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Festas e Rodeios

Lolla 2022 teve público total de 302 mil pessoas nos três dias; veja o que deu certo e o que deu errado

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Grandes encontros no palco e brasileiros que entram para o 1º time do pop então entre os acertos. Exageros de playback, emo sofrido e palco eletrônico com artistas pop ‘invisíveis’ foram falhas. Público durante show do Fresno no Lollapalooza 2022
Marcelo Brandt/g1
O Lollapalooza 2022, que aconteceu após duas edições canceladas por conta da pandemia, teve grandes shows e encontros celebrados por fãs que encheram o Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Segundo a organização, foram 302 mil ingressos comprados nos três dias:
100.980 pessoas na sexta (25);
103 mil no sábado (26);
98.255 no domingo (27).
Mas o Lolla do reencontro foi marcado por uma despedida: na sexta-feira (25), dois dias antes do show dos Foo Fighters que encerraria a edição do festival, o baterista Taylor Hawkins morreu na Colômbia. As homenagens ao músico marcaram o festival.
Público acende as lanternas de celular em tributo ao baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins, durante show de encerramento do palco principal do Lollapalooza 2022
Fábio Tito/g1
Também foi um Lolla de protestos contra Bolsonaro. Eles aconteceram na plateia e em vários shows na sexta e no sábado. A decisão do TSE de vetar manifestações teve efeito contrário e o domingo teve ainda mais coros contra o presidente.
O que deu certo?
Miley Cyrus recebe Anitta com beijaço no palco do Lolla
Grandes shows e encontros: o principal foi de Anitta e Miley Cyrus. No melhor show de headliner de 2022, entrou a brasileira que acabou de chegar ao 1º lugar global: timing perfeito. Houve mais surpresas: Alessia Cara e Jão, Fresno e Lulu Santos, Gloria Groove e Priscilla Alcântara e “mini festivais” de funk e de rap.
Brasileiros subindo de nível: este Lolla carimbou a passagem de alguns artistas para o 1º time do pop brasileiro. Eles já tinham bons números na internet. Agora a multidão na plateia escancarou o sucesso de Jão, Marina Sena, Djonga, Matuê e Gloria Groove.
Público disposto: era um clima paz e amor de quem finalmente conseguiu curtir um festival. Shows de Pabllo Vittar, Doja Cat e Martin Garrix pareciam celebrações. O traje foi caprichado.
Emo renovado: o revival do emo anunciado para este ano foi um pouco “a volta dos que não foram”. A Fresno fez um show renovado, mas lembrou: “A gente sempre esteve vivo”. Dá para incluir os gringos Alexisonfire e A Day To Remember no pacote.
Show final: Claro que nada substituiria os Foo Fighters. Mas o show improvisado foi relevante e amarrou os dois temas do festival: homenagens a Taylor e manifestações. O Planet Hemp fez a ponte ideal rock-rap: entre o time de Emicida e o do Ego Kill Talent com versões de Foo Fighters.
Mano Brown no show de encerramento do Lollapalooza 2022
Luiz Franco
O que deu errado?
Chuva forte interrompe a apresentação do Wombats, no Lolla
Chuva… de novo? O festival anterior foi interrompido por chuva e raios. Nesse ano aconteceu na sexta e no domingo. Rashid deu o mesmo azar nas duas edições. A medida de segurança é correta, claro. Mas é de se pensar se essa época chuvosa de março é a melhor para o Lolla. Durante a chuva da sexta-feira, uma torre estrutural de ferro de um estande caiu e atingiu uma pessoa da plateia, que ficou ferida e foi atendida por médicos no local.
Playback exagerado: É difícil ver qualquer grande show sem playback hoje. Mas tem gente exagerando. Pabllo Vittar mandou bem, mas tem cacife para investir em banda e backing vocals. O caso mais estranho foi do Jxdn, que ficou ouvindo seu principal refrão tocar.
Novo emo sofrido: por falar em Jxdn, a nova geração emo precisa aprender com seus mentores. Os veteranos mandaram bem. Mas ele e seu colega Machine Gun Kelly, novos nomes do estilo, precisam melhorar seus shows.
Pop no palco eletrônico: O Lolla colocou os shows pop de Gloria Groove, Ashnikko e um encontro de funk que tinha Kevin O Chris no espaço eletrônico do festival. O palco é baixo e sem telão filmando os músicos. Resultado: muita gente foi ver, mas pouca gente enxergou.
Jxdn em show no palco Onix no Lollapalooza 2022
Fábio Tito/g1
PLAYLIST: RELEMBRE O LOLLAPALOOZA EM 21 VÍDEOS

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João Gilberto é cantado no tempo de Bebel Gilberto em show que marca a estreia no Brasil de turnê internacional

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♫ NOTÍCIA
♪ Em abril do ano passado, Bebel Gilberto ainda nem havia lançado o álbum João quando, ao fazer show na cidade de São Paulo (SP), cantou o repertório do disco que somente chegaria ao mundo em 25 de agosto de 2023. Tudo fez sentido porque o propósito do show era promover a edição do álbum póstumo João Gilberto – Ao vivo no Sesc_1998, lançado em abril daquele ano de 2023.
Se o disco ao vivo trazia à tona gravação inédita de show feito pelo criador da bossa nova na mesma cidade de São Paulo (SP), o álbum de Bebel simbolizava declaração de amor da filha para o pai João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (10 de junho de 1931 – 6 de julho de 2019) através da abordagem de 11 músicas do repertório irretocável do cantor.
No show feito em Sampa em abril de 2023, Bebel cantou essas músicas no formato de voz e violão. Depois que o álbum foi lançado, a cantora saiu em turnê internacional que, desde o segundo semestre de 2023, transitou por 30 países, totalizando mais de 60 apresentações do show João.
É essa turnê João que Bebel traz enfim ao Brasil no próximo fim de semana, com três apresentações agendadas no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, em São Paulo (SP), de 27 a 29 de setembro.
Desta vez, em vez do solitário violão, Bebel Gilberto terá o toque de banda formada pelos músicos Bernardo Bosisio (violão e guitarra), Dennis Bulhões (bateria e percussão) e Didi Gutman (piano, teclados e programações).
Sob direção de Talita Miranda, a cantora dará voz a músicas como Adeus, América (Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa, 1948), Caminhos cruzados (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1958), Desafinado (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça, 1959), O pato (Jayme Silva e Neusa Teixeira, 1960) e Você e eu (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, 1961).

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Homem destrói escultura de Ai Weiwei em exposição na Itália

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A obra Porcelain Cube fazia parte da exibição ‘Who am I?’ e o curador da mostra descreveu o ato como ‘imprudente e sem sentido’. Um homem tcheco de 57 anos foi preso. Escultura chinesa de Ai Weiwei é destruída
OperaLaboratori via AP
Um homem destruiu a escultura Porcelain Cube, do artista chinês Ai Weiwei, durante uma exposição no Palazzo Fava, em Bologna, norte da Itália. De acordo com informações da AP, Arturo Galansino, curador da mostra, descreveu o ato como “imprudente e sem sentido”.
Porcelain Cube fazia parte da exposição “Who am I?”, que será inaugurada no sábado (28). A imprensa italiana afirmou que polícia prendeu um homem tcheco de 57 anos, que disse ser artista. Ele é conhecido por ter como alvo obras de artes importantes. Ainda de acordo com a agência, não está claro como o homem conseguiu acesso ao evento na sexta (20), que era apenas para convidados.
Conforme desejo do artista, os fragmentos da obra foram cobertos com um pano e retirados. Eles serão substituídos por uma impressão em tamanho real e uma etiqueta explicando o que aconteceu. Ai Weiwei divulgou nas redes sociais imagens da câmera de segurança que mostram o momento em que a obra foi destruída.
“O ato de vandalismo contra a obra ‘Porcelain Cube’ de Ai Weiwei é ainda mais chocante quando consideramos que várias das obras expostas exploram o próprio tema da destruição”, disse o curador da exposição Arturo Galansino.
Escultura chinesa de Ai Weiwei
OperaLaboratori via AP
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Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio tem 2,5 kg de pedraria e levou 120 horas para ser bordado

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Estilista desenhou e bordou à mão a peça, integrando referências da carreira da cantora. Vestido foi feito com exclusividade para cantora usar no festival. Ana Castela no Rock in Rio
Leo Franco/AgNews
Ana Castela fez sua estreia no palco do Rock in Rio usando um vestido preto todo bordado à mão e feito exclusivamente para cantora vestir no evento.
Questionando se aquele era o palco que a Katy Perry havia pisado, Ana desfilou pela passarela com o tubinho de alcinha preto coberto por quase 2,5 quilos de pedrarias.
A cantora foi uma das convidadas por Chitãozinho e Xoxoró para o show Pra Sempre Sertanejo, no sábado (21).
Para o evento especial, a stylist da cantora, Maria Augusta Sant’Anna, procurou a marca Hisha, que traz peças bordadas por mulheres mineiras.
A estilista Giovanna Resende foi a responsável por criar a peça, desenhando à mão alguns elementos que fazem referências à carreira da cantora, como o cavalo gigante usado por Ana na gravação de seu primeiro DVD. A guitarra do Rock in Rio, notas musicais, natureza e ferradura completaram a peça.
Segundo a assessoria da cantora, as bordadeiras levaram 120 horas para finalizar a peça.
No palco, Ana cantou “Sinônimos” com Chitãozinho e Xororó, além de um trechinho de seus hits “Nosso Quadro”, “Solteiro Forçado” e “Pipoco”.
Vestido usado por Ana Castela no Rock in Rio
Divulgação
Show Pra Sempre Sertanejo
Entre os shows que já aconteceram no Rock in Rio 2024, poucos tiveram tanto engajamento do público quanto um bloco de apresentações dedicado ao sertanejo no sábado (21), penúltimo dia do evento. Contra a resistência de parte dos frequentadores — especialmente de uma parcela roqueira mais conservadora –, o estilo fez sua estreia no festival, após 40 anos de espera.
E foi uma estreia gloriosa. Para tornar o som mais palatável para quem não gostou da ideia, a organização escalou a Orquestra Heliópolis para criar os arranjos. O verdadeiro acerto, porém, foi a escolha de Chitãozinho e Xororó para conduzir o roteiro de performances e guiar a plateia. No universo sertanejo, a dupla desperta idolatria do nível de rockstars.
Chitãozinho e Xororó
Miguel Folco/g1
A ideia de incluir o sertanejo no Rock in Rio começou a tomar forma durante a edição de 2022. Roberto Medina, idealizador do festival, passou a sinalizar em entrevistas o desejo de escalar nomes do ritmo no line-up de 2024, citando nominalmente o cantor Luan Santana. Ele é conhecido pela megaprodução de seus shows.
Em entrevista ao g1 em setembro de 2022, o próprio Luan disse que seria “uma honra” se apresentar no evento. Mas ele não apareceu no palco.
Com um compromisso marcado em Santa Catarina na mesma noite, Luan cancelou de última hora a participação no show e citou como motivo um atraso na programação deste sábado. O bloco sertanejo começou cerca de uma hora e meia depois do horário inicialmente previsto.
Simone Mendes, Junior e Cabal foram outras participações no show.
Leia crítica completa do show.
Chitãozinho, Xororó e Ana Castela falam sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio

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