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Festas e Rodeios

Entenda o que é a fertilização in vitro (FIV), usada por famosas para engravidar depois dos 40

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Procedimento foi usado pela atriz Fabiula Nascimento, que deu à luz gêmeos em janeiro, e por Nanda Costa, que também teve gêmeas no ano passado. Em janeiro, a atriz Fabiula Nascimento, de 43, deu à luz os gêmeos Roque e Raul, depois de passar por fertilização in vitro para engravidar:
Fabiula Nascimento e Emílio Dantas mostram primeira foto com os gêmeos Roque e Raul
Reprodução / Instagram
A atriz Nanda Costa, de 35 anos, usou o mesmo método para engravidar e ter as filhas gêmeas com a esposa, a percussionista Lan Lanh.
Entenda, abaixo, o que é a fertilização in vitro, quais as regras que vigoram no Brasil e outros detalhes:
O que é a FIV?
Para quem a FIV é indicada?
Quais as taxas de sucesso da FIV?
Quais os riscos da FIV?
Quanto custa a FIV?
Quais as regras da FIV no Brasil?
1) O que é a FIV?
A FIV é a sigla para fertilização in vitro – procedimento mais eficaz de reprodução assistida, segundo a Clínica Mayo, dos Estados Unidos.
Nesse procedimento, como o nome diz, a fertilização do óvulo pelo espermatozoide ocorre em laboratório, e não dentro do corpo da mulher – como na concepção natural ou na inseminação artificial.
Depois da fertilização, o embrião é colocado dentro do útero. A partir daí, a gravidez pode ou não se desenvolver.
Fertilização in vitro: a evolução 40 anos após o nascimento do primeiro ‘bebê de proveta’
Dependendo do caso, os óvulos e os espermatozoides usados podem ou não ser do casal que pretende engravidar – no caso de mulheres com idade avançada, esses óvulos podem ser de uma doadora mais jovem, por exemplo.
Se for um casal lésbico, o espermatozoide pode ser doado; no Brasil, é permitido, ainda, que uma mulher engravide usando os óvulos da outra. As
2) Para quem a FIV é indicada?
Segundo a Clínica Mayo, a FIV pode ser usada como primeira opção de tratamento para a infertilidade em mulheres com mais de 40 anos. Antes dela, também é possível tentar outros tratamentos, como medicamentos ou inseminação artificial – quando o esperma é colocado diretamente no útero.
Outros problemas de saúde também podem fazer com que a FIV seja indicada:
Problemas nas trompas que dificultem a fertilização de um óvulo ou a viagem do embrião, depois de fecundado, até o útero.
Problemas de ovulação: se a ovulação for infrequente ou ausente, menos óvulos estarão disponíveis para fertilização.
Endometriose: endometriose ocorre quando o tecido semelhante ao revestimento do útero se implanta e cresce fora dele – muitas vezes afetando a função dos ovários, útero e trompas.
Miomas uterinos: miomas são tumores benignos no útero comuns em mulheres entre 30 e 40 anos. Eles podem interferir na implantação do óvulo fecundado.
Laqueadura prévia: a laqueadura é um tipo de esterilização em que as trompas ovarianas são cortadas ou bloqueadas para evitar a gravidez de forma permanente. Nesse caso, a FIV pode ser uma alternativa à cirurgia de reversão da laqueadura.
Produção ou função de esperma prejudicada: se o homem tiver concentração de esperma abaixo da média, movimento fraco do esperma (mobilidade ruim) ou anormalidades no tamanho e na forma do esperma, isso pode dificultar a fecundação de um óvulo.
Problemas genéticos: se você ou seu parceiro correm o risco de transmitir um distúrbio genético a um possível filho, podem ser feitos testes genéticos antes de implantar o embrião – um procedimento que envolve a FIV. Depois que os óvulos são colhidos e fecundados, são rastreados para certos problemas genéticos – embora nem todos possam ser identificados dessa forma. Os embriões que não contêm problemas aparentes podem ser, então, transferidos para o útero.
Preservação da fertilidade para tratamento de câncer: a radiação e a quimioterapia, geralmente usadas para tratamento de câncer, podem prejudicar a fertilidade da mulher. Nesses casos, elas podem ter óvulos colhidos e congelados, antes do início do tratamento, para uso posterior; ou, ainda, os óvulos podem ser fertilizados e congelados como embriões para uso futuro.
Infertilidade inexplicada: significa que nenhuma causa de infertilidade foi encontrada, apesar da avaliação de causas comuns.
Outra opção é, ainda, usar os óvulos de uma mulher para que outra passe pela gestação. Nesses casos, os óvulos dela são fecundados, mas os embriões resultantes são colocados no útero da mulher que levará a gravidez adiante.
Isso é possível nos casos de relações entre duas mulheres, por exemplo; quando a mulher que quer ter o filho não tem útero – ou tem um útero que não funciona –; ou, ainda, quando ela corre sério risco de saúde se engravidar.
3) Quais as taxas de sucesso da FIV?
Segundo o Instituto Nacional de Saúde e Excelência no Cuidado (NICE, na sigla em inglês), do governo da Inglaterra, a idade materna é o principal fator que prevê se a FIV vai ou não funcionar.
Dados do NHS – equivalente britânico do SUS – apontam que, em 2019, as chances de um nascimento a partir de uma gravidez por FIV eram as seguintes, conforme a idade da mãe:
32% para mulheres com menos de 35 anos
25% para mulheres de 35 a 37 anos
19% para mulheres de 38 e 39 anos
11% para mulheres de 40 a 42 anos
5% para mulheres de 43 e 44 anos
4% para mulheres com mais de 44 anos
Para efeito de comparação, o NHS aponta que, sem problemas de fertilidade, uma mulher com 19 a 26 anos tem 92% de chance de engravidar dentro de um ano se fizer sexo regularmente e sem métodos contraceptivos; em dois anos, a chance aumenta para 98%. No caso de mulheres de 35 a 39 anos, a chance é de 82% após um ano e 90% após dois anos.
Segundo o NICE, a maioria das mulheres tem, normalmente, taxas de sucesso de 20% a 35% por ciclo de FIV – um ciclo considera a estimulação dos ovários, a retriada dos óvulos, a inseminação e e recuperação de óvulos, a fertilização e a inserção do embrião.
De acordo com o órgão, a chance de engravidar diminui a cada ciclo sucessivo. Por outro lado, fazer três ciclos completos leva as chances de uma gravidez para a faixa de 45% a 53%, considerando os três ciclos juntos. Por isso, para mulheres com menos de 40 anos, o NICE recomenda 3 ciclos de FIV.
Para mulheres com idade entre 40 e 42 anos, que estão tentando engravidar há 2 anos ou mais e não fizeram o procedimento antes ou mostraram evidência de baixa reserva ovariana, o NICE recomenda 1 ciclo completo de tratamento.
4) Quais os riscos da FIV?
A Clínica Mayo, dos EUA, lista os seguintes riscos no procedimento:
Gravidez de múltiplos: a fertilização in vitro aumenta o risco de vários bebês em uma mesma gravidez – se mais de um embrião for transferido para o útero, por exemplo. Uma gravidez com mais de um bebê é automaticamente classificada como de alto risco – porque aumenta a chance de complicações, parto prematuro ou baixo peso ao nascer.
No Brasil, mulheres com até 35 anos podem ter até 2 embriões transferidos; mulheres de 36 a 39 anos, três embriões; e mulheres com 40 anos ou mais, até 4.
Parto prematuro e baixo peso ao nascer: pesquisas sugerem que a fertilização in vitro aumenta ligeiramente o risco de o bebê nascer cedo ou com baixo peso ao nascer.
Síndrome de hiperestimulação ovariana: o uso de drogas de fertilidade injetáveis, como a gonadotrofina coriônica humana (HCG), para induzir a ovulação, pode causar síndrome de hiperestimulação ovariana – os ovários ficam inchados e doloridos.Os sintomas geralmente duram uma semana e incluem dor abdominal leve, inchaço, náusea, vômito e diarreia. Uma forma mais grave da síndrome também pode causar ganho de peso rápido e falta de ar.
Aborto espontâneo: a taxa de aborto para mulheres que concebem usando FIV com embriões recém-fecundados é semelhante à de mulheres que concebem naturalmente – cerca de 15% a 25% – mas a taxa aumenta com a idade materna.
Complicações do procedimento de extração de óvulos: como os óvulos precisam ser retirados da mulher com uma agulha, o uso dela pode causar sangramento, infecção ou danos ao intestino, bexiga ou vasos sanguíneos. Também há riscos associados à sedação e à anestesia geral, se utilizadas.
Gravidez ectópica: cerca de 2% a 5% das mulheres que usam fertilização in vitro terão uma gravidez ectópica – quando o óvulo fecundado se implanta fora do útero, geralmente em uma das trompas. O óvulo fecundado não tem condições de sobreviver fora do útero – por isso, não há como continuar a gravidez.
5) Quanto custa a FIV?
O custo do procedimento vai depender de diversas variáveis; em média, pode custar de R$ 15 a R$ 20 mil.
A FIV está no âmbito de cobertura do SUS desde 2005, mas poucos hospitais públicos realizam o procedimento. Em alguns locais onde ele é feito, os medicamentos necessários não são cobertos, ou seja, têm que ser custeados pelos próprios pacientes.
6) Quais as regras da FIV no Brasil?
No Brasil, a resolução nº 2.168/2017 do Conselho Federal de Medicina determina as regras para técnicas de reprodução assistida. Veja algumas:
a idade máxima para usar técnicas de reprodução assistida é de 50 anos;
é proibido usar a reprodução assistida para selecionar o sexo do embrião, a não ser para evitar doenças (geralmente ligadas ao cromossomo Y, masculino);
tanto mulheres solteiras como as que estão em relacionamento com outras mulheres podem usar a reprodução assistida.
os embriões poderão ser desenvolvidos in vitro por, no máximo, 14 dias.

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido; VÍDEO

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A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
O cantor Gusttavo Lima, que teve prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) nesta segunda-feira (23), esteve no Rock in Rio na noite do último domingo (22).
Em vídeos compartilhados em suas redes sociais, o sertanejo aparece visitando o “Vipão”, camarote do evento, e acompanhando o show do Akon. Ele também teve um encontro com Roberto Medina, fundador do festival.
Gusttavo ainda mostra uma maquete do The Town, gerando comentários de que poderia ser um dos nomes do festival de São Paulo em 2025. Ao final do passeio, ele comentou: “Foi sensacional”.
Gusttavo Lima conversa com Roberto Medina no Rock in Rio e mostra maquete do The Town
Reprodução/Instagram
Antes de ir à Cidade do Rock, Gusttavo Lima se apresentou no Rodeio de Jaguariúna na madrugada de domingo (22) e fez dueto “surpresa” com Zezé di Camargo.
Mandado de prisão
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram
A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.
Akon no Rock in Rio
Além de Gusttavo Lima, uma multidão se espremeu para assistir ao show de Akon no Palco Mundo, no Rock in Rio deste domingo (22). O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Entre as diversas gafes que marcaram o show do cantor, estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido (veja no vídeo abaixo).
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sertanejo no Rock in Rio
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio
O Rock in Rio 2024 ficará marcado na história do festival como a edição em que o sertanejo subiu ao palco pela primeira vez. Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país — enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, no último sábado (21), com programação exclusivamente brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, subiram ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho e Xororó.
Uma das atrações esperadas para o dia, o sertanejo Luan Santana cancelou sua participação por causa do atraso de mais de uma hora nos shows do festival.
Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio no domingo (22)
Reprodução/Instagram

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Após 400 shows usando bolhas sobre público, Sorocaba dá dicas para Akon depois de cantor não conseguir usar artifício no Rock in Rio

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‘Pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, eu achei que a bolha era muito pequena. Teria que ter um diâmetro quase que dobrado’, analisa o sertanejo em entrevista ao g1. Akon em seu show no Rock in Rio, segundos antes de a bolha inflável murchar, e Sorocaba durante show em 2013
Reprodução/Instagram
Entre as diversas gafes que marcaram o show do Akon na noite de encerramento do Rock in Rio, neste domingo (22), estava a falha no uso de uma bolha inflável. O cantor entrou em uma e se preparou para passar sobre o público. Mas ao descer a escada do palco, a bolha começou a murchar e Akon não conseguiu atingir seu objetivo, ficando constrangido. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido.
O artifício é usado pela dupla Fernando e Sorocaba há mais de dez anos. Os artistas sertanejos já passaram sobre o público usando a bolha em ao menos 400 shows, segundo Sorocaba. E, ainda de acordo com o cantor, ele só passou por incidente semelhante ao do Akon uma vez.
“A gente teve um contratempo uma vez na vida, porque tem uma alcinha do zíper que sempre tem que ser travada pra ninguém puxar. Eu tava me deslocando num show lá atrás e, no meio do caminho, um sujeito abriu”, afirmou o cantor em entrevista ao g1.
“Não aconteceu nada demais, simplesmente a bolha murchou e eu acabei caindo no meio do público. As pessoas ficaram ouriçadas, aquela história toda, mas ninguém se machucou. Não considero um acidente.”
Sorocaba afirmou que assistiu ao incidente com Akon. E acredita que a falha tenha acontecido por causa do zíper, que é bastante frágil.
“Quando você desce uma escada e dá o azar de pisar exatamente onde vai o zíper, a chance de abrir a bolha é grande. É o que deve ter acontecido ali com o Akon.”
O cantor também aponta que a bolha usada pelo artista senegalês era pequena demais.
“Eu achei que a bolha dele, pelo tamanho do Akon, que é um sujeito grande, era muito pequena. Ela teria que ter um diâmetro quase que dobrado dessa daí.”
Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Sorocaba ainda afirmou que, se pudesse dar um conselho para o artista, diria para ele inflar a bolha já na altura do público, evitando, assim, passar por obstáculos, como a escada.
“Pode ser feito uma base que suba uma cortina, da forma como a gente faz. Esconde, as pessoas ficam curiosas para saber o que está acontecendo lá dentro, e na hora que abre essa cortina, ele já vai estar inflado na bolha. Eu acho que surpreenderia muito mais.”
Ainda assim, Sorocaba elogiou a tentativa de Akon de colocar o artifício no show.
“Eu acho uma operação incrível, um efeito especial no show incrível. É algo que realmente gera uma interatividade única do fã com o artista. É meio que quase tocar o artista.”
“É algo muito legal para se fazer num show, uma grande sacada.”
Leia crítica: Akon mistura R&B com funk e samba em show com gafes e propósito confuso no Rock in Rio
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
Funcionamento da bolha
Sorocaba, que faz uso da bolha inflável em seus shows desde 2013, explicou que ela é feita de um material plástico bastante resistente.
“O artista entra, a gente enche de ar, e a ideia é dividir o peso da pessoa que está dentro da bolha na mão de dezenas de pessoas que estão embaixo.”
O cantor explicou que é preciso usá-la quando o show está com bastante público. Era o caso de Akon no Rock in Rio.
“Imagina dezenas de mãos levantadas. Aquilo vira praticamente uma no chão e você vai se deslocando sobre a galera.”
Por segurança, Sorocaba costuma colocar seguranças à paisana pelo caminho que vai percorrer entre o público.
Eles ficam ali para indicar se tem alguma pessoa debilitada no caminho ou até para socorrer o artista em caso de qualquer acidente.
Fernando e Sorocaba evento “Isso é Churrasco On Fire”
Divulgação
Bolhas para artistas e público
Em 2021, durante a pandemia, quando os shows tiveram uma pausa, a banda de rock americana Flaming Lips colocou, não somente os músicos, mas também o público dentro de bolhas infláveis para que pudessem manter o distanciamento social contra o risco do coronavírus.
O grupo realizou dois shows e contou com 100 balões, cada um com capacidade para até três pessoas. As apresentações aconteceram no Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.
A engenhosa ideia partiu do líder da banda, Wayne Coyne, que já usava bolhas antes da pandemia para “rolar” dentro da cápsula pelo público em muitos de seus shows, assim como faz Sorocaba – e Akon tentou fazer.
Apresentação do Flaming Lips teve bolhas para o público e para os músicos
Flaming Lips/Divulgação via BBC

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