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Festas e Rodeios

Quais as estatuetas do Oscar são um pouco brasileiras?

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Curta ‘Onde eu moro’ pode ganhar primeiro Oscar brasileiro, neste domingo (27). Relembre casos em que o Brasil ganhou estatueta de maneira indireta. ‘Orfeu Negro’ venceu o Oscar de Filme Estrangeiro em 1950
Reprodução
O Brasil tem chance de ganhar seu primeiro Oscar na edição deste ano, que acontece no domingo (27) “Onde Eu Moro” foi indicado como Documentário em Curta Metragem. O cineasta carioca Pedro Kos é o diretor do filme, ao lado do americano Jon Shenk.
Embora nunca tenha levado o Oscar oficialmente, há estatuetas que são indiretamente brasileiras. É o caso do prêmio de Melhor Ator para William Hurt por “O beijo da mulher aranha”, em 1986.
O filme é uma coprodução Brasil e Estados Unidos, dirigida pelo argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco, com elenco cheio de brasileiros. Ele ainda foi lembrado como melhor filme, diretor e roteiro adaptado.
William Hurt em ‘O beijo da mulher aranha’
Divulgação
Em 2005, o uruguaio Jorge Drexler ganhou o Oscar de Melhor Canção Original com “El outro lado del rio”. Ela está na trilha de “Diários de motocicleta”, do diretor brasileiro Walter Salles.
“Orfeu Negro” venceu o Oscar de Filme Estrangeiro em 1950, mas foi inscrito pela França. O longa do diretor francês Marcel Camus foi inspirado na peça “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes (1913-1980).
Essa coprodução de França, Itália e Brasil contava a história da paixão do motorista Orfeu por Eurídice, e sua descida do “Olimpo da favela” para o “inferno do asfalto” em busca da amada. Vinicius viu o filme, mas disse não ter gostado muito. Sentiu falta das músicas originais.
A figurinista e artista Luciana Arrighi fala no Festival de Berlim em 2015
Brita Pedersen/AFP
Em 1993, Luciana Arrighi ganhou um Oscar de Melhor Direção de Arte por “Retorno a Howards End”, com Anthony Hopkins e Emma Thompson. Quem entra no site oficial da figurinista descobre que ela nasceu no Rio, em 1940.
“Eu tenho a nacionalidade australiana, mas pode dizer que o Oscar que eu ganhei é um pouco brasileiro”, disse Luciana ao g1.
Quando o Brasil chegou mais perto do Oscar?
Carlinhos Brown com certificado da academia do Oscar
Reprodução/ TVBA
Matematicamente falando, jamais houve melhor possibilidade para ganhar o Oscar como no caso da música “Real in Rio”, da animação “Rio”, dirigida por Saldanha.
Em 2012, Carlinhos Brown e Sergio Mendes disputavam o Oscar contra um único concorrente. Mas ficaram com o “vice”. Eles perderam para “Man or muppet”, tema de “Os muppets”. Bret McKenzie, do duo Flight of the Conchords, levou o primeiro Oscar da Nova Zelândia.
Em 1999, Fernanda Montenegro foi indicada por “Central do Brasil”, mas perdeu para Gwyneth Paltrow (“Shakespeare Apaixonado”, da produtora Miramax, de Harvey Weinstein).
Hoje, a derrota da brasileira é citada como um dos exemplos de como o produtor usava de sua influência para ditar os rumos da premiação. O longa de Walter Salles também foi indicado a Filme Estrangeiro, mas perdeu para o italiano “A vida é bela”.
Quantas vezes o Brasil já foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional?
Leonardo Villar e Glória Menezes no filme ‘O pagador de promessas’, de 1962
Reprodução
Na categoria Melhor Filme Internacional, que antes se chamava Melhor Filme Estrangeiro, o Brasil já teve quatro indicados:
“O pagador de promessas” (1963);
“O quatrilho” (1996);
“O que é isso companheiro?” (1998);
“Central do Brasil” (1999).
Os maiores vencedores são Itália (14), França (12), Espanha (4), Japão (4) e Suécia (3). Na América do Sul, a Argentina tem dois prêmios nesta categoria e o Chile tem um.
Quais brasileiros foram indicados em outras categorias?
Em duas categorias, o Brasil só foi lembrado uma vez:
“Uma história de futebol”, de Paulo Machline, foi indicado a Melhor Curta, em 2001;
“O menino e o mundo”, de Alê Abreu, perdeu o Oscar de Melhor Animação para “Divertida Mente”, em 2016.
Em 1945, a primeira vez do Brasil no Oscar foi de Ary Barroso (1903-1964). “Rio de Janeiro” entrou na disputa da estatueta de Melhor Canção Original pelo filme “Brazil”, uma produção americana.
Filme ‘Cidade de Deus’ faz 15 anos em meio a aumento da violência na comunidade
Em 2003, “Cidade de Deus” foi ignorado por Hollywood e ficou fora da disputa pelo Oscar de filme estrangeiro.
No ano seguinte, a Academia mudou de opinião e colocou “Cidade de Deus” para concorrer em quatro categorias: diretor (Fernando Meirelles), roteiro adaptado (Bráulio Mantovani), fotografia (César Charlone) e edição (Daniel Rezende).
Qual categoria já teve mais brasileiros indicados?
Em Melhor Documentário, cinco filmes com brasileiros na direção ou produção já foram lembrados (“El Salvador: Another Vietnam”, “Raoni”, “Lixo extraordinário”, “O Sal da Terra” e “Democracia em Vertigem”).
Mais recente documentário que representou o Brasil, “Democracia em vertigem” mostrava a visão pessoal da diretora Petra Costa sobre o processo de impeachment de Dilma e a crise política no Brasil.

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Joss Stone transborda carisma e talento em show com público modesto no Rock in Rio

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Cantora fez piadinha em português e transformou ‘Mr. Wankerman’ em ‘Mr. Vacilão’ em apresentação intimista vigorosa. Joss Stone fala ‘vacilão’ em ‘Mr. Wankerman’
Foi para uma plateia modesta que Joss Stone se apresentou na noite desta quinta-feira (19) no principal palco do Rock in Rio, o Mundo. A apresentação seguiu a tradição dos shows da artista: um vozeirão do início ao fim, uma energia good vibes e muito carisma.
Havia muitos buracos entre as pessoas do público, algo incomum para o horário e espaço nos quais a artista se apresentou. Mesmo assim, quem estava ali pareceu curtir cada segundo do show, que foi impecável.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Rainha do bom humor, Joss fez várias piadinhas e conversou com os fãs com a mesma leveza de quem bate papo com os amigos. Era como se ela estivesse cantando na sala de estar de sua casa. À vontade, ela parecia íntima de cada uma das pessoas que assistia à apresentação.
Joss Stone se apresenta no Rock in Rio 2024
Gustavo Wanderley/g1
“Espero que alguns de vocês estejam chapados”, afirmou Joss antes de “Stoned Ou Of my Mind”. Já na melódica “Spoiled”, ela contou o que a motivou a compor a faixa: um ex-namorado que não lhe merecia.
“Vocês lembram que eu falei daquele cara? Então, essa é a música fofa que eu fiz para ele. Qual é o equivalente a wankerman [idiota em português]? Hm? ‘Vacilaum’? Vaci.. vaci… vacilão? Ah, ok, senhor Vacilão”, disse ela quando voltou a citar o ex-romance antes de entoar “Mr. Wankerman”, nome que ela trocou por “Mr. Vacilão” nos versos. O momento foi recebido pelo público com gritos e muitas risadas.
Ela também fez um brinde com o copo que erguia vez ou outra. Como de costume, a cantora se apresentou descalça, com um esvoaçante vestido longo do nível de sua elegância e simpatia. O pedestal do microfone também estava vestido: era coberto por um brilhante lenço dourado.
Em entrevista ao g1 recentemente, a cantora disse que costuma adaptar cada show ao público e entende que festivais como o Rock in Rio demandam menos “piadinhas” e mais “soul”. Sua apresentação no festival acertou na medida de ambos.
Joss Stone canta ‘Right to be Wrong’
O gogó de Joss e sua banda estavam sintonizados: afiados, vigorosos e encantadores.
Além de cantar faixas de seu próprio repertório — como “Super Duper Love”, “You Had Me” e “Will with me” —, a artista também cantou medleys de hits como “Everbody Dance” e “Got to be Real”.
Pouco antes de deixar o palco, Joss apareceu vestida com um reluzente macacão preto e cantou “(For God’s Sake) Give More Power To The People” e seu hit “Right To Be Wrong”.
Com os olhos borrados, ela disse “obrigada por me amarem” em forma de canto enquanto jogava girassóis para os fãs. É muito encantador se sentir perto de um ídolo. Que dirá, então, se ele for alguém como Joss Stone, que faz qualquer um se sentir amado e tão relevante quanto ela.
Cartela resenha crítica g1
g1

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Setlist da Gloria Groove no Rock in Rio: show no festival terá pop, funk, rap, samba e pagode

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Ela canta no Palco Sunset nesta quinta (19) e participa do Dia Brasil, no sábado (21). Gloria Groove se apresenta no The Town 2023
Renan Olivetti/Divulgação
Responsável por encerrar o Palco Sunset nesta quinta-feira (19), Gloria Groove vai misturar vários ritmos em seu show. A apresentação no Rock in Rio deve passar pelo pop, funk, rap, samba e pagode.
Além do show solo, Gloria também participa do Dia Brasil, no sábado (21). Segundo a cantora, o processo criativo do show desta noite começou em janeiro de 2024, quando surgiu a vontade de reunir, musicalmente, todos os estilos pelos quais ela já se aventurou na carreira.
Gloria preparou um repertório com sucessos de todas as eras, incluindo canções dos projetos “O Proceder” (2017), “Affair” (2020), “Lady Leste” (2022), “Futuro Fluxo” (2023), e a “Serenata da GG” (2024).
Setlist de Gloria Groove no Rock in Rio
Bloco 1
1 – intro
2 – leilão
3 – greta
4- o proceder / império / dona
5- pisando fofo
6- muleke brasileiro
7- jogo perigoso
8- catuaba / Yoyo
9- planeta ousadia
10- bonekinha
11- a meia noite
12- barulhada
13- ao som do tuim / SFM
Bloco 2:
14- interlúdio – loucuras de amor (início bloco 2)
15- interlúdio loucuras de amor com voz guia
16-nosso primeiro beijo
17- 5 minutinhos
18- a tua voz
19- encostar na tua
20- apaga a luz
21-radar + interlúdio (fim do bloco 2)
Bloco 3
22- abertura alô alô (início do bloco 3)
23- bruxaria 3000 / morto muito louco
24- da braba (fala do grammy latino)/ coisa boa
25- arrasta
26- ela balança / bumbum de ouro (gg tocando percussão)
27- vermelho
28- intro thriller / a queda / thriller final
VÍDEO: Os shows do dia 19 de setembro
Rock in Rio 2024: o melhor do dia 19

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De máscara, Preta Gil vai ao Rock in Rio conferir show dos Gilsons

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Cantora recentemente encerrou o primeiro ciclo de seu tratamento do câncer. Preta Gil no quarto dia de Rock in Rio
Webert Belicio/ Agnews
A cantora Preta Gil compareceu ao Rock in Rio na noite desta quinta-feira (19) para ver, entre outras atrações, a apresentação da banda Gilsons, que é formada por três membros de sua família, incluindo o filho Francisco Gil.
O trio se completa com o sobrinho da cantora, João Gil (filho de Nara Gil), o irmão de Preta, José Gil. O grupo toca no Palco Sunset com Ferrugem.
A artista, que no fim do mês passado encerrou o primeiro ciclo de seu tratamento do câncer e voltou para casa, usava máscara para curtir o evento.
Preta tinha divulgado o retorno da doença dias antes, em quatro locais do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. Em 2023, ela fez um tratamento após ser diagnosticada com câncer no intestino.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Preta Gil no quarto dia de Rock in Rio
Webert Belicio/ Agnews

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