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Festas e Rodeios

Cães e gatos podem viver em harmonia? Veja dicas de como aproximar os pets sem traumas

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A socialização entre os bichinhos é possível, mas precisa ser feita com cuidado. Interação gradual, divisão de carinhos e atenção e petiscos são alguns dos passos para integrar os pets. Lorena Azevedo e Rodrigo dos Santos, com os gatos Bilbo e Odin, e ao lado, os recém-chegados, Brioche e Sushi
Arquivo Pessoal/Reprodução
A socialização entre cachorros e gatos que começam a morar juntos é tarefa possível, mas desafiadora. O processo exige dos tutores alguns cuidados. A veterinária Thais Matos explica que essa integração precisa ser feita em etapas e que não tem um tempo específico. Veja algumas dicas:
Procurar ajuda profissional, como veterinário especializado na área comportamental e um adestrador.
Deixá-los em ambientes separados no início para que se acostumem com o cheiro um do outro.
A aproximação deve ser feita com cautela e supervisão.
Cachorros costumam ficar eufóricos com gatos e estes, estressados com os cães.
Se um recebe carinho, o outro também precisa receber.
A artista visual Lorena Alt Azevedo, 24 anos, e seu companheiro, o empresário Rodrigo dos Santos, 26, viviam com os dois gatos, Bilbo, de 7 anos, e Odin, de 5. Em outubro passado, a casa ganhou novos moradores, Brioche e Sushi, dois vira-latas caramelos, encontrados pelo irmão de Lorena, que tinham sido abandonados da rua.
“Estavam com cerca de três meses de vida, desnutridos e com vermes”, conta a artista. “Ajudamos com ração e passamos no veterinário para depois encaminhar para um abrigo. Acabamos levando para casa mesmo”, afirma.
A decisão de adotar os novos integrantes deixou a dupla receosa. “Deu muito medo de ser desconfortável para eles, tudo que a gente não quer”, lembra. O casal procurou ajuda profissional de uma empresa especializada em adestramento positivo para auxiliar na integração dos bichinhos.
“A socialização é possível, independentemente da idade dos pets, e ela é, muitas vezes, bem saudável”, afirma Thais. “Mas precisa ser feita de uma forma que não gere agressividade ou estresse para nenhum deles”, completa.
Segundo ela, o processo começa com os tutores, que precisam garantir que os pets não se agridam nem terão estímulos de conflito. “Às vezes, a gente acaba contribuindo sem querer para isso.” Antes de tudo, a recomendação é mantê-los separados. “Se eles não estão acostumados com a outra espécie, nada de colocá-los cara a cara.”
Personalidades difíceis
Não tem jeito, os pets podem ter temperamentos mais difíceis. Mas isso, afirma Thais, pode ser revertido. “Quando o cão ou o gato tem esse tipo de personalidade, mais ciumento com o tutor ou com as suas coisinhas, o ideal é que não dispensar essa ajuda de um veterinário especializado em comportamento antes de juntá-los”, diz.
Bilbo e Odin, ao lado, Odin com Brioche e Sushi
Arquivo Pessoal/Reprodução
É ele quem vai guiar tutor para fazer mudanças necessárias seja no ambiente, seja na rotina do animal. “O pet vai entender que não precisa ser possessivo e agressivo.” No caso dos cachorros, vale consultar também um adestrador.
Ambientes separados
De acordo com a veterinária, o cachorro costuma ficar muito eufórico quando vê um gato, e este pode estranhar ou se estressar, o que é um risco para a espécie. “O estresse no gato é um fator muito relevante e precisa ter atenção, porque o choque pode levá-lo ao óbito”, explica Thais, veterinária da plataforma DogHero.
O ideal é que esses espaços sejam adaptados de uma forma em que os pets consigam se cheirar e se olhar. “Talvez um em um quarto e o outro na sala, separados por uma tela de proteção, porque eles vão se acostumando com o cheiro e com a carinha um do outro”, diz. E a espécie novata é a que deve ser isolada.
No caso de Lorena, como os gatos são os primeiros moradores, eles ficaram com a maior parte da casa. “Colocamos os cachorros no escritório, com uma grade. No período da tarde, quando os gatos vão dormir no quarto, a gente solta o Brioche e o Sushi para espalhar o cheiro deles”, conta a artista.
Com a ajuda do adestrador, ela desenhou a planta da casa para saber quais eram os cômodos que poderiam avançar com os cachorros.
Integração entre Brioche, Sushi e os gatos, Bilbo e Odin
Arquivo Pessoal/Reprodução
“No primeiro momento, não fizemos o contato visual, só com o cheiro mesmo. Depois de um tempo, abrimos a porta para que eles pudessem se olhar”, conta. Ela usou mais uma estratégia: associar a presença uns dos outros com algo bom, quando eles se veem, oferece biscoito para os cachorros e sachê para os gatos.
O tutor deve lembrar de manter os potinhos de alimentação nesses ambientes separados, para que nenhum se sinta inseguro de fazer as atividades diárias.
Thais ainda reforça: se for fazer carinho em um, não esquecer do outro. “E sempre supervisionar.”
Primeiros momentos juntos
Ao sentir que eles já estão acostumados com a presença um do outro, mesmo separados, é possível começar a liberar as áreas. Não há um tempo certo para isso acontecer, porque vai depender dos pets e de cada situação. “Tive adaptações em que no terceiro dia, pude abrir a porta, e outra que precisou de quinze”, afirma Thais.
“O ideal é que o tutor observe e, se achar que for seguro, abrir o espaço aos poucos, por um período”, diz a especialista. Se o gato é novo e saiu do ambiente restrito, sem correr para atacar o cão, então é o momento.
“Pode ser que eles se estranhem. O gatinho faz um barulho diferente para o cão ou dá aquela patada de leve quando ele tenta se aproximar. Isso é normal, desde que não machuque”, explica. Segundo ela, qualquer sinal de agressividade, precisa separar de novo.
“O gato, que já está na casa, tem a tendência de ser dominante, de se sobrepor ao cachorro, porque é o instinto”, explica Thais. Mas quando cão novo entra na jogada, com um outro cheiro, é normal o felino querer se esconder.
A veterinária aconselha, então, ter uma toca e um nicho em local alto para que o gato consiga observar o cachorro e se sentir seguro caso queira escapar. “Eles fazem isso no período de adaptação: ficam em lugares mais altos, vendo o que esse novo integrante faz, a rotina dele e analisando o que é esse ser que o tutor também está dando atenção.”
Nos períodos que estão no mesmo ambiente, ainda no processo de adaptação, Lorena e Rodrigo organizaram uma dinâmica, indicado pelo adestrador. “Se os gatos estão brincando, a gente faz um momento de relaxamento com os cachorros, com petisco e carinho, e brincamos com os gatos. E vice-versa: quando os cachorros brincam, é a vez dos gatos relaxarem.”
Thais ainda aponta que brincar com todos juntos pode ser interessante para se aproximarem. “Tem brinquedos que as duas espécies gostam”, afirma. “A questão de se tornarem melhores amigos vai muito da escolha deles, da personalidade e, do nosso lado, é a atenção: precisa ser igual para os dois.”
Com o tempo e depois desse processo, a aproximação entre os bichinhos é natural. “Eles começam a interagir sozinhos, e quando percebemos, já estão dormindo um na cama do outro”, comenta Thais.
Na casa de Lorena e Rodrigo, a turma ainda fica a maior parte do tempo separada. “Os cachorros têm uma energia infinita e os gatos se assustam muito”, diz a tutora. “O Bilbo, que é mais bravinho, reagiu de forma tranquila, já o Odin, que era mais sossegado, está assustado, mas quer brincar”, conta Lorena. “Acredito que no futuro, ele vai dormir no meio dos cachorros.”
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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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Vitor Ramil ergue ‘Mantra concreto’, álbum com 13 músicas criadas a partir de versos do poeta Paulo Leminski

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♫ NOTÍCIA
♪ Vitor Ramil segue em trilho poético no 13º álbum do artista gaúcho nascido em Pelotas (RS), cidade renomeada como Satolep na geografia artística da obra do cantor, compositor e músico. Dois anos após transitar por Avenida Angélica (2022) em álbum lançado com músicas compostas a partir de poemas da conterrânea Angélica Freitas, Ramil apresenta em 10 de outubro o álbum Mantra concreto.
Com produção musical orquestrada pelo próprio Vitor Ramil com Alexandre Fonseca e Edu Martins, o álbum Mantra concreto alinha 13 músicas inéditas compostas por Ramil a partir de poemas do escritor, músico e poeta curitibano Paulo Leminski (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989).
Gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias, o álbum Mantra concreto reúne músicas como Amar você e celebra os 80 anos que Leminski teria completado há um mês.
A ideia do disco surgiu em 2021, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. “Justamente por estar isolado em casa, fui contaminado pela poesia de Paulo Leminski. Certo dia, enquanto lia o poema ‘Sujeito Indireto’, passei a mão no violão e minha imunidade baixou. ‘Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito’ logo virou canção. Nos dias subsequentes, a cena se repetiu com outros poemas. Em três semanas, treze poemas, treze canções”, recorda Vitor Ramil.
A capa do álbum Mantra concreto foi criada pelo designer Felipe Taborda.
Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil
Arte de Felipe Taborda

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