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Funk em disputa: ‘marca independente’ da Kondzilla Records vai continuar, diz empresário da KZMP

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Marcelo Portuga é sócio de Konrad Dantas, e Kondzilla. Eles entraram em disputa e empresa passou a usar outro nome. No elenco estão MCs famosos como Kevinho, Kekel e Jottapê. Marcelo Portuga, da KZMP Records
Divulgação
O empresário Marcelo Portuga, sócio de uma das maiores agências de artistas do funk de São Paulo, reafirmou ao g1 que a empresa não vai usar mais o nome Kondzilla Records. Seu sócio, Konrad Dantas, conhecido como Kondzilla, quer impedir que a empresa use o nome KZMP Records.
A Kondzilla, marca mais conhecida do funk de SP, é o centro de uma disputa entre os dois sócios da empresa que cuida do agenciamento de alguns dos maiores artistas do estilo. São 50 artistas no elenco, como Kevinho, Kekel, Jottapê, Lexa, Tainá Costa, Fióti, Lan e Dani Russo.
“Com o desenvolvimento de outras atividades na área de séries e filmes pela Kondzilla Filmes existia uma confusão entre as empresas por consumidores, fornecedores e parceiros. A decisão de utilizar a marca KZMP tem cunho profissional. O Konrad desenvolve outras atividades com a mesma marca e estava gerando uma confusão de CNPJs, além do que é melhor para empresa crescer uma marca independente, sem vínculos com terceiros e de propriedade da própria da empresa”, diz Portuga.
Portuga diz que vai seguir com a agência e a empresa segue seus 50 artistas. “A operação continua normalmente, mudar o nome da empresa não muda a estrutura empresarial que temos. A KZMP é uma empresa consolidada com os melhores artistas do Funk do Brasil. Nosso valor está no nosso trabalho, na equipe que faz parte da empresa, nas músicas e nos artistas que compõe a empresa”
Portuga não descarta parcerias com outras empresas, inclusive a concorrente GR6. “Essa possibilidade sempre existiu. Ninguém faz nada sozinho”, ele diz.
A agência foi criada com este nome de registro, mas usava Kondzilla como nome fantasia. “O nome da empresa sempre foi KZMP. Por um período utilizamos a marca Kondzilla Records para as atividades de agenciamento e gravadora. Essa marca é registrada apenas em nome do Konrad e chegamos a cogitar em manter a mesma marca para as atividades de agenciamento e gravadora, mas não existe nenhuma obrigação”, ele diz.
Entenda a disputa sobre a Kondzilla
A agência tem dois sócios:
Konrad Dantas, que tem o apelido de Kondzilla e fundou a companhia em 2012, inicialmente como uma produtora de clipes;
Marcelo Portuga, que se associou a Konrad em 2017 para fundarem uma empresa de agenciamento de artistas, a Kondzilla Records.
A disputa ficou aparente para todos os fãs de funk no início de 2022, quando as redes sociais da Kondzilla Records apareceram com outro nome, KZMP Records. Só no Instagram, são mais de 2,5 milhões de seguidores. As redes são tocadas por Marcelo Portuga.
Konrad Dantas, fundador da Kondzilla (esquerda) e Marcelo Portuga (direita, no centro), ao lado dos MCs Matteuzinho, Tainá Costa, Jottapê e Kevinho
Fábio Tito / G1 e Reprodução / Instagram
A Kondzilla tem 4 áreas de atuação:
Kondzilla Filmes – produção audiovisual, área inicial de atividade. Eles fazem não só clipes, mas também séries, como o sucesso “Sintonia”, em parceria com a Netflix. Konrad é o fundador e diretor dessa área.
Licenciamento de produtos
Portal Kondzilla – notícias
Kondzilla Records – agência de artistas, gravadora e editora de músicas, criada em parceria pelos dois. É nesta atividade, exercida por uma empresa separada, com Portuga e Konrad como sócios, que acontece a disputa.
Encontro em 2017…
Portuga foi sócio da GR6, concorrente da Kondzilla, até 2017. Ele rompeu com a empresa e levou parte dos artistas, inclusive o estourado MC Kevinho, se uniu ao dono do maior canal de vídeos de funk do Brasil e fundou a Kondzilla Records.
O rompimento de Portuga com a GR6 e sua união com Kondzilla foi uma revolução no funk de SP, e marcou um momento de expansão e disputa das duas empresas. Houve até uma “guerra de contratação de MCs”.
Antes disso, a GR6 e a Kondzilla eram parceiras. A primeira agenciava os maiores artistas; a segunda produzia os maiores clipes. Quando Portuga rompeu com a GR6 e abriu um setor de agenciamento de cantores na Kondzilla, começou a guerra.
Rodrigo Oliveira, dono da GR6, revidou, e passou também a investir em clipes. Em junho de 2019, o g1 contou como ele conseguiu tirar parte da audiência da Kondzilla no YouTube e esquentar a batalha entre as duas maiores empresas do funk de SP.
Relembre acusação de compositor de Martinho da Vila contra Adele
… e treta em 2022
Na semana passada, a GR6 anunciou a contratação de MC Dede, que era da Kondzilla Records. Portuga se reaproximou de Rodrigo, como o g1 comprovou em um evento da GR6. Ouça abaixo:
Portuga diz que está “revendo os termos da sociedade” com Konrad Dantas. Ele não quis entrar em detalhes sobre o motivo desentendimento com Konrad, mas afirmou que abandonar o nome Kondzilla Records não foi uma decisão repentina, e o desgaste vem de muito tempo.
Konrad diz que tem que ter a marca Kondzilla
Através de um comunicado por e-mail, Konrad diz que não concorda com a atividade da empresa com o nome KZMP. Leia o texto, assinado pelo advogado dele, Caio Mariano:
“A marca KondZilla Records constitui o elemento central dos negócios desenvolvidos pelas sociedades detidas por Konrad Dantas e Marcelo Augusto Gonçalves (Portuga). A utilização de qualquer outra marca fere as regras contratuais estabelecidas pelos sócios, exceto se aprovada por ambos, o que não ocorreu. Sendo assim, elas somente podem operar com as marcas KondZilla Records.”
Konrad disse, através de sua assessoria de imprensa, que vai “tomar providências” para interromper o uso da marca KZMP pela empresa, mas não quis informar que tipo de medidas irá tomar.
O advogado Pedro Vale disse ao g1 que a empresa vai seguir usando o nome de registro KZMP – portanto, sob esse ponto de vista, não há nem briga pelo nome – e que não há documentos que comprovem a obrigação contratual de se apresentar com o nome Kondzilla Records, ao contrário do que diz o comunicado enviado pelo advogado de Konrad.
MC Kevinho
Iude Richele / Divulgação

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Boate diz que Akon deu cano em ‘after’ do Rock in Rio e deixou público na mão

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Nas redes sociais, a Vitrinni afirmou que ‘o artista Akon sem aviso prévio cancelou sua participação na After Party Hosted By Akon e Friends’. O g1 apurou que os ingressos custavam a partir de R$ 300. Akon tenta se jogar no público dentro de bola inflável, mas equipamento esvazia
Uma casa noturna na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do RJ, afirma que o rapper Akon, uma das atrações do Palco Mundo do último domingo (22), deu o cano e não participou de um after party que foi penejada após o final do festival.
Nas redes sociais, a Vitrinni afirmou que “o artista Akon sem aviso prévio cancelou sua participação na After Party Hosted By Akon e Friends”. O g1 apurou que os ingressos custavam a partir de R$ 300.
A participação do astro americano, de origem senegalesa, teria sido acordada e alinhada entre sua equipe e o empresário Anderson Cavalcanti Rodrigues, o Bambam, dono da casa de shows.
Akon se apresenta no Rock in Rio 2024
Stephanie Rodrigues/g1
No entanto, o empresário afirmou que Akon não pisou no espaço. Mas, a família do americano apareceu e deu o ar da graça no evento. O filho do cantor teria feito um show para os frequentadores.
Nesta segunda-feira (23), a Vitrinni afirmou, por nota, que lamentava o ocorrido e que compartilhava o sentimento de frustação de todos aqueles que compraram os ingressos e aguardavam a presença do artista.
A reportagem tenta contato com os organizadores da festa para saber o valor da multa e com a assessoria de imprensa do rapper americano.
Nota esclarecimento de boate sobre cancelamento da apresentação do cantor Akon
Reprodução
Akon mistura funk e samba em show com gafes e propósito confuso
Akon se apresentou para uma multidão que se espremeu para assisti-lo no Palco Mundo. O músico reviveu clássicos do R&B e homenageou o Brasil ao incluir batidas de samba, funk, seresta e no setlist.
Mas o cantor parecia estar mais interessado em oferecer uma experiência festiva do que um show voltado à sua própria carreira. Não que isso tenha sido um problema para o público, que parecia envolvido do começo ao fim.
O propósito, porém, parecia meio perdido. A segunda metade da apresentação soou como uma balada sem identidade, com hits desconexos que até envolvem, mas não têm unidade.
Akon também cometeu uma gafe ao falar “São Paulo”. Imediatamente, os fãs levantaram um coro dizendo: “Rio de Janeiro”. Mas isso não pareceu constrangê-lo.
Akon confunde capitais e cumprimenta público de São Paulo em show no Rock in Rio
O músico ficou mesmo com vergonha quando apareceu dentro de uma bolha inflável que estourou com apenas alguns segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês”, disse ele, tímido, após se arremessar para a plateia de dentro da bolha.
A voz dele trouxe efeitos robóticos de autotune e nítido uso de bases de pré-gravadas — que poderiam ser playback, ou não, já que a dobra vocal é um recurso cada vez mais recorrente em shows.
Antes de ele entrar no palco, os telões foram preenchidos por imagens de Akon, trechos de telerreportagens e as palavras “famoso”, “artista” e “América”.
Com muitos berros vindos de seu microfone durante o show inteiro, o senegalês entrou no palco cantando “Beautiful Day”, da dupla francesa Trinix. Logo em seguida, deu play em seu repertório, fincado nos anos 2000, época em que viveu o auge de sua carreira.
Na romântica “Don’t Matter”, Akon inseriu batidas de samba — algumas das quais ele mesmo tocou num tambor.
O cantor também fez um remix em “Lonely”, que ganhou beats de funk, tocados pelo DJ brasileiro Hitmaker, que celebrou o fato do gênero estar no palco Mundo, o principal do festival.
Público solta a voz no hit “Lonely” durante apresentação de Akon no Rock in Rio
A música brasileira também ganhou espaço em um interlúdio conduzido pelo ator e DJ Benny-Demus. Mascarado, o artista tocou os hits “Ela só pensa em beijar”, “Só Love”, “Casca de Bala” e “Só Fé”.
Outros momentos que agitaram o público foram durante os hits “Smack that”, “Dangerous” e “I wanna love you”.
O músico saiu do palco praticamente por expulsão. Quis puxar mais músicas, mas já tinha estourado o limite do horário em cerca de 15 minutos. Então, tentou cantar, mas teve o microfone cortado. Isso depois que uma multidão já havia deixado o espaço em direção ao Palco Sunset, que tinha o início da apresentação de Mariah Carey.

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Além de Gusttavo Lima, relembre outros sertanejos que tiveram problemas com a Justiça

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Tribunal de Pernambuco decretou prisão do cantor, como parte de investigação de suposto esquema de lavagem de dinheiro. Gusttavo Lima foi ao Rock in Rio neste domingo, antes de mandado de prisão ser expedido
Gusttavo Lima não é o primeiro cantor sertanejo a ter problemas com a Justiça. Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou sua prisão por suspeita de usar avião para ajudar foragidos.
A defesa de Lima diz que ele é inocente e que a decisão é injusta.
Além dele, outros artistas do gênero já ficaram no alvo das cortes brasileiras, com acusações de dívidas, agressões e até com algumas condenações.
Relembre outros casos abaixo:
Renner (da dupla com Rick)
Rick & Renner
Divulgação / Caio Fernandes
O cantor foi condenado em 2007 a pagar indenização por danos morais e materiais à família de uma das vítimas fatais de um acidente de carro de 2001.
No acidente, o cantor perdeu o controle de seu veículo em uma rodovia em São Paulo, cruzou o canteiro central e bateu de frente com a moto em que estava Luís Antônio Nunes Aceto e Eveline Soares Rossi. Ambos morreram na hora.
Em 2014, ele foi levado a delegacia após dirigir embriagado e bater o carro em outros dois automóveis.
Rick (da dupla com Renner)
A outra metade também enfrentou problemas recentes. Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora dos bens de uma residência de Rick em Itu (SP), pelo não pagamento de uma dívida de quase R$ 640 mil.
Victor (da dupla com Léo)
O músico e compositor Victor Chaves retomou a carreira com o irmão Léo
Érico Andrade/g1
No fim de 2019, o cantor Victor Chaves foi condenado em primeira instância por ter agredido a mulher, em Belo Horizonte.
Ele se tornou réu em 2017, depois de ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por vias de fato. Na época da agressão, Poliana Bagatini Chaves estava grávida do segundo filho do casal.
Segundo o boletim de ocorrência, ela disse que foi agredida pelo marido por motivos fúteis. Poliana afirmou que foi jogada no chão e recebeu vários chutes.
Em 2023, ele foi condenado a pagar indenização a um ambulante que trabalhava em uma apresentação da dupla em Belo Horizonte (MG). O vendedor disse que foi xingado e humilhado por Victor e obrigado por seguranças a se retirar do espaço.
Hudson (da dupla com Edson)
Hudson foi preso duas vezes no mesmo dia em 2013 por posse de arma. Na primeira, em flagrante, foi pego com uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambos municiados, dentro do seu carro.
As armas estavam regularizadas, mas o cantor não tinha permissão para carregá-las em vias públicas, segundo a Polícia Civil. Ele pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto. Na ocasião, disse que era colecionador e que havia esquecido que as armas estavam no veículo.
Já na noite do mesmo dia, o cantor foi preso novamente depois que PMs encontraram na casa dele uma carabina, munições de uso restrito e maconha.
O sertanejo teve liberdade provisória concedida pela Justiça e poderia deixar a cela da delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil, mas a prisão preventiva foi decretada e Hudson ficou um dia na penitenciária de Tremembé até receber o direito de responder ao processo em liberdade.
Eduardo Costa
Eduardo Costa em imagem de divulgação
Divulgação
O cantor foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 70 mil à apresentadora Fernanda Lima por danos morais, em 2023.
Em novembro de 2018, após a exibição do programa “Amor e Sexo” – apresentado por Fernanda -, ele ofendeu Fernanda em suas redes sociais dizendo que ela era “imbecil”, e ela só fazia programa para “maconheiro, bandido, esquerdista derrotado, e para projetos de artista como ela”.
Eduardo também foi condenado ao pagamento das custas e honorários do processo que foram arbitrados em 20% do valor da condenação, ou seja, mais R$ 14 mil.
Léo Magalhães
Cantor sertanejo é obrigado a pagar Ferrari que comprou e não pagou em Goiânia
A Justiça obrigou em 2023 o cantor sertanejo Léo Magalhães a pagar por uma Ferrari comprada em Goiânia. Conforme os documentos do processo, o veículo custou R$ 511 mil, mas o valor não foi pago mesmo após cobranças por parte da loja.
A assessoria do artista disse que ele não quitou os pagamentos porque descobriu que o carro tinha sido envolvido em um acidente. O dono da concessionária diz que o cantor sabia.
Thiago (da dupla com Thaeme)
O cantor Thiago Servo chegou a ser preso em 2016 por uma dívida de R$ 500 mil em pensão alimentícia. Na época, ele já não estava mais na dupla com Thaeme.
Em 2023, no entanto, a Justiça determinou que a criança não era filha de Thiago. Por isso, o cantor entrou com um processo pedindo mais de R$ 1 milhão pago em pensão ao longo dos anos.
No mesmo ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a penhora do prêmio de R$ 1 milhão que o artista ganhou no programa “A grande conquista”, da TV Record. Ele tinha uma dívida de mais de R$ 1,3 milhão com Jamil Name Filho, chefe de uma milícia ligada ao jogo do bicho no estado.

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Um dia nos bastidores da cobertura de shows no Rock in Rio: veja como é feita a crítica de apresentações

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Uma resenha crítica é uma mescla de opinião e informação. No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Veja como é feita uma crítica de um show durante o Rock in Rio
Você sabe como é feita a crítica de um show? Em festivais como o Rock in Rio, é comum vermos portais de notícia publicando resenhas das apresentações, ou seja, textos que são uma mescla de opinião com informação.
No g1, textos desse gênero são escritos por profissionais especializados. Para entender o processo por trás dessa escrita, veja os passos listados no vídeo acima e nos tópicos a seguir.
Para acessar a área da imprensa, o jornalista apresenta sua credencial e, depois, passa pelo processo de revista
No caso de festivais, existe a Sala de Imprensa, um espaço voltado aos jornalistas. Lá é possível comer, se hidratar e, claro, trabalhar com mais tranquilidade
Na Sala de Imprensa, o jornalista acessa seu computador para checar informações e fazer publicações
As resenhas são escritas no meio do público. Ou seja, o jornalista escreve o texto no próprio celular e, ao finalizar, envia para alguém de sua equipe, que publica o texto
A ideia é ficar atento a tudo. Observar o artista, o público, o setlist, a performance, o som, a interação entre os músicos e a galera, a fluidez do show e por aí vai. É a partir disso que nascem as análises

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