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Festas e Rodeios

Marisa Monte espalha ‘Vento sardo’ no clima ameno do álbum ‘Portas’

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Lançada em single avulso, a inédita primeira parceria da artista com o uruguaio Jorge Drexler é bilíngue e mistura os estilos dos compositores em gravação arejada. Capa do single ‘Vento sardo’, de Marisa Monte com Jorge Drexler
Arte de Marcela Cantuária
Resenha de single
Título: Vento sardo
Artistas: Marisa Monte e Jorge Drexler
Composição: Marisa Monte e Jorge Drexler
Edição: Phonomotor Records / Sony Music
Cotação: * * * *
♪ Música menos imponente na safra autoral do álbum Portas, mas nem por isso menos interessante, Vento sardo espalha as boas vibrações recorrentes no cancioneiro de Marisa Monte em single que aportou avulso – três meses e meio após a edição do disco lançado em 1º de julho – na noite de quinta-feira, 14 de outubro, com capa que expõe arte de Marcela Cantuária.
Primeira parceria da artista carioca com o uruguaio Jorge Drexler, Vento sardo é música composta em 2016 em travessia de barco à vela na Sardenha.
Canção bilíngue escrita com versos em português e em espanhol, cantados em uníssono por Marisa e Drexler, Vento sardo se desloca com leveza ao longo dos quatro minutos e 15 segundos da gravação produzida pela própria Marisa Monte com a colaboração de Drexler e de Carles Campón.
A letra discorre sobre a natureza do vento. “Hay tiempos de andar contra el viento / Cuando el contratiempo comienza a soplar / Então o vento que é de aragem / Bate no varal pra me dar coragem”, rimam os autores, trançando vozes no fonograma produzido à distância entre Brasil e Madrid, capital da Espanha, país onde reside Drexler.
Embasada com leveza pela percussão de Carlinhos Brown (tamborito, cajonga, tamborim, zabumba, thunder e quadrângulo), em evocação sutil da quentura da música flamenca, Vento sardo é single de clima e ares brandos.
Afinada com a atmosfera do álbum Portas, a temperatura amena da gravação é reiterada pelas cordas orquestradas por Marcelo Camelo e pelo violão tocado pelo próprio Jorge Drexler.
Contudo, o mais interessante da música é que Vento sardo parece ser de fato um amálgama dos estilos de composição de Marisa e Drexler e, nesse sentido, a canção até soa diferenciada na safra autoral de Portas. Até porque, no repertório deste álbum, soou nítido o D.N.A musical da artista, em que pese a variedade de parceiros arregimentados por Marisa para o disco, previsto para ser lançado em LP duplo no Brasil em 2022 (a edição em CD chega em novembro, mas somente em Portugal, Espanha, Itália, Argentina e Japão).
Canção também formatada com o piano Fender Rhodes de Claudio Andrade e o toque do baixo de Martin Leiton, Vento sardo se conecta com a ambiência arejada do disco Portas e, em certo sentido, soa menos déjà vu do que as outras músicas do ótimo álbum.
Jorge Drexler e Marisa Monte compõem a música ‘Vento sardo’ em 2016, em passeio de barco à vela na Sardenha
Acervo pessoal de Marisa Monte

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De máscara, Preta Gil vai ao Rock in Rio conferir show dos Gilsons

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Cantora recentemente encerrou o primeiro ciclo de seu tratamento do câncer. Preta Gil no quarto dia de Rock in Rio
Webert Belicio/ Agnews
A cantora Preta Gil compareceu ao Rock in Rio na noite desta quinta-feira (19) para ver, entre outras atrações, a apresentação da banda Gilsons, que é formada por três membros de sua família, incluindo o filho Francisco Gil.
O trio se completa com o sobrinho da cantora, João Gil (filho de Nara Gil), o irmão de Preta, José Gil. O grupo toca no Palco Sunset com Ferrugem.
A artista, que no fim do mês passado encerrou o primeiro ciclo de seu tratamento do câncer e voltou para casa, usava máscara para curtir o evento.
Preta tinha divulgado o retorno da doença dias antes, em quatro locais do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. Em 2023, ela fez um tratamento após ser diagnosticada com câncer no intestino.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Preta Gil no quarto dia de Rock in Rio
Webert Belicio/ Agnews

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Festas e Rodeios

Filipe Ret vai do trap ao rock em show com banda afiadíssima no Rock in Rio

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Músico convida Caio Luccas para apresentação com hits brisados, sensuais e que celebram maconha. Filipe Ret e Caio Luccas cantam ‘Melhor Vibe’ no Rock in Rio
O show de Filipe Ret no Rock in Rio desta quinta-feira (19) começou quatro minutos antes do previsto, às 16h46, no Palco Sunset. A apresentação foi envolvente e mostrou o quão eclética é a veia do carioca.
O festival será transmitido todos os dias, a partir das 15h15, no Globoplay e no Multishow.
Antes de subir ao palco, Filipe Ret apareceu num compilado de fotos e vídeos, exibidos no telão. Nas cenas, ele fumava, cantava, dirigia um carrão e participava de uma batalha de rima — atividade na qual ele iniciou a carreira, em 2003, na Lapa (RJ).
Logo em seguida, o artista surgiu trajado com óculos escuros e um capuz de ar misterioso, ao som de “Réus”, de “Vivaz”, álbum que o fez despontar, em 2012. O setlist da apresentação, aliás, foi uma mescla das diferentes eras do artista, passando por seus 15 anos de carreira. A inspiração foi sua turnê atual, “FRXV” — adaptado a uma versão enxuta.
“Corte Americano”, “7 Meiota”, “Louco pra voltar”, “Invicto” e “War” foram algumas das faixas do repertório. Antes de cantar a sensual “F*F*M*”, Filipe disse: “Quem gosta de foder fumando muita maconha levanta a mão”. E foi respondido com uma multidão de braços erguidos na plateia, que se mostrou agitada do início ao fim do show.
Filipe Ret se apresenta no Rock in Rio 2024
=Stephanie Rodrigues/g1
A apresentação aconteceu dias após rapper lançar o disco “Apocalipse”. No Rock in Rio, ele chegou a subir o palco com Caio Luccas, rapper que faz parte do time de artistas do selo musical de Filipe, a Nadamal Records. Juntos, os dois cantaram os hits brisados “Melhor Vibe”, “Good Vibe” e “Vizão de Cria 2”.
Filipe também fez um medley de hits do Poesia Acústica, projeto audiovisual que bomba entre os fãs de trappers. Em “Amor Livre”, o músico homenageou sua namorada, a influenciadora Aghata Sá.
A apresentação teve uma banda afiadíssima, que conduziu batidas, solos de guitarra e backing vocals de rap, trap, boombap, afrobeat, rock, soul e samba funk que dominaram o show.
O músico deixou o palco ao som de “Deus Perdoa”. O que atrapalhou mesmo o show foi o som, que começou estourado e só foi se ajustar na metade da apresentação. Quem sabe Filipe tem sorte no sábado (21), quando retorna ao festival para participar do Para Sempre Trap, ao lado de Cabelinho, Kayblack, Veigh, Matuê, Orochi e Ryan SP.
Cartela resenha crítica g1
g1

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Anitta sensualiza no registro oficial em vídeo de ‘São Paulo’, música lançada por The Weeknd em show no Brasil

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♫ NOTÍCIA
♪ Anitta engata mais uma parceria internacional de peso. Já está em rotação no canal oficial de The Weeknd no YouTube, o registro audiovisual de São Paulo, música inédita apresentada pelo artista canadense no show feito pelo cantor no Brasil em 7 de setembro em estádio da cidade de São Paulo (SP). Anitta não canta na gravação em vídeo, mas sensualiza no clipe incendiário filmado no show de Weekend.
São Paulo é, a rigor, um funk que embute sample da gravação de Abre as pernas, mete a língua, música do repertório da cantora Tati Quebra Barraco.
Presume-se que São Paulo possa integrar o próximo álbum de The Weeknd – Hurry up tomorrow, título que encerra trilogia formada pelos discos After hours (2020) e Dawn FM (2022) – mas não há a confirmação oficial de que a faixa faz parte do álbum.

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