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Polícia entra no 3º dia de buscas a Carlinhos Mendigo: Humorista é foragido da Justiça após prisão decretada por dívida de pensão

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Artista conhecido pelo personagem Mendigo no programa Pânico no rádio e na TV deve mais de R$ 90 mil de pensão alimentícia para filho que teve com a ex-bailarina Aline Hauck. Polícia Civil de São Paulo o procura desde quarta (9) e acionará polícia da Bahia por suspeita de ele estar lá. Carlinhos Silva em foto de outubro de 2014
Celso Tavares/g1
A polícia entra nesta sexta-feira (11) no terceiro dia de buscas a Carlos Alberto da Silva, de 42 anos, conhecido como Carlinhos Mendigo. Ele é foragido da Justiça e procurado por policiais civis na capital de São Paulo e em Salvador, na Bahia, possíveis locais onde estaria escondido. Até a última atualização desta reportagem ele não havia se entregado, nem sido localizado ou preso.
Procurada nesta sexta-feira (11) pelo g1 a defesa para comentar o assunto, a defesa de Carlinhos Mendigo informou que “não comentamos casos em andamento de nossos clientes.”
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O humorista, que ficou conhecido na TV e no rádio pelo personagem Mendigo no programa Pânico, é foragido depois que teve a prisão temporária decretada pela Justiça de São Paulo, na semana passada, por causa de uma dívida de pensão alimentícia que deve ao filho que teve com a ex-bailarina e empresária Aline Hauck, de 31. O garoto tem aproximadamente 11 anos e mora com a mãe. Carlinhos Mendigo deve mais de R$ 90 mil à criança (saiba mais abaixo).
Quem é Carlinhos Mendigo, humorista que deve mais de R$ 90 mil de pensão e está foragido
Apesar disso, o mandado de prisão contra ele só chegou à Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo na última quarta-feira (9), quando as equipes foram aos endereços onde o artista estaria morando, mas não o encontraram nos locais. Um dos lugares visitados foi um apartamento na cobertura de um prédio no Morumbi, na Zona Sul da capital paulista. Mas ele já havia se mudado do local.
Policiais civis de São Paulo informaram que entrariam em contato com a Polícia Civil da Bahia para ajudar nas buscas a Carlinhos Mendigo. Agentes disseram que o humorista poderia ter ido a Salvador. Endereços de pessoas ligadas ao artista também serão verificadas para saber se ele teria fugido e se escondido em algum desses lugares.
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Mandado de prisão
Cópia do mandado de prisão contra Carlinhos Mendigo
Reprodução
A juíza Luciana Simon de Paula Leite, da 5ª Vara da Família e Sucessões do Foro Regional 1 de Santana, na Zona Norte da capital paulista, havia decretado a prisão do artista no último dia 3 de fevereiro. O mandado de prisão temporária de 30 dias contra o artista tem de ser cumprido até 2025.
Procurada pelo g1 para comentar o assunto, a advogada de Aline, Betania Costa, se limitou a dizer que o mandado de prisão contra Carlinhos Mendigo havia sido decretado.
“Confirmo que teve expedição de mandado de prisão civil decorrente de dívida de alimentos”, disse Betania na quinta-feira (10).
De acordo com a advogada, o caso está em segredo de Justiça e, por esse motivo, ela não poderia dar mais detalhes.
Documento da Justiça informa que Carlinhos Mendigo deve mais de R$ 90 mil para o filho
Reprodução
O g1 teve acesso a cópia do mandado de prisão contra Carlinhos Mendigo. O documento informa que a dívida dele com o filho se refere ao período de dezembro de 2017. Segundo fontes da reportagem, o humorista deixou de pagar a pensão até 2019.
Em fevereiro de 2021, o valor total da pensão alimentícia que Carlinhos Mendigo não pagou à criança já somava R$ 91.882,00. De acordo com a Justiça, esse montante terá de ser atualizado e corrigido pela inflação quando for pago.
Fontes do g1 disseram ainda que o humorista também responde a outros processos judiciais de períodos diferentes por falta de pagamento de pensão ao filho. O valor somado de todas as dívidas pode chegar a R$ 600 mil se forem corrigidos em 2022. Além disso, Aline, mãe de seu filho, tem uma medida protetiva em seu favor contra Carlinhos Mendigo. O artista não pode se aproximar dela.
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Transfobia
Humorista e radialista Carlinhos Mendigo
Redes Sociais/reprodução
Carlinhos Mendigo também responde a mais processos na Justiça. Em 2021, ele se tornou réu pelo crime de transfobia no processo no qual foi acusado de incitação ao preconceito a transexuais por meio das redes sociais.
Segundo o Ministério Público (MP), em 2020 o humorista postou nas suas redes sociais palavras de cunho homofóbico para ironizar a participação do vereador Thammy Miranda, que é um homem transexual, em uma campanha publicitária.
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“Prefiro ser órfão do que ser adotado por uma mulher operada que se passa por homem para ter o privilégio de adotar uma criança. Prefiro ser também órfão do que ser criado por homem operado se passando também por mulher para querer ser mãe hahaha. É melhor estar sozinho nos braços de Deus do que sempre rodeado e acompanhado, mas no colo do capeta”, escreveu Carlinhos Mendigo no stories no Instagram, de acordo como MP.
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Reprodução/Instagram
Carlinhos Mendigo teria dito ainda que seria “uma afronta” que Thammy, que é trans, “pudesse ser pai e ele não”, pois o humorista briga na Justiça com a ex-esposa pela guarda do filho.
Durante seu interrogatório, o artista alegou que suas declarações se tratavam de liberdade de opinião, por ser cristão e que “não quis ofender o público LGBT com suas palavras”.
A Polícia Civil pediu informações ao Facebook e ao Twitter sobre a procedência das postagens, para confirmar se foram feitas pelo humorista.
Pelo caso envolvendo Thammy Miranda, Carlinhos Mendigo foi denunciado pelo crime de discriminação racial já que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, em 2019, a criminalização da homofobia e da transfobia com base na lei que pune como crime ações por preconceito racial ou de cor.
À época, como ele morava em Salvador, no estado da Bahia, a Justiça de São Paulo ainda decidiria se o processo seria encaminhado para lá.

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Inimigo do fim, Milton Cunha curte até o ‘after’ no ‘busão’ ao fim do Rock in Rio; VÍDEO

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Pelo menos 750 atrações se apresentaram nos palcos do Rock in Rio nessa edição. E para voltar para casa, o apresentador embarcou no ônibus ‘a raspa do tacho’ e caiu na noitada. Milton Cunha se despede da Cidade do Rock e aproveita o ‘after’ no último dia do RIR
Em clima de despedida, Milton Cunha aproveitou até o último segundo o Rock In Rio 2024, que terminou na madrugada desta segunda-feira (23) após apresentação de 750 atrações em 7 dias de festival.
Em busca de outros “inimigos do fim” e atrás do “after”, o apresentador encontrou fãs que mesmo cansados queriam aproveitar o festival.
“Vai deixar um gostinho de quero mais”, disse uma gari da Comlurb.
Outra, fã da Xuxa, revelou a emoção que sentiu no show da artista. “Realizei um sonho de criança”, contou a trabalhadora, que acompanhou Milton Cunha no coro do hit “Ilariê”.
Milton Cunha acha o ‘after’ e aproveita festa dentro de ônibus no último dia de festival.
Reprodução/TV Globo
Caminhar pela Cidade do Rock foi uma realidade dos fãs que aproveitaram o festival. Mesmo com os pés cansados, o público quis curtir os últimos segundos. E de dentro da escultura do tênis sujo de lama que marcou a história do RIR, Milton Cunha, mostrou que ainda tinha energia para gastar.
O apresentador foi até o estúdio de tatuagem que funcionou durante todos os dias do Rock In Rio 2024. Segundo os tatuadores, mais de mil tatuagens foram feitas nos fãs no megaevento.
“O pessoal estava se casando ali na capela de verdade e vinha para cá fazer a tatuagem”, disse um dos tatuadores.
Depois dos shows oficiais, Milton Cunha foi amanhecer com o público que curtia o “after” – como são conhecidas as festas para quem não quer ir embora. No caso do Rock in Rio, o lugar para isso é o palco de música eletrônica, o New Dance Order.
Na hora de ir embora, mais festa, desta vez em movimento. O apresentador embarcou no ônibus “a raspa do tacho” e acabou em uma festa com fãs dentro do “busão”.
“Parar para quê?”, disse uma inimiga do fim.
ROCK IN MILTON É BABADO!
Milton Cunha acompanha passagem de som na Cidade do Rock
Milton Cunha desbrava a Cidade do Rock
Milton Cunha testa a montanha-russa do Rock in Rio

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Osmar Milito, grande pianista de jazz e bossa nova, morre no Rio aos 83 anos

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Em cena desde 1964, o músico paulistano teve atuação relevante nas carreiras de artistas como Djavan, Maria Bethânia, Jorge Ben Jor e Nara Leão. O pianista Osmar Milito (1941 – 2024), morto hoje, terá o corpo velado e enterrado amanhã, 24 de setembro, em cemitério do Rio de Janeiro (RJ)
Divulgação
♫ OBITUÁRIO
♪ Ocorrida hoje de causa não revelada e já anunciada nas redes sociais do artista, a morte de Osmar Milito (27 de maio de 1941 – 23 de setembro de 2024) tira de cena, aos 83 anos, um dos maiores e mais importantes pianistas do universo do jazz e da bossa nova.
Nascido Osmar Amilcar Milito em São Paulo (SP), cidade onde se iniciou no estudo do piano ao sete anos, Milito floresceu como músico no Rio de Janeiro (RJ), cidade para onde veio morar com 22 anos, onde pôs os pés na profissão – tocando nas boates situadas no lendário Beco das Garrafas – e onde será velado a partir das 12h de amanhã, 24 de setembro, no Cemitério São João Batista, onde o enterro do corpo do músico está previsto para as 15h.
Quando decidiu ser músico profissional aos 16 anos, Osmar Milito já absorvera as informações do be bop, estilo de jazz que conhecera na pré-adolescência através dos discos ouvidos pelo irmão, Hélcio Milito (1931 – 2014), baterista projetado no Tamba Trio.
Em cena desde 1964, ano em que debutou nos estúdios como músico do disco Flora Purim é M.P.M., Osmar Milito deixa álbuns cultuados no universo do jazz brasileiro como …E deixa o relógio andar (1971) e Nem paletó, nem gravata (1973).
Também compositor e arranjador, o pianista paulistano militou muito na noite carioca, onde virou músico de respeito. Tanto que Milito foi responsável pela admissão do então desconhecido Djavan na noite carioca, em difícil momento da trajetória do compositor alagoano antes da fama.
Em 1974, o músico teve papel fundamental nas orquestrações do álbum A tábua de esmeraldas, um dos títulos mais aclamados da discografia de Jorge Ben Jor.
Antes, nos anos 1960, Osmar Milito pusera o toque do piano em shows de cantoras como Leny Andrade, Maria Bethânia, Nara Leão (1942 – 1989) e Sylvia Telles (1935 – 1966). No exterior, o pianista trabalhou com Sergio Mendes (1941 – 2024) durante dois anos.
A propósito, Osmar Milito morou e trabalhou um tempo no México. Na volta ao Brasil, no início dos anos 1970, o pianista logo se enturmou e trabalhou com gigantes da MPB como Chico Buarque e Nana Caymmi.
Por falar a língua do jazz com fluência, Osmar Milito foi muito requisitado para tocar com estrelas internacionais como Sarah Vaughan (1924 – 1990) e Tony Bennett (1926 – 2023) nas passagens desses cantores pelo Brasil.
Nos últimos meses, Osmar Milito vinha fazendo série de shows no Blue Note Rio, mostrando ao pequeno público da casa a destreza no toque do piano e transitando pelo jazz e a bossa nova com a técnica que encantou o Brasil e o mundo ao longo de 60 anos de carreira.

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‘Ainda estou aqui’ é selecionado do Brasil para tentar vaga em filme internacional do Oscar 2025

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Lista com pré-selecionados vai ser anunciada em 17 de dezembro. Adaptação de livro de Marcelo Rubens Paiva ganhou prêmio por roteiro no Festival de Veneza e estreia em 7 de novembro. Assista ao trailer de ‘Ainda Estou Aqui’
“Ainda estou aqui” foi o escolhido pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional.
O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema, na manhã desta segunda-feira (23). Pouco depois, a produção ganhou data de estreia no país: 7 de novembro.
A Academia de Hollywood, organizadora do Oscar, divulga uma lista de pré-selecionados em 17 de dezembro.
“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar. ‘Ainda Estou Aqui’ é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, disse Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção.
O filme estava entre os seis filmes finalistas aprovados pela Academia Brasileira de Cinema para concorrem a uma vaga para representar o Brasil no Oscar.
Além dele, concorriam à vaga:
“Cidade Campo”, de Juliana Rojas
“Levante”, de Lillah Halla
“Motel Destino”, de Karim Aïnouz
“Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges
“Sem Coração”, de Nara Normande e Tião
Prêmio em Veneza e elogios
Ganhador do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, no dia 9, o filme é o reencontro do diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro. Em “Central do Brasil” (1998), a dupla conseguiu a última indicação do país na categoria (quando ainda se chamava melhor filme estrangeiro).
‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, concorre ao Leão de Ouro em Veneza.
Divulgação
“Ainda estou aqui” também recebeu críticas positivas da mídia estrangeira após exibição no Festival de Toronto. Alguns colocam a produção brasileira entre os favoritos para conseguir a indicação a melhor filme internacional.
Fernanda Torres foi elogiada por sua atuação como a protagonista da adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, de 2015. No filme, ela interpreta Eunice Paiva, mãe do escritor (Montenegro, mãe da atriz, faz participação como a personagem mais velha).
A obra conta a história de Eunice, que estudou Direito e se reinventou como uma das mais importantes ativistas dos Direitos Humanos no Brasil depois do assassinato de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar em 1971.
Antes da estreia oficial, o filme vai ser exibido na Mostra de Cinema de São Paulo, que acontece entre os dias 17 e 30 de outubro.

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