Connect with us

Festas e Rodeios

Nando Reis tem exposta grandiosidade da obra em álbum feito com sinfônica sob a batuta de Isaac Karabtchevsky

Published

on

Disco eterniza oito números dos concertos do cantor com a orquestra da Petrobras. Capa do álbum ‘Orquestra Petrobras Sinfônica Nando Reis’, com regência de Isaac Karabtchevsky
Divulgação
Resenha de álbum
Título: Orquestra Petrobras Sinfônica Nando Reis
Artistas: Nando Reis e Orquestra Petrobras Sinfônica sob regência de Isaac Karabtchevsky
Edição: Relicário
Cotação: * * * * *
♪ Quarenta anos após ter ingressado na banda Titãs, em 1982, Nando Reis já está estabelecido como um dos grandes compositores brasileiros da geração pop projetada ao longo da década de 1980. Um compositor que cresceu e que tem se mantido inspirado ao longo desses 40 anos.
A grandiosidade da obra do cantor, compositor e músico paulistano está reiterada no álbum Orquestra Petrobras Sinfônica Nando Reis, lançado pelo selo Relicário nesta sexta-feira, 25 de fevereiro, com registros de oito dos 13 números dos concertos feitos pelo artista com a sinfônica da Petrobras, em apresentação em outubro de 2017 e em turnê por seis capitais do Brasil em janeiro de 2019, sob a regência do maestro paulistano Isaac Karabtchevsky.
Abordagens sinfônicas de cancioneiros da MPB, do pop e do rock já são recorrentes no mercado fonográfico nacional. A própria orquestra da Petrobras tem feito incursões regulares por territórios da canção popular em concertos com astros da música brasileira em trajetória que completa 50 anos neste ano de 2022.
Ainda assim, a beleza do disco da sinfônica carioca com Nando Reis salta aos ouvidos ao longo do álbum em que oito canções da lavra solitária do artista são enquadradas na moldura sinfônica. O compositor é dono de obra sólida que se escora em melodias sedutoras que servem tanto ao formato minimalista da voz e do violão – molde que evidencia o valor real de uma canção – como se ajustam ao aparato sinfônico de grandes orquestras.
Nando Reis com o maestro Isaac Karabtchevsky
Carol Siqueira / Divulgação
As melodias das oito músicas do disco tiveram as arquiteturas preservadas na abordagem da sinfônica da Petrobrás. Contudo, o que poderia resultar banal soa encantador. A pulsação crescente de Os cegos do castelo (1997) prepara a explosão épica do refrão da canção e justifica o lugar na abertura do álbum. Introduzida por violão, Luz dos olhos (1996) vai se iluminando aos poucos com a entrada da orquestra.
Baladas apaixonadas que reiteram a vocação romântica do cancioneiro deste compositor que se mostrou com o tempo um herdeiro de tradições do rei Roberto Carlos, Pra você guardei o amor (2009), Sei (2012) e Só posso dizer (2016) exemplificam o êxito da opção de expor o canto de Nando em primeiro plano, sem jamais deixar abafada a voz do artista diante da suntuosidade dos arranjos.
A pompa natural dos arranjos tampouco encobre a delicadeza embutida nos versos de All star (2000), canção feita por Nando para a musa inspiradora Cássia Eller (1962 – 2001), cantora fundamental para que fossem abertos caminhos e ouvidos para a obra solo do compositor a partir de 1999.
Repleto de nuances, o arranjo de All star sobressai na amostra fonográfica dos concertos de Nando com a sinfônica da Petrobrás. Essa delicadeza fica ainda mais exposta em Espatódea (2006), roçando a área do sublime.
Música de pegada mais pop, vocacionada para os arremates festivos de shows do cantor, Por onde andei (2004) tem desnudada a natureza de canção romântica (com algumas mudanças de pulsação no intrincado arranjo da faixa) no fecho deste disco grandioso – em todos os sentidos – que eterniza o encontro de Nando Reis com a Orquestra Petrobras Sinfônica sob a batuta segura de Isaac Karabtchevsky.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

Published

on

By

Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

Published

on

By

Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

Continue Reading

Festas e Rodeios

Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

Published

on

By

♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.