, a morte de Osmar Milito (27 de maio de 1941 – 23 de setembro de 2024) tira de cena, aos 83 anos, um dos maiores e mais importantes pianistas do universo do jazz e da bossa nova.
Nascido Osmar Amilcar Milito em São Paulo (SP), cidade onde se iniciou no estudo do piano ao sete anos, Milito floresceu como músico no Rio de Janeiro (RJ), cidade para onde veio morar com 22 anos, onde pôs os pés na profissão – tocando nas boates situadas no lendário Beco das Garrafas – e onde será velado a partir das 12h de amanhã, 24 de setembro, no Cemitério São João Batista, onde o enterro do corpo do músico está previsto para as 15h.
Quando decidiu ser músico profissional aos 16 anos, Osmar Milito já absorvera as informações do be bop, estilo de jazz que conhecera na pré-adolescência através dos discos ouvidos pelo irmão, Hélcio Milito (1931 – 2014), baterista projetado no Tamba Trio.
Em cena desde 1964, ano em que debutou nos estúdios como músico do disco Flora Purim é M.P.M., Osmar Milito deixa álbuns cultuados no universo do jazz brasileiro como …E deixa o relógio andar (1971) e Nem paletó, nem gravata (1973).
Também compositor e arranjador, o pianista paulistano militou muito na noite carioca, onde virou músico de respeito. Tanto que Milito foi responsável pela admissão do então desconhecido Djavan na noite carioca, em difícil momento da trajetória do compositor alagoano antes da fama.
Em 1974, o músico teve papel fundamental nas orquestrações do álbum A tábua de esmeraldas, um dos títulos mais aclamados da discografia de Jorge Ben Jor.
Antes, nos anos 1960, Osmar Milito pusera o toque do piano em shows de cantoras como Leny Andrade, Maria Bethânia, Nara Leão (1942 – 1989) e Sylvia Telles (1935 – 1966). No exterior, o pianista trabalhou com Sergio Mendes (1941 – 2024) durante dois anos.
A propósito, Osmar Milito morou e trabalhou um tempo no México. Na volta ao Brasil, no início dos anos 1970, o pianista logo se enturmou e trabalhou com gigantes da MPB como Chico Buarque e Nana Caymmi.
Por falar a língua do jazz com fluência, Osmar Milito foi muito requisitado para tocar com estrelas internacionais como Sarah Vaughan (1924 – 1990) e Tony Bennett (1926 – 2023) nas passagens desses cantores pelo Brasil.
Nos últimos meses, Osmar Milito vinha fazendo série de shows no Blue Note Rio, mostrando ao pequeno público da casa a destreza no toque do piano e transitando pelo jazz e a bossa nova com a técnica que encantou o Brasil e o mundo ao longo de 60 anos de carreira.

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‘Ainda estou aqui’ é selecionado do Brasil para tentar vaga em filme internacional do Oscar 2025

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Lista com pré-selecionados vai ser anunciada em 17 de dezembro. Adaptação de livro de Marcelo Rubens Paiva ganhou prêmio por roteiro no Festival de Veneza e estreia em 7 de novembro. Assista ao trailer de ‘Ainda Estou Aqui’
“Ainda estou aqui” foi o escolhido pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional.
O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema, na manhã desta segunda-feira (23). Pouco depois, a produção ganhou data de estreia no país: 7 de novembro.
A Academia de Hollywood, organizadora do Oscar, divulga uma lista de pré-selecionados em 17 de dezembro.
“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. ‘Ainda Estou Aqui’ é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, disse Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção.
O filme estava entre os seis filmes finalistas aprovados pela Academia Brasileira de Cinema para concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar.
Além dele, concorriam à vaga:
“Cidade Campo”, de Juliana Rojas
“Levante”, de Lillah Halla
“Motel Destino”, de Karim Aïnouz
“Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges
“Sem Coração”, de Nara Normande e Tião
Prêmio em Veneza e elogios
Ganhador do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, no dia 9, o filme é o reencontro do diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro. Em “Central do Brasil” (1998), a dupla conseguiu a última indicação do país na categoria (quando ainda se chamava melhor filme estrangeiro).
‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza.
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“Ainda estou aqui” também recebeu críticas positivas da mídia estrangeira após exibição no Festival de Toronto. Alguns colocam a produção brasileira entre os favoritos para conseguir a indicação a melhor filme internacional.
Fernanda Torres foi elogiada por sua atuação como a protagonista da adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, de 2015. No filme, ela interpreta Eunice Paiva, mãe do escritor (Montenegro, mãe da atriz, faz participação como a personagem mais velha).
A obra conta a história de Eunice, que estudou Direito e se reinventou como uma das mais importantes ativistas dos Direitos Humanos no Brasil depois do assassinato de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar em 1971.
Antes da estreia oficial, o filme vai ser exibido na Mostra de Cinema de São Paulo, que acontece entre os dias 17 e 30 de outubro.

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